Prefácios

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares da categoria prefácios

O PLÁGIO DE SARAMAGO...OU NÃO

 
Não sei nem como enquadraria este texto. Seria como uma resenha de quem durante quinze anos viveu da crítica literária, só deixando de fazê-la por uma questão de ética. Não seria justo comentar alguém que exerce o mesmo ofício que eu. Mas alertei leitores, aqui no Brasil, que José Saramago, por coincidência ou não, escreveu em seu romance, Levantado do Chão, a mesma história que seu compatriota português, Manuel da Fonseca, escreveu anteriormente em Seara dos Ventos. Reparem que ambos os livros foram publicados, em Portugal, pela mesma editora Caminhos. Nada tenho contra Saramago, que inclusive tive a honra de entrevistá-lo aqui no Brasil, como repórter da revista Manchete. Como uma autora, aqui do Luso, que, aliás, respeito por ter tido a coragem de denunciar um vergonhoso caso de plágio, questiono: quem denunciaria Saramago? Quem ousaria a dizer que, ao menos para mim, a obra de Lobo Antunes, tardiamente chegada ao Brasil, é bem melhor do que a dele? Lobo Antunes é tímido, evita entrevistas, não tem o marcketing do seu par de ofício, o que não condeno. Só aproveitei a situação para levantar esta questão. Acho que poetas que preservam a boa poesia deveriam, com todo respeito, procurar ver que a obra, pelo menos em versos, de Saramago é muito ruim. E depois de Memorial do Covento -romance primoroso-, exceto Ensaio Sobre a Cegueira, nada mais ele escreveu de produtivo. A exemplo de Machado de Assis nunca devia ter escrito poesia. Seu romance Jangada de Pedra é um lixo, ele próprio me reconhceu isto na entrevista em que me deu. Alguém se levantará para dizer o contrário? Prêmio Nobel nada diz. Nem sempre é honesto, como o Oscar, no cinema.

Júlio
 
O PLÁGIO DE SARAMAGO...OU NÃO

Manhã silenciosa

 
– Não acredito no que acabei de ouvir! Como podes dizer uma coisa dessas sobre o pai da tua filha? – Perguntou bastante intrigada, com um rosto de indignação.
– Respeito a decisão dele – beijando a sua testa carinhosamente.
Ao quinto dia do mês de abril, faria um ano que Miguel acordava para uma nova realidade. Muitos dos seus amigos e familiares, não sabiam como lidar com ela, uns aceitavam, outros não queriam pensar num desfecho tão cruel. Ficaram chocados com a decisão tomada de um homem morto… morto por dentro, que já nada podia fazer.
Em certos momentos da vida somos obrigados a escolher por uma das vias de um caminho bifurcado e ele escolheu o seu. Tudo o que se faz tem as suas consequências, as consequências dessa sua decisão, fizeram com que pessoas ligadas durante uma vida se afastassem. Nestes momentos, tão difíceis para um Ser Humano, comprovamos quem nos ama verdadeiramente.
A sua filha, ainda pequena, apesar de não ter noção do que se passava à sua volta, cada vez que se enroscava nos braços de Miguel, notava-se claramente uma ligação de amor, nunca antes testemunhada. Aquela menina tinha todos os seus traços quando este era pequeno, dito pela mãe de Miguel.
– Mãe, não vamos voltar a ter esta conversa, pois não? – Bufando secamente as palavras, porém beijando a nuca da sua bebé.
– Este hospital, essa…
– Amor, está na hora de dar de mamar à nossa pirralha – interrompendo a sua mãe – Lis, está na hora da mama – a companheira de Miguel retirou a pequenita dos seus braços e voltou a sentar-se no cadeirão castanho-escuro.
Mãe e filha, um amor de predição, um laço que nunca será esquecido no tempo. Um raio de sol transbordava por uma palheta da persiana e iluminava aquele pequeno anjo.
Há momentos da vida, em que não sabemos como adquirir certos mandamentos, pois ainda continuamos a pensar sistematicamente como haveremos de respeitar o próximo.
 
Manhã silenciosa

Fotograma

 
A sombra é a película impressa do que vem da luz, destila-se assim de um tipo de amor, em que se movimentam os corpos lentamente na água, a revelação ténue é pendurada nua, fica a enxugar num estendal, na varanda de um estúdio de umas quaisquer águas furtadas.
Os poemas também se revelam, molham-se tímidos, afinam-se em dó, subidas de meio-tom em fôlegos sustenidos acompanhados à guitarra, pelas cordas vocais de um poeta.O corpo é uma barragem e as palavras o fio de água que se esgueira e derruba os paramentos abrindo o peito que liberta a inundante angústia de um sentimento libertador.
 
