Caros Colegas (att. ZeSilveiraDoBrasil)
Prezados Poetas do Luso. Ouso esta intrusão para comunicar a todos que lancei meu 3° livro que se chama IMAGINOÁLIA POÉTICA. Mais que divulgar o livro, a intenção é divulgar a ideia que todos podemos eternizar nosso trabalho se o quisermos.
Tomo a liberdade de acrescentar um link da loja que o vende (sob demanda) para quem quiser ajudar a divulgação.
Imaginoália Poética - Loja UICLAP
Quero agradecer ao amigo Zé Silveira por sua pronta participação que muito me honrou. "Zé, grande abraço"
IMAGINOÀLIA
Quando tive medo
Imaginei tua mão
Teu sorriso me deu a paz
De mil pombas brancas
Pegavas minha mão
E d’um mundo cinza
O fizeste de cores vivas
Fui do susto à febre
Num silêncio dolorido
Descobri-me enamorado
Mas alguém acendeu a luz
E veio a chuva
Olhei o banco da praça
Vazio e molhado
O fim de todo mistério
Um sonho violado
Impunemente
A verdade desnudada
Minha frágil sanidade
A ruminar imaginoálias
E o vento sussurrando
A letra
Da nossa canção.
Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=364902 © Luso-Poemas
Escrevendo... no livro da vida...
Escrever é a arte de criar
Um mundo onde podemos sonhar
A vida é ícone digital
Que nos faz fado traçado
De um fardo poetizado
Onde tudo temos
E tudo podemos...
Num livro de páginas em branco
Onde todos os dias
Temos o direito de escrever
Novas páginas,
E neste livro em branco
Onde escrevemos nossas emoções
Contidas e incontidas...
Folhas escritas de toda uma vida
Recheadas de amor,
alegrias,
Saudades,
Tristezas
E dores...
Nuances de todas as cores
Pintadas na tela dos sentimentos
Num despertar em plenitude
De um livro chamado vida
Aquarelado pela poesia
Do nosso dia a dia...
Onde no solstício do inverno
Temos o acalorado sol
Inda que um oceano que inunda
Nossas veias de átomos de dor
Nas vertentes do coração
No prazer ardente
Que nos faz vibrar
Na energia vital...
No verão que o sol impera
No leste do existir
E nos faz ver o motivo
Do existir
Multiplicando as moléculas
De ar que nos faz respirar...
No outono que as folhas secas
Caem da árvore da vida
E nos faz renovados
Como águia em sua renascença
Olhando tridimensionalmente
Com 3 fóvias do olhar...
E na primavera do existir
Que nos faz habitantes
De um jardim,
Que precisa ser regado,
Cuidado todos os dias
Para que possamos renascer
No amanhecer feliz
E mostrar o que viemos
Fazer aqui...
Decifrar a esfinge do ser
E...
AMAR...
a viagem
Certa vez estava cansado de viver aqui onde tudo e rude
Entao caminhando encontrei uma porta caida
Abri a porta e vi um lugar com virtudes
Rios mares oceanos ceu vasto de cores nuvens com diversas formas e florestas cheias de vida
Onde as cigarras faziam serenatas onde o sol e a lua dançavam
mares as vezes calmos refletiam o ceu no espelho dagua onde as gaivotas em pleno voo se admiravam
O vento assobiava notas musicais como um choro de flauta
Uma arreia fina e branca acariciava a sola dos pes que caminhava descalça
Havia uma cachoeira que era a fonte de conhecimento e sabedoria
Tomei um banho absorvendo tudo que podia
E sai de um lugar nocivo
quando me dei conta que viaja quando lia
Ai percebi que tinha aberto nao uma porta e sim uma capa e que o mundo que via era dentro das paginas de um livro
Cansei-me
Hoje prometi à minha alma
Que seria optimista.
Teria um bom ponto de vista
Do livro que agora fecho,
Com um sorriso na cara.
Escrevi-o com muito cuidado.
Tranquei-o a sete chaves mais uma.
Cansei-me de ter um sorriso falso.
Cansei-me de esboçar sorrisos
A quem não os devo.
Cansei-me de trancar tudo o que faço.
