Poemas, frases e mensagens sobre tristeza

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre tristeza

COPA DO MUNDO SHOW DE EMOÇÕES! [2]

 
COPA DO MUNDO SHOW DE EMOÇÕES! [2]
 
A Copa do Mundo
É um universo de emoções...
É a junção de um sonho,
Paixão e amor pela pátria amada;
Que é enaltecida através do futebol.
Esse conjunto que reúne nações...
Faz-se diferenciado de todas as modalidades
Esportivas dentre outros mundiais...
A nacionalidade, o amor de um povo por sua pátria é imensurável.
Aonde o sangue corre em suas veias.
Essa corrente de força unida fala alto aos corações,
Pois existe o amor de almas, mesmo que sejamos
Contra os desatinos de seus governantes...
Pausamos para então:apreciarmos um grande espetáculo
De raça, garra, luta e determinação.
Até mesmo de cenas que nos parecem
Quase impossíveis quase milagres...
Num arranque de força e limitação humana acontece o gol
Tão esperado para se fazer ecoar o grito preso na garganta.
Dessa forma a Copa torna-se o maior espetáculo do mundo;
Aonde os jogadores reinam como gladiadores diante de uma arena eufórica.
São craques numa harmonia tal qual uma orquestra cheios de maestria...
Pés dourados valsam: através de toques sutis dribles perfeitos...
Acompanhados de um coral em seu esplendor... (Sua torcida)!
Aos nossos olhos algo bonito de se ver, tão fantástico que ficamos estáticos
Boquiabertos, olhos arregalados, o coração... Tum,tum... Fascinados pelos feitos
Da bravura dos atletas que, nessa hora torna-se ilimitado em suas habilidades...
Entretanto são os mesmo pés que fazem as lágrimas rolarem sejam de alegrias e /ou
tristezas entre perdedores e vencedores!
COPA DO MUNDO SHOW DE EMOÇÕES!

Texto escrito para o concurso!
 
COPA DO MUNDO SHOW DE EMOÇÕES! [2]

Terra queimada

 
 
Fugitivo da terra queimada
Preso no seu próprio domínio
Sozinho no meio de nada
sob o luar vermelho sombrio

Num arrepio que sente
Sobre a sombra que o assombra
Neste sentido de morte
Entre as cinzas desta terra

Luta contra os pesadelos
Com coração carregado de dor
Mas esconde-se entre os rochedos
Com sangue fervendo de rancor

Uiva da morte anunciada
Com a saudade sentida
Mas que na mente, mente tanto
Que esquece a dor que o coração sente

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
José Coimbra
 
Terra queimada

A minha ilha enlutada

 
O pranto ressoa na ilha enlutada
no enlameado das aguas em furor
jaz sem honra a beleza amortalhada
d´um exíguo paraíso outrora em flor

Suspende-se a vida em estupefacção
de um povo bravio, soterrado na dor
perdem-se vidas na estúpida tragédia
e ao olhar incrédulo … surpreendido
junta-se a agonia do futuro sem cor

Em momentos de autentico desalento,
alimentando-se da sua própria dor
cerram forte os punhos…. crentes
trajando a ilha de renovada cor

Num pranto incontido …sufocante
chora-se os corpos na morte perdidos
e murmura-se uma prece resignada
de um povo, unido na reconstrução.

Escrito a 22/02/10
 
A minha ilha enlutada

Teu nome numa pedra

 
De que vale ter o teu nome
Escrito na dura pedra?
Se não posso…
Ver o teu sorriso,
Cheirar o teu perfume
E ver o brilho dos teus olhos…
De que vale colocar uma rosa
Sobre a fria terra?
Se não posso…
Beijar-te,
Abraçar-te
E sentir o teu peito a bater…
De que vale ter o teu nome
Escrito na dura pedra?

