A divagar...
As horas passam,
O corpo continua parado,
A mente a divagar…
Como poderia eu perdoar?
As mentiras que no meu imaginário voaram,
Para longe, para outro mar…
Que outrora me mostraram,
Outra vida que eu queria desejar…
Como poderia eu amar?
A ti, Ser radiante do meu pensar…
Se o meu corpo, outrora teu amante,
Em sonhos te matou, te levou sem pestanejar…
De mim, partiste para outro lugar.
Como poderia eu realizar?
Aqueles sonhos, fantasias que cansaram,
A minha alma, o teu meditar…
Que para longe de ti me levaram,
Pois contigo a minha utopia não poderia ficar!
Como poderia eu viver?
Se não visse os teus olhos que na escuridão brotaram,
Que me seguiram e que me queriam vigiar,
Para me guardarem, falaram e prepararam,
Para ti! Que estavas a chegar…
O tempo pára,
A mente retém e cessa,
O corpo começa a trabalhar…
Marlene
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Metade da Alma!
Hoje só metade da minha alma me habita,
E mesmo que a sinta e a pressinta,
Dispenso a outra metade,
A que fala a verdade…
Pois estou cheia de mim,
E farta de me ter aqui…
Neste corpo demente,
Outrora, feliz e contente.
Hoje só quero metade da minha alma,
Estilhaço por completo a outra parte,
Vivo separada do meu espaço,
Encaro-me de baixo, a solidão abraço…
Pois hoje não estou para mim,
Não me visto de branco, nem de cetim,
Apenas liberto parte da minha essência,
Para que fuja, e no limbo permaneça!
Hoje fico com apenas metade da minha alma,
Para saber quem sou, e pouco reconhecer,
Porque hoje digo e repito que de mim não quero saber,
Nem quero que me venham perceber, nem entender,
Pois não estou para ti,
Que aqui vens ler,
As mágoas e lembranças que vivi,
E as feridas que abri no meu Ser!
Hoje já nem sei se quero metade da alma,
É que já nem cabe, esta parte que me acalma,
Na carcaça farta e desgastada,
Da vida emprestada e outrora usada,
Pois hoje pedi à morte que o meu espírito ceifasse,
Que para longe a levasse,
E que Hoje nunca mais voltasse,
Pois foi para isso que hoje me suicidei, para que ninguém me amasse!
Marlene ( Ghost)
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Pensando em você
Quando elevo meu pensamento
É você que se desenha em mim...
É como sol afugentando toda chuva
Em meio as nuvens brancas sem fim.
Seu belo e encantador sorriso
Bálsamo que sempre preciso...
Me tira da angústia e transporta-me ao paraíso.
O seu amor em mim ainda tem espaço
Nosso amor carrega em si a fertilidade
Momentos compartilhados, jamais esquecidos
A nossa vida não pode perder os laços.
Em momentos como este percebe
Estou amando e até por você chorando
Correm lágrimas de esperança mais
Junto com elas muitas lembranças.
O tempo passa e se sente que a
Pessoa amada não sai da mente!
Você foi eternizado em meu coração
Pois eu sinto que é meu amor minha paixão!
Kiss
Masterplan
.
MASTERPLAN
A vida não acontece
vai acontecendo
e quando no fim
se for , escorrendo ...
eu não serei eu
mas sim o poema que nasceu
morrendo ...
Luíz Sommerville Junior, 010720131601
no Facebook
Jeito de ver
Tenho arestas
quem não as tem?
(Tenho um olho na testa
que vê além)
E assim sigo a vida
perseguindo
quimera perdida
de visão
(inverossímel)
vida que é vivida
Em tudo que me é impossível.
E sigo assim
vivendo a vida
além...
(as vezes aquém)
de mim, rumando ao fim.
Nessas calhas de roda
que vivemos sem razão
esmagando os dias
vivendo as noites
em lúbrica ilusão.
Porque?
Porque sim!
(e porque não?)
BARULHOS INÚTEIS
BARULHOS INÚTEIS
Dormita entregue
Em meu pensamento
A presença inerve
Da ausência do silêncio
Ah.. Essa carência demente
Se agiganta
Se faz presente
Canção uníssona
D’um grito sem garganta
Adeus Luso
Adeus luso
Adeus luso
poeta do coração
chama que me queima a mão
luz que irradia dentro da razão
clarão que alarga o horizonte do perdão
Adeus luso
poeta
onde moram todas as flores
que beijam a brancura da noiva
que agora nasce
lar de todos os irmãos
deitados sobre frescura do relvado
lado in verso do céu
centro versado da ânima
que de ti , amado espaço,
de tanto arroz em forma de laço
faço
o lenço bordado
para a minha lapela
costurada pelo corpo da emoção
sentimento é que é !
Amor !
agora que me vou
na dança que se me escapa
diz-me, querida,
qual a cor com que cobres
a minha capa
livro!
Adeus, luso
coração poeta
mão que me queima a chama
razão que por dentro inflama
irradiando o perdão
que distende o clarão
horizonte !
Poeta , adeus
luso
olá , bom-dia , povo do universo !
SommerVille, noutro
"Quando Si È Qualcuno"
Ao corpo
que antes foi apenas ave
mas é agora voo
agarra-se a tragédia
de todo o ser
enquanto não voava
era vida
que a muitos não prestava
porque os céus não alcançava
agora que neles é a asa
muito mais do que o leve animal
- é passaro, voo e céu -
continua sendo apontada
como uma caricatura
do mais perfeito avião
para muitos não passa
duma vida mascarada
para outros
é conteúdo igual
a qualquer um
o que salva a alma de Goethe
é o nome
verdadeiro ou não
o pássaro que joga ao chão
a máscara
do inimigo que o imitava
esse "empresário" que vota o tenor
ao inferno
para estrear a ópera do Diabo
não entende tal criatura a falsidade
do vestido ao qual vive aprisionada
nesse platonismo d´ inveja desenfreada
pretende no inverno da vida
a primavera duma noiva nunca desflorada
qual dia que está para nascer
e antes foi a morte da luz
ó escuridão sangrando na madrugada !
ó mentes levianas , olhai ,
prestai atenção :
o que tendes na mão
é o corpo cadáver
daquela...
ave ...
que outrora
não voava ...
Luiz Sommerville Junior , 170520110839
Te querendo
Nem sei mais quem eu sou,
desde a primeira vez que te vi,
depois que lhe conheci,
os meus pensamentos mudaram,
so sei pensar em ti.
Passo horas e horas,
lhe buscando nos cantos,
dos meus pensamentos.
Enquanto o relogio
trabalha com seus
tics e tacs...
tudo que consigo encontrar
e o seu sorriso.
Queria te-lo aqui ao meu lado
sentir o seu calor como o sol
aquecendo me por inteira.
Mas a distancia,
nos separa meu amado!
Enquanto os dias se passam,
fico a pensar em ti,
te buscando, te querendo!
QUE RAIO DE VIDA
QUE RAIO DE VIDA
Dá p’ra pensar
Que raio de vida
Vamos passar
Nesta terra perdida
Não é minha
Não é tua
Por lá vinha
Saído da Lua
Qual meteoro
Ou lixo estrelar
Já não demoro
A cair no mar
Erguer-se-á imensa
Onda a rolar
Será o dia final
O mundo a acabar
Só para quem morre
Para os que vão ficar
A vida ainda corre
A vida continua
Ainda nos encontramos
Nesta terra perdida
E ainda pensamos,
Que raio de vida.
Animarolim 2010-01-10