Poemas, frases e mensagens sobre homenagens

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre homenagens

Dª Nereida, minha querida Amiga

 
Dª Nereida, minha querida Amiga

Olha tu aqui,
Alma tão carinhosa
De cuja infinita bondade
Que creio nem te apercebes

Do quanto me tens dado em PAZ
Da grandiosidade da tua Amizade
Que sempre me dispensas com Alegria
Eu sempre procuro saber- te agradecer
Embora que suficientemente não consiga

Festejemos pois a nossa amizade
Que a virtualidade torna idilida
Festejemos o nosso aniversário
Na alegria do mesmo dia = 5 Dezembro
E, sempre te agradeço por todas as palavras
Que sempre diferentes tens para comigo e
Que nessa maravilhosa companhia me dedicas
De ti sempre recebo cuidados, recados e mimos

Nereida, és uma amiga linda
E eu sou a pessoa mais feliz
Por te ter comigo em cada dia
Nesta vida de versos e virgulas

Muitas vezes me seguras a mão
Quando eu estou vacilando
E quase sempre te fico amando
Pelo bem que me dá a tua amizade

Parabéns para ti Nereida em teu aniversário
Coincidente com o meu no mesmo dia
E que o festejemos durante muitos anos
Com muita saúde e felizes

Mas será em todos os dias
Que te prestarei a minha homenagem
Por seres assim tão linda e querida.

Adoro-te amiga
Maria
 
Dª Nereida, minha querida Amiga

FELIZ ANIVERSÁRIO FHATIMA (Inédito!)

 
FELIZ ANIVERSÁRIO FHATIMA

Parabéns amiga Fhátima, querida
Hoje é dia de teu aniversário, poeta
Que faças muitos mais anos de vida
Que estejas firmes em tua meta

Que a inspiração te seja mestra
E teu talento seja missão reconhecida
Parabéns amiga Fhátima, querida
Hoje é dia de teu aniversário, poeta

Amizade boa, mãe e mulher aguerrida,
Na determinação que se manifesta,
É persona no meu coração mantida.
Seja muito feliz, sorria faça festa,
Parabéns amiga Fhátima, querida.

Ibernise
Indiara, (Goiás,Brasil), 18.02.2009.
Poema inédito nesta data.
*Núcleo Temático Educativo.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.

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Você está convidado a participar do ciclo poético consagrado aos 7 Pecados Capitais:Um projecto Lusofono. Poeta participe!Mais informações em:
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FELIZ ANIVERSÁRIO FHATIMA (Inédito!)

GABRIELE

 
GABRIELE

És mesmo uma Cinderela
Essa tal de Gabriela;
A nudez do teu sorriso desaponta
Todo lábio imaginário, toda boca.

Faz do possível ao impossível tua beleza
Escraviza todos olhos invejosos, realeza;
És mesmo uma verdade incrédula
Essa tal de Gabriela.

De fato os teus olhos
Contamina outras meninas
De um azul quase morto
Ou verde que fascina;
Serás mesmo assim tão bela
Essa de Gabriela.

Meus olhos não descansam na sentinela
Por causa de ti Gabriela;
Tua face confunde a beleza dos Deuses
O mar envergonha-se ao confrontar teu olhar
O céu se esconde dentro do teu habitar.

Ao notar uma fraude estúpida do poeta
É certo de que toda beleza não irá se perder
Na teimosia da subordinada esferográfica
Logo pôde sentir na pele
Teu nome tão lindo
Só podia mesmo ser Gabriele.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
30/abril/2008 Arujá (sp)

De um azul quase morto
Ou verde que fascina...
 
