
Casa de Rumaná
Data 27/10/2009 15:47:36 | Tópico: Prosas Poéticas
| Uma mansão apenas com o aroma da Amazônia, erguida sem paredes, portas, janelas, grades e muros, onde o ar corra livremente entre os troncos, que seguram com seus galhos o fantástico teto; onde o chão cheira à esperança. Uma imensa casa que nunca envelhece e está sempre renovada. O piso de terra cheira à vida, ele se esconde em baixo de flores de inumeráveis tamanhos, de cor verde e textura variada, que parece ter ganhado ao longo do tempo, muitas tentam esconder troncos e galho, os quais um dia fizeram parte de gigantes que nunca morrem. Porém, perdem seus pedaços para sempre estarem novos. Sobre o piso verde, pilares grossos que são revestidos totalmente por um manto verde-claro que simboliza a sua magnitude. Juntos determinam tamanho da casa que transmite paz em todos os seus cantos. O teto inalcançável protege tudo em seu interior, regula a entrada de luz que o abraça. Suas telhas são compostas por infinitas folhas que estão distribuídas em galhos que a sustentam harmoniosamente. É um paraíso feito para abrigar a felicidade, que como a mansão, dure para sempre renovando-se constantemente, assim como as árvores que a formam, para que sempre exista algo novo, como as folhas que caem de velhas e são substituídas por outras novas novas, num ciclo interminável.
|
|