Textos de natal

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares da categoria textos de natal

MEU MENINO JESUS... (oração para todos, rezada por mim)

 
MEU MENINO JESUS... (oração para todos, rezada por mim)
 
Meu Menino Jesus...

Lembra-me de um tempo em que não havia Pai Natal!
Lembra-te de ser menino em nós, em cada Natal!

Lembra-me de um tempo antigo, em que não tinhas barbas brancas, nem te vestias de vermelho quentinho e neve de algodão, nem te fingias de velhinho simpático, que finge ter um presente para todos!
Lembra-te de nascer sempre assim, despido e singelo, nas almas esquecidas que há Frio e Faltas...

Lembra-me de um tempo em que te anunciavas em novenas puras, rezadas na cristalinidade das noites frias do Advento, aquecidas por cânticos que lembro celestiais!
Lembra-te de mandar soar sempre antes de Ti as trompetas da Fé, para aqueles que se esqueceram que há Desespero!

Lembra-me de um tempo em que me olhavas do Presépio, com os teus olhos de menino guloso, grandes e doces, como as rabanadas que a minha mãe fazia!
Lembra-te de olhar sempre assim, os Homens que se esquecem que há Fome...

Lembra-me de um tempo em que a única luz que te iluminava era uma vela acesa com fervor... e todo Tu resplandecias, no centro do nosso lar, mais que todas as estrelas juntas, que vinham sempre espreitar-te pela janela! (E as estrelas, nesse tempo, eram tão mais brilhantes que agora!...)
Lembra-te de brilhar ainda assim, para lembrar às almas que há Escuridão...

Lembra-me de um tempo em que eras tu próprio a descer na chaminé, para nos trazer os poucos e humildes presentes, que pousavas nos nossos sapatinhos, deixados à volta da lareira! (Por isso os presentes eram pequenos, porque tu eras pequenino, não podias carregar muitas coisas!)
Lembra-te de descer sempre assim, a pulso e sacrifício, nos espíritos esquecidos que há Dificuldades!

Lembra-me de um tempo em que as noites de Natal eram de pura emoção e as manhãs de júbilo e alegria, quando se desafiava o frio e o sono, para ir espreitar os parcos presentes que Tu havias deixado!
Lembra-te de fazer ouvir o teu riso inocente e grato, nos Natais de quem esqueceu que há Tristeza!

Lembra-me de um tempo em que bastava tão pouco para se fazer Natal...
Frio lá fora, lareira quente, pinhas a estalar no lume...
O Presépio inventado, com musgo apanhado nas matas, pelas minhas mãos a tiritar ansiedade...
e rios feitos de papel de prata, que se guardara dum raro chocolate... e figurinhas ingénuas, de desproporções ingénuas, que se pediam emprestadas aos móveis da sala...
...e Tu, Menino Jesus da minha infância, grande, soberano, graciosamente deitado no berço-mangedoura de palhinhas verdadeiras, os braços abertos para nós, as pernas ensaiando irrequietudes de menino, os olhos -ah, os olhos!- placidamente atentos à veneração dos teus súbditos! Os teus olhos riam e misturavam-se a nós... espreitavam connosco as prendinhas, brilhavam com os nossos, de alegria, reflectiam o prazer dos doces, dos cheiros, dos mimos de festa... As tuas mãozinhas alvas, pequeninas, brincavam connosco às escondidas e encontrávamo-las no miolo dos pinhões, que extraíamos trabalhosamente das pinhas aquecidas...
...e depois, adormecias santamente, à luz das velas do presépio, enquanto nós jogávamos ao "par e pernão", ou ao "raspa", com os confeitos que nos tinham calhado no sapatinho... até também a nós o sono nos vir recolher para sonhos imaculados, crentes, dum tempo em que o Natal... era só o nascimento de um Menino Bom... lembras-te?...

***A todos os meus amigos eu desejo, em oração singela, um Santo e Feliz Natal...***

Teresa



(a sério que vacilei muito, antes de me decidir a colocar este áudio... a qualidade é muito pobrezinha, a minha voz estava em convalescença de uma constipação ranhosa e há cortes na declamação... mas foi feito com muito carinho, por mim, que quis chegar a vocês de viva voz, e pela Rute Gomes, que mora na Austrália e que me gravou através do Paltalk, em horas já perdidinhas de sono...)

FELIZ NATAL PARA TODOS!
 
MEU MENINO JESUS... (oração para todos, rezada por mim)

DESNATALIZAÇÃO

 
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Por mais que eu tente desviar meu pensar, os ruídos das guerras teimam habitar meus sonhos. Perdeu todo sentido para mim querer fomentar quaisquer festejos de caráter religioso, pagão, ou outros lá que sejam que me desvie mesmo que momentaneamente da realidade. Meu olhar e sentir são bombardeados a cada flash noticiado, e, me ponho em destroços fumegantes como o de tantos seres humanos, vítimas sepultadas sem honras sob os olhares distantes daqueles com seus discursos fartos, mas claramente desinteressados de levantarem um definitivo e honesto grito de "Não", 'Basta', 'Paz'. Já em Terras Brasílis, as próximas e as afastadas de mim, ouço enxurradas de egos inflados e umbigos estufados de tantas afirmações mentirosas e narrativas absurdas avivadas por uma claque aliciada emburrecida, contratada com dinheiro dos brasileiros de bem e dos idiotizados também, artifício para uno fim, continuarem ludibriando o povo, encobrindo gastos com oba obas turísticos, festas regadas de fartura, vida faraônica, mas, nos empurrando migalhas de abóbora pela guela... O caos advindo do jogo fraudado, da hipocrisia e da traição escancarada diuturnamente no bojo das massificadas propagandas pagas com o dinheiro suado dos brasileiros, num turbilhão de desmandos inconstitucionais, gastos fúteis e corrupção consentida e incentivada pelas instituições que deveriam nos defender... Triste ver meu país voltar a ser delapidado por um desgoverno criminoso. Teremos Natais incertos, pois vão tentar nos afastar, proibindo-nos de valores seculares: Boas Festas, Deus, pátria e familia...

