Quando se vai E levas o melhor de mim. Aí... Sou do verso, a rima torta. Simulo um contorno triste No movimento lento das mãos A tônica suave do gesto. Conheço os ecos ensurdecedores Dos passos trôpegos, Nas frágeis asas do vento. Dias lentamente moídos No moinho dessa vida. Que de certeza traz somente a demora... Perdida em horas aladas Olho a noite, atônita, Que despe a madrugada E abraça a manhã. Tremo quando retiras o xale Das tuas carícias... E vem o medo... Quando teu olhar encontra o meu E não ouves o que meu corpo fala... Então meu canto é o uivo De uma loba ferida... E passos furtivos, buscam atalhos...
Just hold me… My darling… Não me perguntes porquê... somente abraça-me. Não quero falar, não quero escutar Só quero sentir me aconchegada nos teus braços.
Dá-me o teu colo meu amor É só isso o meu querer Me sinto triste... perciso de me recompor. Só quero ser embalada com a música do teu ser.
Just hold me…Tight… Nesta noite fria Onde me sinto perdida sem valor Neste dia sem sentido só sinto horror.
Abraça-me forte Aconchega-me no teu porte Muito, muito forte... Dá-me o teu ombro quero chorar consorte...
Agarra-me forte meu amor Quero te sentir... teu calor Não digas nada sê só o meu consolador Nesta noite cheia de dor
Quando não estás, só quero voltar atrás. Quando perciso de ti, não te encontro. Quando penso em ti, não sonho, vivo. Quando não te vejo, fecho os olhos, revejo os teus. Quando não ouço tua voz, aquela música escuto e curto. Quando não me chamas de Amor, noto as chamas extinguidas. Quando te desejo, sinto a paixão arder sem tùmulo ou chão. Quando teu ausente carinho não preenche minha falta, sinto-me fraca. Quando tua força não me alcança sinto aqui no peito aquela lança. Quando teu amor não sinto, morro um pouquinho. Quando a saudade aperta, olho na distância, o nosso passado. Quando não sinto o sabor dos teus lábios, aguo-o na sede. Quando não te toco, sinto simplesmente um toque, um sonho... Quando não te tenho, lastimo ter-te perdido... esquecido...
Hoje acordei triste,não vi você, Olhei na cama do lado que você dorme. Estava vazia. Procurei em toda a casa e não te encontrei.
Quando voltei ao nosso quarto, Olhando por tudo,vi na cabeceira da cama um bilhete era seu, Muito trêmula sem saber de nada, Comecei a ler,
Meus olhos se encheram de lágrimas, Quanto mais eu lia,menos eu entendia, Ou não queria entender e nem acreditar, Eram palavras amargas,triste,doloridas,
Palavras que eu jamais queria ter lido, Depois de uma noite linda de amor, Não era possível, Que estava escrito tudo aquilo.
Você me deixou, Arrumou outro amor e nem de mim se despediu, Só deixou um simples bilhete, Me dizendo Adeus.
A aurora ja vem embassada pela fumaça Nuvens cinzas encobrem o azul do ceu que lentamente se escassa Os passaros migram em silencio de luto Pelo ar funebre que jaz em acordo mutuo Com a evoluçao que trabalha a todo vapor O cinza agrega o interior do coraçao que nao reside o amor O tempo anda junto com a ganancia que traz apatia no olhar da criança Que vive no deserto de arranhaceus sufocando o verde da esperança A terra seca folhas caem sem o sabor da brisa E a prova que o homem conseguiu se igualar ao tom funebre da cidade cinza
ser sozinho e andar sozinho...é um labirinto infinito sem fim, onde poucos românticos haviam passado, em uma estrada sombria onde muitos poetas já haviam passado.
lágrimas de amor em gotas são encontradas, sob suas calçadas no fim do labirinto, do paraíso na chegada.
nos tempos de liberdade, ... a tempos de aflição, correndo me a felicidade longe de minhas mãos, em noites de tempestade andei te capturando, nas imagens que encontrei, me perdendo fui andando, nos trilhos que nunca encontrei.
na madruga gela os ponteiros do tempo de um quarto. enquanto torno me poeta prisioneiro do tempo e do espaço.