GABRIELE

A Covardia de não ter te Amado

 
Eu te amo! Muito tempo depois de ouvir esta frase dos teus lábios, ainda busco entender o porquê de tê-la deixado. Quando o amor dominava os nossos sentimentos, eu deixei que o orgulho imperasse em meu pensamento e falasse mais alto que a razão. Ainda me lembro dos tempos que ainda sozinho caminhava como criança que brinca no quintal, e ao abrir o portão com dificuldade, entrava para um mundo de imaginações. Foi um erro subestimar as tuas vontades, você teimava em mostrar o seu mundo, ele era puro e ao mesmo tempo sonhador.
Eu insistia em caminhar na realidade onde pedras duras machucavam meus pés. Eu te via com os olhos da carne, quando devia te ver com o coração. Talvez estivesse nos preparando para o futuro, então eu não percebia que o tempo era meu maior inimigo.
Achei que a distância pudesse te oferecer outros valores, e na tua ausência deixei que minha cabeça virasse um alçapão, ele era farta de pensamentos confusos, intermináveis solidão nas madrugadas em meu quarto. Fui um covarde e não lhe dei a menor chance quando voltastes aos meus braços. Como castigo hoje vivo sozinho eu e a solidão, e não há que possa me fazer sorrir como outrora.
Vivo das lembranças dos teus beijos, e só eu sei por que vivo, por que o ar que respiro é combustível, muito tempo depois de ouvir dos teus lábios eu te amo.

*** Carta escrita por um homem que perdeu seu amor por causa do seu próprio orgulho. ***

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Janeiro de 1998 no dia 19.
 
A Covardia de não ter te Amado

Jornaleiro Amigo

 
JORNALEIRO AMIGO

Jornaleiro sim
Que vende notícia
Da ilustre revista
Se bem ou se mal
Que vende jornal
Que conta mentiras;

Jornaleiro por opção
De bom coração
Não tão bom de pulmão
Um fumante confesso
De opinião e brasileiro
Com sua banca situada
Na avenida amador Bueno;

Nascido de minas
Mais preciso de guaxupé
Companheiro de Ondina
Que tomou por tua mulher
Jornaleiro honesto
Que Deus o tenha
Seu Aldo de todos
Do alto da penha;

Jornaleiro amigo
Saudoso avô
Á que mal lhe pergunte
Por quê à morte te chamou.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
21/maio/2002 Itaquaquecetuba (sp)

De bom coração
Não tão bom de pulmão
Um fumante confesso
De opinião e brasileiro...
 
Jornaleiro Amigo

LIBERDADE

 
LIBERDADE

Liberdade; pra viver...
Pra se conhecer mais vezes
Até as praças que são mais verdes
Nos olhos destes japoneses.

Túneis e metrô...
Pessoas aos milhões
Parecem correr pela contra mão
Semáforos não o impedem
O dia a dia da liberdade de expressão.

Nem Paris parece tão bela
Desse nosso Japão brasileiro
Das meninas corriqueiras
De furtado (conselheiro)
Dos amantes da rua Galvão Bueno.

Minúsculo órgão
Desta grande metrópole
Teu sangue corre
Nas veias desta tua mãe;
Que te alimenta o sonho
De cresceres em liberdade.

Homenagem a São Paulo 450 anos

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Março de 2004 no dia 26



Das meninas corriqueiras
De furtado (conselheiro)...
 
LIBERDADE

Escárnio das Córneas

 
Estupefatas meninas zombaram a tua estatura
Arregaladas ainda pelas remelas da manhã
Arregalou-as viçosa e embora sã
Canhestro mal humorado pela altura

Vergalhou-as sem dó e nem piedade
Hipócritas, aflitas, mas sem censura
Abdicou-se do direito de odiar sem cura
Pálpebras ingratas invertebradas de vaidade

Por olhar de cima com a sua catapulta
Irrisoriamente é verdade
Lançou ao mausoléu a sua culpa

Há de arder as tuas ineptas pupilas
Por um colírio de sagaz covarde
Por entregar à própria sorte a filha

*** Soneto***

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Janeiro de 2012 no dia 13.
 
Escárnio das Córneas

Janaina Menina

 
Janaina, cabocla menina...
Mãe natureza que mais me fascina
Teu olhar cor de jambo, pequena flor...
Rainha da beleza e deusa do amor.

