Poemas, frases e mensagens sobre momentos

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre momentos

Poetas que choram e amam

 
Parti meu pensamento em mil pedaços...
Ouvindo o som que vinha dos espaços
Eu olhava incansavelmente a Lua cheia
Tremia e o sangue fervia em minha veia...
Ah, tornavam-se par de asas os meus braços:
Sentia desenlaçar em mim os nós e os laços.

Quantas horas fiquei assim eu nem me lembro,
Uma..., duas...., três..., melhor parar não vou lembrar.
Era mês de Junho? Julho? Agosto? Ou Setembro?

Chamava ininterruptamente pelo seu nome.
Hoje, somente hoje fui voltando a realidade
Ontem eu estava transformada do amor que me consome:
Relembro que tudo que vivi ontem foi verdade...
Ah, devaneios de amor sempre deixam saudade!
Mas, a noite morre, o dia nasce e desperta a cidade...

E pouco a pouco a rotina de todos os viventes recomeça.

Assim foi. Assim é. E, assim sempre será.
Muitos vivem e contam as coisas que viveram;
Alguns se lembram, mas fingem que esqueceram
Mas, pela mão de Poeta o verso se eternizará!
 
Poetas que choram e amam

Como bailarina

 
Como bailarina
 
Silente à noite, pensamentos vem saudade,
Lembranças mil dos tempos de outrora!
Todas às noites são sempre assim, saudade.
Deixava-me nas nuvens flutuante tua senhora,

Breve instante de desvelo deixava-me flutuante
Como bailarina no palco da vida girando suavemente.
De olhos cerrados vislumbro-te a me cortejar inocente
Tudo, tudo sonho de menina debutante perpetuante.

Hoje estás num palco além, além do horizonte!
És eterno nos meus sonhos na alcova gélida, uma ponte
Que atravesso levitando ao teu encontro dançando
Frente a caixa de música trazida por ti, alimentando,

Alimentando minha alma; vejo-me leve como pluma
Deslizando num palco na ponta do pé vestida de tule e véu
Rodopiando e tu a me olhar sorridente perdido numa
Ânsia louca entre a dança e o desejo, mas estás no céu!

Recolho-me ouvindo a melodia deixando as asas da fantasia! ...

Abril/18
Mary Jun

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Como bailarina

“Equilíbrio nos trilhos” - Soneto

 
“Equilíbrio nos trilhos” - Soneto
 
“Equilíbrio nos trilhos” - Soneto

O tempo, num piscar de olhos escorre pelos dedos
Assim como meus sonhos na areia da velha estação
De momentos únicos, esses trilhos guardam segredos
Onde atrevida, intrépida, caminhei sem medo ou razão

Burlei a realidade, com o senhor do tempo joguei
Pra só mais tarde acontecer, negociei com a vida
Resoluta, cuidei de mim, meus caprichos sustentei
E a velha estação de trem, regou-me a alma ressequida

Uma paz rara me veio com lembranças grafitadas
De velhos trilhos, onde vezes sem conta brinquei
E nas profundezas de minhas lacunas me encontrei

Abri mão de compromissos, de estar sem limites atada
Como premio, a ambigüidade de ter amor e desafetos
Mas a paz buscada, como seiva, drenou meus desertos