Haja rasto ou traço
Do que fui ou fiz enquanto o sou.
Usei todas as chaves que tinha.
Para abrir tudo o que tinha.
Mandei as chaves fora,
Para que não me fechassem de novo.
E li. Li sem parar.
Li até ao último poema,
Li até chorar.
E chorei. E sorri.
E por um momento na vida,
Fui verdade, fui derrotado,
Fui vencedor na perda reconhecida.
Vi quem era, vi quem sou.
Apenas não vi para onde vou.
Mas os versos que fiz e faço
Nunca o dirão.
Apenas me disseram
A infelicidade natural
Que enfrentamos todos.
E por um segundo,
Fui feliz porque sei
O quão infeliz sou.
Fome de poetar
Estou deitado na cama
lendo um livro de Waly Salomão,
enquanto o sol me queima
sem comiseração.
O sol invade a janela,
invade meu coração,
invade eu, invade ela...
Comete o fenômeno da invasão.
Então eu asso um soneto,
enfiado num espeto,
pra saciar a fome de "poetar"...
Se Waly me deu assunto,
pego as palavras e junto,
tentando me comunicar.
A.J. Cardiais
28.07.2015
O LIVRO DE LADO (PARA VONY)
Escondeste-te na sombra
Escondeste o rosto
Retiraste o livro
Ficou o desgosto.
Como gostva de o ver
Lá no seu sitio pendurado.
Não muito direito
E um pouco de lado.
Mas estava lindo
E de cor castanha
Representava o saber
De uma escritora tamanha.
Não fiz que um reparo
Só foi brincadeira
Estou arrependido
Já vi que fiz asneira.
Isolamento
Socialmente distanciados,
amargurados pela solidão,
que nos aflige e não dá perdão.
Nem assim calados.
Impulsionados pelo momento,
que de tão doente
não nos permite um instante de alento,
apenas o dramático isolamento.
Mas, o que fazer?
Talvez gritar,
Talvez sonhar.
O importante é protestar,
“Batendo panela”,
acreditando no renascimento
do mundo pós-isolamento.
Caros amigos, o poema apresentado compõe o projeto “Isolamento, do Caos ao Imaginário”, crônicas e poemas sobre a realidade caótica do nosso país. Quem quiser conhecer, o livro encontra-se disponível, no site da Kotter Editorial. Um abraço.
https://kotter.com.br/loja/isolamento- ... o-imaginario-helio-valim/
https://heliovalim.blogspot.com/
NOVO LIVRO!
Amigas e amigos da poesia,
Acabo de publicar um livro!! Após muita frustração com a falta de apoio a escritores iniciantes, especialmente dentro do universo da poesia, desisti das editoras e das gráficas, ou seja, da publicação material.
Resolvi, então, publicar independentemente pela plataforma Kindle, da Amazon, na forma de um e-book. Com 234 páginas, esta obra, de título FORA DO CENTRO, reúne poemas que escrevi nos últimos 7 anos, frutos de minha inquietude.
Num futuro próximo, espero conseguir a publicação física, mas até lá, muitos e-books precisarão ser vendidos, rs. Peço que indiquem a familiares, amigas e amigos que gostam de poesia. Este seu amigo poeta ficaria imensamente grato.
Para adquirir um exemplar basta seguir o link abaixo ou, no site da amazon.com.br, procurar pelo meu nome ou pelo titulo da obra. Qualquer dúvida, estou à disposição, me chame inbox. Espero que apreciem este trabalho. Sem mais, deixo abreijos.
https://www.amazon.com.br/dp/B01KVX8PMU
O LIVRO DA BRUXA E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Se instituto da liberdade de opinião não pode ser postergado, em seu nome jamais poderá prosperar o proselitismo ou a defesa de ideais espúrios. O exercício da plena liberdade propõe e necessita, porém de certos requisitos fundamentais entre os quais uma ampla visão histórica das situações enfrentadas para que os erros do passado não sejam repetidos. Também, o total conhecimento de todos os elementos envolvidos não desprezando de modo algum as suas aspirações e principalmente reações.
