Eu deixo...você deixa.
deixa eu cuidar de você
deixa eu admirar você
deixa eu amar você
deixa eu te querer bem
deixa eu sonhar com você
Porque...
eu deixo você ser meu bem querer
eu deixo você me acariciar
eu deixo você sentir meus beijos
eu deixo você se agarrar nos meus braços
eu deixo...você deixa...
nosso amor...nosso sonho...
ser sonhado...a dois.
Há-de restar uma centelha viva
HÁ-DE RESTAR UMA CENTELHA VIVA!
Falo dum sonho que é lenha p'ra me aquecer
Falo dum tempo que se está a escapar
Falo da memória que mantém vivo meu querer
E falo do meu querer que é lume a crepitar.
Há-de restar uma centelha viva!
E na lembrança aquela última vez
Por mais que a Vida se faça altiva?!
Eu não me humilho e mostro altivez.
Em meu peito trago ainda vontade
Trago saudade,o sonho dentro de mim.
Trago inquietude, quero a paz alcançar,
e não deixo meu ânimo abalar.
Quero ir assim até ao fim!
Levanto-me abandono meus dias vãos
Traço o presente com minhas mãos!
Dentro de mim há-de atinar aquilo que é
o futuro... presente que há-de vir?
- Quero sentir,
uma parcela de felicidade
Quero ser brasa ateada, não carvão!?
Adormecer docemente a saudade
E deixar falar alto meu coração.
rosafogo
Difícil
quão
difícil
depender
querer
não
poder!
Imagem Google
Venha quando quiser
Neila Costa
Venha,
quando quiser,
com tuas mãos viris,
batendo à porta
do meu coração;
venha,
com tuas mãos,
laboriosas,
mas não as quero
nas poesias,
como interpretes
do passado;
venha,
com tuas mãos
sossegadas,
amparando nossas vidas...
apaixonadas;
venha,
com tuas mãos
mornas, suadas,
- desatadas -
para o encontro febril
de nossas almas;
venha,
com tuas mãos
em mim,
sequiosas,
para o embate sem fim
das nossas emoções!
Perco-me
Há um deserto esquivo
Nos passos incertos que dou
Nesta estrada esburacada
Em que me tomas os sentidos.
Tropeço em palavras
E arrebato-me, já impávida e audaz,
Ao gosto do teu corpo
Que me atraiçoa a prudência.
Se digo que te quero, perco-me…
Se sussurro que te amo, perco-te…
Há vagas profundas que me assolam
A alma, invadida de ti
Num rompante instantâneo,
Provocando-me a cegueira
Da consciência já perdida…
Movo-me em quimeras
Alucinada pela tua voz,
E tu…
Tu?
Sou cortina de luz transparente,
Indivisível, estranha,
Que a tua cegueira não vê.
E perco-me por te amar…
Este é o poema...
Este é o poema onde tu me despes
como se fosse tua,
onde me sinto nua e crua.
Da tua boca saem palavras loucas
estremecidas de ternura
e loucura,
e tuas mãos sem paragem
seguem p'lo meu corpo viagem.
E o teu querer actua
num ritual de ir à lua
e voltar.
Nada sei de ti...
Que sabes de mim?
Tu és apenas o poema que li,
o amor que não vai acabar
porque te quero tanto assim!
Deixo-me ir na lonjura,
na entrega, na emoção...
Viajo no teu corpo, banhada
numa corrente de mel
onde com ternura
dirijo a tua mão
que arrepia a minha pele.
Nos meus olhos desejos
na tua boca beijos.
De repente o silêncio
como se estivessemos ausentes
Só nossos corpos ainda quentes.
Assim nos amávamos
enquanto o poema ía nascendo!
rosafogo
natalia nuno
Química perfeita
Palavras pedem mais palavras
sorrisos proporcionam sorrisos
comuns levam a telepatias
premimos pedem compromissos!
Pedem-se promessas
suscitam-se sonhos
choram-se lágrimas reemersas
libertando os medonhos.
Levantam-se perguntas
elevam-se as almas
acalentando-se adjuntas
perdem-se as calmas.
Quereres se alimentam
saberes se ostentam.
Vozes se apresentam
trémulas e extasiadas.
Calosas se espevitam,
entusiasmadas são louvadas.
A química é explosiva
o entendimento é perfeito
a íntima é compulsiva
e tudo isto bate a meu peito!
Imagem retirada do Google e video do Youtube.
Olho-te atentamente 2008
Imagem retirada da Google
Debruço-me sobre ti, olho-te atentamente
Dormes agitado, o sono da velhice
Nas tuas rugas, vislumbram-se sofrimento
Revives teus longos dias findos
Conflitos, ataques suicidas
Pelejas de irmão contra irmão
Fome, miséria, pedaços de vida
Perdidas, sem rumo, sem união
Ao sabor dos lobos, dos agiotas
Que massacraram teu corpo
Tua alma impiedosamente
Sem pensar que és irmão
Que sonhaste só em sobreviver,
Na terra em translação
Dormes agitado, esperando
Que te sepultem, fatigado
Ansiando que o novo ano
Consiga, lutar, transformar
Os conflitos em união
A fome em saciedade
Unir vidas perdidas,
Em elos de fraternidade
Em pontes de comunicação.
E eu credulamente
Anseio essa transformação.
Um delicioso ano de 2009, a todos os Luso poetas
recheado de ternurenta e sublime poesia
Obrigado por todo o apoio que me deram neste ano de 2008
Bem-hajam
Riquezas
Riquezas tem meu querer.
Mas tão pobre é meu viver .
Falta a esperança.
Falta a bonança.
De tudo falta um pouco.
Quanta fraqueza humana,louco,
Doente, a querência quer mais.
Corpos querem o calor.
Unidos pedem amor.
Corações pulsam de alegria.
Não ao embaçamento.
Nuvens em clareamento.
O expandir da voz.
O chamamento sempre.
Com todas as forças, com o ventre.
Com as entranhas de meu viver.
Nereida
Por entre os véus
Senti,
o perfume da sua pele macia.
Envolvi
a minha alma na sua supremacia.
Explorei,
aquelas rendas
de erotismos
de carinho
de desejo
e amor.
Prendei,
com pequenas prendas
o meu favoritismo
aquele corpinho
que me suplica por um beijo
sem pudor.
Pede-me um beijo louco,
agarra-me numa vontade carnal!
Tudo o que te posso dar é pouco,
meu ser divinal!
És-me tanto!
Já não vivo sem te querer
a meu lado.
Sem te dizer
que por ti o meu Eu é apaixonado.
Adoro as tuas fantasias
a tua voz calorosa,
penetrante!
Coro nas regalias
daquele ser errante!
Imagem retirada do Google.