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DESNATALIZAÇÃO

O Meu Conto de Natal

 
O Meu Conto de Natal
Era uma vez um menino que vivia numa casa sem eletricidade, sem água canalizada sem telefone, sem rádio, sem estrada com asfalto, mas havia três candeeiros, três candeias a petróleo e mais duas de azeite. A água corria a uns escassos cinquenta passos do portão do quinteiro …bastava ir lá encher o cântaro e ter depois forças para o trazer para casa. O telefone e o rádio não faziam falta, na estação do comboio havia, na taberna do senhor Coelho, mais conhecido por “O Coelho da Estação”… Aos domingos ouvia-se o relato… e ao pé do rádio estava um objeto preto muito estranho, que uma vez tilintou como as campainhas de algumas ovelhas. Uma voz gritou do lado de dentro da porta da cozinha: - Atendam o telefone, deve ser o Alberto a confirmar que vem cá passar o Natal… Ficou o menino a saber o que era um telefone, depois de ter visto e ouvido um rádio na semana anterior. Também ficou a saber que estava a chegar o Natal… O pai costumava ler á lareira nas noites geladas, um livro muito escuro que guardava na gaveta da mesa da cozinha…Nesse livro falava-se da criação do mundo e do nascimento de um menino num curral, com uma vaquinha e um burrinho que o iam aquecendo.
O menino sentia inveja daquele outro que tinha o bafo dos animais para se aquecer, e ele apenas tinha uma lareira que o aquecia pela frente…para aquecer as costas tinha que se voltar…mas logo lhe arrefeciam os pés e as mãos e deu consigo a pensar que se tivesse uma vaquinha á frente e um burrinho atrás, não precisava da lareira fumarenta que lhe fazia arder os olhos.
O Natal era o dia de anos do menino sortudo que tinha mãe e um pai carpinteiro, mas era Filho de Deus…. Tudo muito complicado para a sua cabecinha ainda em crescimento, já com bastantes perguntas que gostaria de fazer, mas que por medo nunca fez. O tal livro era sagrado conforme o pai dizia: -“ isto é a Bíblia Sagrada”. E ficávamos até altas horas a ouvir a saga do filho pródigo que se chamava José como ele. O pai comovia-se sempre e terminava com a voz embargada…ou seria cansaço à mistura com o sono?
Este menino nascera em 1939, um ano marcado pelo início da segunda guerra mundial que se prolongou até 1945, por isso não foi “menino” tal como agora se é. Muitas coisas aconteciam bem longe, mas quando se deu conta de que era pessoa, gente… misturado com outros meninos em tudo iguais a si, estava na idade de ir para a escola que na freguesia não havia, para a catequese numa igreja sem padre residente (havia o pároco de Santo Isidoro) que vinha celebrar missa ao domingo. O Natal para ele era o lindo presépio que estava na igreja, obra de algumas catequistas…umas chapas de cortiça revestidas com musgos verdes, onde “pastavam meia dúzia de ovelhinhas, sob o olhar atento de uns pastoritos de barro que se compravam nas feiras…No curral havia o Menino Jesus, Nossa Senhora, São José uma vaquinha e um burrinho. Como não havia eletricidade havia velinhas acesas que eram vigiadas de perto para que não ardesse tudo…No fim da missa beijava-se o menino que o senhor abade encostava a todas as bocas que aparecessem, sem se preocupar em limpar o pezito que era lambuzado pelos paroquianos. Se na taberna bebiam todos pela mesma caneca de barro branco sem nojo nem receios infundados, aceitavam com a maior naturalidade o procedimento do abade e achavam tudo muito natural.
Hoje o Natal é uma oportunidade de negócio, mas naqueles tempos não havia prendas. Pelo menos esse menino nunca teve. Foi a irmã mais velha que lhe disse que à meia-noite o Menino descia pela chaminé e trazia prendinhas a quem deixasse o sapatinho na lareira…nunca acreditou que alguém se atrevesse a descer pela chaminé de noite, pois estava cheia de salpicões, chouriças e presuntos ao “fumeiro”…era ali que vinha parar o que de melhor havia no porco que todos os anos se matava e tinha que durar até ao ano seguinte. Mas a irmã insistia e garantia que na catequese ensinavam como fazer…lá lhe deu um sapato seu e ela o colocou ao lado do sapatinho dela. No dia seguinte de manhã estava um salpicão em cima dos sapatos porque um rato havia roído o fio que o segurava…tiveram que o dar à mãe e ela meteu-o numa caçoila de barro preto onde já havia mais, mergulhados em azeite para ocasiões ou visitantes especiais.
O Natal começava na noite de vinte e quatro, com uma ceia especial de batatas cozidas com bacalhau, couve tronchuda e cebola, tudo muito bem regado com azeite que vinha para a mesa no estado sólido, era servido à colher e, com o calor do prato, retomava a forma líquida original (o frio era tanto que congelava todo o azeite que estava nas talhas de barro). As sobremesas eram as rabanadas de mel, de açúcar, de leite, de vinho e até de canela e depois ainda tínham a alternativa da aletria servida numa travessa redonda, que depois de arrefecida ficava tão consistente e dura como o azeite. Era cortada em linhas horizontais e verticais e podia-se comer à mão ou com um garfo.
O menino nunca soube o que era a “Missa do Galo”. Havia a missa da manhã (06H00) e a Missa do dia (11H00), só em certos domingos.” Missa do Galo” à meia-noite, em pleno inverno perto da Serra do Marão era impensável.
No dia de Natal reunia-se a família toda e então havia a “sarrabulhada” principal em casa da avó de Castelões e outras se iriam seguir na casa dos que haviam feito a matança do porco…os tios e tias eram muitos, por isso havia sarrabulho até ao início da quaresma.
O menino cresceu e todos os dias guardava as ovelhas no pasto para que não entrassem na horta.
Aos seis anos ouviu a padeira e a sardinheira a espalhar pela aldeia o fim da guerra por causa da bomba atómica. Entrou para a Doutrina em casa da Sãozinha do Penedo, que era a melhor costureira da terra e cantava muito bem no coro da igreja. Foi matriculado na primeira classe na escola de Fontelas que funcionava numa casa grande de dois pisos, sem retretes, nem água que certa madrugada ardeu, tendo-se perdido todas as carteiras de pinho, um lagar de vinho, a adega adjacente e a fábrica dos caixões.
Os meninos ficaram sem aulas cerca de um ano, mas o pai tinha boas relações com o Regedor da Freguesia e conseguiu lugar para o menino se matricular na escola da Livração…só que para lá chegar teria que atravessar uma ribeira, a linha do comboio e um pequeno bosque de pinheiros, carvalhos e castanheiros e finalmente seguir as bordas de uma levada para encurtar caminho…Foi o fim da “meninice” e o início da fase mais decisiva da vida, onde tudo se pode ganhar ou perder para sempre. Este ganhou!
José Mota
Natal de 2017 ( 79 anos depois de ter nascido)
 