Glória Salles
 
“Equilíbrio nos trilhos” - Soneto

Relógio antigo

 
Relógio antigo
 
Noite serena silenciosa no divã eu estava,
Pensativa sonhando... Tudo, tudo mavioso!
De repente, um som despertou-me
O ponteiro de um relógio antigo,
Tão antigo, mas querido por nós dois
Nesse instante levou-me a lembranças
De momentos tão bons!
Aonde ficávamos juntinhos curtindo
Aquele som enamorados,
Numa sala com móveis rústicos;
Da janela vinha um olor suave frescor da noite,
Das flores do jardim regado por nós.
A luz da lua alumiava o ambiente...
Decerto que não resistíamos logo
Estávamos nos amando como
Da primeira vez, ali é nosso cantinho
Preferido, tão querido porque foi
Ali - que me tocavas com intimidade
Sem medo de ser feliz.
Sempre que podemos voltamos lá,
Na casa que não é de sapé, nem do campo,
Da cidade porém conservada com cara de sítio
Mantida para revivermos cada momento ímpar
Vividos por nós, saímos de lá como meninos felicíssimos!
Quando então brincamos na relva, sorrimos,
Falamos de poesias...,
Quanta alegria renovados rejuvenescidos.
Mas desta vez eu estava só e me pus a pensar
No meu vaguear ao apreciar o ponteiro do relógio.
Logo pensei: a vida é mesmo assim.
Como um ponteiro de um relógio...
De repente a bateria (pilha) acaba.
Dependendo da sorte pode até ser recarregada,
Mas nem todos têm a mesma sorte!
Qual será o meu norte nesse giro de vinte e quatro horas?
Quanto me resta? Horas, segundos, minutos...
Dessa forma, não devemos viver outrora,
Mas tão somente agora!

Mary Jun.
02/12/2016

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Relógio antigo

O aroma

 
O aroma
 
Da varanda...
No balanço da rede
Meu rosto cintilava
Sentia teus beijos seduzir.

Suave luar enamorado
Essa luz tomava conta de mim...
Quão bom é lembrar-me
Mesmo que me cause dor!

Cerro os olhos...
Aqui - minha alma chora.
Lá – Tu estás além das estrelas...
Junto a este luar fulgurante.
Antes era visto por nós dois.

Lembranças tão minhas
Não tuas – Tirar de mim?
Quando então, chegar meu fim.
Olhavas para mim surpreso
Como cada noite de luar...

Ouvindo nossa canção preferida.
Quão bom é o amor e degustar
Desse vinho da alegria do que se foi...
Esse ninho de carinho!

Ele não está mais, mas eu sempre...
Estou com ele apesar da dor...
Quando é trazido a mim o aroma
Das pétalas da primavera.
 
O aroma

A dor e o amor

 
Nos momentos de amor,
a gente esquece
de qualquer dor.

Não queria usar
esta rima chula...
Mas ela é teimosa
como uma mula.

Onde o amor está,
ela vem se alojar...

Ela vem esperar
o amor acabar
para ela entrar
no ar.

A dor já gosta
de prejudicar.

A.J. Cardiais
09.06.2011
 
A dor e o amor

Desencanto da vida

 
Amo tua beleza cheia de leveza,
Tens traço bem definido conciso
Teu aroma tem cheiro da natureza,
Mas teu lado sombrio nos deixa sem tino.
Apreensivo,  quase de contínuo...
Comum às noites lúgubres.
O bom é  que sempre amanhece,
O sol nasce e nos surpreende nas frestas...
Renascendo a esperança momento
que se faz por toda a vida!
A alma triste se veste de roupagem dourada
do teu luxo.
Que muitos ignoram, amo as intempéries da vida simplesmente por ser vida! Sim, mesmo no meio
do seu desencanto.

Mary Jun
 
Desencanto da vida

Há momentos, há palavras?

 
Há momentos em que as palavras fogem
Desaparecem simplesmente no ar
Há tanto a falar e tão poucas palavras
Que desalento, tento, mas há só o calar.

Há momentos que os pensamentos explodem
Rebentam como as ondas no mar
Há tantos fragmentos e cacos
Que me perco, tento, fazê-los colar.

Há momentos que as lágrimas desobedecem
Empalidecem meu semblante sem par
Há tanto para chorar e tão pouco alento
Que suspiro, tento, em vão fazê-las secar.

Há momentos que a dor é tanta
Que as palavras fogem...
 
Há momentos, há palavras?

“Tropeço”

 
“Tropeço”
 
“Tropeço”

“Tropeço em tantos momentos vividos
Lembranças que seguem comigo na estrada
Tropeço nesta paixão que não dissimula
Mas é clara, límpida e escancarada.

Tropeço na saudade que me cerca, espreita.
Que ao meu encontro vem nua e se lança
Tira-me o sono, inunda-me os olhos.
E planta em mim, falsa esperança.

Tropeço na tua voz ritmada e rouca
Cujas palavras ecoam em meus ouvidos
Iluminando-me os olhos, tirando os sentidos.

