
DELÍRIO SEM MOTIVO APARENTE
Data 19/12/2009 13:04:50 | Tópico: Poemas -> Reflexão
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Centelhas e luzernas prolíficas Andaluzam imponentes canções lascivas.
O sol irradia Ogivas de miséria, banzo, amor, alegria Sobre os poros que umedecem a janela d’alma da vida.
Brumas do assíduo precipício Colonizam-me a ermida Das caras utopias.
Ergo jardins botânicos da viscosa manhã de esperanças Sobre a imensurável estrada renitente Das minhas mentais móbiles-errâncias.
Temeridade, padecimento e sageza Deambulam --- de mãos dadas --- Pelos parques, avenidas, Becos, países, congostas ou sinuosas vias Do loquaz silêncio que habita O casarão das vivências incontavelmente vividas.
Ah, Reinos da lírica distância, Vocês são artesãos Que modelam a massa das ilusões E das lembranças!
Ah, sambódromos do sentimento, São senhores e artífices que erigem Castelos de alvenaria da amorosa razão, Infelizmente oxidados e demolidos Pelo salitre do MAR-TEMPO-LIMÃO!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico • http://twitter.com/jessebarbosa27
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