O Meu Conto de Natal

*NATAL 2014

 
*NATAL 2014
 
*Natal 2014

Mais uma noite se aproxima, e olhares atentos se unem para admirar o Jesus Menino na manjedoura, tão indefeso quanto à vida.

Nasceu de uma jovem mulher, que enfrentou a maldade humana, a incompreensão dos hereges, a força e rejeição dos poderosos, a escravidão dos humildas.

De passagem ao planeta Terra, o Menino veio com a missão de ensinar: a fraternidade, a justiça, o perdão, o amor. Assim nasceu o cristianismo, após enfrentar a cruz aos 33 anos. Então Jesus delegou aos apóstolos e seus seguidores, a missão de divulgar e expandir a história da crença em um Deus único.

Em cada Natal, os cristãos revivem a história. A esperança nasce, e um fio de luz acende no coração, com o desejo de mudanças, embora a rudeza da maldade, a dor dos infortunados permaneça no coração de alguns infiéis.

Uma jovem ao lado da lapinha contempla a imagem de Maria, a mãe de Jesus, com olhar de contentamento e proteção ao recém-nascido. O quadro lembra a saudade da mãe que se foi, e a lágrima desprende, cai sobre o rosário, e banha a dor oculta, que nunca apaga.
A história se repete a cada ano.

Ainda que os festejos induzam a grandes comemorações, com presentes e banquetes, as famílias se reúnem para o abraço, com a garantia de perpetuar a história do cristianismo.

Feliz Natal a todos os leitores.

Sonia Nogueira
 
*NATAL 2014

O natal de hoje

 
Era um qualquer mês de Dezembro...
Nas ruas as luzes brilham a celebrar o Natal, as pessoas correm de sacos cheios nas mãos...As casas ficam repletas de embrulhos coloridos e a seia é preparada para a celebração, da cozinha vem o aroma de muitas egoarias.
A mãe trabalha para que nada falte neste dia...
Madalena uma menina muito pequena, questiona sua mãe:
- Porque é Natal?
- Minha querida é Natal porque Jesus nasceu...
O som da campainha interronpe a conversa, a mulher vai para a porta...
-Quem será?...Eu com tanto que fazer...
Volta entre murmúrios...
- Vêm aqui a esta hora pedir esmola e ajuda, como pode ser, valha-me Deus.
Os olhos da menina procuram os de suas mãe...
-Mãe...Jesus também anadava assim sempre ocupado com o Natal e não tinha tempo para ouvir e auxiliar aqueles que o procuravam?...
 
O natal de hoje

O que será afinal o Natal?...

 
Disperso na azáfama deste consumismo desenfreado, em que as pessoas se atropelam nas intermináveis filas de espera dos centros comerciais, na ânsia de encontrar os últimos presentes de Natal, ainda que estes mesmos em nada se identifiquem com o destinatário, vagueia impetuosamente pelos recônditos infinitos do meu pensamento a pertinente questão: o que será afinal o Natal?

Não será o Natal o esboçar de um sorriso na candura iluminada daqueles rostos vincados pelas profundas rugas de tristeza e amargura?

Não será o Natal o acender da centelha cristalina naqueles olhares que reflectem a profunda solidão dos que foram entregues ao desprezo e abandono desta sociedade desprovida de valores?

Pois bem, fica dissolvida na atmosfera esta simples e desconcertante questão... Estará ao nosso alcance fazer acontecer o Natal?
 
O que será afinal o Natal?...