Fotograma

Prefácio - Nas águas do Verso

 
Prefácio - Nas águas do Verso
 
Nas Águas do Verso é uma colectânea poética idealizada e coordenada por João Filipe Ferreira e Pedro Lopes.
Nesta obra é possível encontrar textos poéticos de 100 autores tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo.
Uma obra onde cada poeta expressa livremente as suas palavras, as suas emoções, visões e estados de espírito.
Em Nas Águas do Verso o leitor poderá navegar calmamente na beleza da poesia e da prosa poética, sem nunca perder o rumo, sem nunca se afogar nas palavras.
Com muito prazer, os autores oferecem-lhe esta obra que consideram ser tremendamente rica em poesia.
Sejam bem-vindos ao barco poético e, uma vez nele, desfrutem da beleza das Águas do Verso.
 
Prefácio - Nas águas do Verso

Lançamento e-book SER FRATERNO Vol I e II

 
Lançamento e-book SER FRATERNO Vol I e II
 
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"Este livro não é religioso, mas é possível perceber uma Mensagem Cristã a envolver o leitor.
Poemas que tocam a sensibilidade e podem estimular o desejo forte e determinado do ser humano a integra-se, inserir-se nos ideais e ações de fraternidade universal.
Movimento de luz e de valores sociais...
Imperativo do Amor Maior na dinâmica de propagação, em cada um, forma teares que apertam os nós da amizade e teias de relações afetivas e comprometidas com a expansão do bem, num mundo cada vez mais carente."

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Lançamento e-book SER FRATERNO Vol I e II

Prefácio Estados d'Alma por Sara Oliveira

 
Prefácio Estados d'Alma

Prefácio:

“Não sou poeta nem tão pouco escritor” é a forma que João escolheu para iniciar os seus “Estados d’alma”
Poemas simples que fazem o leitor sentir as emoções como se realmente estivessem dentro da alma do escritor que nasceu poeta.
Se poesia é a arte de compor ou escrever temos aqui um pequeno grande artista que ainda está no inicio do seu pequeno sonho.
A forma como escreve é feita por “algo que a visão capta, o coração sente e a mente idealiza”. Conforta e dá esperança a este mundo cheio de “Dias Cinzentos”, na longa “Estrada da Vida” onde todos têm medo do “Fim do Sonho”.
E “Ser Poeta” é algo que o João já conseguiu.

Por:
Sara Oliveira
 
Prefácio Estados d'Alma por Sara Oliveira

A Flôr de casca dura

 
Flutua num areal verde uma pena, ao seu lado um homem observa o extenso mar de flores de casca dura.

a primeira frase, o primeiro andamento.
 
A Flôr de casca dura

Amor

 
Poeta

"Sinto na tua dor o quanto precisas de amor, leio nas tuas palavras um sentimento sofrido, magoado, ultrapassado, mas um amor não correspondido não quer senão dizer que tens mais gente para amar, confuso e impotente, translucido ou baralhado, desejas ainda sentir-te amado.."
 
Amor

Lançamento e-book Paixão Arde Desejo Trai Vol IV e V

 
Lançamento e-book Paixão Arde Desejo Trai Vol  IV e V
 
A paixão arde,
Mas a todos invade...
O desejo trai,
Mas a todos atrai...
O amor surta,
Mas a ninguém assusta.
A fantasia domina,
Mas a todos contamina...
E o prazer?...
É a razão de viver.

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Lançamento e-book Paixão Arde Desejo Trai Vol  IV e V

O avesso da criatura È Tu

 
Meus passos já não são os mesmo. Nem não sãos são.
Pela mente me cansa de tanta rapidez. Feito louco tento ordenar o mundo na palma da mão. Que correm ao anoitecer e dos sonhos tem pesadelos.
Trilha a beira mar,fumaça na poeira destes passos. Passando passarelas, pôços, posilgas, protituras pelos pêlos pelados. Não entendo bem ao certo semtimentalismo now.
Meus olhos atravessam destinos e nunca consegui decifralos. Atavessa corações e nunca reparei que podiam me amar.
Do que sou feito, afiado como o machado da louca escuridão. Feito flor do mais puro espinho e da carne o mais sagaz desejo alheio.
Do que sou feito? Vem e me vira ao avesso e talvesz possa encontrar algo mais que eu já não consiga parar com meus própios passos.
 
O avesso da criatura È Tu

26 de Abril de 2008

 
O Prefácio de um dia...

Agora que estou distante, uma lágrima tonta, foge do meu segredo e deixa-se diluir nas profundezas do espaço abstracto…
Tu que me lês… perguntas a ti mesmo, pela tristeza que embala este texto, numa aflição desconhecida e simultaneamente curiosa, e eu, adivinhando essa carência, aproximo-me do teu ouvido, sem que o teu olhar me toque e baixinho digo-te: - Não é tristeza! É alegria…
E assim, contemplo o dia que passou, que encheu a minha vida de gestos maravilhados e no abraço das palavras, todos, sem excepção embarcamos na viagem de união, que em silêncio selamos o nosso propósito, quando trocamos os olhares de cada universo…

