Duetos

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares da categoria duetos

Tela de Natal

 
 
Mais uma noite de Natal chegava
Soledade, chorosa, corria para rua
Em casa as vistas embaralhavam
Procurando o espírito natalino na Lua.

Entre os sorrisos das crianças
Que correm pela rua como o vento
Isaac caminha com as lembranças
Sozinho em pleno desalento

Soledade esbarra em alguém
Limpa as lentes dos óculos
À sua frente um sorriso a detém
Repete para si: Esqueça os rótulos

Isaac se desculpa dum jeito tímido
Mas um aperto no peito o consome
E pergunta comprometido
Posso saber o seu nome?

A moça responde: - Soledade
Estou quase acreditando no Noel
Sei que não tenho mais idade
Mas ele me enviou um pincel

Como uma colorida aguarela
O mundo de Isaac ganha cor
Surgindo a beleza na natalícia tela
Em forma de um verdadeiro amor...

Janna e José Coimbra
 
Tela de Natal

Terra queimada

 
 
Fugitivo da terra queimada
Preso no seu próprio domínio
Sozinho no meio de nada
sob o luar vermelho sombrio

Num arrepio que sente
Sobre a sombra que o assombra
Neste sentido de morte
Entre as cinzas desta terra

Luta contra os pesadelos
Com coração carregado de dor
Mas esconde-se entre os rochedos
Com sangue fervendo de rancor

Uiva da morte anunciada
Com a saudade sentida
Mas que na mente, mente tanto
Que esquece a dor que o coração sente

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
José Coimbra
 
Terra queimada

Caminhos do incerto/Dueto Rosafogo e Ana Coelho

 
Caminhos do incerto/Dueto Rosafogo e Ana Coelho
 
CAMINHOS DO INCERTO

Hoje a solidão veio p'ra ficar
Esqueço tudo, nada quero saber nem ouvir
Solto-me como pássaro no meio da moita
E aguardo a tempestade prestes a surgir.
Abre as mãos eleva-as ao mais alto de ti
E a voz do silêncio cantará
Um hino de louvor à alma em clamor
A solidão cairá na intempérie de um sorriso.

Meu coração ainda se afoita!
Bailam lembranças na minha mente
Quando procuro o repouso
E surgem na minha frente
Como um Sonho prazeiroso.

Na utopia dos sentimentos
Renasce a vida em forma de herança
Nos beirais da angústia ganha forma
Um sorriso de criança que o nosso olhar alcança.

Nas lembranças me envolvo perdidamente
Elas são tudo o que é meu!
Saudade é passado e presente
E o futuro que a memória
Abriga em caminhos do incerto destino
Na estigma de ontem hoje e sempre.

Rosafogo e Ana Coelho

Neste poema o talento da ANA e o Sonho da Rosafogo
Este Sonho de poder sentir-me com emoção fazendo
um dueto com uma grande poetiza.
Para ela a minha estima e admiração e também o meu muito obrigado.
 
Caminhos do incerto/Dueto Rosafogo e Ana Coelho

Amor sem fim- Entrelace

 
Amor sem fim- Entrelace
 
Luís Roggia & Belarose

Desistir de um amor
É trilhar no deserto sem fim
Sem vida, sem esperança
Sem forças para continuar
Sem ter para onde ir
Nem ter para onde olhar
É frio demais é calor demais é só desolação.

Não precisa desistir do amor
Nem viver somente de saudade
Pois ele dispersa a fúria da dor
E nos traz a felicidade.

Desistir de um amor
É dizer não te quero mais
Mesmo que esteja mentindo
É caminhar sem olhar para traz
É secar a lágrima que está caindo

É bom saber o que esta sentindo
Reconforta o meu coração
Vendo este sentimento tão lindo
Quero viver esta intensa paixão

Desistir de um amor
É o que faço agora
Não vou deixar de amar-te, com certeza
Vou aquietar meu coração sem demora
Você será sempre a minha princesa
Vou te esperar o tempo que for preciso
E se um dia você quiser me amar
Construirei com você um paraíso.