Janaina pequena, flor menina...
Lábios de mel, olhar que ensina
Dama da noite é seu o luar...
Vida da mata do sol clarear.

Janaina menina, pequena rebelde...
Mãe da saudade, do esplendor da relva
Me ensina a verdade , menina do olhar...
Índia pequena teu lindo colar.

Janaina menina, pequena sereia...
Dona do sol teus passos na areia
Me ensina o caminho me faz a certeza...
Este teu lindo sorriso, menina beleza.

Janaina, cabocla menina...
Dona do vento, da manhã vazia
Teus cabelos assanhados, tua pele macia...
Mãe natureza que mais fascina
Pequena cabocla, Janaina menina.

Em homenagem a Janaina Alves Feitosa
Pelo poeta Marcelo Henrique Zacarelli
20/setembro/1990 Itaquaquecetuba (sp)

Me ensina a verdade , menina do olhar
Índia pequena teu lindo colar...
 
Janaina Menina

Esta tarde eu fui ver o mar

 
Tanto amor parece me matar
Eu tento te ver através de mim;

Eu me acostumei a ver vida com os olhos teus
E a sorrir com os teus lábios
Eu segurava as tuas mãos; O meu porto seguro...
Hoje sou um homem livre pra chorar
As minhas lágrimas são testemunhas de um vazio que me preenche sem você;

Esta tarde eu fui ver o mar
Fui chorar junto com a chuva a falta de você
Um azul de imensidão indescritível e destreza sem fim
Assim é o meu coração tão grande e pequeno ao mesmo tempo;

As gaivotas pairam no ar
Parece haver um equilíbrio constante
Mas a dor paira em meu peito pelo amor que perdi;
Tanto amor parece me matar
Pereço como o pôr do sol, em seu vermelho fumegante;

Uma mistura de paz e solidão em desespero
Eu tento te ver através de mim
Um filme triste passa por mim agora
Um fecho de luz que se perde tão rápido como um piscar de olhos;

Tanto amor parece me matar
Esta tarde eu fui ver o mar.

Produzido por Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Setembro de 2011 no dia 15.
 
Esta tarde eu fui ver o mar

Mãe que a todo Filho Perdoa

 
Oh! Mãe! Quanto tempo que eu não te escrevia
Sou teu filho que vem da Bahia
Com saudade do abraço teu.

Oh! Mãe! Trouxe a prima do meu Ceará
Ela disse que vem pra ficar
Com saudade do abraço teu.

Oh! Mãe! Nós ficamos sabendo que até os eunucos
Já chegaram cansados do pai Pernambuco
Por causa do abraço teu.

E eu minha mãezinha querida!
Que saudades que tenho das tuas avenidas
Dos sotaques diversos que ouço falar a tua língua
Por isso quero dormir com você solidão, nostalgia
E acordar nas tuas praças de verde alegria.

Oh! Mãe! Quanto tempo eu não te vejo perdoa!
Nosso irmão também quer seu perdão de Alagoas
Tão logo ele quer como eu um abraço teu.

Oh! Mãe! Quanto tempo será que eu vou ter que esperar
Tanta gente humilde que vem pra te ver do Pará
De braços abertos encontrar com o teu.

Oh! Mãe! Que abraça os teus filhos do Brasil inteiro
Mato grosso, Amazonas e Rio de Janeiro
São Luís, Maranhão e Natal como eu.

Oh! Mãe! Teus abraços gelados de sol e garoa
És a mãe que a todo filho perdoa
Dá vontade de não mais sair do teu lado
Da cidade querida mãezinha São Paulo.

“Homenagem á São Paulo 458 Anos”

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Janeiro de 2012 no dia 09.
 
Mãe que a todo Filho Perdoa

ATO MIL EM NÚCLEO BARCELOS* (Inédito!)Homenagem a JSL e josé torres

 
ATO MIL EM NÚCLEO BARCELOS*

Mundo de homens e mulheres
Mundo de intenções rarefeitas
Onde se lançam sob tantos alferes
Espelhos em alianças perfeitas.