Tropeço em tuas mãos que deixam rastros
Marcando a pele com caricias, provocando.
E esse amor, louco, sem medida tatuando.

Glória Salles
15 / abril / 2008
21h07min
 
“Tropeço”

Soubesse eu que eras ténue!

 
soubesse eu que eras ténue!
brisa dos cinco elementos.
formada no rompimento dos tecidos humanos
ou em desejos momentâneos.
já idos! em Março.

vislumbrei-te sem halo.
intacta!
como a lua despida ao Outono.
e aceitaste-me com um sorriso de estrelas.

foi no hausto do instante,
inebriado pela miríade dos sentires,
que me deixei,
despercebidamente, sucumbir.
o tempo foi-se, exausto.
e nem sequer, os teus lábios provei.

Soubesse eu que eras ténue!
mas não soube.
e despojando-me das vestes artificiais,
fui pregar às areias do vento.

o voo das aves corria no fluir das lágrimas
ou na força vital que pulsa nas artérias,
e foi nas águas do deserto
que reencontrei a dupla hélice da vida.

a lembrança? deixou de estar corrompida.

falhei o teu breve partir.
mas sei-te ténue, sei-te minha.
no profundo das sequóias vermelhas.

in Comentários na face da Noite
 
Soubesse eu que eras ténue!

Mais uma vez

 
Mais uma vez
 
Frente à lareira
Minha alma vagueia
Lembranças tantas,
Eu, tua centelha,
Tu, meu cobertor,
Naquela noite gelada
Hoje aqui - quedada
Desejando ser amada
Por onde anda aquele
Que por um tempo me amou?
E me deixou!
Passou como um vento
Impetuoso fogoso
Enchendo minha vida de gozo
Olhando as cinzas nem acredito!
Nesse dia tenebroso.
Mais uma vez,
Uma noite gélida
Não fulgura a lua
Só eu e a dor, dor de uma...
Saudade explicita e nua!

Mary Jun
Maio/18

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Mais uma vez

palavras de fumo

 
escrevo-te palavras que se perdem por aí,
enquanto a noite avança
a recordar momentos que vivi
e a saudade me perturba
e sempre me alcança.

meu mundo era entre teus braços
tanta vez procurado,
os cansaços esquecia
e o amor resplandecia.

com o corpo recuperado
era o fogo secreto da noite

resgato do esquecimento
palavras de fumo
que conheceram a ternura ardente
hoje me sinto sem rumo
foi-se da alma a alquimia
e na mente restou a lentidão

as primeiras folhas caídas
na minha mão
e a amargura, neste papel solitário.

natalia nuno
 
palavras de fumo

pre.enchidos

 
das palavras
interstícios
recebo
somente

elas inteiras
vastas cidades
são
e me perco
nas ruas...

perambulo
atrás de quem
não esqueço

minimo espaço
entre uma vogal
e consoante
não mereço
mas é da compressão
das letras
que me abasteço
 
pre.enchidos

Eu sou poeta

 
Momento de plena felicidade
É quando me sinto poeta.
Eu sou poeta.
Eu sou poeta.
Eu sou poeta.
E é a melhor coisa que sou, sendo para mim...
Não para ninguém, mas para mim.
Ser ou não boa poeta,
Isso fica para o amanhã.
Hoje EU SOU POETA.
Eu teço versos... Com meus sentimentos.
Roubo do ar... Momentos.
Solvo das pedras... Sentimentos.
Descubro paixão... Disfarçada de escuridão.
Eu sou poeta, que ri enquanto chora.
Que renasce a cada aurora.
Que risca em si a fonte de seu existir.
Eu fui poeta sem saber
Eu sou poeta por querer
E serei poeta depois que morrer.

Enide Santos 23/06/14
 
Eu sou poeta

Momentos mágicos

 
" ... de um momento apenas em que tenhamos nos amado.
... sentimento cinzelado,no mármore entalhado ..."
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Lembra-se?
Dos palácios encantados,
dos gigantes
subindo em pés de feijão,
dos mares azuis,
de peixes prateados,
das baleias gigantes,
e do cruel capitão.

Torres tão altas,
de blocos de pedra esculpidas,
um cavalo alado
em muralhas de marfim,
estrelas brilhando,
como um punhado diamantes.

