
Anjo negro A história do nascimento ¨Morte¨¨
Data 27/03/2010 04:18:09 | Tópico: Poemas
| Que encanta e que inspiram os sentimentos nobres de uma sublime sentença É o caráter que deve ser julgado ou um estilo que se abre de uma lufada de idéias tentadoras O espaço onde é vencido, epidemico e guiado pela salvação ou pela perda total sobre tudo por querer experimentar algo novo.. É apenas o sentido da escolha que me conduz ao perdão ou ao crime......
A luz era uma vizão que brillhava no meu dia Com a intensidade devida intimava a beleza Era algo que fascinava meus olhos celestes Como um simples abrir de asas bem definidas Minha mémoria vuava pelos céus Acelerada sobre o ar da graça divina E livre sobre o peso da culpa
O corpo se fazia em dia das palavras Reduzindo meus instantes pensamentos Em espaços abertos nos acordes sem fins
No vacuo ilimitado dessa fronteira Onde o calor despeja o renascer do sol Deitei-me sobre este imenso abrigo por muito tempo Com a parábola dos pensamentos voltada a uma idéia diferente
Até o momento que o céu não quiz mais Me abrigar dentro da casa canora Em graças aiorias contidas em harmonia
Sobre o prenúncio do meu lar me abandonar Joguei-me pelo lugar em que a passagem era sem volta Largado fui e acometido sobre a desolação eu cai Despejando minha alma sobre o corpo da terra Arrastando-me pra baixo ao longe por bocatos espaços sem anexos
A estocada que senti sobre a terra cuspiu a sede pelas dores Quando toquei o chão duro fiquei emaranhado pelos resto de sangue virgem Que minhas asas muito machucadas pela queda ficaram esmigalhadas Ai que fiquei paralizado em profunda nostalgia
Dos meus olhos escorreram-se as lágrimas Que bebi estirado no meu próprio sangue impuro Quando deitado fui afetado, girava parado Sem parar no equilíbrio certo do sentido Por não ter musculos tive que me adaptar
O vazio tornou-se um exterior de dimensões Onde o sol que orientou meu interior de vida Acabou-se tornando a afiada agulha que penetrava a melodia Sobre as desnorteantes dores do meu corpo aberto E as profundas consciências naquela misericórdia divina Eu acabei me cobrindo sob a sombra de um anjo negro Mudando completamente meu antigo estado de aparência
Meus ossos eram os pedaços mais reconstituidos sobre as sobras Do meu corpo que apresentavasse na falta de pele e músculos Que com a queda entre a atmosfera e o chão se espalharam na terra Em meio ao calor que derreteu o resto em carne sobrando Apenas o detrimento dos restos que haviam sobrado em carne e asas queimadas
Os afagos encobertos que revestiram minhas costas em plumas Transbordavam em vagas envergaduras a beleza singela Ao fragmentarem-se com a queda morreram os vestigios Jogados aos pedaços como palavras perdidas ao chão
A leveza destituía a beleza da suavidade Acabando-se arrebentada na aurora de outrora Pelas sobras sujas e negras da realidade Com que se cobriram as minhas asas imponentes E meus olhos celestes do nascer do sol Se apagaram em cor tingida como eclipse da lua cheia
As vestes puras da seda branca delicada De maresia ao vento que soprava Jamais estiveram tão alimentadas Por rasgos sobre as lugubres tiras Maltrapilhas consumidas de sujeira Que a terra alimentou por completo De escuridão manchada em sujeira e sangue
As trevas se tornaram a escuridão que apagou minha noite Foi algo que destrui a minha essência Com um simples fechar de asas Que a morte anda com aqueles passos lentos Sobre o que possa acontecer a qualquer minuto Onde se fecha a leveza de um anjo negro Nessa escolha que ousei-me atravessar o caminho
E com o julgamento em que fui-me imposto Me cubro sobre um manto negro dos restos de minhas roupas Em busca do tempo e das horas que cada pessoa carrega Eu as levo até seu destino inevitável para pagar O preço da escolha que fiz quando joguei-me do céu Caminho na terra pelo resto da eternidade ou até o fim dela.
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