Talvez não cicatrizo minhas feridas se não for livre para voar, coração de poeta torna um homem sensível ao toque do verbo que se conjuga amar, a razão enraíza os versos do fundo do meu coração. meus poemas revelam quem sou
mesmo não parecendo,
sou prisioneiro do amor escondido nos sentimentos!
enquanto o coração não para no fim do labirinto esperançoso nesse evento.
encontra-se a chegada além do infinito paraíso do amor divino.
Não sabe administrar os vácuos. Menos ainda trabalhar as perdas. Nesse deserto, os oásis são áridos. A luz do olhar, não mantém acesa. Rascunha idéias que ficam no papel São espectros de versos concretos Desejos paridos em prosa poética Pelo manto prata da lua, cobertos. E assim, absurdamente fora de tom. Por hoje desiste de tentar entoar. Guarda na gaveta todas as frases Deixa só a figura de linguagem falar. Quem sabe amanhã, o cinza vira azul. Abre a gaveta, onde aprisiona a poesia. Solta as palavras, deixa o amor voar. E vai com ele, nas asas da fantasia.
Sou um barquinho de papel Navegando num oceano de emoções Ondas de tristeza quebram na proa Pensamentos gritam como trovões Nuvens negras escurecem o céu A paz eu guardo nas minhas orações
Andando pelo caminho senti que pisei em espinhos Abaixei e os retirei, sem problema. Mas com isso percebi que há certos espinhos Que não são tão fácies assim para tirarmos Espinhos que nos perfuram, nos machucam. Esses são espinhos que a vida nos da de forma triste. Tento tira-los, mas aqueles cravados no coração São triste são doloridos esses fazem uma ferida profunda Tento tira-los mas nem sempre consigo eles ficam ali machucando Que se tornam impossíveis de retira-los. A vida é um jardim de rosas e espinhos. Prefiro viver no jardim de rosas, mas nem sempre Consigo. Espero que Ano que está chegando me traga mais rosas que espinhos. Feliz ano Novo a Todos.
Paraíso tropical entre giestas e carumas És o simbolo de elegância com tuas vestes de esmeralda. Danças ao som do vento de todas as estações presentes. Mergulhas no ar com tuas essências precisas.
Careces de carinhos, e abraços não os tens. Quando te crucificam, choras baixinho uma oração. Defendes-te furiosa, em rugidos mortificantes. Quando a ti te levam o inferno tirando-te todos os bens.
Teu manto verde se esfuma entre labaredas de inferno Vingas-te sufocando-me a alma sem uma gota de oxigénio. Vento sopra tuas cinzas já desgastadas da maldição, sem perdão. Sim, isto não tem perdão!
Apresentas-te de luto forçado, por aqueles que te alimentaram o inferno. Expandes teu odor num cortejo fúnebre. Roubaram-te a vida, com fogo te consumiram. Não comprendes a razão para tal quando te atiraram para este abismo...
Por que estou tão triste? Será a chuva, A cair em cântaros, E com ela o frio Da madrugada nebulosa? Será por causa do vento, Com seus uivos Marcados pela tristeza, Sinistros, Angustiantes?
Ou será por tua causa? Pela ausência Que a mim impuseste, Com tua partida? Será a saudade De ouvir tua voz, Suave e doce, Cantarolando Cantigas de amor?
Vem logo, amado! Traz de volta Teu sorriso pra mim, Traz de volta Meu riso espontâneo, Minha alegria de viver, Que contigo levaste!
Poema INÉDITO Nesta Data Jales (SP), 24/agosto/2009 – segunda-feira – 02h30mm.