Lusofonia em Núcleo do MIL
Barcelos, em Portugal faz parte,
Juntando poetas ilustres reuniu
Lusos em prol da cultura e da arte.

Parabéns JSL, José torres e outros
No ato de relevo à Revista Nova Águia
Mar para o movimento ir ao porto
Num navegar firme,seguro, que é saga.

Ibernise.
Indiara (GO), 02.03.2009.
Poema e excerto inéditos, nesta data.
* Núcleo Temático Educativo.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.

Excerto do poema "ATO MIL EM NÚCLEO BARCELOS*"

O Luso Poeta José Lourenço (JSL), apresentará juntamente com o Luso Poeta José Torres, e outras importantes personalidades de Barcelos (Minho-Portugal), a Revista Nova Águia do MiL – Movimento Internacional Lusófono, em evento promovido pelo Núcleo MiL de Barcelos, uma iniciativa BlogTok.com. O evento ocorrerá Hoje (dia 02.03.2009, Segunda-Feira), às 21:30 h na Biblioteca Municipal de Barcelos.Participe.
 
ATO MIL EM NÚCLEO BARCELOS* (Inédito!)Homenagem a JSL e josé torres

Caneta Vazia

 
Quando minhas mãos teimarem
Em não mais percorrerem
Pelas linhas imaginárias
De um branquicento papel
Onde o vazio se fará presente
E palavras sucumbirão
A primavera multicor
Alcançar o olhar daltônico
É certo que a esferográfica
Manipulada na mão deste poeta
Após ter sofrido enfarto
E cair sem vida
Por todo sangue derramado
Serei-lhe farto de inspiração
Meu coração lhe emprestará
A tinta e ao reanimá-la
Voltarei a colocar no papel
Meus sentimentos por você.

Inspirado em Fernanda Villarim Zacarelli
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2007 no dia 26
Guarulhos (sp)

Por todo sangue derramado
Serei-lhe farto de inspiração...
 
Caneta Vazia

HEI VELHO

 
HEI VELHO

Hei velho
O que é que há
Não tem importância
Eu estou aqui
Posso ouvir
Os teus pensamentos
As batidas do teu coração
Sinto aqui no meu peito
O que é que há
Está tudo bem
Você deu o melhor de você
Deu-me o seu nome
Está aqui eu guardei
Eu queria lhe falar
Que eu vejo por você
Que eu falo por você
Eu queria te dizer
Que meu sorriso se perdeu
Mas não é tão ruim assim
Vamos continuar
Nos encontrando por aí
Hei velho
Nas músicas do Roberto
É engraçado
Cada dia que passa
Te vejo mais presente
Teu rosto no meu rosto
No espelho
Hei velho
Viva aqui em mim
Pois o teu neto te espera
Quando não mais existir.

Em memória de Aldo Rodolfo Zacarelli
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
13/12/1947 / 10/05/2007 / Village julho de 2008 no dia 24

Nos encontrando por aí
Hei velho
Nas músicas do Roberto...
 
HEI VELHO

CHALEIRA NA MÃO

 
CHALEIRA NA MÃO

Lá vem Gesmar
Com a chaleira na mão
Após um trago de cigarro
Lá vem Gesmar...
Com a toalha e sabão.

Lá vem Gesmar
Com a chaleira na mão
E o olhar desconfiado
Meio que contrariado
Tomar banho de calção.

Lá vem Gesmar
Água fervendo no fogão
Discutindo com a Dita
E o caçula que irrita
Assim vem o tar Gesmar...
Com a chaleira em sua mão.

Lá vem Gesmar
Com a chaleira vazia
Depois do banho bem tomado
De caneca e bacia
Lá vem Gesmar
Todo cheio de razão
Com a chaleira em sua mão.

