Poemas, frases e mensagens sobre amizade

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre amizade

Quem é Eureka?

 
Quem é Eureka

Tem vezes que Eureka
não tem coragem para escrever,
não tem coragem para comentar,
não tem ânimo para ler os amigos.

E, tem vezes que Eureka
envia tudo para o alto e manda brasa,
num falatório, por vezes demasiado longo,
que vos torra a paciência e a sua boa sorte.

Que fazer com Eureka?
Ser-se seu amigo? Talvez
Fingir não se ter aborrecido? Decerto
Relevar sua insistência? Muitas vezes

Mas Eureka ama intensamente
Seu eterno namorado, ai pois que sim
Fazer leituras de vossas poesias, claro.
Imaginar-vos como serão, evidentemente.

Eureka vive sempre intensamente e no limite,
Não tem meio termo, por mais que tente
Não quer ser vulgar, nem se propõe a artista
Não é poeta, não é escritora, apenas partilha

E, se vocês a pudessem ver no seu recanto
Como tão diferente seria do que a imaginam
Pois Eureka é mulher/adolescente ainda
Se nega a crescer e a se tornar adulta para a vida
Pois foi na infãncia que descobriu toda a sua alegria.

Ai, ai... tem vezes que Eureka se mostra nuínha
E vocês nem se dão conta da sua transparência
E, envergonhada, tem vezes em que Eureka
Se mostra retemperada como uma senhora deve

Mas, tem vezes que vocês nunca poderiam imaginar
Até onde vai a dualidade brava desta Eureka/pessoa
Ora sanguinária e feroz, ora doce e enamorada
Eureka pode ser uma boa amiga para qualquer um
Ou
Eureka se torna inflexível, austera e implacável
Tudo isso faz de Eureka a Maria dos Reis Rodrigues
Esta aqui, que não tem pejo em vos dizer tudo o que for preciso
A bem ou a mal da verdade, pois é essa a sua perseguição.
A verdade, a beleza de tudo o que vive nas palavras e no Mundo

Eureka/Maria
 
Quem é Eureka?

Parabéns amiga

 
Parabéns amiga

Parabéns querida amiga
Obrigada por existires na minha vida
Parabéns pela tua beleza partilhada
Por tua imagem e juventude irradiadas
És vida, és alegria, és a esperança de cada dia
Pela alma sempre ardente dessa amizade
Pelas palavras que sempre tens para comigo
E nessa separação de um oceano inteiro
Onde as ondas te trazem até mim
Na brisa maritima que me susurra o teu sorriso
Nas bonitas nuvens que posso contemplar
Por gostares de mim e principalmente de ti
Gosto muito de ti assim
Linda na beleza da tua natural existência
És um caminho de Deus em aberto
E me concedeste a honra de ver esse caminho
Até ao teu coração eu sempre sigo
Para sentir essa alegria que me faz feliz e
Por tu fazeres parte de minha vida
Eu te desejo que sempre sejas feliz
Obrigada amiga querida
Obrigada Janna

Eureka/Maria
 
Parabéns amiga

Maddie

 
Maddie
 
 
Através da loucura estamos em contato com o que há de melhor em nós.

Pensou: Migo, o que você usou?

Ela se sentiu a Sandra Bullock em Maluca

Paixão, obcecada e perigosa, correndo atrás

de um par de pernas com calças!

Hilário, mas quem é doida de refutar?

Curiosamente lembrou da personagem

Madeline Hatter e logo se animou.

Com essa boneca se identificou, do discurso

do amigo, na caixola, quase nada ficou.

Ponderou. Sendo amante de poções

mágicas,

diminuiu o que não lhe acrescentava,

aumentou o que era bom.

Não optou pelo chá de sumiço.

Resolveu esperá-lo recobrar o juízo,

experimentando um fondue!

Amigo, que sua destruição seja apenas uma febre de carinho. Psiu! Eu te adoro, nunca minto, posso até ser doidinha, mas juro que não mordo! Vou seguir seus conselhos, prometo!
 
Maddie

Poema das Horas Iguais

 
Poema das Horas Iguais
 
00h00m
Se à meia noite ouvires o sino, vais te cruzar com o teu destino

01h01m
Se à uma e um sentires um frio, o teu amor está doentio

02h02m
Se a hora for duas e dois, age primeiro, pensa depois

03h03m
Se às três e três estiveres na cama, irás sonhar com quem te ama

04h04m
Se às quatro e quatro o cão ladrar, um amor vadio está a espiar

05h05m
Se às cinco e cinco ouvires tossir, segredos vão se descobrir

06h06m
Se houver silêncio às seis e seis, leva no bolso os teus anéis

07h07m
Se acordares às sete e sete, o mesmo de ontem se repete

08h08m
Se às oito e oito fores a sair, boas notícias estão para vir

09h09m
Se às nove e nove o céu chover, vais querer chorar sem ninguém ver

10h10m
Se às dez e dez bater a fome, alguém está pintando o teu nome

11h11m
Se as horas marcam onze e onze, vais ver o teu amor ao longe

12h12m
Se doze e doze as horas são, são horas de dizeres que não

13h13m
Se às treze e treze o sol brilhar, alguém está querendo te beijar

14h14m
Se o catorze se repetir, vozes amigas vais querer ouvir

15h15m
Às quinze e quinze horas em ponto, o amor vai quer marcar encontro

16h16m
Às dezasseis e dezasseis, vais te cruzar com infieis

17h17m
Se é dezassete e dezassete, alguém que não cumpre, promete

18h18m
Se o dezoito estiver igual, vais receber um bom sinal

19h19m
Se é dezanove e dezanove, o teu olhar alguém comove

20h20m
Se às vinte e vinte te sentires bem, quem tu amas te ama também

21h21m
Às vinte e uma e vinte e um, o teu amor não é nenhum

22h22m
Às vinte duas e vinte e dois, cuida das vacas, cuida dos bois

23h23m
Às vinte e três e vinte e três, quem ama vê-te e tu não vês

O poema das horas iguais é uma dedicação à minha filha, que está na idade dos namorados e dos significados ocultos nos ponteiros dos relógios. Está na hora certa para amar :)
 
