Chegada a Tróia, numa conferência de partilha de informação sobre investigação estratégica.
Apressou-se a fazer o check in pois já chegara atrasada, entrara no auditório discretamente, sentou-se num canto, a ouvir a oradora.
Uma sensação de sexto-sentido tocou-lhe na fonte, a percepção que estava a ser observada.
Um próximo orador acabara de ser anunciado, um som de movimento atrás dela, alguém se levantou, ela conseguiu absorver o aroma que lhe aflorou os sentidos e as sobrancelhas também, um homem de média altura, ombros largos dentro de um fato elegantemente vestido, o qual de costas não lhe conseguiu ver nada mais, do que um bom rabo saliente.
No palco, observou o tipo um ar altivo pele morena de cabelo escuro, com uma forte presença de correta postura.
A mensagem que o orador passava era enérgica, ela não tinha sono, seria da voz ou da presença masculina.
Terminada a intervenção o homem regressou ao seu lugar, ao passar lado a lado, fitou-a nos olhos deixando-a despida.
"Céus que escândalo o tipo é poderoso"
As horas seguintes fizeram o gosto à estratégia, entre ambos, um jogo de sedução num misto de acções comedidas, entre dois profissionais, que não se conheciam, no bar ela tirou um Martini, ele com um sorriso maroto, avança.
- Uma boa escolha, a azeitona como brinde é muito bom. Chupar a azeitona, claro, rs.
Ela como tímida que era não se pronunciou, mas esboçou um sorriso de aprovação.
"Queres festa, eu digo-te o que chupava e bem, até te transformares em Martini".
Durante o jantar o jogo de estratégia sedução, continuou, o homem, sentou-se duas mesas depois de frente para ela, falava com um grupo de estrangeiros conhecidos e olhava-a nos olhos sorrindo, a mulher começou a gostar da brincadeira, deliciava-se com uma mousse de manga chupava a colher lentamente e fitava-o nos olhos.
"Ui não, não provoques, vou perder a cabeça contigo e dou-te outra colher, de carne, minha gulosa".
Ambos deram uma gargalhada silenciosa, com cumplicidade.
O avançar da hora obrigou a retirada, a mulher seguiu em direcção ao quarto, junto à porta sentiu o aroma do perfume do tipo, achou que estava a delirar.
Quando sem nem porque junto à parede, ele faz-lhe por trás uma carga corporal, com o braço esquerdo imobiliza o braço esquerdo dela agarrando o direito, com a sua mão direita tapa-lhe docemente a boca, por sua vez não quis arriscar a deixa-la defender-se junta os pés do lado de fora dos dela, imóvel completamente a mulher tenta reagir.
- Isto parece um pouco animalesco, mas você mexe comigo.
Ela quer falar, não consegue, enquanto ele a beija lentamente da orelha, no pescoço, mordisca-lhe o ombro, a fêmea reage, o seu corpo ganha vida o quadril, vibra, a anca ganha vida própria, impossibilitada de falar, a respiração ofega numa constante oitavada.
Ele vira-a rapidamente, agarra-lhe pelo pescoço com virilidade e beija-a de uma forma prazerosa, de fome sem limites, apanhou-lhe os faróis, as coxas um verdadeiro polvo, aquele toque de dedos fortes e quentes, sentiu-se um piano a tocar a música de desejo.
O convite estava lançado, a distância do colo dele foi as costas dela na parede, no quarto com ela ao colo entrou, de pernas entrelaçadas à sua cintura, um jogo de despe a próxima peça foi surpreendente, arrancou-lhe a gravata, a camisa, ele abriu-lhe o fecho do vestido, enquanto mordia o ombro, a arte selvagem atraia-lhe os mais arrojados sentidos de plumas prazerosas.
De sandálias no solo, ficara apenas um fio dental, que com arte marcial máscula, tentada em forma de dentes foi tirado.
Ela dera-se por um todo, aquele jogo que entre quatro paredes, parecia, um tempo único, habituada a amor de mel, descobre outro tipo de sedução uma verdadeira arte de agressivo prazeroso, o musculado homem com a palma da mão, ofereceu-lhe 5 dedos tatuados numa nádega. De tal forma que o efeito foi de pascais largamente a bolas chineses efectuosas.
Corpo a corpo, o homem fitava os olhos grandes verdes, de brilho inigualável, de misto desafio, medo, prazer.
Enquanto a olhava, lambuzava-a com beijos quentes e explosivos, com o suor a brilhar no rosto.
A honra era dele, a mulher estrelas via, um sucessivo estrelar transcendental. Ela levanta-a a perna direita prende a dele e roda para cima dele, sendo aprovada a sua atitude, até então completamente submissa, para a ter uma postura de dominadora.
Cavalgando montes e vales, deixando o cavalo selvagem mansinho e explosivamente cansado, após o ranger dos dentes e o rugir de um leão, de olhos esbugalhados e de faces rosadas.
Adormeceram exaustos, após várias activas horas de agressiva carnal loucura, desmedida.