A filha do Pai Natal

 
Era véspera de Natal. Como todos sabem, a véspera de Natal costuma ser animada, com presentes, família reunida... Mas para uma certa menina, não. O Natal para ela era uma festa para ricos (que só esses o podiam festejar.) Os pobres não tinham dinheiro para comprar presentes e o seu presente era a solidão.
A ceia era apenas a fome e a família reunida à mesa era apenas o silêncio. Nem um amigo tinha e o seu nome era Valéria. Não andava na escola e, para ela, não existia Pai Natal.
Ela era menina da rua. Passava pelas pessoas e pedia esmola, mas elas diziam:
-Estes gatunos, fingem-se de pobres para ter presentes de Natal.
Nessa noite, passou um homem vestido de vermelho e branco com um gorro. Quando ela viu o homem, pediu-lhe:
- O senhor que está bem vestido e aquecido do frio, pode dar-me alguma coisa?!
Esse homem exclamou com uma voz grossa mas engraçada:
- Eu sou o Pai Natal. Ho, ho, ho… Vem comigo. Sou eu que dou presentes aos meninos e não me lembro de te ter dado algum, pois não?!
-O senhor dá presentes? Eu pensava que eram as famílias.
-O que queres este Natal?
- Quero família, aconchego e felicidade.
- Desejo concedido! Se vieres comigo para minha casa, terás isso tudo.
E ela foi. O Pai Natal deu-lhe um fato pequeno vermelho e branco e um gorro. Deu-lhe mimo, casa e até a adoptou. Ele gostava muito de Valéria.
E todos os anos, Valéria recebeu os mais belos e originais presentes. E aprendeu que o Natal é para todos (mesmo os mais pobres), e todos têm o direito de usufruir de Natais cheios de alegria e felicidade.

Eu sei que o natal já passou
mas apeteceu-me pôr um texto que fiz antes do natal que só agora me lembrei de pôr aqui! Espero que compreendam!
 
A filha do Pai Natal

Um Novo Natal

 
Havia despertado cedo.
A noite tinha sido inquieta e o sono agitado.
Acordara cansado, possuía o rosto suado, os sulcos violáceos á volta dos olhos acusava a fadiga da noite desassossegada. Levantou-se com dificuldade. Subiu o estore da janela do quarto e olhou o céu. Surpreso, viu que o sol brilhava já o começo do novo dia.
Intuía que alguma coisa de anormal estava a acontecer, era como se um sexto sentido lhe acenasse algo de invulgar. E este sol, este estio, testemunhava a sua incerteza.
Era Natal, época comummente de frio, em alguns lugares inclusive a neve dava um perfume especial á quadra, mas, invulgarmente ao habitual estava uma manhã de estival.
Intrigado e curioso, arranjou-se e saiu á rua. O sol ainda jovem acariciou-lhe o rosto barbeado, o que lhe despertou maior apreensão. Estranhou também a ausência da neblina causada pelas chaminés e da essência frequente das lareiras.
Iniciou a caminhar pelo passeio a descer a rua. Preocupado, olhava furtivo ao seu redor. Todo o seu rosto era incredulidade. Tudo era silêncio. Não acontecia aquele burburinho das filas para as compras, para os presentes, para o bacalhau, para o marisco e para os doces. Ao contrário do que era prática, nas caixas ATM não faltava dinheiro.
As pessoas passavam e desejavam bom Natal… boas festas. Mas não era aquele retinir de bom Natal hipócrita usual, em que o hálito de amor passava e o resto do ano esgrimiam conveniências, lucros e ganhos desonestos. Não era aquele desejar falso de Natal, em que as guerras de interesses se entrincheiravam, em que as quezílias retornavam, assim que a quadra passasse. Depois, seguidamente chegava dezembro, o mês do armistício, a hipocrisia regressava e o amor espalhava-se. Não! Não era esse desejar de Natal! Era um Desejar de Natal franco, sincero e cheio de amor.
Caminhava pelas ruas e o desconforto inicial principiou a falecer. As pessoas falavam-lhe de uma forma franca, leal, de uma forma afetuosa, com sentimento puro na voz. O dia pareceu-lhe mais limpo, o sol pareceu-lhe brilhar com um brilho diferente, começou a sentir-se bem, sorriu, pareceu-lhe que respirava autêntica paz.
Foi com gáudio que contemplou que o Pai-Natal não vinha gordo, empanturrado de bacalhau, de marisco e de doces. Não aparecia carregado, com dificuldade em andar para entregar os presentes aos meninos ricos, presentes caros, esquecendo-se das crianças pobres, desfavorecidas, que passavam frio, que passavam fome e que nada tinham. Crianças que não imploravam consolas ou computadores, não rogavam telemóveis ou bicicletas, bradavam apenas em silêncio um casaquinho, um cobertor, meias, sapatinhos e uma sopinha para aquecer a alma.
O que viu foi um Pai- Natal isento, um Pai- Natal que não diferenciava os ricos dos pobres, um Pai-Natal que em lugar do saco dos presentes, trazia o coração cheio de amor, e oferecia esse amor com a mesma simetria para com todos.
As pessoas acercavam-se dele e mostravam-lhe um mundo novo. Um mundo onde a ganância, o odio, as aversões, as antipatias, as lutas e as guerras de interesses haviam sido descontinuados. Um mundo em que todos juntos haviam extinguindo a pobreza, a fome, a violência. Um mundo em que a lei era o amor. Um mundo em que as coisas anteriores haviam passado.
O coração encheu-se-lhe de gratidão e alegria. Sorrindo, com as mãos nos bolsos, seguiu a assobiar uma canção de Natal.

