ATO MIL EM NÚCLEO BARCELOS* (Inédito!)Homenagem a JSL e josé torres
ATO MIL EM NÚCLEO BARCELOS*
Mundo de homens e mulheres
Mundo de intenções rarefeitas
Onde se lançam sob tantos alferes
Espelhos em alianças perfeitas.
Lusofonia em Núcleo do MIL
Barcelos, em Portugal faz parte,
Juntando poetas ilustres reuniu
Lusos em prol da cultura e da arte.
Parabéns JSL, José torres e outros
No ato de relevo à Revista Nova Águia
Mar para o movimento ir ao porto
Num navegar firme,seguro, que é saga.
Ibernise.
Indiara (GO), 02.03.2009.
Poema e excerto inéditos, nesta data.
* Núcleo Temático Educativo.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Excerto do poema "ATO MIL EM NÚCLEO BARCELOS*"
O Luso Poeta José Lourenço (JSL), apresentará juntamente com o Luso Poeta José Torres, e outras importantes personalidades de Barcelos (Minho-Portugal), a Revista Nova Águia do MiL – Movimento Internacional Lusófono, em evento promovido pelo Núcleo MiL de Barcelos, uma iniciativa BlogTok.com. O evento ocorrerá Hoje (dia 02.03.2009, Segunda-Feira), às 21:30 h na Biblioteca Municipal de Barcelos.Participe.
Caneta Vazia
Quando minhas mãos teimarem
Em não mais percorrerem
Pelas linhas imaginárias
De um branquicento papel
Onde o vazio se fará presente
E palavras sucumbirão
A primavera multicor
Alcançar o olhar daltônico
É certo que a esferográfica
Manipulada na mão deste poeta
Após ter sofrido enfarto
E cair sem vida
Por todo sangue derramado
Serei-lhe farto de inspiração
Meu coração lhe emprestará
A tinta e ao reanimá-la
Voltarei a colocar no papel
Meus sentimentos por você.
Inspirado em Fernanda Villarim Zacarelli
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2007 no dia 26
Guarulhos (sp)
Por todo sangue derramado
Serei-lhe farto de inspiração...
HEI VELHO
HEI VELHO
Hei velho
O que é que há
Não tem importância
Eu estou aqui
Posso ouvir
Os teus pensamentos
As batidas do teu coração
Sinto aqui no meu peito
O que é que há
Está tudo bem
Você deu o melhor de você
Deu-me o seu nome
Está aqui eu guardei
Eu queria lhe falar
Que eu vejo por você
Que eu falo por você
Eu queria te dizer
Que meu sorriso se perdeu
Mas não é tão ruim assim
Vamos continuar
Nos encontrando por aí
Hei velho
Nas músicas do Roberto
É engraçado
Cada dia que passa
Te vejo mais presente
Teu rosto no meu rosto
No espelho
Hei velho
Viva aqui em mim
Pois o teu neto te espera
Quando não mais existir.
Em memória de Aldo Rodolfo Zacarelli
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
13/12/1947 / 10/05/2007 / Village julho de 2008 no dia 24
Nos encontrando por aí
Hei velho
Nas músicas do Roberto...
CHALEIRA NA MÃO
CHALEIRA NA MÃO
Lá vem Gesmar
Com a chaleira na mão
Após um trago de cigarro
Lá vem Gesmar...
Com a toalha e sabão.
Lá vem Gesmar
Com a chaleira na mão
E o olhar desconfiado
Meio que contrariado
Tomar banho de calção.
Lá vem Gesmar
Água fervendo no fogão
Discutindo com a Dita
E o caçula que irrita
Assim vem o tar Gesmar...
Com a chaleira em sua mão.
Lá vem Gesmar
Com a chaleira vazia
Depois do banho bem tomado
De caneca e bacia
Lá vem Gesmar
Todo cheio de razão
Com a chaleira em sua mão.
Homenagem a Gesmar José da Silva
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Novembro de 2002 no dia 21
Itaquaquecetuba (sp)
Depois do banho bem tomado
De caneca e bacia...
GUEVARA MEU AMIGO
GUEVARA MEU AMIGO
Guerreiro santo por muitos odiado
Traído pela peleja de seu orgulho ferido
Fiel até a morte lutando por ideais
Hoje descansas no sepulcro dos imortais.
Ignorastes os grandes em teu juízo
Pagastes um preço caro por tua vontade
Corajoso sofrido, solitário destemido...
És lembrado por muitos, Ernesto meu amigo.
Com dignidade levastes tua cruz
Abandonado por Fidel
E até Cuba recusastes
Nos teus conceitos foste fiel
A tua estrela se apagou
Pelas ruas da Bolívia
Mas raízes tu deixou
E a saudade da guerrilha.
No peito de cada jovem
Tua imagem ainda vive
Mesmo morto no passado
Tua estrela ainda brilha
Teu passado que não volta
Vitorioso e esquecido
Mas jamais serás vencido
Guevara meu amigo.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
19/abril/2002 Itaquaquecetuba (sp)
A tua estrela se apagou
Pelas ruas da Bolívia
Mas raízes tu deixou
E a saudade da guerrilha...
Louco por Ti Corinthians
Louco por Ti Corinthians
O teu manto sagrado preto e branco
Nos faz encantar o teu hino entoar
E os torcedores pular e pular...
No Paulo Machado hó coração amargurado
Quantas vezes o teu nome gritar
Te empurrar, te empurrar...
Uma massa ou nação
Um povo sofrido ou religião
A bordo do navio, timão, timão...
Um biro-biro que arrancava suspiro
Um Vladimir, que nos fazia sorrir
Um doutor, por quem morremos de amor...