José Coimbra
 
Teu nome numa pedra

MÃOS ENSANGUENTADAS

 
MÃOS ENSANGUENTADAS
 
Escrevo com a mão direita
Com a outra cravo uma lâmina afiada
no meu pobre coração
Quanto mais fundo ela penetra
mais intensamente meus versos jorram

Sinto-os quentes e borbulhantes
Sem rimas, brutos e inacabados

É por isso que escrevo
com as duas mãos
e de olhos fechados
Vendo apenas
a imensidão dos meus sonhos
Corroídos e malfadados...
 
MÃOS ENSANGUENTADAS

A FACE DA TRISTEZA

 
A FACE DA TRISTEZA
 
A face alonga,
A cabeça inclina,
O rosto empalidece,
Surgem rugas na testa,
As sobrancelhas se erguem,
As pálpebras superiores abaixam,
A boca fica com os cantos caídos.
Mas o pior de tudo, é o que os olhos não podem ver...
O CORAÇÃO SANGRA.

Rosangela Colares
 
A FACE DA TRISTEZA

eu estou lá fora

 
eu estou lá fora
 
sinto-te perdida nesta vida
viras as costas à tua alegria
e ao amor não sentido ainda

sinto o teu corpo em lamento
uma solidão presa num gemido
no grito que me traz o vento

qual dor qual sofrimento
de um olhar já tão dolorido
de tão sagrado sentimento

recorda - amor - este momento
deste sentir a te sentir agora
num suave e breve fragmento

é hora - tenho que ir embora
eu nunca quisera ser violento
com a tristeza que em ti mora

a alegria de mim é o teu alento
abre a porta - eu estou lá fora
 
eu estou lá fora

Uma lágrima cai...

 
Uma lágrima cai…
Na noite silenciosa
Criada pela dor
Dessa força poderosa
Que lhe dão o nome de amor.

Uma lágrima cai…
Na fria escuridão,
Longe do teu olhar
Ela cai na solidão
Sem ninguém para a secar.

Uma lágrima cai…
Em pleno sofrimento,
Com a tua partida
Só ficou o lamento
E uma profunda ferida…

José Coimbra
 
Uma lágrima cai...

como o ar do crepúsculo

 
o rosto sorrindo,
tristeza não deixava antever
hoje como paredes pardas
de inverno caindo,
levou tempo aceitar com ele conviver.

hoje nenhuma voz me oferece calor
nem as palavras das cartas d'amor
só a tristeza no olhar a reflectir-se turva,
e perdido o sorriso,
meu rosto é como sombra
que na calçada piso.

as palavras, podem ser companhia,
ou ser um fio cortante e desatado,
mas mantêm-nos mais unidos
a cada dia...

porém, a sombra nostálgica
permanece entre nós
surge do outono da nossa tristeza,
carregada de chuvas e de ventos.

dura é a angústia que já não sabemos
suster,
agora que o sorriso descansa,
é a memória com golpes de cansaço
que nos faz doer.

natalia nuno
 
como o ar do crepúsculo

Nada mais será...

 
Não serei mais poesia nascente
em versos a atrair
nem magia iridescente
em musa a seduzir...

Não serei mais flor latente
em jardins a florir
nem vento dormente
pelos campos a fluir...

Não serei e tudo secará
e nada mais será...

Ficarei assim indolente
calada a definhar
feito semente
que esqueceu de germinar...
(ania)
 
Nada mais será...

Soneto do viúvo

 
Pulsa em meu peito um coração perjuro
Sem encontrar nenhuma paz ou cura.
Habitam meu seio infeliz, escuro,
Pesares, perda e profunda amargura.

Mas, mesmo sendo um infiel impuro,
Desafiando meu destino e selo,
À mulher mais pura me uni seguro
Por seu intenso amor e manso zelo.

Hoje não zombo de quem se perdeu,
Pois também não gozo de um himeneu
E me tornei este ser ressentido.