Queria tanto ser poeta,
Falar do mundo…
Do amor
Porque não da dor?
Do sofrimento?
Da injustiça então…
Enfim, falar do meu sentimento
 
Um Novo Natal

O NATAL QUE SINTO...

 
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Mais um ano se passou sem que percebessemos com minúcias os bons e maus momentos quais fomos envolvidos, e, milagrosamente, muitos de nós, 'Graças a Deus' sobrevivemos, e os que não; seguem com sequelas profundas na via crucis da recuperação sob nossas orações!
Particularmente, perdi metade desse tempo cuidando da saúde do corpo, da mente e da alma, ledo engano quem achou que fui alheio aos muitos acontecimentos ao meu derredor, assisti-os do meu recolhimento, segui-os com o olhar e o máximo de entendimento possível...
Hoje, ainda recuperando-me das intervenções, aos cuidados dos meus entes, revivo a cada dia; só gratidão!
Parto agora para outra etapa, 2022, desejando que meu querer se concretize num arribar definitivo e tempos alvissareiros, não só para mim, mas todos aqueles de Boa vontade.
Meu espírito de Natal é apenas reconciliação e Paz!
Por força do momento que me preservo, abstenho-me de festejar este ano que se encerra com comidas, bebidas, presentes e viagens; mas nada contra, óbvio, quem assim o fizer com alegria, fé e amor no coração.
Feliz Natal! Boas Festas!

(A todos os amigos lusopoetas meu abraço caRIOca!)
 
O NATAL QUE SINTO...

Está a chegar o Natal

 
Está a chegar o Natal!

Com sentimento ou sem ele
lembramos todos, Aquele
que, por nós, morreu na cruz

Abrindo a nossa janela
sonhamos ao olhar a estrela
que achamos ser nosso guia,
e nem que seja por um dia
sentimos que essa luz
nos toca, nos ilumina,
nos faz orar a Jesus

Que o mundo nunca se esqueça
de quem por nós deu a vida
e mesmo que não pareça
vê Nele sua guarida

Que acabem males e guerra,
a fome, a doença, a dor,
que a paz abunde na terra
que no mundo reine o amor...
 
Está a chegar o Natal

Adeus 2014 Bem Vindo 2015

 
Adeus 2014 Bem Vindo 2015
 
 
2014 foi sem duvida alguma um ano de muitas mudanças, descobertas e aprendizagens. Costuma-se dizer que quanto mais o tempo passa, mais vamos aprendendo, vendo coisas que antes não víamos, e vamos ganhando outra visão sobre o mundo e aquilo que nos rodeia.
Posso dizer sem sombra de dúvidas, que este foi um desses anos. E a maioria da aprendizagem que tive durante este ano, posso leva-la para uma vida inteira comigo e utiliza-la para situações futuras. Como diz o velho ditado, aprendemos durante uma vida inteira. Nunca ninguém sabe tudo. E as experiências que a vida nos trás, apesar dos maus momentos, são enriqueceras para a vida inteira.
A vida é de facto uma surpresa, Não só nós mesmos nos conseguimos surpreender, como também a nível profissional e pessoal. Especialmente a nível pessoal onde a maior parte das vezes, é o que nos dá mais complicações e dores de cabeça. Fui surpreendida positiva e negativamente com muita coisa. Mas apesar disso, sinto-me bem.
Algo muito importante que aprendi, é o facto de que temos que dar ouvidos àquilo que a nossa cabeça e o nosso coração nos diz quando sentimos que alguma coisa está errada. Muitas das vezes, estamos certos quando sentimos que algo está mal, e por vezes, em vez de alterarmos, continuamos a seguir um caminho que não é aquele que a nossa mente nos diz que é o certo. Se perceberem isso. Parem, parem enquanto é tempo de alterar essa situação. Ou melhor, nem sequer a comecem. Se não o que é que acontece? Bem... Acabamos por sair nós magoados, e muitas vezes com marcas para a vida.
Aprendi também que não vale a pena (de forma nenhuma) forçar alguém a estar na tua vida quando essa pessoa não demonstra o mínimo interesse de lá estar. Como diria o Harry Potter, é Contra-produtivo e não nos leva a lado nenhum. Acabamos por carregar o nosso peso, e o peso de alguém que não faz o mínimo esforço para estar presente na nossa vida. Nunca devemos ficar com ninguém ou darmo-nos com alguém que não nos faz sentir bem apenas porque sim. Não somos obrigados a sentirmos-nos em baixo, e deteriorados, ou até rebaixados, simplesmente porque gostamos de alguém por mais que essa pessoa nos faça mal. Por isso... Se sentes peso a mais...se não te sentes valorizado por alguém na tua vida, para começar bem o ano, liberta-te do peso desnecessário e segue em frente. Porque em frente é que é o caminho.
Para além disso, aprendi também que a vida não pára. Por vezes, precisamos dos nossos momentos para chorar, para desesperar, para nos sentir em baixo, nem sempre a vida é fácil e todos nós temos os nossos maus momentos e as nossas más experiências todas elas diferentes, umas mais graves que outras, mas que cada um de nós tem que lidar com elas, e todos nós lidamos de formas diferentes com as coisas. Ninguém é igual. (graças a Deus) e todos nós temos diferentes formas de lidar com as coisas. No entanto, o que faz a diferença entre cada um de nós, é como lidamos com as coisas, como deixamos que elas nos afectem. Podemos passar o tempo todo a chorar e a desesperar e á espera que passe, ou podemos depois do momento que todos precisamos para chorar, levantar o rabiosque da cadeira, ou do sofá e fazer algo por nós e para que o nosso mundo e a nossa vida melhore.
Todas as experiências trazem aprendizagem. Especialmente as más. Optei por em vez de deixar que essas experiências me afectassem de forma a não deixar seguir para a frente com a minha vida, se tornassem o total oposto. Passando a vê-las sim como uma forma de descobrir mais sobre mim mesma, sobre os outros, sobre a capacidade que tenho para enfrentar as dificuldades que me são colocadas na minha vida. Cada desafio, é para ser visto exactamente dessa forma. Um desafio, uma nova aventura, um novo obstáculo para ultrapassar que me dará ferramentas para que da próxima vez não volte a acontecer.
Podemos tentar fugir, podemos tentar ficar fechados em casa, tentar ao máximo fugir de todas as situações que a vida coloca no nosso caminho. No entanto, isso não vai resolver nada. Vamos mesmo assim, continuar durante a vida inteira, a ter experiências que nos fazem sentir vivos e felizes, ou aquelas que nos magoam, que nos fazem deprimir e sentir tristes e marcados para a vida. Se não as temos... então é porque não estamos a viver. Todos nós vamos ter desilusões de onde menos esperamos. No entanto, a vida continua.
A vida continua e nós continuamos cá também, e já que cá estamos, vamos fazer usufruto dela da forma mais positiva e alegre que consigamos. Durante a minha estadia em Nova Iorque, conheci um senhor que disse algo que me inspirou e ainda me inspira. O senhor devia de ter uns sessenta e poucos anos, e disse: Menina, na minha vida, já fiz tudo aquilo que possas imaginar, sai de casa dos meus pais cedo, e vivi a minha vida ao máximo. Hoje com 60 anos posso dizer que até agora fiz tudo aquilo que queria fazer, e assim vai continuar a ser até morrer.” Inspiraram-me as suas palavras e é a mais pura das verdades. Podemos não conseguir concretizar todos os nossos sonhos, mas se fizermos por isso dentro das nossas possibilidades, podemos ao final da nossa vida dizer... sim... fiz por cumprir com os meus objectivos e sinto-me feliz.
A vida é uma aventura, cheia de selvas, de perigos, de lugares, e pessoas que por vezes nos levam ao nosso limite e ao limite da nossa sanidade mental e física.
Mas é também objectivos, alegrias, sentimentos positivos que nos enchem o coração, experiências inesquecíveis que guardaremos connosco para sempre e que ninguém mas mesmo ninguém nos pode tirar. Momentos de diversão de descoberta, de vivências que cada um de nós vai ter de diferentes formas mas das quais vamos tirar não só proveito como também boas memórias. Tanta, mas tanta aprendizagem que durante toda a nossa vida não só nos vai ajudar a tornarmo-nos mais fortes como também mais convictos de quem somos e do nosso propósito aqui...
Tudo aquilo que não vale a pena, já não faz falta, pode partir com 2014. Feliz 2015 e bem vindo!

