Dizem que não há amor igual ao amor de uma mãe. É verdade e quem desmente todas nós que os tivemos e quem não os teve também. Minha Mãe foi minha guia brilhando como um farol o que aprendi não esqueci a luz que nunca apaguei mais forte que o próprio Sol. Quem as tem que as estime têm a sua grata presença porque amor igual a esse procurem que não encontram nem com uma candeia acesa! À Virgem, que é mãe de todos roguemos com devoção pelas mães que estão na terra. As que já vivem no Céu beijinhos numa sentida oração.
Semente, preciosa Amor que fertiliza, fecunda. Enigma indecifrável e belo a Natureza realiza. Aquela maravilha o dar à luz um ser o mais belo prodígio feito de amor e de bem querer. Uma flor linda uma fofura suave que vem para o mundo recebida num elo de claridade. Criança é a dádiva aura do Céu, que desce pura, inocente em nuvem pálida e o amor cresce. Não há mistério maior a vida que vida traz doçura envolvente da nossa Mãe e Santa Maria, alegria e Paz.
Há muito descobri a janela pro etéreo E por ela me comunico contigo E das últimas notícias sei que estás bem Acomodado em teu novo ninho Amoldado ao teu novo trabalho E que embora o hajam convidado A voltar você não quiz E te respeitaram o arbítrio... Sei que me vais esperar Aí vamos nos encontrar Uma vez mais nos abraçar E, por certo, um outro plano de vida Juntos vamos firmar E hoje Em que farias a mesma idade que eu Lembrei-me como era bom o teu aniversário Meu querido marido festeiro Alegre como um menino E aprendi a fazer bolos Por força desse gostar E em todas as festas surpresas Que aprendemos a trocar Fosse no dia do meu, em que tantas vezes sorri Surpreendida por tua imaginação, tuas flores Música, e um verdadeiro esconde esconde E...de repente um buffet inteiro aparente E da minha parte a mesma coisa Surpresa, alegria, encantamento Acho que foi por isso que tanto durou Nunca houve agruras, nem reclamações Tomamos as rédeas de nossas vidas Como se fossem uma trilha desconhecida Que precisássemos domar Em aventura infinita E foram tantos dias belos Tanta lida incrivelmente repartida E tantas trocas e conhecimentos Reconhecimentos de nossos eus E tanto o teu colo foi meu Como o meu também foi teu E se eu pudesse te daria naquele momento Tão triste e tenso da partida O meu próprio respirar Durou pouco Fez se a luz Veio o consolo e a ternura Maior que o sol ou que o luar Pra sempre a nos acompanhar Quantas vezes te visitei E quantas aqui te vi E nesse dia especial que jamais esqueci Estou aqui te abraçando Plasmando nesta poesia o presente No meu coração a semente De todo imenso amor Germinado em ti e por ti E onde quer que estejas Na estrela mais bonita No por do sol mais dourado No raio de luar sedimentado Exposto em rosto ao mar Recebe o meu amor E dos nossos filhos também Que cada um ao seu modo Soube te acalantar Por que plantastes a semente Do “tudo” comemorar Feliz aniversário latente Na lembrança da tua vida Que em mim, em nós, ficou Pra sempre.....
Homenagem ao Ka - em 25/09/2010 Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Neste dia querendo homegaear a Mulher-Mãe brasileira escolhi como símbolo Márcia Fernandes Vilarinho Lopes uma Mulher exemplar Amiga de todos os Autores, intimamente ligada ao site literário Casa da Poesia.
Aquela mulher engravidou num dia de gelos, estuprada violentamente por dores que lhe cortaram o peito e a fecundaram de desesperanças. Sim, não foi no ventre que a criança se aninhou na espera... foi no seu peito, fazendo do seu coração útero e berço, fazendo das suas lágrimas fluido protector, fazendo da sua saudade âmnio seguro! Aquela mulher é mãe ainda. Depois de sê-lo, antes de o ser... Um dia, o parto será encontro, união, esvoaçar de abraço. E o Dia da Mãe cumprir-se-á eterno...
Meus filhos são (...) Feituras de Deus. Rebentos que alento Na alma ternamente São flores do meu jardim Particular, sempre inocentes... Regados com fertilizante do amor Tão meus...? Alma por alma me pertencem! Mas, por vida, vida vivida, adejaram... Rumo a uma trajetória familiar Que constituíram. Amor por amor, trocaram de lugar, Mas não no meu coração nem no deles! Oh, como sou feliz com os filhos que tenho! Estou sempre nos seus encalços E assim, eu me acho, Protegendo, cuidando e amando! Suêrda, meu botão em flor Junior meu beija-flor Eu não seria eu, sem meus amores! Obrigada, meu Deus, pelos filhos Que o Senhor me deu, meus...? TEUS!
Ser mãe... É ser ventre que aloja em si A vida que Deus confia... É ser palavra que conforta E com doçura alivia Toda dor que se sentia!
Ser mãe... É ser colo que agasalha, Ser ninho que abriga, É ser braço que acolhe, É ser beijo que cura, Em cada um de seus rebentos, Feridas do corpo e da alma... Aliviar o corpo e a alma embalar!
Ser mãe... É ser educadora Que ensina a viver E prepara seus filhos Para na vida vencer A luta contra o mal Que no mundo ainda está, Ensinando que a vida Pode ser vivida em Paz!
Ser mãe... É ser candura, Ser doçura, Ser calor... Ser co-criadora com Deus! É ser pela vida, É ser pela luz! É ter com a Vida Um caso de amor!
Poema INÉDITO Nesta Data São José do Rio Preto (SP-BR), 05/maio/2010 - quarta-feira – 13h15m.