Homenagem a Gesmar José da Silva

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Novembro de 2002 no dia 21
Itaquaquecetuba (sp)

Depois do banho bem tomado
De caneca e bacia...
 
CHALEIRA NA MÃO

GUEVARA MEU AMIGO

 
GUEVARA MEU AMIGO

Guerreiro santo por muitos odiado
Traído pela peleja de seu orgulho ferido
Fiel até a morte lutando por ideais
Hoje descansas no sepulcro dos imortais.

Ignorastes os grandes em teu juízo
Pagastes um preço caro por tua vontade
Corajoso sofrido, solitário destemido...
És lembrado por muitos, Ernesto meu amigo.

Com dignidade levastes tua cruz
Abandonado por Fidel
E até Cuba recusastes
Nos teus conceitos foste fiel
A tua estrela se apagou
Pelas ruas da Bolívia
Mas raízes tu deixou
E a saudade da guerrilha.

No peito de cada jovem
Tua imagem ainda vive
Mesmo morto no passado
Tua estrela ainda brilha
Teu passado que não volta
Vitorioso e esquecido
Mas jamais serás vencido
Guevara meu amigo.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
19/abril/2002 Itaquaquecetuba (sp)

A tua estrela se apagou
Pelas ruas da Bolívia
Mas raízes tu deixou
E a saudade da guerrilha...
 
GUEVARA MEU AMIGO

Louco por Ti Corinthians

 
Louco por Ti Corinthians

O teu manto sagrado preto e branco
Nos faz encantar o teu hino entoar
E os torcedores pular e pular...
No Paulo Machado hó coração amargurado
Quantas vezes o teu nome gritar
Te empurrar, te empurrar...
Uma massa ou nação
Um povo sofrido ou religião
A bordo do navio, timão, timão...
Um biro-biro que arrancava suspiro
Um Vladimir, que nos fazia sorrir
Um doutor, por quem morremos de amor...
O pé de anjo Marcelinho
Que a fiel tem maior carinho;
O Charles Chaplin argentino
Nosso Hermano Carlitos;
Um anjo de pernas tortas
Um demônio, uma ave rapina...
És um Mané, és tal Garrincha;
Luizinho polegar
Para sempre iremos lembrar
E de ti estamos bem perto
Neco, Neco, Neto (xodó)...
Porque nos fazes sofrer
Muito mais te querer
Porque és nossa razão
Minha paixão, meu timão...
Cem anos de história
Somos loucos por ti Corinthians
O teu passado de conquistas
E presente de glórias
Estarão para sempre gravados
Em nossa memória.

Homenagem ao centenário do Sport Club Corinthians
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli / 30/12/2008

Uma massa ou nação
Um povo sofrido ou religião
A bordo do navio, timão, timão...
 
Louco por Ti Corinthians

O Despertar de um Sentimento

 
Teus lábios me fez acordar de um profundo sono, há tempos havia descansado na monotonia dos meus pensamentos. Já não encontrava palavras para expor meus sentimentos, meus lábios estavam mudos, e descansava no som suave de uma música que parecia jamais terminar. O tempo cobriu de teias o meu coração, eu já não sentia mais... O fogo brando da lareira aquecida, já não aquecia a minha alma. Julgava morto o meu corpo, consumido pela lembrança de um beijo. Andei tanto tempo sozinho, quando na verdade nem mesmo sai do lugar, busquei tanto por um objetivo, e agora descobri que estava tão perto de mim. É um tanto certo perigoso este sentimento, não quero ter que acordar assim Derrepente e não suportar a saudade, e tudo que conquistei estará arquivado num diário de palavras esquecidas. Prefiro ter que te olhar pelo espelho, viver dos reflexos dos teus beijos. Terei na memória as lembranças dos teus cabelos molhados, eu já nem saberia como afagá-los. Tenho medo de acordar ao som de tuas palavras doces, e me seduzir com o leve toque dos teus dedos, para que no pecado não haja mais tempo de me redimir. Eu te suplico, não deixe que te toque o teu corpo, pois o meu pode haver espinhos que possa ferir tua alma. Não me entregues a tua sensibilidade, pois ela pode me parecer preciosa. Não deixe que roube os teus sentidos, por que sinto como uma máquina desgovernada incapaz de controlar a minha emoção. Você foi o despertar de um sono profundo, que me fez sonhar no amanhecer, e me fez acordar sem vida no entardecer. Emudeça tua voz, esconda teus lábios de minha boca, aumente o som da música agora, para que eu volte a dormir e sonhar que estou te amando e nunca mais acordar.

