Em teus olhos vejo o mar misturado com a cor deste teu olhar...
Doce fascinação é te admirar, tocar-te por horas... Um deleite particular, só meu !
Sentir a textura de tua, sedenta pele, matar minha sede da tua saliva, olhar-te os olhos da cor do mar...
Encontro-me aqui à tua frente novamente... Para ser tua num êxtase sensual, quase divino!
Fico entre dois mundos, sentindo-me perdida, encantada, excitada...
Ah, esse prazer de te ter ...
Provar o sabor suavemente salgado de teu suor, degustar os teus sais ardentes...
Somos um encaixe perfeito, quando minhas pernas cruzam-se nas tuas costas, e penetras-me intensamente e fugaz... Meu corpo entra em convulsão com nossa mistura, completamente umedecida fico, contorcendo-me com a tua aura sedutoramente voraz, deixando um delírio mais do que insano com teus sons mesclados com meus gritos ,suspiros, sussurros...
Maltratando essa tua pele com a minha paixão, tornas-te tão meu, sem pudor, quando em ti cravo as garras embebidas de desejo ...
Arte de amar quando nossos corpos tornam-se um só! E chegamos enfim ao tal paraíso dos amantes insaciáveis, dum delírio insano, inexplicável de tão fugaz ...
Homem amado, nestas aventuras enlouqueces-me ... És tão meu !
Ardo nesta cama como numa poça de fogo Me queira possuir Mas tu não estás aqui Vejo o teu olhar quente que me encendeia Nos lençois que parece que pegam fogo É só uma noite quente de verão 3 da manha sem conseguir dormir Este calor que se entranha e a tua pele se faz minha Sim esta noite não dormes sozinha
Noite de verão quente como te queria para todo o sempre Noite de verão quente e tu pareces tão presente
Eis que ela aparece como que por encanto saltitando Para a festa que se avizinha Acendo a luz e o teu foco Que me ilumina já não está aqui Como uma predadora na escuridão Os teus cabelos vermelhos são o fogo que me está a queimar
E a tua pele bronzeada que me faz sonhar Esse tom de pele e esse ar sensual que me faz delirar E essa boca desenhada que eu quero beijar
E ao pensar em ti eu sei o que é viver Como duas almas caminhando lado a lado Tenho ansias de ti estou ansioso para te ver e gritar te estou aqui Beber o tal panaché com uns caracóis Embebedar me com o teu cheiro viciante Fazer castelos na areia Afagar o fogo nos teus cabelos vermelhos Tenho sede desse lábios E da tua secreta alegria
Gosta de conhecer novos escritores e poesias? Fogo, Língua e Flor é uma reunião de poemas sobre o amor e a natureza (e alguns eróticos). É um e-book de visual simples, rs (fiz para ser um presente e não sou lá muito bom com isso de capa, todavia... Nas poesias é que o verdadeiro valor é encontrado). Hoje o e-book está custando R$ 0,00... Isso mesmo, você pode baixar de graça (não estará assim por muito tempo). Convido o grupo a conhecer meu trabalho, são apenas alguns cliques para baixar por este link (abaixo).
Quando falamos de amor, de que falamos? Do fascínio que sentimos diante do poder que outra pessoa nos pode ter? De um exercício espiritual para a sublimação dos atributos da alma? Quantas formas tem o amor? Este livro não responde a estas questões, mas delas se serve. Encontrar correspondência no amor pode ser a chave para a plena vivência das potencialidades espirituais humanas, ou uma forma divertida de assim brincar: brincar com palavras, brincar com o destino, com coisa séria, tecer ocasos para os vestir... Vestido do aroma de sua musa, este poeta encontra a Floresta Celestial, mãe do mundo, fonte de poesia cristalina. Neste espaço místico de um pensamento, de um batimento cardíaco e toda a jornada sanguínea que somos, dividimos nossas experiências para compor um quadro maior: este momento no universo. Aqui é descrita parte da alegria da peça escritora e escritura da Natureza do mundo que sou, graças a um encontro de almas profundamente rico em amor.
regresso a ti nesta folha branca ávida da languidez do teu olhar mel em colher dourada colhe o pólen da minha poesia ás tuas mãos hábeis para o verso
meu amor dança comigo a dança das letras aqui onde meus dedos caminham aticemos a discreta insanidade do sonho acendamos a fogueira na raiz da utopia
atropelam-se arrepios no areal do corpo reclamam o beijo,molhado,na baía da tua boca soltam-se as amarras das letras audaciosa a pena faz maravilhas gravita nas entranhas das palavras
dança comigo teus versos em compasso nos seios das palavras nossos pensamentos nus encontram-se por aí nas estrelas,na lua,colidem suas emoções em perfeita comunhão de corpos.
a palavra é um ímpeto onde manuseamos o sentimento.