Bom Natal e Bom ano Novo para todos...
 
Adeus 2014 Bem Vindo 2015

APESAR DE; SERÁ NATAL!

 
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Já estávamos em confinamento social quando ares outonais frutificaram, e, em meio aos diferentes e verdejantes brilhos, pareceu-me até que as folhagens maduras desprenderam-se mais breves e tristes este ano, cada qual no seu momento, desde as das frondosas árvores aos mais tenros e perfumados arbustos quaresmais... O inverno, plúmbeo como sempre, até que tentou aquecer-nos com inesperados veranicos, talvez para recepcionarmos a primavera com aquela alegria contumaz, dela chegando para nos saudar, estampando sua face florida e ensolarada de olores! Hoje o verão já se faz sentido na tez, iniciando esses tempos de Natal, o que não tenho certeza, é se será iluminado, festivo e presenteado como os anteriores; tomara que esteja eu completamente enganado; tomara! Todavia, ao invés de lamentarmos-nos, elevemos as mãos ao céu e agradeçamos poder, mesmo sem festas, mas com toda pompa e circunstância, comemorarmos por sabermos sobreviventes e saudáveis, junto aos nossos queridos entes e todos quais consideramos amigos irmãos; desejando-os com saúde e paz no coração. Que o Natal seja também um templo virtual às nossas preces de bons augúrios, e sem lamentos pelos que foram ceifados abruptamente do nosso alegre convívio. Ao invés de lamentos; toda alegria, confiança e fé de trespassarmos as adversidades impostas, alheias a nossa vontade!
Já é Natal, e sem dúvida, creio num Ano Novo melhor para todos nós!
BOAS FESTAS!

(ZéSilveira)

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APESAR DE; SERÁ NATAL!