António Paiva
Carolina
Cleo
Flávio Silver
Fly
Freudnãomorreu
João Vasco
José Torres
Laura Gil
Luís F.
Margarete
Pedra Filosofal
Rosa Maria
Tália
Trabis
ValdevinoXis

Resta-me o silêncio que as palavras não contemplam e em que as imagens não sentem, para que na meditação do meu momento, possa sentir-vos novamente, entre sorrisos…

Para os presentes uma pequena frase de emoção:

- O homem da palavra
- Trouxe no coração as crianças
- Um sorriso tímido mas constante
- Uma viola no saco e música no ar
- Aquele abraço prometido
- A voz surpresa
- Uma viola em acção
- O dom da comunicação
- A timidez da coragem
- A amizade na presença
- O olhar redentor
- O riso libertino
- A presença que faz a Dama
- Generosidade na grandeza de Ser
- O Pai silencioso
- O amigo de sempre

Que no próximo encontro, as presenças cresçam vertiginosamente, para que atinjam um número nunca imaginado.

Beijos e Abraços
 
26 de Abril de 2008

Quinto Império, de Augusto Ferreira Gomes

 
A esperança do Quinto Império, tal qual em Portugal a sonhamos e concebemos, não se ajusta, por natureza, ao que a tradição figura como o sentido da interpretação dada por Daniel ao sonho de Nebucadnezar.
Nessa figuração tradicional, é este o seguimento dos impérios: o Primeiro é o da Babilónia, o Segundo o Medo-Persa, o Terceiro o da Grécia e o Quarto o de Roma, ficando o Quinto, como sempre, duvidoso. Nesse esquema, porém, que é de impérios materiais, o último é plausivelmente entendido como sendo o Império de Inglaterra. Desse modo se interpreta naquele país; e creio que nesse nível, se interpreta bem.
Não é assim no esquema português. Este, sendo espiritual, em vez de partir, como naquela tradição, do Império material de Babilónia, parte, antes, com a civilização em que vivemos, do império espiritual da Grécia, origem do que espiritualmente somos. E, sendo esse o Primeiro Império, o Segundo é o de Roma, o Terceiro o da Cristandade, e o Quarto o da Europa - isto é, da Europa laica de depois da Renascença. Aqui o Quinto Império terá que ser outro que o inglês, porque terá que ser de outra ordem. Nós o atribuímos a Portugal, para quem o esperamos.

*

A chave está dada, clara e obscuramente, na primeira quadra do Terceiro Corpo das Profecias do Bandarra, entendendo-se que Bandarra é um nome colectivo, pelo qual se designa, não só o vidente de Trancoso, mas todos quantos viram, por seu exemplo, à mesma Luz. Este Terceiro Corpo não é, nem poderia ser do Bandarra de Trancoso. Dizemos, contudo, que é do Bandarra.
A quadra é assim:

Em vós que haveis de ser Quinto
Depois de morto o Segundo,
Minhas profecias fundo
Nestas letras que VOS Pinto.

A palavra VOS, no quarto verso, tem a variante AQUI em alguns textos. Mas, de qualquer dos modos, a interpretação vem a ser igual.
Considerando, pelo lema da Tripeça, que todas as profecias têm três tempos distintos, esta será interpretada em relação a três tempos de Portugal, segundo as “letras” são “pintadas”. Se as letras são as da palavra VOS, indicam, como se mandou que se soubesse, Vis, Otium, Scientia. E se as letras são as da palavra AQUI, indicam, segundo a mesma ordem, Arma, Quies, Intellectus, que logo se vê serem termos sinónimos dos outros.
Temos pois que a Nação Portuguesa percorre, em seu caminho imperial, três tempos - o primeiro caracterizado pela Forca (Vis) ou as Armas (Arma), o segundo pelo Ócio (Otium) ou o Sossego (Quies), e o terceiro pela Ciência (Scientia) ou a Inteligência (Intellectus). E os tempos e os modos estão indicados nos primeiros dois versos da quadra:

Em vós que haveis de ser Quinto
Depois de morto o Segundo...

No primeiro tempo - a Força ou Armas - trata-se de el-rei D. Manuel o Primeiro, que é o quinto rei da dinastia de Avis, e sucede a D. João o Segundo, depois deste morto. Foi então o auge do nosso período de Força ou Armas, isto é, de poder temporal.
No segundo tempo - Ócio ou Sossego - trata-se de el-rei D. João o Quinto, que sucede a D. Pedro o Segundo, depois de este morto. Foi então o auge do nosso período de esterilidade rica, do nosso repouso do poder - o ócio ou sossego da profecia.
No terceiro tempo - Ciência ou Inteligência - trata-se do Quinto Império, que sucederá ao Segundo, que é o de Roma, depois de este morto.
Quanto ao que quer dizer esta Roma, a cujo fim ou morte se seguirá o Império Português, ou Quinto Império, ou o que seja a Ciência ou Inteligência que definirá a este - não direi se o sei ou o não sei, se o presumo ou o não presumo. Saber seria de mais; presumir seria de menos. Quem puder compreender que compreenda.