Adeus solidão, já não estou sozinho O meu coração, recebeu um beijinho. Recebeu um beijinho do amor que chegou E foi com carinho que ele se apaixonou.
Ele se apaixonou por a mulher mais linda Que me encantou e que foi bem vinda Ela foi bem vinda para formar nosso lar Que ela não prescinda do lindo verbo amar.
Do lindo verbo amar, nem do meu amor Que eu lhe vou dar cheio de esplendor. Cheio de esplendor em leito de loucura E fazendo amor com desenvoltura.
Com desenvoltura em lençóis de linho Sentir os teus seios passar de mansinho. Passar de mansinho teus lábios no meu peito Sentir o teu corpo balancear a preceito.
Balancear a preceito e lábios colados Num espasmo de amor, o teu corpo invado. O teu corpo invado, nossos corpos perdidos No prazer do prazer e em girândola de gemidos.
Não sei se é desejo Não sei se é instinto Do teu corpo quero o calor Ao teu corpo me rendo Perante o teu cheiro Sem pudor como se faminto Atento como um caçador
Não consigo controlar Não consigo resistir Quero-te nua, sensual...quente Uma noite contigo, sexo digo Beijar tua pele sem a amar Relaxar e sozinho dormir Sinto-me sujo, culpado...indecente
Segue na colina o pássaro púrpura, Cospe seu atro lamento, Sangue banha os lábios da criança Trago nos braços o silêncio.
Da crepuscular síncope divina. Em aflição contorce o medo O significado reacende o ciscunspecto passo Cada vez mais fundo mergulha cego.
A sua cabeça vaga na humidade serena. Milenar tarde negra,incoercível desejo, Esvoaça a irmã imensa da melancolia Acaricia o rigido membro.
Uma nova ordem passa pelos arcos sinistros Uma lágrima fecha-se sobre os corpos. Antecede o vazio do amor que pensei ter encontrado Posterior a morte de todos os sonhos.
Sabes meu amor, que a tua pele tem o sabor do amor? Que os teus belos lábios , têm o doce sabor do mel? Que os teu olhos verdes, têm o sabor da água do mar? E que o teu coração fabrica o calor para tudo alimentar?. Eu não sei se sabes, mas eu sei. Sei, porque provei a tua pele Sei, porque os teus lábios beijei. Sei, porque bebi as lágrimas Que correram pelo teu rosto Felizes do nosso lindo amor. E quando chega a hora de fazermos amor, meu amor. No nosso leito os nossos corpos se fundem num só. As nossas línguas entrelaçadas, molhadas de prazer As nossas pernas formam o mais belo dos nós Ao ponto de abandonarmos ao desejo o nosso ser Tu, tens gemidos lânguidos Pelos movimentos dos nossos corpos, Tomam mais força quando beijo teus seios. Que entre as minhas mãos enleio Beijo-os sofregamente e loucamente. E tu deixas ferver o desejo na tua mente.
Quero tanto o teu corpo que todo o meu sangue é uma chaga em ansiedade pelo milagre da tua carne regenerando os meus tecidos a matéria da tua vida injectando nas minhas veias o bálsamo do teu sexo em difusão por todo o meu ser movimento teu entranhando-me no vértice rosado que tomando-me me alastrará na tua mente nesse teu pensamento que é o caminho da alma infinita onde o êxtase abrindo ... a origem da vida sela o nosso amor no livro imortal das nossas vozes em fogo - gemendo murmúrios ... de lá para cá, de cá para lá em coro uníssono gritando os nomes que se noivaram no momento em que descobriram que antes dos mares beijarem a terra já os nossos corpos molhavam os céus
Luiz Sommerville Junior , A Madrugada Das Flores , 170420110457
Espera Deixa-me lembrar como foi bom As tuas mãos nos meus cabelos No meu peito Pelas minhas costas Chegaste mansa com um segredo Largaste-o na minha boca Usaste o ímpeto do meu amor e te atiçaste Lembras-te? Do jeito com que te guiei pelos lençóis? Directa ao sonho, ao deslumbre? Me escaldei em teu lume Saltei do meu mundo p'ra mergulhar no teu! "Vem, vem..."- dizias E eu? Ia! Corria sim! Cheguei e ao te tocar parti Me igualei a ti em fantasias! E quando em lume brando Já no rescaldo Veio um "te amo" Foi tão bom de se ouvir! Foi tão bom de escutar Neste colo tão perfeito Que é o eco do teu peito O meu amor a palpitar!
É estranho haver esses arrepios entre a gente É estranho estar só, sem você Querer seu toque, ansiar por ele Sentir o calor do seu abraço E o beijo em nome do desejo
É estranho.