Um Natal sem Pai Natal

 
O Natal está a chegar e o Pai Natal está doente.
Ele disse a um duende que me chamasse.
O duende chegou a minha casa e disse:
- Precisamos da tua ajuda. O Pai Natal está doente e não pode dar as prendas.
- Está bem eu vou tratar disso!
O duende levou-me ao Pai Natal e então eu disse:
- Já sei. Eu vou descer à terra, ver os presentes dos meninos e vou a Belém pedir um bocado de ouro aos Reis Magos.
Cheguei à terra e vi os meninos muito curiosos para ver o Pai Natal. Senti um aperto no peito porque tive medo que descobrissem que o Pai Natal estava doente.
Depois fui para Belém e encontrei o castelo dos três Reis Magos.
Entrei no castelo, cheguei-me à beira dos Reis Magos e disse:
- Como estais?
- Nós estamos muito bem.
Eu perguntei:
- Conheceis o Pai Natal?
- Claro que sim. Na verdade ele é o nosso melhor amigo.
- Podeis dar-me um pouco de ouro para o Pai Natal?
- Claro que podemos. Vamos lá buscá-lo agora mesmo.
- Obrigada e Adeus!
Voltei para o castelo do Pai Natal e a Mãe Natal disse-me:
- O Pai Natal está muito pior.
Eu tive outra ideia. Era um truque de magia.
Peguei no trenó do Pai Natal, prendi-lhe as renas e passei no céu e enquanto passava deitava o ouro e dizia:
- É prenda do Pai Natal!
De seguida atirei todas as cartas dos meninos e voltei a dizer:
- É prenda do Pai Natal!
Acabei de dizer estas palavras e todos os pedidos dos meninos saltaram do trenó transformados em prendas.
Voltei para o castelo do Pai Natal, vesti-me de Pai Natal e percorri todo o País a ver se todos os meninos estavam felizes com as prendas.
Nenhum deles descobriu que eu estava a substituir o Pai Natal e adoraram os seus presentes.
Eu também adorei ser Pai Natal por um dia.
 
Um Natal sem Pai Natal

*ESTAMOS AQUI, 2015

 
*ESTAMOS AQUI,  2015
 
*Estamos Aqui,2015

Com o coração carregado de emoção
Levando saudade do que fez alegria,
Deletando o que feriu o coração,
Agradecendo a Deus pela ousadia,

De vivermos num mundo tão desigual,
Permanecermos fiéis aos seus desígnios,
Aceitarmos as diferenças do mundo atual,
Em cultivar dos sonhos os delírios.

A dor passeou feroz em voos alados,
Visitou hospitais, destruiu lares,
Ouviu o grito dos desafortunados,
Viu o choro dos que não tem lares.

Mas assistiu a coragem desses heróis,
Que velejaram o barco ao sabor do vento,
E riram da dor, que sem pena corrói,
Cativos da caminhada viram o assento,

Na primeira fila dos dois mil e quinze,
A esperança abraçada com a coragem,
Para enfrentar mais um ano com requinte,
Sem dinheiro no bolso, sem bagagem.

São esses os heróis da nossa história,
Sem troféus, sem medalhas, sem louvor,
E guardam apenas na memória,
Mais um ano que a ponte não quebrou.

Batem palmas, sorriem, beijam, abraçam,
Com a mesmo emoção dos afortunados,
Gratos à vida, e na lágrima disfarçam,
Com fogos de artifícios e gritos abafados.

Sonia Nogueira

Feliz 2015, a todos os lusos poetas e leitores.
 
*ESTAMOS AQUI,  2015

BREVE OLHAR

 
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Felizes aqueles que apesar dos esforços, empreenderam longas caminhadas e encontraram seus aprazíveis quereres e destinos!
No meu sentir e olhar, o Natal, além da bela representação principal, é nada mais que uma preparação qual transportarmos-nos para a mudança do numeral anual... Na verdade, o marco reinicial da jornada, que segue, impondo-nos, surpreendentes atrações; tristes, alegres, perdas e ganhos numa medida maior ou menor com o merecimento, todos nós somos os personagens principais neste palco da vida.

https://m.facebook.com/story.php?story ... 322645796&mibextid=Nif5oz
 
BREVE OLHAR

"Para ti"

 
 
`"Para ti!!"

Para ti
Amigo de todas as horas
Que me conheces,
Que sabes as linhas do meu rosto.
Que sabes o som da minha voz
Que sabes o que penso,
O que digo,
que conheces os meus silencios
As minhas alegrias
As minhas tristezas
Os meus medos
E os meus anseios
Desejo-te ,
Umas festas felizes,
Faz deste Natal
Um Natal melhor,
Melhor na entrega
De ti mesmo aos outros,
Faz da minha ausencia,
Uma presença
Sempre constante,
A presença de uma luzinha
Que veras
Sempre brilhar
No meu olhar.
E o brilho
Da minha amizade por ti..


Para ti
Amigo dos momentos do silencio
Que me conheces
Pelo que te escrevo,
Que chegas ate mim
Atraves
De palavras e de imagens
Da prosa e da poesia.
Que te ligas a mim
Atraves de fios invisiveis
De fios que nos ligam
Naquilo que ha
De mais profundo em nos
Desejo-te umas festas felizes.
Faz deste Natal
Um Natal melhor.
Sente nas minhas palavras
A presença
De uma amizade profunda.
Uma amizade constante.

Para todos um Natal feliz.
E um ano repleto de boa realizações,
Sobretudo que a amizade,
A dos outros e a minha
Sejam sempre uma constante.

São
 
  "Para ti"

Pai Natal

 
Neste Natal queria ser o Pai Natal. Queria assim poder deambular por entre os desejos e pelas preocupações dos seres terrestres para poder oferecer réstias de magia que vos pudesse encaminhar para o pleno sentido alongando-o pelos restantes dias de cada vida.

Seria a minha singela prenda de Natal. Não teria preço nem seria preciso agradecer, simplesmente aconteceria sem que soubessem de quem ou porquê…

Saberiam apenas que tinha sido quando o Pai Natal passou por as vossas vidas e sem haver um porquê… entenderiam que seria melhor aceitar tão generoso presente sem questionar o quer que fosse.