As profecias são de duas ordens — as que, como a de Daniel e esta do falso Bandarra, têm em si uma grande luz; e as que, como as do vero Bandarra e as do livro presente, têm em si uma grande treva. Aquelas são o fio do labirinto, estas o mesmo labirinto. Umas e outras, porém, entre si se complementam. Por umas as outras se esclarecem, tanto quanto pode ser, porque a luz afasta as trevas, mas sem as trevas se não veria a luz. Tão certo é o que se diz em certo passo secreto — que a melhor luz que temos neste mundo não é mais que treva visível...

Sobre Portugal - Introdução ao Problema Nacional. Fernando Pessoa (Recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão. Introdução organizada por Joel Serrão.) Lisboa: Ática, 1979.
- 99.
1ª publ. in Quinto Império . Augusto Ferreira Gomes. Lisboa: A. M. Pereira, 1934.
 
Quinto Império, de Augusto Ferreira Gomes

Introdução ao livro Iluminado.

 
Conheci o Helder Magalhães

Pouco antes de estar documentada toda a verdade

Sobre o seu verdadeiro estado de saúde.

Com base no relato que então me fez,

E usando a devida prudência para evitar

[choques desnecessários,

Apontei-lhe caminhos a seguir

E cuidados a ter, para ser ele o vencedor

Na “batalha” que em breve iria travar

Com o início da Quimioterapia e o mais

Que depois viria se ela não resultasse.

Dias depois deu entrada no IPO.

Foi nessa “Cidade do Sofrimento”

Que o Helder viveu momentos de entusiasmo

[e frustração,

Sorriso e lágrimas, tristezas e alegrias.

Aí, reduzido à condição de membro sofredor

Deste imenso corpo que é a Humanidade,

Ele encontrou o vizinho mais próximo,

Aceitou o que estava mais distante

E encontrou-se consigo próprio

Na destruição da sua farta cabeleira,

Que se lhe ia diluindo por entre os dedos

Adelgaçados e sem cor,

Ao mesmo tempo que as lágrimas,

Teimosamente se misturavam

Com a comida que a custo ingeria.

Pouco a pouco o Helder foi compreendendo

Que ao fim e ao cabo, os projectos dos Homens

Não passam de meras utopias

Porque como diz o Salmista,

“…os dias da nossa vida andam pelos setenta anos,

E se robustos uns oitenta,

A maior parte são trabalho e desilusão,

Passam depressa e nós partimos”.

“…Vaidade das vaidades e tudo são vaidades”, diz Coelet

É vaidade a farta cabeleira como vaidade é a cabeça rapada;

É vaidade a abundância do dinheiro,

Como vaidade é a atitude daquele que nada tendo,

Nada quer receber porque é orgulhoso.

Foram frases feitas que lhe afluíram ao pensamento,

E verdades que o fizeram reflectir na caducidade do tempo,

Na fragilidade da sua saúde

E no vigor dos seus dezassete anos seriamente

[comprometidos.

Foi no IPO que ele viveu a maior experiência da sua vida;

Aí viveu os dias mais longos nos meses

[em que por lá andou

E as noites mais negras da história do seu ser

Que não sendo ainda longa,

Estava já a ser fustigada pela chibata do sofrimento

E marcada com o ferrete da dor.

Aí viu ele diluírem-se projectos e anseios

Arquitectados em momentos de euforia e júbilo,

Quando a vida lhe crepitava em borbulhões

No sangue que lhe corria nas veias;

Aí sorriu, chorou e compreendeu verdadeiramente

A fragilidade do barro em que todo o ser humano

[foi plasmado

Naquele primeiro momento em que o criador disse

“Faça-se a Luz!” e o homem apareceu à luz incriada;

Aí foi morrendo aos poucos e aos poucos foi ressurgindo

[de novo,

Já com nova visão da vida nova

Que pouco a pouco ia vislumbrando em seu redor

Com movimentos mais limitados,

Mas com sentido e nova razão de ser.

Aí sorriu e espalhou flores no caminho de tantos outros

Que como ele tinham perdido o encanto das coisas

[e da vida.

Aí foi semente de esperança e alegria

Para quem já tinha perdido tudo, e também a razão de viver.

Aí aprendeu e viveu o que agora escreveu,

Neste pequenino livro que se lê com agrado.




Fr. Henrique Perdigão, ofm

http://www.youtube.com/watch?v=hvfW76Tz0HU
 
Introdução ao livro Iluminado.

Lançamento do livro "LEVA-ME" de Margarete da Silva

 
É com muito orgulho que convido todos os meus amigos desta casa para o lançamento do meu primeiro livro, "leva-me...", no próximo dia 18 de Maio pelas 22h no Bla bla bla em Matosinhos.