Poema das Horas Iguais

UM MIMO PARA O MANU (ACRÓSTICO)

 
UM MIMO PARA O MANU (ACRÓSTICO)
 
UM MIMO PARA O MANU
(ACRÓSTICO)

M= Mestre é tu na poesia
A= A quem todos os dias visito
N= Nos versos feitos com maestria,
U= Um colírio para os olhos eu tenho dito.
F= Fico horas lendo, relendo e refletindo
E= E só depois então é que comento;
R= Respondes com comentário lindo
N= Nas palavras que vêm como acalento.
A= A poesia vem com força e, mais eu digo:
N= Não são versos que voam com o vento
D= Deus te conserve feliz em teu abrigo
E= Escrevendo e partilhando o sentimento.
S= Sem mais, recebas um abraço deste amigo!

UM PRESENTE PARA VOCÊ MEU AMIGO.
 
UM MIMO PARA O MANU (ACRÓSTICO)

Amiga

 
Amiga
 
 
Você, minha amiga
Seu coração é forte e também frágil
Não tenho visto teu sorriso
Meus olhos estão em lágrimas
Com todo meu ser eu te dou
O melhor de mim e de minha amizade
Quero te ver feliz, e dizer que meus sonhos estão suspensos
Enquanto os teus não forem realizados
Com toda a minha força quero ver a luz em teus olhos
Suavemente como a brisa do vento, como uma brilhante luz
Infinito como a imensidão do meu carinho
Sem invadir sua alma estou te enviando gentilmente estrelas
Para iluminar teu coração e te ver sorrir.
Meus pensamentos estão com você, instante único e sublime
Eu fico olhando pra ti, feliz por ter cruzado teu caminho
Carimbo teu nome com tinta permanente no meu coração
Conte com minhas orações, saiba: torço por você!

Rosangela Colares
 
Amiga

À Pedra Filosofal

 
Pedra nobre, bela, pura,
Em teus olhos encontrei amizade
Da mais verdadeira que existe.
Rara pedra, de tão pura,
Amiga do meu coração!

Força e beleza engrandecem,
Iluminam o teu ser,
Luz de encanto, grande estrela
Orgulho-me de te conhecer!
Sem ti éramos mais pobres
O dia não teria tanto encanto,
Faltaria cá o Sol.
Amigas como tu são raras,
Levar-te-ei sempre no coração!

A ti Pedrinha! Porque mereces por seres quem és e como és!
 
À Pedra Filosofal

Querida amiga Naty

 
Querida amiga Naty
 
Sem esperar me alegraste
Com seu generoso coração
Minha alma feliz deixaste
E me deste muita emoção.

Agradeço a Deus a sua vida
Que um dia aqui conheci
Nesta singela poesia
Meu abraço chegue a ti.

Naty querida, linda flor
Nem sei como agradecer
Neste dia meu carinho e amor
A ti quero oferecer.

Naty,esse video ofereço a você.
 
Querida amiga Naty

FUI VISITAR AS POETISAS DO LUSO

 
Fui ao Jardim da Vérita
Ó i ó ai
O que foste lá fazer
Fui visitar a Avósita
Porque me fazia prazer
Estava lá a Pedrita
Ó i ó ai
Que também me queria ver
Visitei a Antónita
Numa vila do Alentejo
E cumprimentei a Rosita
Natural do Ribatejo
Fui depois até Leiria
Ó i ó ai
Visitar a Vónita
Que se fez toda bonita
Quando soube que eu lá ia
Fui também ao Norte
Ó i ó ai
Conhecer a Conceiçãozita
Que estava a escrever
Sendo especialista da escrita
E feliz por também me ver
Ó i ó ai
De lá fui à Madeira
Dançar um tango de Gardel
Dançado bem à maneira
Com a Liliana Maciel
Ó i ó ai
Voltei fui ao Cartaxo
Provar um tinto velho
E saí de lá borracho
Com o tinto da Ana Coelho
Ó i ó ai... ó i ó ai, ó i ó ai
de..pois..fui fui fui fui fui
Já não me lembra aonde
Pois que aquela pingarola
Deu-me cabo da cachola
E o cérebro não responde.

Ficaram muitas por visitar, será para a próxima saída, desculpem!

A. da fonseca
 
FUI VISITAR AS POETISAS DO LUSO

É lá!

 
É lá!
 
É lá!
Onde o Sol brilha
que eu estendo a toalha da esperança
nas dunas da felicidade
e rebolo na areia que me aquece
me envolve, me seduz e nada mais...

É lá!
Onde se perde o horizonte
que os meus olhos buscam a verdade
na imensidão do mar, de tão revolto
soltam-se lágrimas salgadas de saudade

É lá!
Que eu procuro e não encontro
a luz pela qual me quero guiar
Que venha o sol, a cada dia mais risonho
e me encha a alma de calor e de amizade!

Maria Fernanda Reis Esteves
48 anos
Natural: Setúbal
 
É lá!

Os Poetas Do Luso Na Festa De Halloween

 
A noite de Lua Cheia prometia calafrios de medo, quando cheguei ao castelo mal assombrado do TrabisDeMentia, fantasiado de Conde Drácula, com gel no cabelo, e os caninos pra fora, terno preto e uma capa preta de fundo vermelho, com os olhos arregalados (ele tirou o óculos e colocou lente...rs), recepcionando todos os poetas do Luso-Poemas para sua festa de Halloween.....hohohoho!

