Amor de amantes
Das constelações que cintilam no céu,
não brilha mais que o olhar de um apaixonado...
E nas profundezas de um coração ansioso por amar,
o ser amado está desenhado em todos os detalhes,
num sentimento ilimitado que ultrapassa barreiras ...
No fim de tarde, em que o sol se põe,
a chama do amor revive, e queima,
fazendo o ápice de todo fulgor ir além,
de qualquer das circunstancias,
e desse querer de jamais, ficar só ...
O firmamento de um elo feito por juramentos,
em um dia de verão, que o sol sorria iluminando,
as promessas desses amantes iludidos por suas paixões...
E quando a noite chega, o desejo serpenteia os corpos
quentes e viciados de amor, de todos os apaixonados,
que brincam com suas vontades sequiosas de sentir,
esse prazer que arrebata, e toma conta de todo ser ...
Amor, amor, tão alma, e tão carnal,
por vezes tão leve, como floco de algodão
solto, leve, e mansinho, voando pelo ar,
como se deixasses o vento levar-lhe a plenitude ...
E outras esse tal amor,
torna-se uma bomba,
que explode, transborda , desfere
envolve, e bagunça, arrebatando,
e queimando tudo como larvas de vulcão ...
Amor que por vezes faz sorrir,
e outras faz chorar...
Viver, morrer...
Amor de amantes,
umas vezes tão reciproco,
e por distrações as vezes, tão desprezado...
E quanto somos dependentes dele?
À flor do meu jardim
Eu sempre quis poder expressar
De forma simples e verdadeira
O amor que sinto por ti
E que digo sem brincadeira.
Seus olhos sempre me fascinaram
Pois revelam o poder da atração
São eles a fonte da minha inspiração
Que me move a escrever-te essa canção.
Seu sorriso, sempre lindo e contagiante,
Dos meus sonhos é a razão
De caminhar com alegria
Pois ele aquece meu coração.
Você é à flor do meu jardim
Que exala a mais suave fragrância
Que me atiça os desejos
E me acalma com sua elegância.
Uma flor que quero sempre viva
A deslumbrar o meu olhar
Que me entregue o seu perfume
E que saiba me amar.
A ti dedico essa singela poesia
Escrita com todo carinho e amor
Aquela que sempre me fascinou
À minha linda e meiga flor.
Poema: Odair
Odair José
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
Eu voce e a caneta
Ora amigo papel
Receba meus lamentos desse mundo cruel
Desculpe mas Minha mao escreve apenas o gosto amargo do fel
Receba esse desabafo do seu amigo intimo
Amigo que lhe confia os segredos que mantenho escondido
Segredos confessados em letras
Que ficara entre eu voce e a caneta
E juntos levaremos essa bela sintonia
Nesse trio solitario encontramos companhia e dessa cumplicidade... faremos poesia
Essa e uma das relaçoes mais perfeitas que existem entre a folha a caneta e o poeta pq o que os une e o sentimento que sai do poeta transformado em palavras pela caneta e ficara eternizado na folha nada podera romper esse laço pois aqui so ha amor e nenhum interesse material
As palavras que jamais te falarei
Tenho guardado em meu peito
Um amor que é sublime
Maior que as altas montanhas
Mais singelo que a beleza da flor.
Um sentimento profundo
Que alcança a eternidade
Que voa alto como o vento
E te toca no silêncio.
Uma lembrança de você
Que me faz sorrir
Que me faz viver
E aquece meu coração.
Esse amor tão singelo
Escrito nas estrelas
Que voa como as nuvens
E toca os seus cabelos.
Ele existe no meu pensamento
Mas, está guardado,
E essas palavras que quero dizer
São palavras que jamais te falarei.
Poema: Odair
Odair José
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
AMOR MELODIA
Melodia incessante...
Gritante na alma, o amor.
Como o canto de pássaros
Sonoro aos ouvidos...
