
A flor do Lis
Data 05/01/2010 13:48:45 | Tópico: Poemas
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Cresceu no mar e desbotou no rio, A flor que o Lis guardou e agora vê partir De Leiria, a sua bela Leiria. É a flor que sempre vai sorrir, A lembrar os tempos junto do Lis:
As luas que vi e noites mal dormidas, Os serões de algazarra e confusão. As vozes, gritando pela caneca vazia E todas as paixões esquecidas. Das quais me vou rir um dia.
As manhãs passadas na cama Com os olhos pesados da noite! Ou quiçá, das lágrimas que chorei, Por amor, o estudante é o que mais ama. E há gente que nunca esquecerei.
“Há gente que entra na história, Da história da gente!”
Foram dias perdidos a rir do nada. E o trabalho que faltava começar. Ai! Se não fosse todo o café tomado! A compensar tardes de esplanada Eu nunca cumpriria um prazo!
Foram longos e frios os momentos Na janela do quarto a ver a chuva E aquela lágrima que teimava aparecer. Pela família, longe dos aposentos, Mas nunca me deixei vencer!
És a flor do lis! Que cheirou e deu voz a Leiria. Sempre firme e com o orgulho forte És modelo a seguir um dia.
O mar te embala chama por ti. O sal que te tempera pede a tua pele. Oh Doce mar.
jp, 2009 Este foi um poema que fiz para a fita de uma amiga, a Lisandra, que nasceu nos Açores e foi estudar para Leiria.
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