Mil Demônios! Os poetas do Luso estavam irreconhecíveis com suas fantasias de terror!! O pessoal da administração, Valdevinoxis, Godi, Vera Silva, Paulo Afonso Ramos, Pedra Filosofal chegaram num bloco (tipo de carnaval) fantasiados de preto com a máscara do Pânico na cara e o pedido de demissão na mão, deixando o Conde Drácula Trabis querendo sugar o pescoço de todo mundo na festa!!! Que horror!!

Depois chegou a madrinha da festa, a Luso do mês, a poeta Ibernise fantasiada de Abóbora do Halloween, num vestido laranja luminescente, que se destacava mais que todos, com seu brilho e sorriso, como quem diz: - Cheguei!!!

A música ao fundo era de terror, saída de um imenso orgão de três tubos, dedilhado por José-Ruda fantasiado de Dom Casmurro. Conforme eu ia entrando na sala, cheia de teias de aranhas e morcegos voando, reconhecia mais amigos do Luso. O José Silveira estava de chapéu preto, tipo o “Homem da Capa Preta”, declamando seus poemas em cima de um palco para várias poetisas fantasiadas de bruxas, entre elas a Betha, a Vóny, a Karla Bardanza, a Nanda, a Fatinha Mussato, a LuisaMargarida, a Roque Silveira e a ConceiçãoB, que levantavam sua vassoura em sinal de alegria!!! A Marlise, vestida de Anja de asas negras e vestido vermelho, jogava água benta em volta do palco.

Do outro lado da sala estava o poeta sedutor Alberto da Fonseca, fantasiado de Homem Morcego, com sua língua pra fora, querendo lamber a caçarola que estava em cima da mesa, onde estava toda a comida da festa. De repente, o Antonio Paiva, fantasiado de Diabinho Vermelho, deu um susto nele, cutucando-o com seu tridente afiado. O Alberto olhou pra ele, sorriu e apertaram as mãos. Quando o poeta LuisF, escondendo sua face com um capuz misterioso, se aproximou dos dois e perguntou meio desconfiado: Vocês são meus amigos??

Outras poetisas estavam dançando um rock estilo gótico no meio da sala: a Ledalge, fantasiada de Salamandra vermelha, com asas pra voar até seu amado, a protetora da fogueira da festa:; a Carolina de diabinha num vestido justíssimo de cetim vermelho; a Eliana Alves de Mulher Vamp e sedutora: a Glória Salles de óculos escuro num vestido roxo de cetim, com uma rosa vermelha na mão: a Zélia Nicolodi de Anjo Negro, com asas enormes nas costas; Ângela Lugo de Mulher Aranha e meia de arrastão e bota preta de verniz; ROMMA parecia uma Deusa da Grécia antiga; Vania de vestido de oncinha; todas dançavam no mesmo ritmo numa coreografia sensual.

Os amigos poetas ficavam em volta observando: Alemtagus, estava fantasiado de Príncipe das Trevas, com um cavanhaque misterioso e mostrava suas cartas que nunca enviou para Margarete, fantasiada de Mulher Gato, com um macacão colado no corpo, lambendo suas garras de vez em quando. O caopoeta ficava pelos cantos, com lentes brancas nos olhos, encorporando um fantasma.

De repente, alguém gritou: - O José Torres sumiu!! Ele estava fantasiado de Gasparzinho e ficava voando por cima de nossas cabeças, com a Maria Cura pra lá e pra cá, até que saiu pela janela e não apareceu mais, até o lançamento do seu último livro.

Enquanto isso, na biblioteca do Conde Drácula Trabis, estavam os intelectuais da festa: Henrique Pedro, fantasiado de Homem Esqueleto, mas não fez dieta; Jessé Barbosa de Zé do Caixão com unhas postiças, cartola na cabeça e capa preta; JSL com a bandeira do seu novo Partido, fantasiado de Zorro e sua espada de prata; Amandu de Padre Exorcista e água benta; o Júlio Saraiva fantasiado de Nero e escudo na mão: o Improvável Poeta de Bruxo Druida; Q14 de Cavaleiro do Apocalipse Now; Batista de Corvo; Luis Nunes e Bruno Villar abafaram com sua fantasia de “Tropa de Elite”; o fogomaduro veio a caráter com sua fantasia de Homem-Chama, investigando se tinha alguém plagiando sua fantasia...e a Sandra e a Amora se vestiram de dupla sertaneja, pois foram contratadas pelo Trabis, para cantar na festa. A Alexis estava fantasiada de secretária do Trabis, ficava anotando tudo o que todos falavam.

Quando as doze badaladas “ noturnicas “, começaram a tocar no relógio enorme e antigo de madeira no canto esquerdo da sala, o freudnaomorreu saiu de um sarcófago em pé do lado do relógio, fantasiado de Múmia e com um cheiro horrível de enxofre.

As fadinhas da festa serviam os convidados, todas vestidas de borboletinhas coloridas: Liliana Maciel de rosa; Cléo de laranja, Felicity de azul, MariaSousa de verde-água, Rosa Mel de amarelo; Rosamaria de violeta; Fhatima de dourado; Claudia Guerreiro de prateado; Maria Verde de carmim-cintilante; Fly de lilás; “ci” de vermelho; Sonia Nogueira de azul-marinho; Rosafogo de cobre. AnaCoelha estava de Sininho ao lado do Peter-Pan glp.

Duas convidadas lançaram seu livro na festa: Vanda Paz, fantasiada de Morticia, com uma peruca preta e uma mecha branca, trazendo “as brisas do mar” em suas mãos; Mel de Carvalho fantasiada de Madame Butterfly trazendo “no princípio era o Sol” em suas mãos. Enquanto isso, na porta do banheiro feminino, Avozita fantasiada de Maria Antonieta, "A Louca", estava entregando maçãs vermelhas para as moças sedutoras da festa, entre elas, HorrorisCausa fantasiada de Índia da Amazônia, com o arco e flecha na mão.

