
PAISAGEM EXANGUE
Data 24/12/2009 11:47:33 | Tópico: Poemas -> Reflexão
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Tudo é breu: O cotidiano Transmuda-se na chuva ácida Que pulveriza por completo Sonhos forjados por aço, diamantes e ferro.
Tudo é bruma que cega: A esperança fica estéril Ao perder a sua centelha eterna Para o alucinógeno e deletério Oxigênio da guerra.
O caminho São zilhões de labirintos prenhes de maledicência: Neles, o imensurável deserto Nos espreita: sedento por nossa alma, Verve e consciência.
Queria ser um parlapatão ou um espantalho Para que me mantivesse indiferente ao teatro. No entanto a redoma de mim se despoja, Deixando a minha retina ser ferida Pela tétrica realidade belicosa.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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