No embalo deste momento terno
A esperança fez teus olhos reluzir
E sabendo que teu amor é eterno
Deixarei por ele me conduzir.



[center]
Love Story
“Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença
sem se sentir melhor e mais feliz.”
Madre Teresa de Calcutá.[/center]
 
Amor sem fim- Entrelace

MAIS UM DIA

 
MAIS UM DIA
 
O sol brilhou,
O dia amanheceu...
A vida nos chamou,
Um novo início nasceu!

Olhando para o céu,
Vemos um clarão crescente
Refletindo a luz do sol,
Aquecendo nossa mente.

Os pássaros a revoar
Alegremente cantando...
Convidam-nos a despertar:
Milagre se renovando!

Tem festa na criação,
É Mais um dia a nascer...
Sentimos no coração
A delícia que é viver!

Eis aí mais uma chance:
Renove sua esperança!
Deus está ao nosso alcance,
Tenha confiança!

P.S as estrofes 1 e 5 são de Manoel Oswaldo e as 2,3 e 4 são de Mary Jun.

DUETO

MANOEL OSWALDO
E
MARY JUN

( 08/10/2012)
 
MAIS UM DIA

“O doce enredo da lua” – Soneto - Duo

 
    “O doce enredo da lua” – Soneto - Duo
 
\\"O doce enredo da lua\\" - Soneto - Duo

Contei para a brisa e para um doce luar,
As coisas mais sagradas de meu coração.
Bordei minha lenda com os beijos do mar
E com todos os belos sentidos da paixão.

Imagens e saudades fizeram-me chorar
Pérolas em gotas em meu delicado chão.
Sozinha, lembrei de teu profundo olhar
Envolvendo-me em paz, flor e fascinação

Desnudei-me, levada pelo doce enredo da lua
Aos versos confessei toda minha insensatez
Senti entre as rimas, desejada paz, languidez

No contorno da alma, tatuada a imagem tua
Sinto a espuma das ondas, que meus pés acaricia.
Deixei-me levar, pela mão do mar,que tem pele macia.

Quartetos: Karla Bardanza
Tercetos: Glória Salles

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    “O doce enredo da lua” – Soneto - Duo

ensina-me a quente possessão dos amantes para que possa voar

 
ofereço-te o rio que corre sem parar
que nasce do mar quando o sol se estatela pelo horizonte

dar-te-ei do céu alucinada chuva
a escavar o chão
pra ser mar cheio de velas
a invadir tuas mãos
praia sempre a espera

se me falares da pele enrugada pelo sal das maresias
dar-te-ei o amparo da brisa
o ardor fugitivo entregará ao vento
o areal que te cerca e fustiga

lembra-te das promessas um dia fugitivas da boca
feitas mãos agoniantes
arfando em teu corpo nu...

rabiscos de pecados
ligeiros e afoitos escreveram
como teus
movimentos de mar
... e aquele cais longínquo...
à margem do regresso
aguarda para que venhas se espraiar

se me falares do destino
do sentir assim escondido
ofereço-te o lugar das mimosas e das tulipas tardias
para ser a cama dos teus sonhos
refúgio das maresias
onde o caos do cansaço
se refugia

se me falares do beijo
ensina-me a quente possessão dos amantes nos voos sobre
mares em linhas incertas
versejados

... onde cairíamos sem freios
a impedir nossa louca descoberta

Transversal & MarySSantos

Agradeço ao Poeta Ricardo Pocinho (Transversal) por honrar-me com o belo entrelace dos seus versos.
 
ensina-me a quente possessão dos amantes para que possa voar

És a luz que me ilumina - Dueto com Vony Ferreira

 
És a luz que me ilumina - Dueto com Vony Ferreira
 
 
Mostra-me as tuas mãos pequeninas!
Sedentas dos meus carinhos
e olha-me com esses olhos,
amendoados e doces,
com que me conquistas
e ensinas o que é o amor...