Engraçado foi ver o poeta Edilson José chegando na festa, fantasiado de “Elvis Presley” e óculos espelhado, dizendo pra todos: - Elvis não morreu, companheiros!!! A Luta continua!! E o poeta Jaber de Batman voando pra todo lado, tentando pegar o Coringa da festa, que surpreendentemente era a fantasia do poeta Carlos Ricardo. Morethanwords vestida de preto, com uma dália negra em seus cabelos, entregava velas vermelhas para os convidados.

Lá pelas tantas da madrugada a poeta Tânia Camargo, fantasiada de Viúva Negra, surtou de vez, pegou todos os seus pertences e foi acompanhada pra casa pelo poeta Gil de Olive fantasiado de “O Homem da Cobra “, aquele que não para de falar um só segundo. Trigo entregava os sobretudos na porta principal, vestido de Mordomo do Vampiro. Haeremai entrava e saia pela porta do palácio, num vestido esvoaçante azul, como se fosse uma modelo de passarela, tranzendo nas mãos A Intemporalidade dos Sonhos.

E, ainda fizeram uma serenata pra Lua Cheia, acompanhada pelos poetas: Carlos Teixeira Luis fantasiado de Fantasma da Ópera; Gyl de Pirata do Caribe; Flávio Silver de Zombie; Antonio Manuel R. Martins de Darth Vader, o vilão negro do filme Guerra Nas Estrelas; Sterea fantasiada de Joanna D’Arc; Quidam de Highlander; “Mim” de Maga Patalógica; Nitoviana de Romeu de Shakespeare e RosaDSaron de Julieta. Todos cantaram pra lua e ouviram o uivar do Lobisomem, que era a fantasia do Lustato.

Mas, no final, sempre tem que ter uma surpresa para deixar a festa inesquecível. O anfitrião Conde Drácula Trabis chamou a atenção de todos, mandou o DJ, que era a fantasia de Xavier Zarco, colocar um tango “La Comparsita” e chamou uma mulher misteriosa que estava no canto da sala, toda de preto, num vestido de fenda na coxa direita, com uma máscara de lantejoulas vermelhas e seus cabelos soltos cobrindo suas costas nuas. Eles dançaram calientemente, deram um show e quando terminou a música, ele inclinou o corpo da mulher, olhou nos olhos dela, aproximou seus lábios nos lábios dela e mordeu o pescoço da mulher, sugando seu sangue....Enquanto todos queriam saber quem era aquela mulher misteriosa, que estava morrendo nos braços do Conde Drácula Trabis, para virar uma Lady Vampira da Lua Cheia.

- Tire a máscara! Tire a máscara! - Todos pediam num só coro. Concordando, ele revelou a identidade da mulher. Todos ficaram em silêncio até quando a poeta Vóny Ferreira gritou:

- Olhos de Lince!!

*dedicado a TODOS os amigos do Luso-poemas, sem exceções, com carinho, com humor e amizade. Desculpe-me por não lembrar de todos, o Luso está crescendo todos os dias. Se você desejar fazer parte desta festa, mande uma PM pra mim, que incluirei seu nome e fantasia.

DIVIRTAM-SE!!!
 
Os Poetas Do Luso Na Festa De Halloween

Vou PRESENTEAR-TE

 
Vou  PRESENTEAR-TE
 
 
Vou presentear-te na doçura da nossa amizade
Tantas estrelas que você não pode contar
Elas, somente elas, contarão
Nossa história. Elas brilham
Como milhares de vaga-lumes
Nas noites escuras... Florescem
Como centenas de flores silvestres
E elas falam nossa aventura
Que atravessamos os mares que nunca navegamos
De como nós viajamos em sonhos

Rosangela Colares

Para um verdadeiro amor inabalavel, antes de tudo precisa haver amizade, cumplicidade.
Louvo a Deus pela vida do meu marido.
 
Vou  PRESENTEAR-TE

Abraço

 
Abraço
 
ABRAÇO

Tento decifrar a Vida
À hora do Sol no poente
Poesia na aragem perdida
Saudade, bem estar, dentro da gente.
Lembro a frescura do rio onde me banhei
E o colo terno onde me aninhei.
Andam em revoada aves p'los ares
Aos meus ouvidos palavras fazem toada
Poesia nos meus choros, nos meus cantares
Para quê estar com a Vida magoada?

Vou minhas poesias joeirando
Nas lágrimas dos olhos e minhas fontes latejando.
Meus versos têm Poesia!
Posso até esquecer a métrica!?
Mas meus versos têm Poesia!
E será sempre verdadeiramente poética.
Não sei da mecânica da palavra, não!
Mas sou poeta de coração.
Dou-me a cada verso, deixo de mim um pedaço
E com este poema inteiro,
meus Amigos vos abraço.

rosafogo
 
Abraço

Saudades

 
O tempo passa

como uma brisa
que nos afaga o rosto
entre o ermo e a ladeira
entre o abismo e a clareira

O tempo passa

como uma profetisa
que nos traz alegria
e sempre eterno desgosto
entre o efémero e a frieira
entre o aforismo e a regaleira

O tempo passa

como uma poetiza
que nos molda a gosto
entre o deísmo e a lazeira
entre o daltonismo e a
imensa cegueira

O tempo... passa...
 