Caminhar na praia te vendo despida Sempre despido agora nas ondas por você Ouvindo vozes estranhas que te chamam por mim A rua já nem é rua, só a moldura de sua pintura nua
É estranho ver rostos, com seu rosto Cruzar olhares com piscadas e faces sorrindo Num tesão de cruzar teus caminhos É estranho não dominar nosso tempo e o tesão do momento Te esvaziar no prazer das viagens e sonhos Não é estranho ter reflexos teus no espelho nas manhãs Não é estranho perder as rotinas carinhosamente criadas Pra te encaixar em todos os momentos Te brindar fora de um espelho e no seu reflexo te ter Não é estranho viver essa história que nunca pensei viver E reviver realidades matinais com seus toques de bom dia Hoje, os de ontem e os de amanhã Não é estranho, nem confuso, tampouco desconcertante Repensar-me com você não é estranho Me ligo nessa proximidade… Não é estranho vaguear por aqui e além pensando em ti Somos clima verão, somos mar, somos praia, somos paixão!
No calor rubro do teu abraço Eu queimo o meu pesar. Na chama ateada do teu corpo Eu arrefeço o meu cansaço. No brilho candente do teu olhar Eu apago o meu passado morto. No fogo ardente do teu beijo Eu derrubo o meu fingimento. Na centelha viva do teu desejo Eu disperso o meu sofrimento.
Quero-te assim…
Nesse instante e para sempre Perdida em êxtase me deter. No labirinto de ti aprisionada Suor a escorrer pelo meu ventre Na entrega de mim desnudada. A fêmea outrora adormecida Surge agora ainda mais mulher De máscaras já toda despida.
Quero-te em mim …
Do que antes eras esquecido Na voragem da minha paixão. De me possuíres tão sequioso Alimentado no suco do prazer Que humedece cálido e viscoso Meu sexo que está ao teu unido. Afundado num mar de emoção Embriagado no auge de me ter.
Palavras doces de prazer, desejo, amor e soberba Espalhadas, difusas em todo o meu corpo Fogem-me da ponta dos dedos das minhas mãos ébrias Pingam algo que não sei ainda o que é, mas espero beber
Roda-viva, cores, amores pessoas e álcool
Moças lindas, rolam, rebolam, amaçam
Ao fundo, a Diva! O alvo, o objectivo, atractivo. Divinal!
Eu quero, se em sonho se no mundo real
A musa ao cimo que se mexe como o vento
Sinto, por isso sei que existe, o vento!
Dança, intensamente! Mexe, encanta como uma serpente
Eu vejo ou imagino mas com o corpo dela deliro
Se sonho, que adormeça, se existe volta a mim
Sinto-me no poder, sinto que te quero ter
Sou capaz diz-me onde estas
Que na ponta dos dedos tenho o toque que pedes
Na mão ébria o desejo que procuras
E no corpo inteiro o liquido que queres beber
Dança não pares, que no teu balanço encontro o cheiro que me leva a ti
Sinto que és real e não um mito, e eu não acredito em amor platónico
Por isso torna-te minha hoje, e manha vai
Se te mostras, procuras alguém e deixa-me mostrar-te, um toque único
Beija-me, não és deusas mas hoje a minha musa, amanhã não sei.
Lembra amor daquela tarde, daquela primavera chegando, daquele sorvete de casquinha cremoso em nossas bocas derretendo, do girassol que catavento, do seu ato malhado barriga tanquinho e do angorá miando baixinho, da tampa da lata de biscoitos, daquele uivo e gemidos certeiros, daquele amor no sal do mar e da paixão na areia da praia, daquele teu fogo de fim de tarde, do nosso incêndio no início da noite, daquele beijo de cabeça pra baixo, daquela lua serenando, daquele cena nos molhando, daquela música, daquele gosto de suor e da baunilha amadeirada, daquela bebida e da vertigem causada, daquele jeito de olhar, das bocas coladas, das nossas vidas e do nosso amor desvairado, você em transe massageada, amor você lembra?
Ainda posso sentir a ousadia de tuas carícias Dilatando emoções até nos confins da alma! Teus lábios rubros a beijar cada meu recanto Lúcido carpido em indescritíveis sensações.
Ainda busco teu olhar, parado no meu em pecado Oscilando em movimentos de libidos constantes! Ainda sinto em minhas mãos cada teu contorno molhado No desvario puro de desejos em nós inconsoláveis.
Ainda recordo o terno recurvar perfeito de teus seios Brancos. O ondular de teus cabelos, quedos em meu peito! A ânsia de recomeçar de novo noites puras de volúpia Enquanto brincas inocentemente em meu corpo com tuas mãos...!
Ainda quero passar noites de eterna emancipação acordado, Vendo-te dormir sobre o nu exausto de meu peito. Quanto és bela, mais que o anjo divinamente mais perfeito. Quanto és amada? mais que minha vida, sem ti não vale nada...