
SINESTESIAS...UI!
Data 27/09/2009 16:10:58 | Tópico: Poemas -> Fantasia
| Quando morri, no arrepio frio... Rendi a alma ao criador Quebrei a tira ao render-me ao delirio Passei desta para uma melhor.
Quando morri, no arrepio frio... Fiz ablativo de viagem Fechei o paletó, cai no precipício Decidido fiz passagem.
Quando morri no arrepio frio... Fui à cidade dos pés juntos, Entreguei a alma a Deus, o senhorio Trapaceei o Diabo, virei presunto
Quando morri no arrepio frio... Disse adeus desse mundo, Finquei aspas no “Inferno” do suplicio Fui bater o trinta-e-um, sai do moribundo
Quando morri no arrepio frio... Larguei a casca, me fiz defunto, Botei meu bloco na rua, em ensaio Viajei pra terra dos pés juntos
Quando eu morri, no arrepio frio... Desocupei o beco, deixei de ser infeliz Fui bater na terra ingrata, o estígio Resolvi comer capim pela raiz.
Quando eu morri, no arrepio frio Descansei, desapareci Dei meu ultimo alento, vesti capa de alvadio Fechei os olhos e (des)vivi. Lufague
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