Aqui está o texto da contracapa:

"Escrevo com as lágrimas sangrentas da alma a cobrir-me de amargura este corpo amedrontado, escrevo com as mãos trémulas, coração acelerado, sangue a correr sem norte nas veias, olhos fechados pelo fervor da loucura que me consome... escrevo com a esperança a decair nas beiradas da janela do horizonte...
Lá fora o céu cobre-se de pouco e o meu coração cheio de tanto! Quero dar-me sem limites a um mundo sujo que me tinge as mãos com o negro da aurora, quero dar-me sem barreiras ao mundo que se corrompe em futilidades e fragilidades, em medos e desconfianças, em vaidades e luxúria... quero dar-me porque toda eu sou amor, quero dar-me em amor aos outros para que me tomem entre braços e me sintam por instantes invadir-lhes o espírito de felicidade, uma felicidade sem escrúpulos que desatina e invade assim o pobre coração dos fracos de espírito que nada já fazem nesta vida a não ser cruzar os braços e esperar...
Não! Não quero fechar os olhos esta noite sem que saibam porque choro! Choro porque me magoa olhar da janela, inclinar-me na beirada e já nada ver, este horizonte tão perto que miro cobre-se de sombras e espectros, envolve-se de nada e de medo, preenche-se de vazio e solidão...
Choro porque me sinto mergulhar num estado de paciência e fraqueza... Choro porque me sinto apodrecer por dentro, porque me dói a alma que de pura não aguenta tal futuro sombrio que por aí se avizinha.
Não cruzes os braços, dá-te... dá-te!
Não cruzes os braços, não esperes que os sentimentos te alcancem, procura-os, procura o teu coração, conhece-te, conhece-o... tudo o resto será mais fácil se te conheceres a ti próprio, se conheceres a tua essência... mas não cruzes os braços, pelas ruas há corpos que se amontoam em pedidos e esmolas, pelas ruas há drogas que correm na direcção dos mais fracos, pelas ruas há lágrimas a escorrerem pelo rosto de tantas pessoas inocentes... pelas ruas há quem precise de ti...
Escrevo e dou-me porque por amor tudo vale a pena... toma-me entre braços, leva-me em ti..."

Margarete da Silva
 
Lançamento do livro "LEVA-ME" de Margarete da Silva

EU...

 
Já foi muito o tijolo que assentei na vida.
Alguns formaram escadas….e subi…
Outros transformaram-se em paredes…e parei…
Hoje estou aqui dando os meus primeiros passos, como um bebé…Não sei se vou subir, se vou cair ou, pura e simplesmente, se vou parar…
Avancemos (fui “ranger”...e a sorte protege os audazes…)
Eis no meu perfil:
Sou tempo que o tempo não sente…
Sou brisa que o mar abraçou…
Sou sonho… não sei se sou gente…
Mas vivo contente…eu sou o que sou.
CPereira
 
EU...

Prefácio Estados d'Alma por Godi

 
Prefácio de Estados d'Alma por Claudio Pereira (Godi)

Se a arte poética se tratar essencialmente da questão “O que é que faz de uma mensagem verbal uma obra de arte?”A resposta encontra-se de certeza nas poesias de João Filipe Ferreira, no seu livro, ESTADOS D’ALMA. São poesias escritas em 2006, e veremos aqui porque elas são capazes de fazer o leitor se sentir presente a viver cada palavra.
A obra presente no livro contém reflexões comuns a todas as pessoas. As suas poesias exprimem aquilo que se espera de um poeta: a interpretação mais profunda e pura do ser humano. Daí a necessidade que o próprio autor sente em transcrever para o papel “algo que sua visão capta, algo que o seu coração sente e algo que sua mente idealiza”.
O seu tipo de poesia, essencialmente moderna, o que não poderia ser diferente, é bastante espontânea e muito actual. Sobre o ponto de vista técnico, em algumas passagens o autor utiliza o apoio de esquemas de rimas. No entanto, maioritariamente, a sua poética é apresentada através de versos livres e em grande parte, brancos. Não se observa em seus textos a adopção de métrica e regra de ritmo.
Temáticas concernentes ao quotidiano dos nossos dias, reflexões pessoais, angústias, alívios e contentamentos são comuns no seu versejar. Traduções vindas directamente da alma, fazendo com que o leitor seja transportado a um diferente estado de percepção. Portanto, capazes de absorver a atenção destes, pelo facto de abrangerem situações a que todos passam na sua realidade social.
Assim, as poesias contidas aqui neste livro mostram o grande ser que é o seu autor João Filipe Ferreira. Porque constata-se no sentido da palavra poética em que constitui num produto social, pelo facto de que o compromisso do autor aqui nos versos dele é de solidarizar-se com o seu semelhante, interpretando o ser humano através de seus pensamentos, ideias e interrogações.
Bem-vindo, leitor, ao mundo e a realidade explicitada através das belas palavras do livro ESTADOS D’ALMA!
Por:
Cláudio Sousa Pereira – Godi.
 