Como o som de um piano,
Sax, flautas com suas melodias
Agradáveis contemporâneas ou não...
Alimentando a alma e trazendo vida ao coração...
Coração arfante de tanta alegria
Harmonia, como uma sinfonia,
Ao som de uma orquestra com vozes,
Violinos, violoncelos e violões.
Como uma bailarina ao som de uma melodia.
Exímia flutuando suavemente...
O amor, melodia!
Amar-te-ei por toda vida
Depois de tanto procurar
Encontrei em seus olhos
Aquilo que sempre desejei
Liberdade para sonhar...
Esses seus olhos
Iluminados por um brilho divino,
Não deixa dúvidas no meu coração...
Você eu quero amar.
Amar-te-ei por toda vida
No desabrochar de uma flor,
Irei ser a sua estrela colorida
Anelando pelo seu amor.
E, se meus olhos chorarem,
Em algum dia na vida;
Não será por falta de amor
Mas, por estar feliz com você!
Poema: Odair
Odair José
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
InTenso
Não consigo descrever bem aquilo que sinto, sei apenas que é intenso.
Talvez porque nunca antes tinha amado assim alguém, loucamente,
ou talvez porque me sinto na realidade confuso,
porque não entendo os meus próprios pensamentos, os meus desejos.
Nunca antes sofri assim, nunca antes ansiei tanto alguém,
nunca antes me senti tão infantil, tão ridiculo, tão adolescente.
Nunca antes na minha vida me senti tão descontrolado por amor,
Nunca antes todo o meu corpo vibrou como vibra hoje.
Queria tanto rasgar o peito e arrancar dele o coração,
cujo frenético tic-tac provoca em mim uma ansiedade insuportável,
uma solidão e uma tristeza que o tempo teima em não curar.
Todos os dias choro por dentro quando olho para ti,
sofro por não te poder abraçar, principalmente quando estás triste.
Pergunto-me todos os dias como me deixei apanhar assim,
foi repentino, queria recuar no tempo, queria tanto esquecer-te.
A dor do que eu não sinto
É um sentimento novo,
como que reconhecer de novo a dor.
Gostava de me debruçar sobre ela,
ver como tu vês e sentir...
Sentir o que tu vês.
Já faz tempo que não sei,
não compreendo mas aceito.
Agradeço o que parece real
mas temo pelo que não vejo.
Não choro como costumava chorar,
a memória não facilita o julgamento.
Não sei do que estou arrependido,
simplesmente sinto a culpa.
Estou, acima de tudo cansado.
Cansado da espera e do que não vem,
Do que digo e não foi pensado
e de tudo aquilo que a noite me dá.
Resume-se tudo à mágoa e ao sorriso,
qual dos dois preferes?
Nunca me foi respondido.
Quando cai a noite lá vou eu,
de volta para o meu cantinho...
E sei que choro mais o que não sinto,
do que tu choras no meu caminho.
TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
Pinto árvores retorcidas (que não existem), flores gigantescas em cenas de cores dantescas (que não existem), cactos ao modo de mandrágoras (que não existem), pássaros azuis ressabiados com o mundo estranho e com a próprio blue (que não existem). Um amigo me disse que pinto o jeito que este velho mundo vai ficar depois da próxima hecatombe atômica, a tão temida terceira guerra mundial...
[Nem tentei lhe explicar que, em meu íntimo, a tal da hecatombe já acorreu e cá estou eu, normal, normal, no cotidiano do meu day after, tocando a minha vida]
Dialeto
Dialeto
desculpe-me por meu escrever imperfeito
é que minha escrita nao adere aos seus preceitos
De palavras triviais minha alma se refaz nesse leito
branco e imaculado onde repousa a lingua morta do meu peito
folheam-se as dores do meu amago ao leu como o outono
cortado no ceu como relampago a espera de uma nova manha de sol acalentada pelo sono
sangro palavras estancadas por esta folha
derramadas pelo gramado esperando outra alma que as acolha