Vivo sozinho, descuidado e triste
E apenas sei que o que em minha alma existe
É a dor imensa de tê-la perdido.
 
Soneto do viúvo

A VELHA

 
O que é a Vida?
A Vida, é uma velha muito velha,
que nos acompanha
Em todas as Eras
e tem o registro
de tudo o que somos,
tudo o que sonhamos...
o que perdemos,
e o que ganhamos.

A velha costuma
se intrometer
em nossas Vidas
sem avisar.
Ora quer nossa alegria,
Ora quer a nossa tristeza.

Diante desta velha,
temos de ter o cuidado
para não deixar ficar
o que ela tem de ruim,
mas cultivar
o Bem que ela registra.

Essa VELHA – a Vida! –
Nos ensina
a ler nas entrelinhas
o quão efêmeros são
os nossos Caminhos...
O quão amável
é deixarmos ficar
somente a Luz,
o otimismo,
e a Esperança
que o Amor vença
e a escuridão
jamais se instale
em nossos corações e Mentes...

E nossos registros
na memória desta Velha
São apenas segundos de Tempo
que irão se aninhar
na História Humana...
Como um Sonho
do qual não queremos acordar.

Saleti Hartmann
Poetisa
Cândido Godói-RS
 
A VELHA

**Volte borboleta machucada**

 
**Volte borboleta machucada**
 
Borboleta machucada...
Que de voar já se cansou
Volte aonde é amada,
Que seu amor o vento levou!

Não quero te ver triste,
E seu brilho se apagar...
És tão linda! Não desiste
Outro amor vai encontrar!

Volte, borboleta vem
A bela flor te espera...
A tristeza não convém
E logo será primavera!

Tu mereces a felicidade
Em um lugar encantado
Volte e terá a liberdade
Neste jardim iluminado.

I Will Take You Forever

"A alma é uma borboleta...
há um instante em que uma voz nos diz
que chegou o momento de uma grande metamorfose..."
Rubem Alves

http://belarosehotmailcom-belaf.blogspot.com/
 
**Volte borboleta machucada**

Que me importa?!

 
Que me importa?!
 
QUE ME IMPORTA?!

Que me importa que seja tarde?
Que esteja à mercê da vida
A mercê da saudade?!
Que me importa que me achem louca varrida?
Ando à mercê!
Deste tempo que me deprime, me faz sofrer
Aqui, onde anoitece e só eu vejo, ninguém mais vê
Aqui onde a esperança já não quer acender.

As horas vão passando!
E eu no assento me remexendo
Nesta viagem louca, mansamente caminhando
Ou dando caminho à Vida e nela me perdendo.

A quem importa se trago o coração cheio ou vazio?!
A quem importa que a noite que adensa me traga frio?
Que me importa se as lágrimas que chorei secaram
Ou se me esquecem até os que me amaram?!
A Vida quebrei! Estilhacei!
Quero lá saber se os cacos juntarei...
Ou voltarei a juntar!
Se ninguém vai saber, nem perguntar.

Cerro os dentes, calo a voz
Só eu e a melancolia no portal da minha porta,
esta me faz companhia, se senta comigo,
Estamos sós!
A Vida nos pôs de castigo.
Não me importa, já nada me importa.

Na garganta me ardem os gritos
Sufocados, p'la solidão desesperados
Já lhes ouço o eco, dentro de mim aflitos
Que me importa? Pois que fiquem também eles a um soluço confinados.

rosafogo
 
Que me importa?!

Meu disfarce...

 
Meu disfarce...
 
Não sei por quê?...
É difícil de entender!
Pensar que a melancolia
Das noites frias e vazias
Trazem-me tristezas - alegrias.

Minha companhia, amiga.
Experimenta do meu fel
E, se, mantém fiel.
É ali que me revelo...
Deixando minhas quimeras...