Saudades

Dª Nereida, minha querida Amiga

 
Dª Nereida, minha querida Amiga

Olha tu aqui,
Alma tão carinhosa
De cuja infinita bondade
Que creio nem te apercebes

Do quanto me tens dado em PAZ
Da grandiosidade da tua Amizade
Que sempre me dispensas com Alegria
Eu sempre procuro saber- te agradecer
Embora que suficientemente não consiga

Festejemos pois a nossa amizade
Que a virtualidade torna idilida
Festejemos o nosso aniversário
Na alegria do mesmo dia = 5 Dezembro
E, sempre te agradeço por todas as palavras
Que sempre diferentes tens para comigo e
Que nessa maravilhosa companhia me dedicas
De ti sempre recebo cuidados, recados e mimos

Nereida, és uma amiga linda
E eu sou a pessoa mais feliz
Por te ter comigo em cada dia
Nesta vida de versos e virgulas

Muitas vezes me seguras a mão
Quando eu estou vacilando
E quase sempre te fico amando
Pelo bem que me dá a tua amizade

Parabéns para ti Nereida em teu aniversário
Coincidente com o meu no mesmo dia
E que o festejemos durante muitos anos
Com muita saúde e felizes

Mas será em todos os dias
Que te prestarei a minha homenagem
Por seres assim tão linda e querida.

Adoro-te amiga
Maria
 
Dª Nereida, minha querida Amiga

Minhas Luso Amigas

 
Minhas Luso Amigas
 
 
Você que faz versos tão bonitos
que sonhando acredito
no amor que não tem fim
Que possui da lua a majestade
no sorriso a claridade
e a beleza de jasmim.

Vejo o nascer de um novo dia
lendo as belas poesias
que sua alma lhe inspirou
Soando como lindas sinfonias
muita paz e alegrias
e do sol todo esplendor.

Renovo m'alma em seus poemas
porque o amor é o lindo tema
que não cansas de exaltar
Glorificando o céu que nos espera
os jardins de primavera
e os encantos do luar.

Te vejo onde a luz está presente
com seu jeito diferente
de falar sobre a esperança
Viajando muito além do infinito
onde tudo é mais bonito
e a tristeza não me alcança.

Você linda flor de laranjeira
minha amiga verdadeira
que me faz enternecer
Comentado meus versos singelos
com carinhos tão sinceros
que jamais irei esquecer.

Poeta que adora a natureza
e o mar com sua grandeza
cabe no seu coração
Que me manda um beijinho
com ternura e muito carinho
amizade e afeição.

Você que do Luso é o Poema
diamante e linda gema
e razão do seu existir
Que quando chega é claridade
quando vai é só saudade
apagando o meu sorrir.

Para você dedico essa poesia
com emoção e alegria
que escrevi no singular
Porque dividi meu coração
em amor e gratidão
para num espaço te guardar.





Falcão S.R - Rio de Janeiro - RJ

Ação Social: www.projetomorrodosape.com.br

Website: www.LuzdaPoesia.Com

Blog: http://meuamorpoesia.blogspot.com/

Canal You Tube: http://www.youtube.com/user/FalcaoSR?feature=mhum


E-mail: falcaosr@luzdaPoesia.Com
 
Minhas Luso Amigas

(Ros)Angela

 
(Ros)Angela
 
Eu não te conheço
Eu nunca te vi...
Mas de ti recebo
só flamas de luz
centelhas divinas
anjos como este
reflexos de ti.

Tens nome de anjo
e perfume de flor
A aura bordada,
um manto dourado
de encantamento
Nas mãos o amor
e a serenidade
da tua presença
no meu pensamento.

Para Rosangela,
Em agradecimento pelo envio deste anjo de luz.

Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
 
(Ros)Angela

Reset

 
Reset

Há algum tempo atrás
fechei as persianas da minha vida
e passei a escolher a quem as
abriria em minha nova vida

Dei-me ao direito de escolher
amigos, companheiros, parceiros
e fiz as minhas escolhas criteriosamente
deixei o azedume de uns e outros para trás

Tudo começou, no dia em que compreendi
coisas que sem saber me estavam a fazer mal
identifiquei as criaturas com tranquilidade
repensei as suas actitudes para comigo

Foi uma jornada de descobertas dolorosas
mas foi também um momento de crescimento
e, sobretudo, foi a minha real emancipação
que devia a mim própria e o respeito de todos

Deixei as mazelas para trás, recordações dúbias
e amizades que apenas tinham esse nome
porque das muitas o seu significado era vazio
e era urgente deitar fora o lixo que me atrapalhava

Virei costas, tapei os ouvidos aos guinchos ruins
primeiro, houve muitas perguntas dos demais
em seguida seguiu-se o silêncio das dúvidas
dei tempo a uns e outros, aguardei pacificamente

Na volta de todas as andorinhas voltou apenas a verdade
a coisa mais importante e que persigo em minha vida
apenas desejo verdades, sinceridades e uma vida limpa
de todos os que não voltaram eu já esqueci o nome

Cheguei perto do rio e fiquei observando a sua oscilação
algumas gaivotas passavam para trás e para a frente
guinchando aqueles sons estridentes que me arrepiam
e contemplei as nuvens que faziam o tecto do rio

Nelas encontrei muitas respostas para aquilo que pensava
engoli em seco, ergui a face e caminhei em frente
naquele meu ritmo e passada endiabrados e determinados
fiz reset e sobreviveram alguns poucos dos que existiam

Leve, avancei pela vida, imparável com a melhor sensação que há para se viver :
feliz e bem acompanhada.
Chatices?!? - Nada a declarar!

Eureka, no dia em que decidiu por ordem nas amizades
19 de Outubro de 2015
 
Reset

os famosos otarios

 
Os famosos otarios

Sao chamadas as pessoas que abrem mao de si em prol do proximo se desprender do egocentrismo abrir mao de si para o bem comum e uma virtude quase extinta no mundo sao raras as pessoas que tem essa qualidade mas sao chamados de otarios por pessoas pequenas que nao entendem a grandeza desse ato quando na verdade deveriam ser chamados de verdadeiros seres humanos
 
os famosos otarios

Meu Luso do Mês é...