Prefácio Estados d'Alma por Godi

Prefácio Encruzilhadas por Ana Stoppa

 
Complexos labirintos, obscuros caminhos, paisagens estáticas permeadas de cinza,desafios por vencer na rapidez imposta pelo tempo.
Desabrocharam as inocentes flores campestres perfumadas de sonhos.
Viu-se a transmutação da paisagem, primavera tardia, flores ausentes.
Viver transformou-se em uma insana e, por vezes, dolorosa luta
em meio aos pontiagudos espinhos da realidade descortinada sem pedir licença.
A exuberância das flores, o frescor da primeira primavera, a harmonia das pétalas, tudo fascinante, tudo tão perene!
Foram-se os ramalhetes, os botões, os caramanchões perfumados.
A terra fértil tornou-se, pela ação do implacável contador da vida - o tempo, estéril, dura, silenciosa, amarga, tristonha, estéril.
A árida vegetação formou, com incrível rapidez, canteiros demarcados pelo crescimento assustador das pragas, galhos entrelaçados, labirintos, tornando impossível desvendar caminhos outrora amenos.
O breve existir assemelha-se a labirintos. O amor revelado nas flores e as dores nos espinhos que surgem em abundância,estabelecendo a sintonia entre sonhos agonizantes e a dolorosa realidade.
Como a primeira rosa matinal, surge a menina lívida com os olhos orvalhados de inocência.
Em um mundo infinitamente azul, encontra o príncipe de contos de fadas e experimenta o desabrochar do amor.
Anseios, receios, medos, segredos, desejos infindos, tortuosas estradas, encruzilhadas, labirintos, renúncias, paisagens, miragens, lágrimas, nostalgia, coragem.
Os caminhos percorridos na dança do existir tornaram-se etéreos palcos para as escuras teias tecidas pelo amor distanciado.
Para iluminá-lo, a alma precisou lançar mão de todas as estrelas guardadas no embornal da esperança, impedindo assim a morte prematura do espetáculo.
Imortal - assim se desnuda o amor que a obra descortina.
Porém, o tempo encarregou-se de construir poderosas trincheiras,onde pereceram sonhos esmagados pela realidade quando, em meio à encruzilhada, optou por dizer adeus no momento em que o coração implorava para ficar.
Indiferentes ao sofrimento concreto desfilam lembranças como que fotografias guardadas nos porta-retratos da alma, preservando aromas, cores, momentos, paixão, amor desmedido.
Em meio ao caos,s chagas, grita o peito, chora a saudade.
Gradativamente a cura, o secar do pranto, a força para carregar a saudade – é preciso seguir.
No vendaval das expectativas colhe, vez ou outra, flores do afeto, experimenta o perfume, se reinventa, como passeia com galhardia através das letras, mesmo sabendo dos raros momentos, dos labirintos, das encruzilhadas.
Mais que uma surpreendente obra, este livro escrito pela talentosa Su Aquino envolve o leitor, de forma intensa, diante do generoso compartilhar da emoção.
Ana Stoppa

(O livro ainda não foi publicado)
 
Prefácio Encruzilhadas por Ana Stoppa

Livro Inter_Ativo POÉTICA DIDÁTICA DE IBERNISE.(Inédito!)

 
Livro Inter_Ativo POÉTICA DIDÁTICA DE IBERNISE.

PREFÁCIO

Apresento este Método de Ibernise Para Fazer Poemas, como uma alternativa para formação de poetas, que não sejam simplesmente intuitivos. Poetas que saibam passar emoção e saibam buscar a inspiração em temas pré recomendados, como no caso de uma propaganda, uma homenagem, uma comemoração, uma música, etc.

Uma poética estruturada e ao mesmo tempo livre desde que o poeta aprenda a lidar com sua ferramenta maior: As palavras. Assim, traduzindo sentimentos, imagens, motivações, etc. esta proposta foi testada em sala de aula e no MSN, sob a forma de oficinas temáticas e os resultados poderão ser avaliados na conclusão deste livro interativo.
Minha poesia é metodológica.

Eu uso meu método para fazer poemas que é o “Método de Ibernise para Fazer Poemas”. Esta minha forma de poetar integra o meu projeto "Poemas de Ibernise" assim como um outro Projeto meu: "Mostra de Poemas Comentados de Ibernise".

Ambos fazem parte de uma proposta pedagógica minha que transita entre o sagrado e o profano, confrontando os estados da alma humana. Dualidades distribuídas em três abordagens temáticas, a saber: Núcleo Temático Educativo, Núcleo Temático Filosófico e Núcleo Temático Romântico.

Para ambientar minhas temáticas leio: Teoria da Metapsicanálise Freudiana; Shakespeare; Dostoievski; Filósofos de várias linhas;Noticias de Jornais; Assisto filmes; Me ligo nos acontecimentos da vida e de meu cotidiano; Observo e faço descobertas, e sobre elas escrevo. Assim, não considero minha poesia uma mera fantasia minha, nem minha verdade transparente. Entendo que o que torna um poeta atual, não é sua verdade...

