
«« O poeta aos meus olhos ( IX ) ««
Data 27/11/2009 13:41:53 | Tópico: Poemas
| (Falência) Triste
Apregoam-te pelo preço do brilhante Que tentam a todo o custo impingir Goa vaidade vil, decadente, prestes a ruir Aparente ganância, soberba abundante
Na boémia, me esmago lentamente Por entre amores, deixei de saber sorrir Na cama agonizo, em pesado sentir Recupero, entre pintos sigo em frente
Hoje promovido a tenente, vou a Damão Sitio, sem apego, deserto, vou embora De bagagem, levo miséria em cada mão
Macau sigo o sonho, num barco à deriva Em Cantão me achei perdido, na desonra Pátria minha triste hora, a da partida.
Antónia Ruivo
Ao chegar a Goa Bocage depara-se com uma cidade decadente,o contrário do que era apregoado no reino,Bocage doente e desiludido recupera lentamente e decide rumar a Macau quando chega a Damão decide desertar e é em triste condição que chega a Macau.
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