Poemas, frases e mensagens sobre pensar

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre pensar

A divagar...

 
A divagar...
 
As horas passam,
O corpo continua parado,
A mente a divagar…

Como poderia eu perdoar?
As mentiras que no meu imaginário voaram,
Para longe, para outro mar…
Que outrora me mostraram,
Outra vida que eu queria desejar…

Como poderia eu amar?
A ti, Ser radiante do meu pensar…
Se o meu corpo, outrora teu amante,
Em sonhos te matou, te levou sem pestanejar…
De mim, partiste para outro lugar.

Como poderia eu realizar?
Aqueles sonhos, fantasias que cansaram,
A minha alma, o teu meditar…
Que para longe de ti me levaram,
Pois contigo a minha utopia não poderia ficar!

Como poderia eu viver?
Se não visse os teus olhos que na escuridão brotaram,
Que me seguiram e que me queriam vigiar,
Para me guardarem, falaram e prepararam,
Para ti! Que estavas a chegar…

O tempo pára,
A mente retém e cessa,
O corpo começa a trabalhar…

Marlene
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A divagar...

Metade da Alma!

 
Metade da Alma!
 
Hoje só metade da minha alma me habita,
E mesmo que a sinta e a pressinta,
Dispenso a outra metade,
A que fala a verdade…
Pois estou cheia de mim,
E farta de me ter aqui…
Neste corpo demente,
Outrora, feliz e contente.

Hoje só quero metade da minha alma,
Estilhaço por completo a outra parte,
Vivo separada do meu espaço,
Encaro-me de baixo, a solidão abraço…
Pois hoje não estou para mim,
Não me visto de branco, nem de cetim,
Apenas liberto parte da minha essência,
Para que fuja, e no limbo permaneça!

Hoje fico com apenas metade da minha alma,
Para saber quem sou, e pouco reconhecer,
Porque hoje digo e repito que de mim não quero saber,
Nem quero que me venham perceber, nem entender,
Pois não estou para ti,
Que aqui vens ler,
As mágoas e lembranças que vivi,
E as feridas que abri no meu Ser!

Hoje já nem sei se quero metade da alma,
É que já nem cabe, esta parte que me acalma,
Na carcaça farta e desgastada,
Da vida emprestada e outrora usada,
Pois hoje pedi à morte que o meu espírito ceifasse,
Que para longe a levasse,
E que Hoje nunca mais voltasse,
Pois foi para isso que hoje me suicidei, para que ninguém me amasse!

Marlene ( Ghost)
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Metade da Alma!

Pensando em você

 
Pensando em você
 
Quando elevo meu pensamento
É você que se desenha em mim...
É como sol afugentando toda chuva
Em meio as nuvens brancas sem fim.

Seu belo e encantador sorriso
Bálsamo que sempre preciso...
Me tira da angústia e transporta-me ao paraíso.

O seu amor em mim ainda tem espaço
Nosso amor carrega em si a fertilidade
Momentos compartilhados, jamais esquecidos
A nossa vida não pode perder os laços.

Em momentos como este percebe
Estou amando e até por você chorando
Correm lágrimas de esperança mais
Junto com elas muitas lembranças.

O tempo passa e se sente que a
Pessoa amada não sai da mente!

Você foi eternizado em meu coração
Pois eu sinto que é meu amor minha paixão!



Kiss
 
Pensando em você

Masterplan

 
 
.

MASTERPLAN

A vida não acontece
vai acontecendo
e quando no fim
se for , escorrendo ...
eu não serei eu
mas sim o poema que nasceu
morrendo ...

Luíz Sommerville Junior, 010720131601
no Facebook
 
Masterplan

Jeito de ver

 
Jeito de ver
 
Tenho arestas
quem não as tem?
(Tenho um olho na testa
que vê além)
E assim sigo a vida
perseguindo
quimera perdida
de visão
(inverossímel)
vida que é vivida
Em tudo que me é impossível.

E sigo assim
vivendo a vida
além...
(as vezes aquém)
de mim, rumando ao fim.

Nessas calhas de roda
que vivemos sem razão
esmagando os dias
vivendo as noites
em lúbrica ilusão.

Porque?
Porque sim!
(e porque não?)
 