(Nanda)

Mostra-me meu pirilampo belo
O segredo sublime da inocência.
Esses pássaros saltitantes
que cantam na tua voz,
Que beijam o teu doce olhar
Numa generosidade única!

(Vóny Ferreira)

Rouba de mim os silêncios apáticos!
Faz-me sorrir, com a candura do teu discurso,
mostra-me o sol, que sempre brilha
Sem ti, os meus dias são como um rio
que nem sempre segue o seu curso

(Nanda)

Dou-te, sem mácula, o meu coração aberto
As palavras doces em forma de desenho
Dou-te, sem mácula o brilho das estrelas
Para que acaricie e acalente os teus olhos.

(Vóny Ferreira)

No teu abraço maior que o mundo
eu, de tão carente, me aninho
em teu sentir que é tão profundo
e na tua alma, diferente,
que me ilumina, pois é só luz!

(Nanda)

Ah, e que nunca me falta esse sorriso
Esse porto onde faço o meu abrigo
Meninos de luz, eu vos amo
Meninos de luz, eu vos enalteço!

(Vóny Ferreira)

Dueto: Vony Ferreira e Nanda
Dedicado a todos os cidadãos deficientes mentais

Vony Ferreira e Nanda
 
És a luz que me ilumina - Dueto com Vony Ferreira

Longe dos olhos

 
Longe dos olhos
 
Encontramo-nos no campo, distante de olhares
Campo aberto, muito espaço para fugir da mira,
Longe dos olhos, se descortinam verdades,
Segredos distantes de almas amigas
Longe dos olhos somos sonhos e realidade,
Falamos de amor, sem medo... Cumplicidade!
Deixamos-nos um olhar nos aproximar
Para desalinhar nossos corações...
Procuramos seus olhos, encontramos a alma.
Segredamos segredos do coração,
longe dos olhos, em campo aberto...
Longe da fuligem espessa de olhares curiosos
Em busca de um caminho diferente,
Para selar de vez essa amizade.
Vejo a distância dos seus olhos com os meus,
no caminho a solidão se despede,
A amizade fortalece dois corações
Segredos são segredos, divididos a dois
Nossos olhos mostram a todos um segredo...
Que jamais o saberão, pois são segredos guardados
Longe dos olhos

Acalenta e Jade.Jade
 
Longe dos olhos

O amor descrito a 4 mãos... dueto com samanthabeduschi

 
O sol nascente faz da nossa pele lençol
e com ela agasalha o seu calor
na doce espera de outro açoite da nossa conspiração.

O sabor do meu amor
é de romã;
autêntico sabor
de artimanhas
só meu...

Na cor romântica
daquelas sementes
de manhãs
cresço as flores
que já viraram cânticos
e coloriram o espaço
quase quântico
que entre nós existe
entre a música e o calor.

Deixa-me louca,
entoe os átomos cristalinos,
crisântemos átonos
do desejo temerosos,
micro-sons florescentes e ansiosos
pelo nosso beijo multi-cor.

Beija-me a boca
e assim seremos
um acorde de flores e bemóis,
sentidos sustenidos
num concerto de imagens de rosas
e vermelhos.

Até consumirmos
o nosso desejo
na luz da lua incandescente
a abrir o breu da noite...
e o nosso corpo trémulo
que se transforma em girassol:
conjuntura do amor sem pudor,
da doçura e do movimento.

Madrugada faz o relógio girar
ao nosso favor,
como um açoite contra o tempo
e contra o sol!

Ah, meu doce amor
suga-me a língua!
Além da vida, das cores
e dos sentidos.
Deseja-me atrevida
nessa nossa cantiga
enluarada...
pura margarida musicada
e desprovida
de despertadores.

Que esse ritual sem limites,
insultuoso passeio
gostoso do corpo
mate os nossos apetites
de sabores proibidos...

O nosso abraço cansado
Acama-se na nossa alma
florida, completa, colorida:
imagem de um cantante
e dançante poema
esperando sempre
outra noite,
outra conspiração,
outro açoite do amor
contra o tempo...