 
Meu Luso do Mês é...
 
Senhoras e Senhores, com vocês:

JOSÉ SILVEIRA, poeta, escritor, cantor e declamador...

- Em breves palavras, qual é a história de vida de José Silveira?

Quando nasci há sessenta e dois anos atrás, ainda havia resquícios de guerra no ar. Meu pai, um belo caboclo, era enfermeiro do setor de mutilados do Hospital da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro. Minha mãe; uma linda interiorana, aliás, hoje com oitenta e sete anos ainda é uma graça. Ela, exímia nas prendas do lar. Sabe; aquela coisa de antigamente: bordar, cozinhar, procriar e cuidar da prole; pois é. Como quase todas as mulheres daquela época, minhas tias, também foram criadas no trabalho duro da fazenda, ali, no regime firme do meu avô, português, gordo e fofo qual algodão, e, minha avó, uma fada francesa de olhos de turmalina. Os dois; severíssimos, mas uns doces com os netos. Eles misturavam-se conosco para contar histórias, eram mais duas crianças a brincar. Peguei essas coisas deles; olhar de criança, coração doce, sorrir, cantar e contar histórias. Apeguei-me a esse modo de vida e tento conservar essa dádiva agradecendo sempre, e isso passei para os meus filhos e agora para minhas netas e meu neto.
Quando já estava mais crescido, lá pelos sete anos. Naquela época, na roça, já era idade de se começar a trabalhar. Eu ajudava o meu avô no alambique de aguardente, incentivado por ele para esse trabalho, não só na tarefa pesada no processo de produção, mas também no aprendizado da arte de destilar, no aprofundamento do processo da qualidade, quanto à maturação, sabor e cor. Coisas de cachaceiro, a saber; daquele que fabrica cachaça, muito confundido com os que só bebem; pinguço. Acho que foi a partir daí esse meu gosto por ela (riso). Hoje não chego a ser um “expert” desse destilado, conheço bem, ainda aprecio, só que moderadamente.
Voltando as raízes. De todos da família, dizem, que eu fui o mais querido, o mais levado. Depois o mais vagabundo, o mais sacana e agora o mais maluco. Como um jovem sexagenário, vivo hoje uma situação privilegiada, permito-me ser tudo isso e o que mais “pintar” pela frente sem ter medo de ser feliz. Muito diferente das atitudes que tomara num período da minha infância, quando fui um pouco autoritário. Sendo único filho homem no meio de cinco irmãs, que ajudei a criar com aquele jeitão de gente braba do interior, só desviei o meu olhar de responsabilidade quando elas se casaram, mas paparico-as até hoje de longe.
Assim vivi quase toda a minha infância até o fim da adolescência. Com o meu pai noutra cidade, víamo-nos apenas quinzenalmente, por isso minha mãe sempre contou comigo. Fora esses traços da história que não saiu da minha memória; foi uma infância pobre, mas cheia de devaneios e por isso mesmo felicíssima. Ela é lembrada em todas as fases da minha vida, contada aos meus filhos e agora aos filhos dos meus filhos.
Infância é uma coisa que só acaba; quando a gente se acaba.
Ficarei por aqui, pois minha história de vida em breves palavras, gasto o tempo e o espaço da entrevista só com a introdução.

- José Silveira por José Silveira?

Talvez haja o que dizer só que eu não sei falar de mim. Por exemplo: que eu sou autodidata na maioria das coisas que fiz e que faço; administrador de empresa, consultor de vendas, palestrante, orquidófilo, desenhista, entalhador, projetista arquitetônico, construtor civil, decorador e escrevedor de versos. Em cada uma dessas atividades eu tenho uma grande façanha para contar. Faço, e tudo que fiz foi com amor. Amor pelo que se faz, é o que eu acho indispensável para ser feliz, além da consciência responsável de saber fazer para si e para alguém. Agora... Como todo ser mortal, se eu pudesse não fazer nada, só vagabundear na boemia e no samba e com “grana” no bolso; seria bem melhor.
Lembro que em inúmeras vezes partindo em viajem a trabalho, em pleno verão, sobrevoando as praias de Copacabana, depois Barra da Tijuca e Recreio, rota obrigatória no início do plano de voo dos aviões que saem do aeroporto Santos Dumont, dizia para os meus botões:
– Putz! Quanto vagabundo! Que inveja!
Pode ser que alguém ache isso um absurdo, mas está no meu sangue de Carioca da gema. O pouco equilíbrio que eu ainda tenho para essas questões, talvez tenha sido por causa da minha infância pobre na fazenda em contato com a natureza, que me deu um aprendizado de vida com valores mais substanciais. Por isso sempre me virei sozinho, meu olhar e meus feitos são calcados em gentes simples e trabalhadoras de sol a sol. De pouca cultura, sim, mas honestas, sinceras e solícitas. Assim moldado, sem arrependimentos, me tornei o homem que sou hoje, comum, perseverante, e um amante das pessoas. Os meus defeitos; eu mesmo os fomentei. Mas sou um cara legal.

- Como a literatura conquistou sua atenção? Do que se alimenta a sua escrita? Existe uma relação entre sua vida e sua obra?

