
Belletrismo
Data 11/12/2009 11:05:07 | Tópico: Poemas
| Bonjour, mon amour... Passas bem? E as horas, têm? Mande à lavanderia minhas meias de dedo À tinturaria minhas batas kimonos blasers Mas por favor, não blasé comigo!
As esporam tilintam Nos filmes de faroeste. As musas bailam Na imaginação mesmo dos recém-nascidos. Tosse aqui e acolá - nossos beiços oh finura... Me deixo levar, deixo-me, me levo - vou levando.
Quem é aquele velho barbudo no espelho? Sou eu! Ah, Deus meu, Permita sono profundo ao mundo Que as aflições da madrugada roncam E não tão distantes orientais amaldiçoam o entardecer de um dia cinza. Ostracismo astigmático: Focando a vista nas letras a mensagem embaça.
Cadê Isabelle Rupert?!
Inventaram as torneiras, as maçanetas, os ídolos - E que foi da benta fonte, das invisibilidades, do Inexplicável?...
Ária podre do corvo Canta dos enganos Dança sobre tantos sheiks confusos Canta dos desenganos Dança sobre mil democracias iletradas Canta dos... - da Morte.
Paralelepipedais parafernálias E não se consegue diagnosticar a causa da insônia! O primevo leão se impacienta - E com que sonhará Miles Davis?...
Há isca sem anzol: Ósculo. Há paixão sem romance: Modo de vida burguês. Há decapitação sem sangue: A vossa, que não escapaste desta foice.
Meus pulmões Digitais Irreais - Ah, brejeiro!, viver é mesmo inclusive também tudo que não se deve entender!
Forget about it, capicce?...
20 de Junho de 2006, São Paulo. ORGASMAGIA http://orgasmagia.blogspot.com/
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