Meus sonhos de primavera,
Aonde ouço minhas canções de amor
Desnudando-me sem pudor!
Mostrando meu sorriso multicor...
Até as lágrimas beijarem minha face!
Eis ai, o meu disfarce...
Dormindo antes que a solidão me trace.

Por Mary Jun.
Guarulhos,
26/01/2015
Às 17h30min
 
Meu disfarce...

Meu canto...

 
Meu canto é verso estranho, que divaga
É loucura, é absinto que embriaga
É ferida na alma, é aniquilamento
Meu canto é saudade, é aprisionamento...

Meu canto é verso duro que não afaga
É grito preso na garganta, é chaga
É sussurro, é suspiro, é lamento
É dor que não quer calar, é tormento...

Ó Deus, devolva meu canto de outrora
Sem lágrimas, sem mar, sem alagamento
Sem atribulação, sem ressentimento...

Um canto com versos sobre a aurora
Que fale de cores, de flores e do vento
Um canto doce, uma poesia, um acalento...
(ania)
 
Meu canto...

Chove-me a cântaros na alma

 
Chove-me a cântaros na alma
 
A chuva cai,feita de inverno
já não me traz nada de novo
são lágrimas que chora o povo
dor que não conhece interregno

Os dias vestem-se de noite
o sol teima em não aparecer
Deus não dá tréguas, vai chover
e o vento castiga, feito açoite

Sou permeável ao degelo
que engole a terra e a confrange
céu que agoniza, vão flagelo

Trago o desânimo no rosto
rio que verte um caudal aposto
chove-me a cântaros na alma

Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
 
Chove-me a cântaros na alma

Sou triste

 
Sou  triste
 
Bom dia tristeza!
Que me acompanha
Até a noite e me apanha
Melancólica, sem firmeza.

O dia perdeu suas cores
Ou meus olhos se recusam
A ver o belo, as flores recuam
fogem de mim, de minhas dores.

Bom dia tristeza
Agarrada à mim
Não me deixa, segue até o fim
Porque sou triste:--Sou tristeza!

Nereida
https://novanereide.blogspot.com
 
Sou  triste

O VOO 447

 
Infelizmente, mais um acidente de avião veio colher muitas vidas e ensombrar a felicidade de muitas famílias.

Sabendo-se que o transporte aéreo é um dos mais seguros, não está ao abrigo total de muitas incidências, como neste caso perece ter sido o caso.

Vejo as imagens na TV e oiço os responsáveis tentarem por todos os meios, que não sei se são os melhores, darem uma explicação para este acidente.
Vejo e oiço as equipas de psicólogos a tentarem fazer o possível para que o moral dos familiares não fiquem a um nível zero.
Vejo e oiço os familiares chorarem e lamentarem a perda dos seus entes queridos.
E oiço alguns, que por este ou aquele motivo os seus familiares não foram nesse voo e logo salvaram-se de uma morte horrível, carregados de egoísmo dizerem que foi graças a Deus que eles não foram nesse voo!
Para mim, isto é o egoísmo .dos crentes. Então e os que morreram? Foi ou não graças a Deus? Porquê Deus, salvou alguns de morrer e deixou que os outros morressem?

Não, não sou crente... também graças a Deus!

A. da fonseca
 
O VOO 447

Quem és?

 
Quem és?
 
QUEM ÈS?

Quem és, que desarrumas a que sou?
E não importa se amor não me tens!
Salto muros, desafio os céus,e estou
Triste, triste sempre que não vens.

Tudo sabes da minha intimidade
Pões meu coração ao vento
Morrem por ti meus olhos de saudade
Em cada lágrima minha és lamento.

É contigo que sempre converso
Altas horas, até alvorocer a aurora
Meus sentimentos transformo em verso
Dentro da vida és esperança que aflora.

Quando partir em alegria ou desespero
Quero que venhas comigo deste jeito
Companheira amiga contigo quero
Adormeçer levando-te no meu peito.

À Poesia que vive em mim.

rosafogo
 
Quem és?