Jeito de ver

BARULHOS INÚTEIS

 
BARULHOS INÚTEIS

Dormita entregue
Em meu pensamento
A presença inerve
Da ausência do silêncio

Ah.. Essa carência demente
Se agiganta
Se faz presente
Canção uníssona
D’um grito sem garganta
 
BARULHOS INÚTEIS

Adeus Luso

 
 
Adeus luso
Adeus luso
poeta do coração
chama que me queima a mão
luz que irradia dentro da razão
clarão que alarga o horizonte do perdão
Adeus luso
poeta
onde moram todas as flores
que beijam a brancura da noiva
que agora nasce
lar de todos os irmãos
deitados sobre frescura do relvado
lado in verso do céu
centro versado da ânima
que de ti , amado espaço,
de tanto arroz em forma de laço
faço
o lenço bordado
para a minha lapela
costurada pelo corpo da emoção
sentimento é que é !
Amor !
agora que me vou
na dança que se me escapa
diz-me, querida,
qual a cor com que cobres
a minha capa
livro!
Adeus, luso
coração poeta
mão que me queima a chama
razão que por dentro inflama
irradiando o perdão
que distende o clarão
horizonte !
Poeta , adeus
luso
olá , bom-dia , povo do universo !

SommerVille, noutro
 
Adeus Luso

"Quando Si È Qualcuno"

 
 
Ao corpo
que antes foi apenas ave
mas é agora voo
agarra-se a tragédia
de todo o ser
enquanto não voava
era vida
que a muitos não prestava
porque os céus não alcançava
agora que neles é a asa
muito mais do que o leve animal
- é passaro, voo e céu -
continua sendo apontada
como uma caricatura
do mais perfeito avião
para muitos não passa
duma vida mascarada
para outros
é conteúdo igual
a qualquer um
o que salva a alma de Goethe
é o nome
verdadeiro ou não
o pássaro que joga ao chão
a máscara
do inimigo que o imitava
esse "empresário" que vota o tenor
ao inferno
para estrear a ópera do Diabo
não entende tal criatura a falsidade
do vestido ao qual vive aprisionada
nesse platonismo d´ inveja desenfreada
pretende no inverno da vida
a primavera duma noiva nunca desflorada
qual dia que está para nascer
e antes foi a morte da luz
ó escuridão sangrando na madrugada !
ó mentes levianas , olhai ,
prestai atenção :
o que tendes na mão
é o corpo cadáver
daquela...
ave ...
que outrora
não voava ...

Luiz Sommerville Junior , 170520110839
 
"Quando Si È Qualcuno"

Te querendo

 
Nem sei mais quem eu sou,
desde a primeira vez que te vi,
depois que lhe conheci,
os meus pensamentos mudaram,
so sei pensar em ti.
Passo horas e horas,
lhe buscando nos cantos,
dos meus pensamentos.
Enquanto o relogio
trabalha com seus
tics e tacs...
tudo que consigo encontrar
e o seu sorriso.
Queria te-lo aqui ao meu lado
sentir o seu calor como o sol
aquecendo me por inteira.
Mas a distancia,
nos separa meu amado!
Enquanto os dias se passam,
fico a pensar em ti,
te buscando, te querendo!
 
Te querendo

QUE RAIO DE VIDA

 
QUE RAIO DE VIDA

Dá p’ra pensar
Que raio de vida
Vamos passar
Nesta terra perdida
Não é minha
Não é tua
Por lá vinha
Saído da Lua
Qual meteoro
Ou lixo estrelar
Já não demoro
A cair no mar
Erguer-se-á imensa
Onda a rolar
Será o dia final
O mundo a acabar
Só para quem morre
Para os que vão ficar
A vida ainda corre
A vida continua
Ainda nos encontramos
Nesta terra perdida
E ainda pensamos,
Que raio de vida.

Animarolim 2010-01-10
 
QUE RAIO DE VIDA

Só o corpo...

 
Só o corpo...
 
Neste corpo que já não habito,
Que outros usam como se fosse o limbo,
Vivo como ar apenas me limito,
A observar, a enquadrar,
Pobres espíritos deixo entrar,
Para que me possa libertar,
A minha alma se espalhar… para outro lugar.

Neste corpo que empresto,
Que não falo, apenas observo,
Sou apenas mais uma que faz parte do manifesto,
Que na escravidão da vida me arrasto e conservo,
Para evidenciar, aclamar o meu resto…
Não tenho palavras, só almas… Um gesto!

Neste corpo vendido,
Dei o que sobrou de mim ao Carrasco,
Por caminho errados deixei o espírito perdido,
Não ouve um dia que fosse colorido,
Atirei-me dentro de mim para um penhasco,
Vendi o meu espírito por sentir tanto asco…

Neste corpo outrora meu,
Tudo o que escrevo apareceu,
Contado por outros que me recordaram,
O que vivenciaram, que sentimentos já passaram,
Pois nada disto aqui sou eu,
Apenas passei por mim e apanhei o que se perdeu…

Mas neste corpo em que vivi,
Um dia eu te vi e te conheci,
Mas ao falares e ao leres o que escrevi,
Lembra-te que não sou eu que estou para aqui!
Marlene ( Ghost)

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Só o corpo...