Podíamos dividir o ano em diferentes fases para podermos usufruir de tamanha dádiva, sendo que a maior parte seria atribuída as crianças e nós… seríamos também.

E o mundo seria tão bonito! Porque as pessoas viveriam de sorrisos, de carinhos e de boa vontade numa entreajuda natural… seríamos uno!

Queria ser… Pai Natal!

(… e se isso nunca acontecer, deixem-me apenas ser vosso amigo, será sempre a vossa prenda que trago comigo!)

24/12/2007
PauloAfonso
 
Pai Natal

PAZ, HARMONIA e AMOR

 
PAZ, HARMONIA e AMOR
 
 
whitney houston - o holy night

São os meus desejos para os Colegas e Leitores do LUSO-POEMAS

José Manuel Brazão
 
PAZ, HARMONIA e AMOR

A outra face do Natal

 
Ceia de Natal, Confraternização. Troca de presentes. Festa de Ano Novo. Brinde. Beijos e abraços. Repleto de ritos sociais, o encerramento do ano é uma época que reforça o sentimento de solidão em muitos de nós. Até mesmo quem gosta de viver só durante o ano inteiro está sujeito a ser invadido por um desconforto inesperado ao perceber que não sabe com quem partilhar o peru de dia 24 ou o champanhe de dia 31. O golpe de solidão que chega com a última página do calendário não é exclusivo de quem está, literalmente, sozinho durante as datas festivas. Há aqueles que, no meio de ruidosos encontros familiares ou empresariais, mal conseguem disfarçar o mal-estar e a sensação de inadequação.
O Natal é um período consensualmente considerado de alegria e esperanças optimistas. Por norma é assim mas, para muitas pessoas, pode ser uma época muito triste e fazer-se acompanhar por sentimentos de solidão, desamparo e desânimo. A alegria, imposta pela sociedade, torna-se desconfortável para quem não consegue pôr de lado a angústia. O desgaste provocado pelo esforço em contemplar tudo e agradar a todos faz disparar os níveis de ansiedade numa escalada ascendente assim que surgem as primeiras propagandas de Natal e Ano Novo.
A “tristeza do Natal” é comum durante o frenesim de Dezembro ao fazermos balanços e projectos. Aquela que para muitos de nós é a época mais feliz do ano, para outros é precisamente o contrário. O Natal e os encontros de família podem transformar--se em momentos tristes e difíceis de suportar, especialmente se a pessoa já está deprimida. Paralelamente, nos meios de comunicação social é vendida urna mensagem que difere da realidade que a maioria das pessoas vive e sente, sobretudo num período de crise económica, desemprego, violência e incertezas em relação ao futuro. Não é raro ouvirmos comentários negativos em relação aos preparativos do Natal, traduzidas pelas célebres frases “Detesto o Natal” ou “Odeio quadras festivas”.
Muitas vezes, o sentimento de desamparo e desânimo é provocado por datas que nos trazem lembranças tristes, seja por perdas, como a de entes queridos, separações, desemprego ou doenças. Todos esses factos provocam o que podemos chamar de tristeza natural. Entristecer não é deprimir. É a consciencialização da situação ou condição que não aquela que gostaríamos que fosse, independentemente de ser ou não fantasiosa. Afinal, todo o ser humano tem momentos de tristeza, faz parte da vida.
Mas, na generalidade, a “tristeza do Natal” é sazonal, de duração breve, decorre durante alguns dias ou semanas e, em muitos casos, termina quando as férias acabam e quando se retorna à rotina quotidiana. O mais importante é permitir a si próprio estar triste ou saudoso. Esses são os sentimentos normais, particularmente na época do Natal.
Porém, mesmo para quem é difícil contornar esta quadra, é importante tomar consciência de que esse sentimento é mais comum do que se imagina e de que há formas de superar a tristeza e angústia, e readquirir, pelo menos em parte, o espírito natalício. Deixar de lado projectos “extraordinários”, propor-se objectivos realísticos, organizar o próprio tempo, elaborar listas de prioridades, fazer um plano e segui-lo, exercitar o pensamento positivo, são truques ao alcance de qualquer um.
Enfim, o segredo reside na capacidade de sair da ritualidade muito “litúrgica” das festas e procurar inventar novas maneiras de celebrar o Natal e o Ano Novo.
E porque não?… Ser solidário e desejar a paz ao resto do mundo!

Texto da autoria Cláudia Fernandes, que está a ser divulgado pelo Clube de Contadores de Histórias (http://contadoresdestorias.wordpress.com/) e que quis trazer ao vosso conhecimento.
Bem sei que aqui apenas deveria colocar textos da minha autoria mas achei que não havia espaço mais apropriado.
 
A outra face do Natal

NATAL, É QUANDO UM HOMEM QUISER

 
Natal

Palavra mágica para muitos, carregada de significado e simbolismo
E ainda, para esses muitos, uma forma de reunião familiar, confraternização, troca de presentes, consumismo exacerbado.
Para outros , muitos milhões, apenas mais um dia, igual a todos os outros, onde a fome, a miséria, a guerra, se impõem, fazendo sentir impiedosamente, os seus efeitos.
Para esses muitos milhões nunca haverá essa magia, esse significado, esse simbolismo.
Apenas e só, procuram sobreviver à cruel realidade que os cerca, que os devora.
Embora eu entenda, que o Natal é quando um homem quiser, esses milhões de seres humanos, nunca saberão sequer! Que existe Natal
Mesmo que o Natal, seja quando um homem quiser.

Gil Moura
 
NATAL, É QUANDO UM HOMEM QUISER