
Desavesso
Data 07/03/2010 20:14:59 | Tópico: Poemas
| Ele entorpecido De cevada fermentada De sambarrocks e maracadubs De poesia real demais De cânticos inesperados.
Ele assombrado pelo que já não devia Alarido do sonho que insiste Da ânsia insana de quem sabe Ai doída sina quem sabe um dia A gente tomar um café por aí Pra mor de conversar.
Eu queria pegar naquela mão Mas ela praticamente não existe Como praticamente não existe o tesão Da corrida que se foi desamparada.
Juncos em brasa Uma esperança estúpida timbala De reatar nós que não cabem mais De alcançar o glorioso Do poeta que filosofa.
Um amor forte Cura qualquer doença Como um coração esperançoso Realiza qualquer desejo.
Rir Pra não chorar.
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