Samanthabeduschi e Vóny Ferreira
 
O amor descrito a 4 mãos... dueto com samanthabeduschi

O Resgate do nosso amor

 
O Resgate do nosso amor
 
Para ti escrevo este singelo soneto,
De lembranças e ilusão sustentado!
Memórias de um sonho já acabado,
Melodias sem ornamentos ou coreto.

Um amor no fundo mal alimentado,
Foi dourado, hoje se apresenta preto,
Impresso num esquecido folheto,
Que marca o compasso do passado.

Ah! Quem me dera senhor,
Ter esse jeito para escrever
E com um soneto lhe corresponder.

Sei que me empenharei com primor,
Para colorir esse folheto amarelado,
E ver nosso amor transformado!

Paulo Alves e Janna
 
O Resgate do nosso amor

Reencontro - O Renascer do Amor!> Dueto Com a Poetisa Carol Carolina

 
Reencontro - O Renascer do Amor!> Dueto Com a Poetisa Carol Carolina
 
Reencontrar-te foi maravilhoso.
Quando penso neste momento
Meu coração fica mais caloroso,
Pelo despertar de tão nobre sentimento
De um jeito divinal, amoroso.

O brilho dos teus olhos lindos
Refletiam a meiguice de tu'alma,
Que pra mim olharam sorrindo,
Sorriso cristalino, igual um espelho d’água,
Radiantes pelo nosso amor infindo.

De mãos dadas, um beijo teu ansiei,
Pois, aflorou em mim um imenso desejo!
E, no calor dum abraço, um beijo ganhei,
Com grande amor e paixão da deusa divina
Que reencontrei e eternamente amarei!

Seguimos felizes num florido caminho,
Contagiados pelo renascer do nosso amor
Que nunca se apagou, amor pleno de carinho,
Ternura e docilidade, igual uma flor,
Ou dois apaixonados passarinhos.

Esqueçamos os motivos da nossa separação,
O que mais quero é viver em harmonia,
A flor e o beija-flor em perfeita comunhão,
Exteriorizando os sentimentos numa poesia
Revelando nossas intensas emoções...

Elias Akhenaton
“Eterno aprendiz, um peregrino da Vida”

Eu que esperei por este momento
De poder finalmente te reencontrar
Vivia contigo no pensamento
Meu coração nunca deixou de te amar

Meus olhos não souberam esconder
Tudo que minh'alma transbordava
Ao me olhares consegui compreender
Teu coração também por mim ansiava

Fascinada pelo reacender do nosso Amor
Que estava vivo e nunca se apagou
Tinha a beleza e a doçura da flor
Dois passarinhos que ao ninho retornou

De mãos dadas então pude perceber
Que em ti ardia o mesmo desejo
De me abraçar e de tudo esquecer
Num esperado, terno e longo beijo

Não quero mais reencontros em nossas vidas
E sim, encontros de Amor e de paixão
Que as mágoas sejam todas esquecidas
Deixar fluir o Amor que vai no coração.

♫Carol Carolina

Mais um dueto na companhia da adorável
Poetisa Carol Carolina, a quem agradeço
de coração, pelo carinho, atenção e
sobretudo pela Amizade.
É um privilégio querida amiga compartilhar
de tua companhia, desfrutando de alguns
momentos mágicos que é a senda poética.
O meu muito obrigado por tudo!

Beijos em teu coração!!!

Elias Akhenaton
 
Reencontro - O Renascer do Amor!> Dueto Com a Poetisa Carol Carolina

Urgente: Roubem com Moderação!

 
Se o consumo de drogas é um problema de saúde pública
o mesmo podemos dizer da corrupção
Se o tráfico de drogas é caso de polícia
porque a corrupção não?

Se pobres morrem por não quitar suas dívidas
É injusto políticos não irem nem para prisão
Na política quem tiver a ficha limpa
levante a mão

Joguem a merda no ventilador sem temer
Sem Temer
Impeachment imediatamente
para mais um ladrão!

O Brasil é maior que a política traiçoeira
para a ambição desmedida e de poder
Hoje o encoberto se revela e faz tremer
a bela Nação brasileira!