Livro era uma coisa muito cara na minha época, com um agravante; era na roça, local ermo. Mesmo assim, na tenra idade alfabetizei-me, e cedo já lia com desenvoltura, e desde lá sou um apaixonado pela leitura de aventuras e épicos. Tive acesso pela primeira vez a um livro que me marcou muito, ganhei da minha madrinha: As aventuras do Barão de Münchhansem acreditem guardo-o até hoje. Peguei o gosto, na escola primária, preferia fazer gazeta das aulas para ficar na biblioteca. O ódio das professoras é que; mesmo com pouca frequência eu tirava boas notas nas provas, principalmente nas dissertações. Viajei nas aventuras das obras de Monteiro Lobato, Julio Verne, Isaac Azimov. Hoje os meus livros de cabeceira são do Kafka. Leio-os sem pressa. Mas ainda adoro aventuras.
Confesso que já li infinitamente mais do que hoje. Certa vez, respondendo em tom de brincadeira, comentei que quando garoto, gostava de ler da Bíblia a bula de remédio, e não é longe essa afirmação não. Achava interessantíssimas aquelas palavras difíceis das doenças, dos componentes químicos dos remédios e suas associações, e das descrições rebuscadas que os laboratórios punham nas tais bulas. Com o dicionário do lado, ia tentando decifrar os significados das palavras, e ficava possesso quando uma palavra ou termo era eminentemente médico. Podem reparar, até hoje os fabricantes marketeiam seus produtos com novos termos e nomes, quanto mais complexos, mais caros, deixando nós leigos, atônitos. Quis dizer com isso que leio qualquer coisa. Enfim, se foi escrito, é que alguém quis dizer alguma coisa, mesmo que não se entenda. Haja vista as tentativas de leitura das inscrições rupestres, até hoje analisadas.

Creio que o que alimenta a minha escrita é o ler, ouvir e comentar o cotidiano, uma prática que enquanto palestrante eu pude interagir as minhas experiências de vida com o público, me valendo inúmeras vezes da minha história para um aprendizado mútuo. Geralmente eu comento quão benéfica é a leitura, principalmente numa plateia jovem. E mesmo tratando-se de adultos, não menos deixo de enfatizar quão interessante é o conhecimento da literatura na boa comunicação interpessoal. E agora uma declaração que o deixa o meu discurso aqui um tanto contraditório, penso no velho ditado “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”, e com isso, espero não dar decepção os meus ledores, e nem fazer com que essa minha declaração seja vista como um ato desmotivador ao confessar que; pelas médias nas estatísticas mundial, eu leio pouco, quase nada, e que verdadeiramente, mal conheço as obras dos mais consagrados. Certamente que a minha curiosidade já me levou e me leva quando em vezes a ler alguns textos no universo da boa e velha poesia brasileira e portuguesa, e até a minha concupiscência me empurra de encontro ao sensual erótico do Kama Sutra e ao erótico satírico de Bocage. Mas só por isso mesmo, por curiosidade. Nada de estudos aprofundados. Não tenho paciência, e ainda mais, o meu olhar sacana contemporâneo, me satisfaz. Satisfaz-me porque, tem satisfeito quem me lê. E para eu que não desejo alcançar degraus literários; basta o prazer que eu tenho ler e escrever. Aliás, a minha praia mesmo é a palavra falada.

- De que forma você encontrou o Luso Poemas? O que você mais gosta no Luso Poemas? Você teria uma “crítica construtiva" para o site e seus participantes?

Muito antes de eu pensar em sites, muitas folhas amareladas e bolorentas jaziam num fundo de gaveta, guardando: rabiscos de pensamentos, poesias, contos, rascunhos de carta para as namoradas e uns ensaios de letras de música; estas últimas sempre foram mais usadas, já que eu sou um cara metido a compositor boêmio e cantor de samba.
E certa vez, numa mesa coletiva de um restaurante conheci o dono de uma editora, conversa vai conversa vem ficamos amigos, sabendo que eu tinha escritos guardados, me convidou pra um concurso de poesia sob os auspícios do Metro do Rio de Janeiro, com direito a edição, diplomas, bla bla bla e cumprimentos. O concurso não era organizado por ele, mas ele é quem editaria a antologia das obras premiadas. Pimba! Não deu outra; fui premiado. Pronto, com muitas reservas, comecei a acreditar que poderia expor mais alguma coisa. Foi ele quem me deu o incentivo de criar um blog, hoje são dois: de poesias - www.palavrasdepoeta.blogspot.com, e de contos - http://www.contei-porai.blogspot.com, e também foi dele a ideia de eu me inscrever num site de poesias, e me indicou o site Escrita Criativa. Disse que era preciso, para que eu exercitasse a minha escrita, que era boa, mas precisava ser sacudida, e uma interação com outros poetas e escritores ia me fazer muito. Fui pra lá, quem me recepcionou foi a poetisa Conceição Bernardino minha madrinha, não a conheço pessoalmente, mas dá pra sentir que é uma doce criatura. Daí para frente, fui descarregando tudo que eu tinha guardado. E cada dia mais, amigos que me incentivavam: Júlio Saraiva, a Adriane Bonillo, Mel de Carvalho, Margarete, a Conceição B. Bom; era muito mais gente, que não consigo me lembrar agora, mas que me incentivaram muito. O site Escrita Criativa de um dia para o outro implodiu, uma pena. Perdi muita coisa escrita lá. Eu tinha a mania de escrever diretamente no site, e pela falta de tempo não fazia uma cópia. Algumas poesias eu me lembrei, refiz. Outras estão por aí viajando pelo espaço.
Bom, aqui no Luso mesmo sendo recente, não me lembro se fui convidado, ou se meti a cara mesmo. De uma coisa eu me lembro; logo no primeiro poema fui recepcionado por um comentário inteligente da Amora, que brinca com o meu ‘afetuoso abraço’, depois de uma fada poetisa, a ÂngelaLugo uma candura e logo depois de uma irmãzinha por afinidade; a Ledalge. E é isso; com tanto carinho assim, peguei logo o gosto de expor os meus escritos, os quais, escrevo com liberdade. Como costumo comentar; “escrevo o que me dá na telha” é só “baixar o caboclo” que misifio escrever, declama, ou cantar. Alguns já conhecem minhas peripécias.