Lembra-se ?
As nuvens sobre os montes
quase tocando o azul,
do unicórnio tão alvo,
levantando-se sobre as patas traseiras
e empinando rumo ao céu.

Agora,
me fale sobre nós.
Você e eu,
não somos mais um só,
talvez estejamos apaixonados,
o amor é sempre forte e mais ousado,
mas somos sonhos de outras pessoas.

Lembra-se
de um momento apenas
em que tenhamos nos amado.
Nós, como uma só alma
sentimento cinzelado,
no mármore entalhado,
diferente do momento agora,
o tédio opressivo à alma ascendeu.

Lembra-se? Ainda não esqueci.
Embora longe agora,
sempre consigo lembrar.
Lembra-se dos momentos mágicos,
quando éramos capazes de voar?
 
Momentos mágicos

...História de amor!

 
...História de amor!
 
Por um momento pensei.
Ser uma tela multicor!
Pintada por mãos de um pintor.
Uma paisagem rustica,
nostálgica, fiquei fascinada!
Cores místicas, ares frescos...
Levou-me a lembrar-me
de um momento de desvelo
estranho, mas me faz tão bem.
O vento frio seu sussurro...
Meus cabelos assoprando,
folhas secas adejando.
E, eu ali – sonhando!
Vivendo a mesma emoção
no mesmo arrebol...
Tão longe de mim o sol,
mas, aquecia nosso corpo
na relva ressequida,
Meio as folhas mirradas!
Nossas almas unidas...
Delírio insano gemidos.
... beija-me, meu amor...
Na tarde sombria seguia...
Mais uma história de amor!

26/03/17
Mary Jun
Guarulhos,SP

Imagem Google
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...História de amor!

voo de folhas caídas

 
levam-me os pensamentos
a lugares onde nunca estive
quando a noite avança
e a saudade me alcança
me perturba e em mim vive

lembro todos os momentos
vividos junto a ti
agora mais lentos, como água morta!

parecendo levar-me no voo
perdido das folhas
através do olhar perdido
- quando me olhas.

procuro-te no fogo secreto
da noite
resgato-te do esquecimento
com palavras de fé e esperança
- entranço a alquimia na tua mente
e irrequieta como criança
sonho de olhos fechados
faço da alegria, presente,
que te ofereço docemente.

natalia nuno
 
voo de folhas caídas

ONTEM, AMANHÃ E HOJE!

 
ONTEM, AMANHÃ E HOJE!
 
 
ONTEM, AMANHÃ E HOJE!

Ontem:
Feito de pequenos tudos,
Que não podemos esquecer
E não sabemos perdoar!

Amanhã:
Feito de pequenos nadas,
Que nos cabe semear,
Cultivar e fazer produzir!

Hoje:
Feito de cuidados e ações precisas
Que visam apagar efeitos maléficos do ontem
E semear momentos felizes no amanhã!

Ontem, Amanhã e Hoje,
Nós e nossa reconstrução!

Abílio, um espírito amigo!

Página recebida em reunião mediúnica no G.U.E.C.E.
(Grupo União Espírita Caminho da Esperança)
Médium: Fátima Mussato.
Jales (SP), 12/setembro/2008.

Imagem: NET

Música: A Day Without Rain / Enya
 
ONTEM, AMANHÃ E HOJE!

Rumos

 
Rumos
 
Momentos atônitos
Dias incessantes
Que transpiram poentes,
Atravessam pontes e,
Sorrateiramente...
Adormecem em alguma estação.
Partem, dividem-se em
Rumos variado, multiplicados,
Fragmentados e transitórios.
 
Rumos

MOMENTOS REENCONTRADOS

 
São momentos descabidos
Aqueles que queremos sem querer
Momentos fugidios, ás vezes meio perdidos,
Que por vezes, até nos fazem sofrer
Quando os reencontrámos, são momentos queridos,
Mas só o sabemos, quando nos fazem vêr
Que nunca estiveram perdidos
Nós, é que não os sabiamos reconhecer.

Dedicado á minha querida amiga Cremilde
com um beijinho de @mizade.
 
MOMENTOS REENCONTRADOS