*** Carta de um homem que sente medo de amar, depois de muito tempo sozinho.***

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Julho de 1997 no dia 29.
 
O Despertar de um Sentimento

Há um Amigo que se Foi

 
Ainda chove nesta estrada triste
Eu saio correndo atrás do sol
Na esperança de te encontrar;

Porque tudo ficou mais triste
Sem você pra me fazer sorrir
Eu queria poder entender;

O que posso dizer
Um adeus há um estilo de vida
Um adeus há um velho amigo
(Você me faz falta)
Um adeus as canções da Legião...
Mas você sempre estará comigo
Nas minhas canções;

Você era meu palhaço amigo
Que fazia a vida ter sentido
Você era assim;

Eu ando tropicando nas pedras
Procurando pelos mesmos caminhos
Eu tento ameno te encontrar;

Se as estradas tiverem um fim
Eu sei que lá na frente nós encontraremos
Uma razão para tudo que acreditamos
(Isto eu aprendi com você)
Enquanto isso eu vou enganando a felicidade
Mas não por muito tempo meu amigo
(Por que você foi embora?)
Eu jamais conseguirei entender.

E assim a tarde se vai
Levando a correnteza das lágrimas
Você era meu palhaço amigo.

“Em Memória do Amigo Ninilson, para sempre em meu Coração”

Produzido por Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Setembro de 2011 no dia 05.
 
Há um Amigo que se Foi

O Meu Antídoto

 
Eu me ajoelho em torno do infinito
Uma verdade só minha
Eu tento controlar a dor
Mas você está aqui e me consome;

O céu abaixo de mim
Não posso voar no infinito
Será real o que está diante dos meus olhos?
Não tente resistir as minhas desilusões;

Eu quero um motivo para me consumir
E você é o antídoto para minha insanidade;

As paredes vêm abaixo
Eu pareço não acreditar no que vejo
Tudo em minha volta atemoriza
Eu preciso que esteja aqui (Você me consome)

Há uma voz que me acusa no vazio
Que me guia para a luz da escuridão...
Todos os anjos me seguirão sem uma razão
Estou ajoelhada no infinito
Quem poderá curar a minha insanidade
Eu penso que você é o meu antídoto

Mas você está aqui e me consome;

Eu quero um motivo para me consumir
E você é o antídoto para minha insanidade.

Produzido por Christine Aldo
Village, Setembro de 2011 no dia 14.
 
O Meu Antídoto

AVENIDA PAULISTA

 
AVENIDA PAULISTA

Do passageiro ao motorista
De quem mora na cidade ou é turista
É de vós a avenida paulista.

Do bêbado ao equilibrista
Em vossa letra
Por Elis Regina
Em algoz vos encontrastes
Em meio à avenida paulista.

Ao homem trabalhador
À mulher doméstica
Até vós que sois artistas
É certo que por aqui passais
No centro da avenida paulista.

Aos amantes do futebol
O corintiano, palmeirense,
E até santista
O importante é que vos encontrais
De vez em quando aqui na paulista.

Nos versos desta poesia
Citei católicos, apostólicos,
E umbandistas,
Se algum dia
Tomais-vos por egoístas
Não esqueceis jamais
Da bonita avenida paulista.

Homenagem a São Paulo 450 anos
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
26/março/2004 Itaquaquecetuba (sp)

Nos versos desta poesia
Citei católicos, apostólicos...
 
AVENIDA PAULISTA