Poetrix

1
Povo fantasiado faz graças
Com as suas próprias desgraças...
E um frio do/com caraças!

2
Usa o povo máscaras;
O governo tem má(s) cara(s);
Primeiro ministro, cara de pau às claras!

3
Brasileiras vêm cá sambar e pular.
Vistam-se, que há gripe no ar:
Despiu-se o frio polar.

4
Quer queira, quer não,
Para o (n)/(p)obre folião,
Teremos nevão (e constipação)!


5
Agora fujam de mim...
Guardei para o fim
Este aaaaaa... atchhiiiimm!!!

12.02.2010, AdolFo Dias

A CAMA ACA(L)MA:

A caminho
Da caminha…
C'a minh'Amada.
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LUA-DE-MEL:

No quarto, só_risos...
“Tentem chegar ao Paraíso”!...
-Vamos trabalhar para_isso!
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SEIOS CHEIOS:

Decote enorme...
Olhar conforme:
Com Fome!
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(S)ALVOS:

Teus seios alvos
são alvo do meu olhar...
Nas minhas mãos a salvo!
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DELEITE:

No leito
Mordisco teu peito...
Puro deLeite!
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HUUMMM:

Galopo em pelo...
Pela
Tua pele.
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VOGAIS DO CLIMAX:

Palavras para quê?!
Apenas algumas vogais:
Huuns!... Oohs!... Aais!...
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O DESCANÇO:

Depois da peleja
O sono dos guerreiros…
Assim se festeja!
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Poetrix de 2009 e 2010,
AdolFo Dias
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Breve historial sobre o "Poetrix":

[O Haicai é um pérola; o poetrix é uma pílula.]
Goulart Gomes, criador do “poetrix”

O Poetrix foi criado pelo baiano Goulart Gomes em 1999, como alternativa ao Haicai - que sendo um poema de 3 versos com 17 sílabas poéticas, condiciona bastante a criatividade dos autores, ao contrário do que acontece com o “Poetrix”.

Neste caso o Poetrix tem título, pode rimar, ter até 30 sílabas poéticas e tratar de qualquer assunto que o autor queira… Vai desde jogos de palavras, humor ou erotismo e admite a
participação de outros autores naquilo que se chama “Duplix”, “Triplix” ou “Multiplix”.

O poetrix não deve ser escrito apenas numa frase, pelo que tem de ter pelo menos uma vez pontuação, para evitar ser um poema do tipo anúncio publicitário.

Deve também evitar-se as conjugações: “mas”, “porque”, “porém”, “no entanto” e sintetizar ao máximo o texto de modo que fique sempre algo para se ler nas entrelinhas.

O poeta Goulart Gomes - embora esporadicamente - escreve no site do Luso-Poemas.

23.09.2010, Abílio Henriques

BeiJo

Um querer involuntário
Depois necessário
Presença, amor e paz

Se eu fosse uma rainha
Ele galoparia em L
No tabuleiro do meu corpo...

Doçura
Tu és a doçura;
o mosto, mel, vinho posto...
A minha loucura

ACREDITA!

Escrever as dores...
Alivia a agonia...
É terapia!!!

O que vou te Perguntar me deixa Emocionada e Trêmula!
Mas como somos dois loucos de Amor e de paixão,
E não gostamos de promessas simplesmente vivemos.
O Nosso amor é mas que um pacto!!!
É AMOR.
E sei que no final tudo estará perfeito.
Então lá vai Case-se comigo AMOR MEU ?

Nilcarmem Magalhães

Imagem do Google

Medo

Relâmpago afiado
Fúria do trovão
Na escura madrugada

Lu

Você

Você é para mim
Como um som de uma nova canção.
Embala o meu coração.

Quando amamos
tudo é canção.

Àquela noite não foi solitária,

Foi suave como uma música.

Desfrutei do teu calor, do teu amor!