Politiqueiros lesa-pátria em apuros
fraudadores do voto popular
descaradamente zombaram da esperança
construção no presente, de um bom futuro!

Que o povo, enfim, possa enxergar a fraudulência
no trapaceiro sob a capa populista
o Brasil tem no seu povo o bem comum Política com dignidade é a Ciência!
 
Urgente: Roubem com Moderação!

(Re)volta

 
 
Minha alma quer falar,
mas teimo em contrariá-la
Sinto. Insisto em rimar
Ela transborda e se cala

Penso e penso pela madrugada,
mas a rima não se solta
E a mente já desesperada
solta um grito de revolta

O coração se abstém do silêncio
Palavras manifestam-se no papel
São respostas como sinal de incêndio
Antes olvidasse e não fosse tão cruel

O quanto cruel é o amor
Que à distância nos condena
Trazendo aos nossos corações, a dor
Num último e triste poema...

Janna e José Coimbra
 
(Re)volta

SILÊNCIOS

 
SILÊNCIOS
 
Quando no olhar da gente, a gente sente
que vislumbra a eternidade num segundo
é que a gente se dá conta, de repente,
dos assombrosos silêncios deste mundo

E quando, no silêncio, um som estridente
e atroz, que tergiversa sim o não rotundo,
Melhor fora que desejasse estar ausente,
ou num buraco negro, bem profundo.

Fora só a voz da pele, a que pressente
que o instante é um ventre infindo e fundo...!
Fora só sereno e longo, e toda a gente

calaria a voz própria, pois mais fecundo
é o pulsar mudo do grito, na mão-semente
que o rasgar fácil da terra, no roubo imundo.

Sterea/sfich
 
SILÊNCIOS

0 4º elemento e a subjectividade(Com Haeremai)

 
- Iam todos em total algazarra. O carro estava à pinha e nem indícios de vida naquele automóvel. De vez em quando viam-se uns reflexos em tons violeta, que deixavam um colorido vivo nos rostos escuros que ali se amontoavam. Vi-os então de braços no ar a tentar galgar o tejadilho do carro. Eram negros como a fuligem e deixavam a antever a noite que ainda estava longe. A manifestação do 4º elemento é um acontecimento importante. E ali estava eu, esperando que algum carro passasse para me dar boleia. Mas repara que o carro só poderia trazer 3 elementos, para que o 4º elemento se ajustasse ao meio.

Epifania I

- Mesmo num mundo de total confusão, como a do carro em movimento, assim a vida! Um mundo cheio onde o conflito é nota festiva. Mesmo assim a solidão domina o Mundo. Neste carro que parou para me dar boleia, o som deixou de se ouvir. Talvez a curiosidade perante o 4º elemento. Mas é transitório, acredita.
De novo os rostos na penumbra, porque não se visualizam no espaço. Prefiro as almas, essas reconheço-as no meu campo visual interdito a esta dimensão.
Haeremai I

- Entendo-te quando falas em números. Se por um lado, precisas de equilíbrio, por outro deixas de lado as figuras ancestrais de um mundo feito em 4 partes. Ar, terra, água, fogo. Tens a figura geométrica de um quadrado que pode ser ajustada, se nela incluíres um triângulo. Então tu serias o 4º ou o 5º elemento para te apossares das partes que teu corpo consumiu num dia só, onde o sol espreitou e deixou marcas visíveis na cor da noite? Rostos negros de desilusão ou seria a pele bronzeada pelo sol, ou seria mesmo a cor daqueles rostos que se diferenciava da tua? Já esqueceste que a lua muda de cor assim como o sol, a terra, o ar e água? Hoje por exemplo, aquela nuvem gigante pintou o mar de traços negros a carvão. Mas o mar continuava lá genuíno, como o mundo que o criou.
Epifania II

- Nada parece o que é… ou nada é o que parece? As formas geométricas existem no espaço, na relatividade. São subjectivas como as imagens reflectidas num lago ou num espelho. Vês a realidade? Não, nem a verás nunca. O dia perde o Sol num soluço nocturno. As imagens mudam conforme os tons pintados pelo astro Rei. O que somos então? O dia ou a noite? Ou nem uma coisa nem outra? Seremos realidades subjectivas do Ser? Aparência ou subjectividade da realidade. Sabes? Eu morri na teoria da relatividade!

