
Oh! Gente Amiga
Data 28/06/2007 18:31:25 | Tópico: Poemas
| Oh! Gente Amiga Terás o dia Oh! Gente amiga Que do peito escorrerás O pretume pertinente De travadas batalhas E corações doentes De olhares incisos A um só umbigo (o próprio)
Musculaturas tensas E línguas afiadas Agridem almas Mesmo que armadas
Chegarás o dia Oh! Gente amiga Em que a neblina do egoísmo Exalada de nossos poros Encobrirá todos os olhares Endividando os dignos Com tanta soberba Que tomaram isso como benefício
Retornarás ao dia Oh! Gente amiga Inconscientemente a memória infante Abaixo da sombra dos errantes Onde de constante a derradeiro Foram o teu e o sorriso alheio Num todo verdejante, colorido. Perguntarás enfim: _ Como terás se extinguido?
Refletirás o dia Oh! Gente amiga Todo infortúnio e fúteis bravezas De se por a vaidade Do que a gentileza Por um instante em seu leito Perceberás Que de com ferro as flores E a tantos amores A ferida estagna ao peito
Reconhecerás um dia? Oh! Gente amiga Que o sofrimento a ti pertence Em ter sido tão pertinente Virando as costas à divindade De uma vida sem maldade Em troca de satisfações temporárias Em corridas contrárias Devastando a si e a teu redor Deixando tudo cada vez pior Esquecendo-se do fato nocivo Que para morrer basta estar vivo
Renegarás os dias Oh! Gente amiga Que os fantasmas de sua condolência Nutridos com tanta veemência Submeterá-lhes ao condigno penar De para trás não poder voltar Bestificado então com a demência antes honrada Depara-se com a realidade macabra De ter contribuído ao fim De um mundo deixado não só a mim
Senhora Morrison 09/04/2007
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