Sua verdade pertence a si mesmo e não ao mundo. Ou seja, o que eu sei que sou, não muda o que o outro interpreta que sou, embora tal avaliação interfira e muito contribua para o meu desenvolvimento pessoal. A atualidade do poeta (considerando os grandes poetas da história e até da mitologia), é a genialidade com que trataram temáticas humanas universais "...já Aristóteles, na Poética, fazia a distinção entre o historiador (conta o que aconteceu) e o narrador (conta o que poderia ter acontecido).” (Álvaro Lins, Literatura e Vida Literária, p. 224).

Esta universalidade se configura como sentimentos que pertencem a qualquer um, uma poesia com um toque de humanismo na humanidade. Poesia pode ser confessionário da alma, mas não precisa ser alma nua. A verdade poética não pertence ao poeta e sim à temática, e esta por sua vez se identifica ou não com o leitor e as circunstâncias em que cada leitura é praticada. Na verdade poética deve existir coerência e rigor no seu propósito. Muito grata por sua, participação e leitura.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1.CAPÍTULO I - FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO MÉTODO DE IBERNISE PARA FAZER POEMAS - Parte I

2.CAPÍTULO II - MÉTODO DE IBERNISE PARA FAZER POEMAS - ParteII- Poemas

3. CAPÍTULO III - MÉTODO DE IBERNISE PARA FAZER POEMAS -parte III- Poemas

4.CAPÍTULO IV - MÉTODO DE IBERNISE PARA FAZER POEMAS – Rondel*Parte IV.

5. CAPÍTULO V- OFICINAS DO MÉTODO.

INTRODUÇÃO

O “Método de Ibernise para Fazer Poemas”, se constitui um desafio ao pensamento arraigado, cultural de que um poeta não é criado. Cria-se um poeta sim. Poesia é arte. Arte é habilidade. E como toda habilidade, pode ser adquirida e é graduada pelo talento. Todo artista não é um Miguel Ângelo, mas existem artistas e artistas. Isto se aplica não apenas no mundo das artes, mas na vida. O talento pessoal, de cada pessoa, projeta e gradua sua habilidade, aperfeiçoando sua produção.

A prática e a repetição também ajudam. Quem se identificar mais com uma atividade, qualquer que seja, tenderá a fazê-la melhor, dependendo de suas oportunidades e seu talento.

O sentimento que a poesia realça, deveria estar compromissado apenas com o belo, mas a poesia é vida. Quando se transfere esta situação a condição humana, de ser, este sentimento transita entre o sagrado e o profano, assim como todas as dualidades advindas deste conflito, que é bíblico.

A poesia pode ser intuitiva, pode ser bela, e pode não o ser. A poesia técnica, ensinada nas escolas, desperta a criança para o sensível, em toda a magnitude que o ser humano, em sua tenra idade, possui. Esta realidade pode ser exemplificada em famílias de artistas, uma família de artistas produz mais artistas que uma família de não artistas.

Arte é essencialmente habilidade, e habilidade se adquire. E não precisa ser leitor para ser poeta. Há casos de poetas que não sabem ler nem escrever, mas intuitivos, desenvolveram esta habilidade.

Defendo a idéia e comprovei isto em oficinas em sala de aula com crianças da primeira fase do primeiro grau durante 2 anos, no total de 5 anos envolvendo a segunda fase do primeiro grau. As crianças fazem poemas oralmente, muito antes de saberem escrever, e fazem também, através de desenhos.

Exemplo de uma poesia infantil.

Texto gerador “ Meu cachorro mastigou o meu sapato e eu fiquei muito zangado” Evento evocado pela própria criança. Levado a discussão, resultando no poema. “ O Pisante”.

O PISANTE

Estava mal humorado
Fiquei muito mais zangado,
Quando vi o meu cachorro
Mastigando meu sapato!!!

Era preto, era lindo!
Couro puro, couro fino!
Tanto mordeu, o pestinha
Que virou pura farinha...

Corri tanto, me agitei
Pra salvar o meu pizante,
Mas em vão, só arranquei...
Dos seus dentes, um barbante!

Autor:
Zulcley Ferreira Pontes. (11 anos)
Goiânia (GO),26.10.1990

Apliquei o método e percebi que esta habilidade pode estar sendo adquirida e aprimorada. O que acontece com a habilidade adquirida é que alguns se identificam com ela, poderiam ser os poetas inatos, e outros não se identificam. Outros despertam para o uso daquela habilidade apenas quando são tocados por uma situação de estrema emoção, ou a mantêm latente.

Escreveriam de qualquer forma como lenitivo, mas não são somente por serem poetas. A qualidade literária da poética precisa estar cedo na vida das crianças, para que toda a humanidade se torne, ou melhor, continue sensível. Sensível às coisas simples da existência, mantendo sua candura infantil e adquirindo a austeridade que um adulto deve ter.