HaeremaiII
 
0 4º elemento e a subjectividade(Com Haeremai)

A Caça

 
 
Serei o caçador ou a presa
Desse teu misterioso olhar
Negro, mas cheio de beleza
Que me hipnotiza para te desejar.

Meus olhos dizem que me importo
Que a situação é nova para mim
Não sei como agir. Mal me comporto
Ataco-te ou começo uma fuga sem fim?

Como uma força desconhecida
O teu sorriso frio me seduz
E faz-me destruir a barreira proibida
Que me afasta da fuga e da luz.

Beijo-te. A escuridão estava em tua mente
Entre sorrisos e beijos ela recua lentamente
Aperto tuas mãos suadas e frias
Touché. Fim de caçada com maestria.

Janna
José Coimbra
 
A Caça

VALE TUDO (?) (Vóny Ferreira; AnaCoelho e Amora)

 
Diz-me… amiga.
Vale tudo?

A cirrose agonizante
a cristalizar o fel?
O absurdo da arrogância
A poluir a ponderação?
A cobardia
a dejectar impunidade?

Não amiga
não vale tudo!

A consciência não é prostituída
é premissa evidente,
o fel turva o coração.
Não , amiga
não vale tudo
quando a raiz
tem carisma e força
sincera vontade
galga a montanha feroz.

E que valor teria
um afeto pago com ouro,
uma palavra arrancada da boca
à força cega da desonra?
Vale a contração da alma inquieta
que ao engôdo se curva
rendida, amiga, aos vínculos férros
do absolutismo?

Diz-me… amiga
Faz sentido
Leiloar a amizade?

Vale tudo?

Os rios sepultados nos olhos
A banalização sistemática
Dos nossos sonhos?

Não amiga
a amizade
É sublime sentimento
adorna o rosto
na leveza do sorriso
e o sonho prevalecerá.

(VónyFerreira; AnaCoelho; AMORA)

[b
 
VALE TUDO (?) (Vóny Ferreira; AnaCoelho e Amora)

Acolhe(dor)

 
 
Tua beleza ficará gravada
No diário do meu coração
Pois és a pérola mais cobiçada
Da qual não quero abrir mão.

Meu tímpano vibra de amor
Sinto uma chama na face
Na pele, cócegas, um tremor
Suplico baixinho que me abrace

Lentamente toco teu cabelo,
Nos teus olhos negros, um brilho
Neles observo o teu apelo
E no meu regaço te abrigo

Teu colo é um bálsamo
Vale como palavras de carinho
Tua proteção e ternura aclamo
Vamos fazer nosso ninho?

Janna e José Coimbra
 
Acolhe(dor)

MERA ILUSÃO(Sãozinha-Ana coelho)

 
MERA ILUSÃO(Sãozinha-Ana coelho)
 
Mera ilusão

Perco-me na tela das emoções
viajo nas palavras
como uma borboleta
procura
o pólen na beleza
dos roseirais em flor

Na seiva que brota do coração
nasce o sublime
momento
nas palavras trocadas
com abraços.

Fito o céu vislumbrando
um arco-íris
que rasga o céu
e ilumina os sentimentos
na ausência da
lonjura.

São coloridos
os sentimentos que
nos aproximam
nas teias de uma
virtualidade inventada

Sentires reais nas asas do
vento
em harmonia pintada
nas nuvens doces
que velejam na pele da
emoção
onde o sorriso toca
o olhar
em momento perpetuado.
Onde a lonjura é
MERA ILUSÃO

Sãozinha Ana Coelho
28-03-09http://www.imeem.com/lupishobbies/pho ... 7N7FhXP/">">

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MERA ILUSÃO(Sãozinha-Ana coelho)