O pé de anjo Marcelinho
Que a fiel tem maior carinho;
O Charles Chaplin argentino
Nosso Hermano Carlitos;
Um anjo de pernas tortas
Um demônio, uma ave rapina...
És um Mané, és tal Garrincha;
Luizinho polegar
Para sempre iremos lembrar
E de ti estamos bem perto
Neco, Neco, Neto (xodó)...
Porque nos fazes sofrer
Muito mais te querer
Porque és nossa razão
Minha paixão, meu timão...
Cem anos de história
Somos loucos por ti Corinthians
O teu passado de conquistas
E presente de glórias
Estarão para sempre gravados
Em nossa memória.
Homenagem ao centenário do Sport Club Corinthians
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli / 30/12/2008
Uma massa ou nação
Um povo sofrido ou religião
A bordo do navio, timão, timão...
O Despertar de um Sentimento
Teus lábios me fez acordar de um profundo sono, há tempos havia descansado na monotonia dos meus pensamentos. Já não encontrava palavras para expor meus sentimentos, meus lábios estavam mudos, e descansava no som suave de uma música que parecia jamais terminar. O tempo cobriu de teias o meu coração, eu já não sentia mais... O fogo brando da lareira aquecida, já não aquecia a minha alma. Julgava morto o meu corpo, consumido pela lembrança de um beijo. Andei tanto tempo sozinho, quando na verdade nem mesmo sai do lugar, busquei tanto por um objetivo, e agora descobri que estava tão perto de mim. É um tanto certo perigoso este sentimento, não quero ter que acordar assim Derrepente e não suportar a saudade, e tudo que conquistei estará arquivado num diário de palavras esquecidas. Prefiro ter que te olhar pelo espelho, viver dos reflexos dos teus beijos. Terei na memória as lembranças dos teus cabelos molhados, eu já nem saberia como afagá-los. Tenho medo de acordar ao som de tuas palavras doces, e me seduzir com o leve toque dos teus dedos, para que no pecado não haja mais tempo de me redimir. Eu te suplico, não deixe que te toque o teu corpo, pois o meu pode haver espinhos que possa ferir tua alma. Não me entregues a tua sensibilidade, pois ela pode me parecer preciosa. Não deixe que roube os teus sentidos, por que sinto como uma máquina desgovernada incapaz de controlar a minha emoção. Você foi o despertar de um sono profundo, que me fez sonhar no amanhecer, e me fez acordar sem vida no entardecer. Emudeça tua voz, esconda teus lábios de minha boca, aumente o som da música agora, para que eu volte a dormir e sonhar que estou te amando e nunca mais acordar.
*** Carta de um homem que sente medo de amar, depois de muito tempo sozinho.***
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Julho de 1997 no dia 29.
Há um Amigo que se Foi
Ainda chove nesta estrada triste
Eu saio correndo atrás do sol
Na esperança de te encontrar;
Porque tudo ficou mais triste
Sem você pra me fazer sorrir
Eu queria poder entender;
O que posso dizer
Um adeus há um estilo de vida
Um adeus há um velho amigo
(Você me faz falta)
Um adeus as canções da Legião...
Mas você sempre estará comigo
Nas minhas canções;
Você era meu palhaço amigo
Que fazia a vida ter sentido
Você era assim;
Eu ando tropicando nas pedras
Procurando pelos mesmos caminhos
Eu tento ameno te encontrar;
Se as estradas tiverem um fim
Eu sei que lá na frente nós encontraremos
Uma razão para tudo que acreditamos
(Isto eu aprendi com você)
Enquanto isso eu vou enganando a felicidade
Mas não por muito tempo meu amigo
(Por que você foi embora?)
Eu jamais conseguirei entender.
E assim a tarde se vai
Levando a correnteza das lágrimas
Você era meu palhaço amigo.
“Em Memória do Amigo Ninilson, para sempre em meu Coração”
Produzido por Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Setembro de 2011 no dia 05.
O Meu Antídoto
Eu me ajoelho em torno do infinito
Uma verdade só minha
Eu tento controlar a dor
Mas você está aqui e me consome;
O céu abaixo de mim
Não posso voar no infinito
Será real o que está diante dos meus olhos?
Não tente resistir as minhas desilusões;
Eu quero um motivo para me consumir
E você é o antídoto para minha insanidade;
As paredes vêm abaixo
Eu pareço não acreditar no que vejo
Tudo em minha volta atemoriza
Eu preciso que esteja aqui (Você me consome)
Há uma voz que me acusa no vazio
Que me guia para a luz da escuridão...
Todos os anjos me seguirão sem uma razão
Estou ajoelhada no infinito
Quem poderá curar a minha insanidade
Eu penso que você é o meu antídoto
Mas você está aqui e me consome;
Eu quero um motivo para me consumir
E você é o antídoto para minha insanidade.
Produzido por Christine Aldo
Village, Setembro de 2011 no dia 14.
AVENIDA PAULISTA
AVENIDA PAULISTA
Do passageiro ao motorista
De quem mora na cidade ou é turista
É de vós a avenida paulista.
Do bêbado ao equilibrista
Em vossa letra
Por Elis Regina
Em algoz vos encontrastes
Em meio à avenida paulista.
Ao homem trabalhador
À mulher doméstica
Até vós que sois artistas
É certo que por aqui passais
No centro da avenida paulista.
Aos amantes do futebol
O corintiano, palmeirense,
E até santista
O importante é que vos encontrais
De vez em quando aqui na paulista.
Nos versos desta poesia
Citei católicos, apostólicos,
E umbandistas,
Se algum dia
Tomais-vos por egoístas
Não esqueceis jamais
Da bonita avenida paulista.
Homenagem a São Paulo 450 anos
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
26/março/2004 Itaquaquecetuba (sp)
Nos versos desta poesia
Citei católicos, apostólicos...