Seja em sentimento, seja em imagens, seja em tato, contato, natureza, se uma criança desenvolve habilidades poéticas, ela não apreenderá apenas técnica, mas aprenderá a se relacionar emotivamente, sensivelmente, ela será mais delicada e amorosa. Ela respeitará mais a natureza e os limites humanos. Este é o efeito poético formador.esta é a pretensão básica deste método, que faz parte do meu livro didático para professores de primeira e segunda fase do primeiro grau (correspondendo às séries iniciais até a oitava .

Ibernise .
Indiara (GO), 05.09.2007.
*Núcleo Temático Educativo.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.

Para ler mais acesse

Poesia Didática de Ibernise livro_Interativo
 
Livro Inter_Ativo POÉTICA DIDÁTICA DE IBERNISE.(Inédito!)

COM O CORAÇÃO NA MÃO

 
COM O CORAÇÃO NA MÃO
 
Nada mais complexo do que o tema relacionamento. E quando este concerne ao relacionamento entre casais cristãos, a complexidade aumenta consideravelmente, visto que, segundo a visão do Evangelho – por muitos entendida – é de que se deve continuar casados, até que a morte os separe. Resta-nos entender, a que tipo de morte, se refere à Palavra. Se morte do corpo – fim existencial - , ou, do elo espiritual que torna válida esta união: amor, respeito e honra. Pois, viver sob o mesmo teto jamais será definição de casamento.

Creio que a base desse é o amor; a satisfação mútua; a busca em proporcionar ao seu cônjuge, equilíbrio, bem-estar e tudo quanto proporcione unidade. É bem mais que partilhar do mesmo teto, mesa e cama.
É carinho, compreensão; é química, pele... É entender sem palavras; são almas afins.
É complemento, é atração; o desejo de voltar um para o outro, de compartilhar, de “somar dividindo”.
É o encaixe perfeito, como o côncavo e o convexo... A mão e a luva.
Sabemos, porém, que todo relacionamento precisa de ajustes tal qual, a luva que ,para vestir a mão precisa ser ajustada, dedo por dedo, até que aconteça o verdadeiro encaixe.
Quando se usa luvas é por opção própria. Não podemos nos adornar com algo que rejeitamos... Senão, o efeito será contrário ao desejado.
Mesmo diante das imperfeições, dos opostos apresentados a cada dia de um casal, deve haver, sempre,respeito à individualidade da outra parte. O desamor vai causar insatisfação, rejeição. Sendo o casal, biblicamente falando, carne da mesma carne – o enxerto perfeito –, a rejeição de uma das partes a fará deteriorar-se.

Conseqüentemente, surgirão controvérsias e agressões que farão do casamento um flagelo da alma, em nome da religião; de dogmas; e outros motivos. Muitas vezes, vive-se um casamento de fachada, uma relação obrigatória, sem alegria, sem vida, onde o sexo é só o cumprimento do dever, até que chegue a aposentadoria. No término de o ato sexual... Tornar-se-á “comum” o deitar de costas, um para o outro, sem carinho, sem aconchego, sem diálogo.
O casamento sem amor é como um câncer, que mata aos poucos, se alastra pelos membros (filhos), contaminando-os igualmente.
Os frutos de uma união sem amor são tristes e agressivos.
Não desejam casar-se, não querem reviver o que presenciaram dos pais, quando casam, os reflexos dessa infeliz união surgem no dia a dia.
Casamento sem amor, infelizmente acontece, porém, espiritualmente falando, não é válido. Pois, se morar juntos, não é definição para o casamento, muito menos o será em documento. Qual um testamento que, legaliza a posse dos bens do que já morreu!

Não há casamento mais perfeito, do que o de Deus para com os seus filhos. Porém, Ele diz: Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos ( Zc 4:6); Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo ( Apc. 3:20)- Comunhão,unidade.
Se a nossa união com Deus, tem por base o verdadeiro amor, a ordem e a decência, como pode a dos homens ser diferente?

É imprescindível a legalidade de tal união, enquanto essa durar. Da mesma forma, se essa não mais existe e, se não há esperança de restauração, torná-se indispensável que haja um documento, que a invalide e torne real a situação vigente: “o divórcio”.
Permanecer juntos, porém, sofrendo e adulterando em pensamentos fantasiosos, é mais grave e pecaminoso do que o divórcio, este poderá dar a oportunidade, a outra parte, de encontrar a felicidade.Dessa forma,havendo paz com Deus, consigo e com os homens. Pois, onde houver paz, estará Deus!


EstherRogessi,Releitura: COM O CORAÇÃO NA MÃO, Recife,04/08/12
 
COM O CORAÇÃO NA MÃO

FLOGÃO EM EVIDÊNCIA

 
90% das imagens que ilustravam os meus poemas e
que foram cedidas pelo Flogão, desapareceram. Mas
logo voltarão ocupando os mesmos espaços, no final das renovações em andamentos, em que o
Flogão se apresentará com novo design, tal a prévia da nova tela em teste:

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FLOGÃO EM EVIDÊNCIA