Poemas, frases e mensagens sobre despedida

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre despedida

NÃO ESQUECE

 
Não me olhe como se fosse a última vez

Já cansei de despedidas

Olhe-me com certezas de um até breve

Como uma promessa selada mesmo com um tímido sorriso

Acolha meus sonhos em caixas douradas

Nas gavetas do seu coração

Que eu possa ser uma gota talvez, mas preciosa

Como a última num deserto de sal

Ou a fresta de luz de um quarto sem janelas.

Vá, mas não esquece que eu sei amar
intensamente

E isso não foi esquecido

Que mesmo o amor não germinado

Pode viver como semente aguardando a propícia estação...
 
NÃO ESQUECE

Sonho de lua cheia

 
Fogem-me os olhos pelo dia
e perco-os uma e outra vez
na demanda p'lo teu sorriso
ou da marca que ele me fez
e de que tanto preciso...

Deito os olhos sobre a almofada
numa tentativa de tranquilidade
como se a noite traiçoeira
me trouxesse a felicidade
há muito por ti roubada...

Por fim, cansada escuto a água
corrente do rio da vida
mas o meu corpo é da tristeza frágua
mordendo a pele da despedida...

Um dia sonharei o teu rosto
nas minhas mãos ternurentas
e na boca sentirás o gosto
da vontade que sustentas

E sonolenta acordarei a noite temperada
de lua tão cheia e, no entanto, baça
e nos teus braços, minha madrugada,
sentirei a minha pele abraçada
como a minha vontade...anseia
 
Sonho de lua cheia

A MUDANÇA

 
Se posso sonhar
Me faço viver
Se o que resta é viver
Eu posso querer sair

Despir todo meu amor
Distante do teu olhar
Guardando nos olhos
A janela de frente pro mar

Leva então toda a cor
Leva então meu pensar
E se quer me deixar
Me deixa morrer de amor

Eu fico com a minha dor
Distante do seu olhar
Eu fecho nos olhos
A janela de frente pro mar

Eu era só uma esperança
Agora vou, sou só lembrança
De frente pro mar
 
A MUDANÇA

Canto ao Amor Que Partiu

 
Canto ao Amor Que Partiu
by Betha M. Costa

Quando a vela mortiça da chama do amor extinguiu-se dos teus olhos, um pouco da minha luz interior foi apagada a cada dia.

Viúva de amor vivo, eu lancei ao túmulo do teu afeto as pétalas do meu. Esperava que se enterrado vivo junto ao teu, o meu bem querer também morreria! Secariam as lágrimas e passaria essa dor que ainda carrego n’alma. Mas, meu amor sobreviveu ao sepultamento...

Partiste. Apesar das distâncias que separam nossos passos, dos afagos que se tornaram acenos, dos beijos que são lembranças e das palavras transformadas em silêncios, é como se ainda não tivesses ido de vez.

As melodias perdidas pelos cantos da casa, onde tantos cantos felizes foram entoados, juntos a risos e segredos; hoje são amontoados de passados infiltrados nas paredes descascadas do meu coração.

Tudo é triste e sem sentido. É como o negro vestido que eu usava e lembrar-me-á para sempre a cor do céu no dia em que a chama do amor se apagou dos teus olhos...

Imagem do Google
 
Canto ao Amor Que Partiu

DIGO-TE ADEUS

 
DIGO-TE ADEUS
 
DIGO-TE ADEUS

Escrevo estas linhas já saudosa
Com a alma toldada de nostalgia
Pelo caminho, vou, mas ansiosa
Que a vida me leve e me traga um dia
Solto minha vontade de alegria respirar
Entrego-me à noite que aí vem
Faço das estrelas bolas de brincar
E reparto-as com as crianças de ninguém.

E neste infinito sonho me deixo à solta
Meu coração procura uma ponta de doçura
Que parte e reparte sempre que volta
Numa dávida toda ela ternura.

