
MOVIMENTO PERPÉTUO
Data 21/12/2009 22:16:10 | Tópico: Poemas -> Amor
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Num movimento perpétuo unimos nossas almas. Por mil desventuras doutros soubemos lidar, que a inveja e o rancor não moram em nossos corações. A todos soubemos responder com amor e um sorriso nos lábios e assim os anos foram passando, sempre fortes no nosso querer.
Para muitos o nosso amor é inconcebível, ante a sua grandeza, mas sempre soubemos rodear esses maus presságios com a pequeneza dos incapacitados, vivendo a par com seu ignóbil ódio que os mortifica e os deixa a sós com sua vil perseverança, que os afasta da lucidez e da luz.
De tudo já ouvimos, confidências de tidos amigos serviram de arma de arremesso contra nós, tentando que a desconfiança se instalasse, mas desenganem-se que amor como este não há, vem até quem o procura sem subterfúgios, completamente desarmados e com um só coisa no coração: amor um pelo outro.
Com tudo isto aprendemos a seleccionar os amigos. Os verdadeiros amigos, aqueles que ficam felizes por mim e por ti e sentem orgulho nessa amizade parte de nós como um todo. Para esses vai o nosso sincero agradecimento, nosso ser amigo, vestido de de estrelícias , essa flor rara como são os amigos.
E são passados dois anos e praticamente sete meses. E assim há-de permanecer contra tudo e contra todos quando o que só queríamos era paz entre todos. De nossa parte a cada um desculpamos, senão não seriamos felizes e realizados. Lamento profundamente que haja quem viva com o mal dos outros. O gesto é convosco.
Vem amor, dá-me a tua mão de seda e caminhemos juntos, para lá do sol posto e do sol nascente, lá onde se guardam os segredos dos amantes e dos apaixonados, que caminham em direcção ao horizonte, acompanhados pelas gaivotas e as ondas do rio, como dois náufragos que se buscaram um ao outro, na ilha dos amores.
Jorge Humberto 21/12/09
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