
Objetivo
Data 16/02/2010 11:15:41 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Quero cantar Como o mais sonoro bem-te-vi que torna alegre o meu despertar Mesmo sem vôo, sem voz, sem ti
Quero deixar A canção gravada em todos que a ouvirem Ela trará minha mensagem de liberdade Quase perdida ante as desilusões impostas
Quero levar Quando o sol não mais iluminar minhas manhãs, Mesmo que o luar não mais seja a fonte de inspiração, Não me importa, ainda acreditarei no poder do AMOR.
Quero andar Correr solto por todos os prados, A semear, a plantar, a colher a paz profunda Mesmo que surjam ervas daninha da cobiça, da inveja
Quero fugir Das paixões cegas atiradas no abismo do egoísmo Dos elos de ambição que contaminam a humanidade. Menos dos seres indefesos que ainda resistem.
É por isso que procuro nas palavras Uma nota que expresse os sentimentos Que seja apenas uma que me (nos) convença De que nem tudo está perdido.
Preciso da segurança que todos almejam Nesta selvagem competição, onde vale tudo Sem corromper-me os hábitos, a moral e a ética Sem submeter-me aos modismos e oportunismos
Quem sabe você ao ler esta mensagem Já a tenha conseguido Por isso peço-te: divida-a (e não só ela) "O mundo é grande demais para você sozinho(a)."
Precisamos do "outro" para nos firmarmos Na condição de "seres humanos". Ao chamado do amor, se estabelece o diálogo, A relação verdadeira e fraterna.
AjAraújo, o poeta humanista, na lira dos 20 anos, em um poema-exortação, escrito em maio de 1975.
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