Digo adeus, a ti te digo adeus!
Voarei por terra e mar em liberdade
Brincarei com o sol pôr pertinho dos céus
Levo comigo saudade
Por entre brancos telhados de nuvens te verei
Deixo minha amizade
Para que me oiças, um canto te farei.

rosafogo

Porque a amizade é indispensável à vida.

Voltarei dentro de alguns dias.
Esta poesia nada tinha de despedida, mas hoje modifiquei-a um pouco e deixo-a para o efeito.
Saúde para todos.

rosafogo
 
DIGO-TE ADEUS

Jamais

 
Jamais
₩₩₩
Choro pelo leite derramado.
Pela ausência do bem amado.
Choro pela minha juventude perdida.
Choro por uma despedida.
Choro pelo que fui, e não sou mais.
Sei que não voltará jamais!

Nereida
 
Jamais

Mulher maravilhosa

 
Não és apenas uma mulher
bonita
a intensidade da rosa
de que me acerco
sem tocar
como o sol
na despedida
do dia
da minha vida.
 
Mulher maravilhosa

Lembranças de amor

 
Só agora percebo
O que acontece a minha volta
Mas não sei se realmente
O que acontece é o que vejo.
Difícil entender as coisas do amor
A ausência de seu olhar
A dar-me o alento necessário para caminhar.
Meus sentimentos são confusos
E não quero parar de sonhar
Com a vontade em estar com você
Na noite fria do tempo sem seu calor.
Só agora percebo a sua falta
E o quanto ela é real junto a mim.
Busco seu corpo junto ao meu
E não o encontro mais
E a solidão toma conta de mim.
Quero voar a imensidão e te encontrar
Mas sei que isso é impossível
E contento-me com as lembranças de seu amor.
A vida nos faz perceber tarde demais
O quanto é bom o amor.

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

http://odairpoetacacerense.blogspot.com
 
Lembranças de amor

imagens d'água

 
nos montes o ouro queimado,
faz o sol a despedida
na mente um espaço fechado
guardando lembranças da vida

um ar frio esvoaça a cortina
dos meus olhos,
lembro a menina que se banhava
no rio...sua saia aos folhos!

o olhar, perde-se na vastidão
esgota-se na distância,
sinto-a, permanecer no coração
e na saudade da infância.

vão e vêm imagens d' água
vai e vem a minha mágoa,
minhas veias quase a estalar
e na mão que escreve livre
vive, um melro,
com saudade a chorar!

natália nuno
rosafogo
 
imagens d'água

Sonho Desfeito

 
 
(Oiça o poema recitado pelo próprio autor com música de fundo em solo, "A Casa do Sol Nascente).

SONHO DESFEITO

Naquela tarde serena,
Sem dó, sem pena,
Fugiste de mim;

Fiquei magoado,
Com o olhar parado,
Como o de um manequim;

Perguntei-te então,
Se nos jurámos em vão,
E tu disseste que sim;

E assim se desfez,
Este meu sonho que fez,
Mil venturas em mim!

Agora caminho incerto,
Como num deserto,
Longo, sem fim;

E minha vida é triste,
Só dor em mim existe;
Por que será sempre assim?
 
Sonho Desfeito

Carta de Despedida Número 07

 
Carta de Despedida Número 07
by Betha M. Costa

Belém, 07 de agosto de 2009.

Cansada das polemicas inúteis que só desgastam a mente, destroem a imagem, criam desafetos e embotam a imaginação, eu as deixo na beira do cais de uma ilha distante sem olhar para trás.

Adeus ao bate-boca que não leva a nada com pessoas que não mudarão de opinião, e, que também não me farão (quanto me julgo certa) depositar as minhas idéias numa lata de lixo qualquer.

Deixo a quem queira as discussões em tons que variam do cinza-razão ao negro-desvario, a acidez das palavras que fazem mal a beleza da tez e causam de gastrites a úlceras perfuradas de tanto fel e amargura que elas contêm.

Despeço-me do desassossego que as rixas, picuinhas e de todas essas coisas miudinhas que fazem a pessoa nadar contra quimeras até se afogar no mar de desafeição.