Escrevo este poema porque

 
Escrevo este poema porque
Estou com um livro na mão

Passei o dia a ler
notícias
e a pensar

Tenho passado
metade da vida a ler
notícias
e outra metade a olhar
para o mundo
que não pára
de me surpreender

Escrevo este poema
porque
o tempo que não sobrou
passei-o
a viver
se é que isso importa
e se não importa
escusado será dizer.
 
Escrevo este poema porque

Pobre Poesia

 
Há, tenho pena daqueles que se equilibram nas dificilidades das palavras difíceis;

Pensam que são diferentes, mas são apenas comuns, são apenas mais uns;

Escrevem a mesmice e só mudam as letras a embaralhar, tens de esperar, e de suas palavras um quebra cabeças montar;

Mesmo estilo, mesmo suspiro, mesmo luar;

Prisioneiros das métricas, das rimas, das estrofes, são mais do que escravos, tercetos, quartetos, versos a imitar;

Mal sabem que;

De palavras se alimenta o profeta;

Equivocados são os pensantes;

E, desvairados os poetas....
 
Pobre Poesia

Sentir cansa

 
Cada vez sinto menos
Tanto menos
Quanto mais
Penso
Cada vez penso mais
Tanto mais
Quanto menos
Sinto
Sentir cansa
Sentir muito cansa
Imenso
E para aliviar
Penso
Sem descanso.
 
Sentir cansa

PALAVRAS QUE NÃO TENHO

 
PALAVRAS QUE NÃO TENHO

Do azul não presente,
Latente
Acolhe-me um instante
Torto
Sulcado
Indireto
(Meu céu insular é seu dialeto...)

De o meu pensar diletante
Sopro-me na precariedade
Do calor trágico de elementos mutantes
Que me rebatem os ouvidos
(Estampidos. Sem tiros...)

Conquisto-me em palavras que não tenho
E nunca foram de minha lavra...
Esfria-se a lava das frases sem tino
Costuram-se me as pratas da voz
No cós da razão
 
PALAVRAS QUE NÃO TENHO

Penso em Ti

 
Penso em ti
e parece
que tudo aquilo que é
e não é
acontece,
existe
e permanece.

Simples
e selvagem.

Tal e qual a natureza,
plena de sensação.

Cuja mensagem,
perfumada em pureza,
é uma visão
de tanta beleza,
que o meu ser
agradece
esta tua dádiva
que a minha vida
enriquece,
e o Meu Teu
enaltece.

in 30 Mensagens de Amor e Uma Recordação
 
Penso em Ti

Mil praguejos

 
Penso
cismo e teimo
penso-te
o ritmo do pensamento
acelera as batidas do coração
danço
a vertiginosa audácia
de me expor à melodia desafinada
das gentes no fim do dia
cismo a tenacidade de poder dizer não
não quero ,não vou,não faço
abrir o regaço da alma e soltar mil praguejos !
 
Mil praguejos

CADEIRA DE BALANÇO

 
CADEIRA DE BALANÇO

Desmancho
Encaro o momento
Penso, repenso,
Contradanço...

Relembro
De mim, pendendo
N'um arqueio manso:

"Eu sou o descanso
Da cadeira de balanço"
 
CADEIRA DE BALANÇO

Janela da Vida!

 
Olho pela janela
Essa face límpida e perfeita
Lá fora está o mundo
Ou quem de lá espreita!
Esta janela que é mais que isso
É algo muito inconstante
Tanto está embaciada e a escorrer
Como limpa e brilhante!
É a janela da Vida
Que não podemos controlar
É algo que nos transcende
Resta-nos simplesmente esperar!
Esperar, viver
E deixarmos de pensar
Já que quando muito pensamos
Só nos estamos a magoar!
É esta a vida que temos
Se é que não temos mais nenhuma
Porque se através dela vemos sempre cinzento
Mais vale pensar que é só uma!
 
Janela da Vida!

Sou louco

 
O que eu penso
não me importa muito
de qualquer modo
sou louco

louco por pensar
que o sou
não é pouco

mas não basta
pensar

como é frágil o barco
em que não vou

como é duro escrever
com remos.
 
Sou louco