Os regimes totalitários têm medo da imprensa porque a liberdade de expressão quando difundida traz à tona fatos que desejam ver enterrados. Mas a luta pela liberdade não implica a destruição de todos os que pensam de modo diferente, implantando a repressão generalizada. Mais grave que isso, esse conceito pode ser e em determinadas vezes tem sido usado não para atender os justos anseios da sociedade, mas na defesa de interesses de grupos ou pessoas, geralmente os poderosos integrantes das elites dominantes que quando desejam manter seus interesses não abrem mão de quaisquer meios, inclusive a tentativa de manipulação dos meios de comunicação.
A divulgação de todo e qualquer pensamento não é fato imprescindível e condicionante da liberdade de expressão. A publicação de ofensas gratuitas, de fatos não apurados responsavelmente também não é condicionante da liberdade da imprensa. O que se nota atualmente é uma generalização e até banalização do conceito de liberdade de expressão. Nossa sociedade deve agregar a seus valores a serem defendidos o respeito às opiniões divergentes, aos comportamentos diferentes, ao individualismo, aos que se destacam das multidões pela forte individualidade.
Toda intolerância é burra e nasce das opiniões preconcebidas sem nenhuma análise e principalmente, sem nenhum conhecimento de todos os fatos.Essas opiniões podem ser alienígenas e de forma maciça serem introduzidas na mente das pessoas, de modo subliminar, mas eficiente. Trazem consigo a aversão sistemática contra os que se destacam ou diferem da maioria.
Conheci a ditadura e vivi sob ela. Também senti na pele os efeitos da intolerância, da perseguição e de como é difícil manter ideais diante dos reveses. Foi no início dos anos setenta que aprendi o que é a intolerância. Com ela percebi que vem junto o preconceito. Um padre da época denunciou durante um sermão que a minha companhia não era saudável para os jovens católicos pois era um ateu. Perdi amigos, vi fecharem-se portas, fui discriminado. E a única coisa que fiz, foi ter na minha estante um livro de capa preta, intitulado “ O Livro da Bruxa” . Para aplacar a sanha anti-religiosa, o fervoroso padre acabou por cometer um ato de preconceito. Pela minha irreverência quis que eu silenciasse. Não conseguindo, tentou isolar-me dos demais, afastar-me de seu rebanho, numa posição na qual não poderia oferecer nenhum perigo. Erraram os dinossauros hilariantes. Não me calei, ainda sou ateu e o livro está na minha estante.
No mundo novo que almejamos, os que não pensam como a maioria devem poder existir sem serem destruídos sistematicamente e covardemente posto que a ordem dominante move-se contra eles, premidas pelo preconceito e pelo pavor da mudança.Sob o pretexto da manutenção do equilíbrio da ordem dominante a ninguém é permitido sair por ai apreendendo o livro da bruxa, esquecido por acaso numa estante qualquer, este por que, por si só, jamais representará perigo. Somente passará a ser perigoso quando seu conteúdo for posto em prática de forma eficiente e sistemática.
Pode-se supor que a simples presença do Livro da Bruxa na estante seria reflexo da prática de feitiçaria? Nada há que apoie tais ideias. Somente as elucubrações maniqueístas provindas de mentes tacanhas. E a prova cabal disso é que existem milhões de livros sem que as teorias que contém sejam necessariamente e obrigatoriamente postas em prática e prejudiquem quem quer que seja. Jamais existirá uma sociedade justa sem o respeito à expressão dos divergentes.
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Prefácio - Nas águas do Verso
Nas Águas do Verso é uma colectânea poética idealizada e coordenada por João Filipe Ferreira e Pedro Lopes.
Nesta obra é possível encontrar textos poéticos de 100 autores tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo.
Uma obra onde cada poeta expressa livremente as suas palavras, as suas emoções, visões e estados de espírito.
Em Nas Águas do Verso o leitor poderá navegar calmamente na beleza da poesia e da prosa poética, sem nunca perder o rumo, sem nunca se afogar nas palavras.
Com muito prazer, os autores oferecem-lhe esta obra que consideram ser tremendamente rica em poesia.
Sejam bem-vindos ao barco poético e, uma vez nele, desfrutem da beleza das Águas do Verso.