Tudo isso encolhe o ser humano diante da transparência dos olhares mais lúcidos e o leva a desaparecer no meio de seus aborrecimentos e certezas duvidosas.

Agora, despida da negatividade, quero ser zen e pacífica como uma fada de aura bem colorida, mas temo que com a chegada do mês de outubro a bruxa que fui (ou sou) renasça em mim.

Adeus... Ou até a volta!
 
Carta de Despedida Número 07

Poema do Adeus

 
Poema do Adeus
by Betha M. Costa

Quando tu acenas-me um adeus,
E o vento a tua amada mão balança,
Vais para tão longe dos olhos meus,
E nem mais o meu coração te alcança…

Causas-me terríveis mudanças,
Sensações gigantes viram pigmeus,
Quando tu acenas-me um adeus,
E o vento a tua amada mão balança.

Ah, lágrimas em meus olhos ateus!
Em longa, fria e melancólica dança,
Morre como indigente o velho Deus,
O nosso amor fogo e festança,
Quando tu acenas-me um adeus.

(republicação)
 
Poema do Adeus

Não apagarei o rasto do meus passos ...

 
Não apagarei o rasto do meus passos ...
 
...deixarei como recados , desejando que o mar os guarde …

Chegou a hora de despedir o rosto
Depois das lágrimas secadas
Depois dos vestígio de dor
Semeados na praia…

Quis dar voz á dor deste olhar
Mais alcance ao seu grito
Uma tentativa desajeitada
De doar espaço a sua alma
Dilacerada

Misturei o egoísmo e a solidariedade
A ilusão e o anonimato …
A mágoa emprestada de ser fado
Acabei por assustar o azul da praia negra
Através de um ego ácido

Me desculpem
Um abraço a todos

Voltarei, mas agora sem os sapatos altos
Só com os pés de areia, para não deixar rasto …
 
Não apagarei o rasto do meus passos ...

Game Over - Final Countdown

 
 
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Game Over - Final Countdown

Sonho
e no entanto vivo encharcado
que de tant'água espraiada in mote adverso
deste meu desperto, deserto!
de tantos ditos,ditados!
que são chuva secando na nascente
tempestade por dentro dos vermelhos,fios!
que são rios onde cada gotícula,preciosa!
clama pela análise desta sedimentação,
tensão - alta!
baixa - tensão!
extremos duma só ponta
coração!
e custa-me tanto aceitar...
que...
um...
dia...
este sangue que se me vai...
sofrerá a última observação...
ou uma lágrima , perdida...
rolando à despedida ...

Apagar...

(S)im ou (N)ão ?

LSJ , 281220101631 - (c) Távola De Estrelas
 
Game Over - Final Countdown

como podes tu compreender o sucedido?

 
é difícil este controle sobre os pássaros
inquietos fogem das mãos aos bandos
a tua tristeza submissa desfaz a chuva
nas ruas abandonadas pelos miúdos descalços
um sangue coalhado na árvore que se dissolve
nas palavras que partiram num dado momento

voltas de novo para a despedida
tantas vezes por ti já sofrida num adeus de partida
um momento findo tantas vezes começado
num tempo que ainda faz sofrer este tempo

um olhar de renuncia entregue à fantasia
de um sonho de procura do ser desaparecido
avança a duvida desta incoerência da vida
as folhagens abanam sem que se faça sentir vento
e a paisagem que deveria lá estar desaparece

este lugar inóspito de imagens inúteis
torna-se mais irreal quanto mais real é

como podes tu compreender o sucedido?
 
como podes tu compreender o sucedido?

Carta de Amor Número 12

 
Belém, 28 de janeiro de 2024.

Amado meu,

Passados e pesados anos de um amor morto, que ressuscita a cada cisão do meu ser, eu venho dar-te mais uma vez adeus.

Vês essas mãos já sulcadas? Cansaram de adular-te em preces e afagos. O olhar cego, a girar na orbita da tua aura, sol sem luz nem calor, já há muito perdido da minha direção.

Despeço-me da loucura dessa vida de esperanças e perdas diárias. Do dia após outro... Longas voltas por dentro das saudades. Do que eu fui e me tornei nesse seguir-te ao vento das vontades.

Quero-me longe. Lugar protegido de qualquer ponto onde possas me achar; dentro ou fora da tua mente, esse totem de inconstâncias, a honrar um tempo ido, na entrada da oca vazia que me tornei.

Não sei o que se faz dentro de mim. Esse desejo de estar sempre a despedir-me. Como se não fosse cada instante dessa vida uma despedida. Talvez meu desejo de ir encontro ao desconhecido, seja menor que a coragem do conforto desse cais.

Assim, eu passo várias vezes do meu dia, a olhar do alto do meu aquário particular, o rio Guamá, as ilhas...o movimento das águas, chuvas e embarcações. E a cada pôr do sol pintado sobre toda essa paisagem sempre tão diferente, eu acabo deixando para além da vontade o derradeiro adeus...

Beijos,

Betha Mendonça
 
Carta de Amor Número 12

despedida (opportune tempore... in fine)

 
hoje despedi-me de ti
ainda que o não saibas
quis olhar-te nos olhos
uma última vez
aconteceste-me um dia
e milhares deles contigo dividi
quis olhar-te nos olhos uma vez mais
- a derradeira

e vi o baço fulgor nos teus olhos
inexoravelmente rutilantes
a culpa pérfida e muda
volitando em teu redor

no teu rosto vislumbrei
esboços imprecisos das criminações
com que me mimoseaste
certezas convictas
bebidas em cálices envenenados
taças negras
erigidas no fundo do mar da vida

todo o teu corpo inquieto
denunciava a renúncia
exalava horrores quiméricos
gritava conluio cônscio

que letal veneno voluntariamente ingeriste!

milhares de instantes partilhados
bordados de sorrisos uns
outros de lágrimas deslustrados
roseirais de ilimitadas cores
e de espinhos mil aguçados

falhámos no caminho
outros - brilhantes - nos aguardam
assim saibamos merecê-los
sem mágoas nem melindres

hoje despedi-me de ti
e há um templo de memórias
que comigo habita
hoje
amanhã
sempre

S.
 
despedida  (opportune tempore... in fine)

Esse aperto é saudade

 
Este aperto no coração é saudade

Pensei em você
Lembrei nossos momentos
Amor de almas
Foi assim nosso casamento
Sinto um vazio
Um aperto no coração
Que hoje descobri que é saudade
Não vamos nos dar as mãos
Nunca mais…
Ler num olhar cúmplice
Um amor sem metades
Choro simplesmente
Lágrimas contidas
Quando você vem a minha mente
Sempre sorridente
Não houve despedida
Esse aperto é saudade
Muita vontade
De ver você
De amar você
De ser feliz
Do nosso jeito
Lado a lado
No nosso compasso
Desejo seu abraço
Amor para sempre
Pra toda eternidade
Esse aperto é saudade

Mariaw
19/01/22
 
Esse aperto é saudade

Espera, Chegada e Partida

 
Espera, Chegada e Partida
by Betha Mendonça

Era pura emoção a tua chegada,
E cada instante da espera por ela,
Como uma chuva de flores a janela,
Despertava-me ansiedade inusitada.

Delicada música me enlevava,
Quando mais próximo o momento,
Do desejado encontro chegava,
Menor o vazio e maior encantamento...

Aos sorrisos adentravas a sala,
O sol do verão apossava-se da casa,
A iluminar e aquecê-la ala por ala.

Até que a felicidade bateu asas,
Vozes perderem da garganta a fala,
E dos corações apagaram-se as brasas...
 
Espera, Chegada e Partida

Sal das minhas lagrimas-Neila Costa

 
Sal das minhas lagrimas-Neila Costa
 
 
Soneto,formatação de video,narração:Neila Costa
 
Sal das minhas lagrimas-Neila Costa