Gosto do Luso Poemas pela liberdade de expressão, e lamento quando alguns contributos num espasmo involuntário ou proposital tentam burlar, e desrespeitam aos que aqui estão em nome da poesia, mesmo cônscios das condições gerais que aceitam para participar do site. Acho que confundem a palavra ‘liberdade’. A crítica é tão somente para não se deixar prosseguir uma celeuma de cunho pessoal ir longe. O transgressor deve ser imediatamente ou num tempo mais breve possível, ser comunicado por PM pelo mediador, ou moderador, ou dono; sei lá, quem for autoridade no site para fazer cumprir o estatuto. Primeiro advertindo-o, indicando qual capitulo ou parágrafo foi infringido. Insistiu... Delete-o. Não há nenhuma maldade nisso. Uma comunidade não sobrevive sem leis, por mais idiotas que sejam.

- Fale sobre: "José Silveira, um poeta cantor e declamador!" (http://www.youtube.com/watch?v=m3WgAnABmew)

Quem canta, o mal espanta. E é bem isso sim. Que é bom lá isso é. Quando você canta sua alma fica fosforescente, o sangue circula com mais velocidade, tem mais oxigênio. Não importa o cantar bem ou mal. Cantar colore a vida, a sua, e a vida a sua volta. Experimentem cantarolarem a média voz caminhando numa rua movimentada. Quem cruzar o seu caminho sorrirá. Eu faço isso frequentemente cantando os meus sambas. Os alienados me chamam de maluco, mas não estou nem aí. Já ri muito por causa disso. Certa vez uma senhora bem idosa cruzou a minha frente, eu estava cantando um samba que acabara de compor, parou e disse: - Adoro esse samba do Cartola. Como não quis desapontá-la, respondi-lhe, que por ela ter lembrado, ele devia estar agora sorrido e dando uma “sambadinha” lá no túmulo. Ela foi embora sorrindo e feliz.
Assim sou eu, poeta cantor, e é assim mesmo que costumam me chamar. Tem hora que preciso cantar meus poemas, por que eles pedem para serem cantados, não todos, mas aqueles que já nascem com música quando estão sendo escritos. Por favor, não me peçam explicações de como, pois não saberia as dar. É um negocio em eu e minhas composições.

CANTO QUANDO FALO DE VOCÊ

Já cantaram que as rosas não falam
E que elas perfumam também
E falaram que são amorosas
Mas que espinhos todas elas tem

Acontece que eu tenho um amor
Bem guardado aqui dentro do peito
É uma rosa e tão especial
Flor de amor sem defeitos

Seus espinhos arranham o ser
Mas com jeito pra não machucar
Só poesias carícias de amor
Faz meu corpo gritar...

Da sua boca os beijos molhados
E na cama jogos sensuais
Com você meu amor não tem jeito
O deleite é demais...

Não fujo a regra, na idade média a poesia era cantada, sei lá, não tenho explicação desta minha vontade de musicar meus poemas. Só sei que cantada ou declamada a poesia fica colorida. Como disse anteriormente quando declarei que alguns dos meus poemas já nascem com letra e música. Outro motivo; a declamação também tem um cunho social importante, pois, se a poesia não estiver em Braile pode ser ouvida, e é muito bem aceita desta forma. Gosto de interpretar textos, não só meus, mas todos os que tenham musicalidade.

- Quando você pretende nos presentear com um livro ou um CD? Quais são seus planos para o futuro?
- A sua maior conquista até hoje foi...

Um livro! Juro, não penso nisso. Sou preguiçoso e desorganizado com papéis. Minha escrivaninha é uma “zona”. Se agora tenho algumas coisas mais ou menos organizadas é graças ao computador, um Ctrl C aqui, um Crtl V ali, e assim, aos poucos vou arrumando. Devagar eu chego lá. Dizem que até tenho bom material, isso dito por amigos, e por serem meus amigos, creio que seja uma declaração sincera, até mesmo diante dos muitos poemas premiados em antologias, em concursos de declamação, poesias editadas em jornais e revistas de bairro, publicadas por colégios em provas de interpretação e literatura. E por aí vão minhas obras.

Agora; essa coisa de CD é invenção dos meus filhos. Mas gostei, pois além de vocal, sou percursionista. Viu; mais uma faceta minha. O filho mais velho é flautista e violonista, e o mais novo violonista e arranjador, todos amadores. Eles eram roqueiros quando adolescentes, agora estão tomando gosto pela bossa nova e pelo samba. Será minha influência? A verdade é que eles tiveram acesso às minhas letras e músicas e acharam qualidade (sorriso) e que valia a pena editar um CD Demo. Estamos ensaiando dezenove músicas, sambas é claro. Em maio vamos para o Studio. Está sendo muito divertido. Ainda mais sendo com os meus filhos. Quero mais o quê? É só cantar e sair para o abraço da galera? (sorriso)

Ah! O livro; quem sabe um dia? Você minha querida entrevistadora, está me cobrando isso sempre, disse que vai ficar no meu pé. Pode ser que por você insistir tanto ele saia. E também porque você me convenceu que é muito bom ter uma obra editada em livro. Senti isso no brilho dos seus olhos, e na minha emoção de abraçá-la aí em Sorocaba, me juntando ao carinho dos seus entes e amigos no lançamento do seu “Um coração no oceano”. Agradeço a acolhida e a atenção da qual você, sua família e amigos me dispensaram.

Não queria pôr esse desabafo aqui, tentei fugir, mas, dentre muitos feitos na minha vida, tem um que eu considero hoje a minha maior conquista. Foi de eu ter lutado desde novembro do ano passado contra um Adenocarcinoma (câncer prostático), que foi vencido após um tratamento radical de radioterapia durante dois meses. Ainda não tenho todos, mas de acordo com os resultados preliminares, tudo leva crer que valeu a pena, a batalha foi vencida. Agora é bola pra frente. Muito Samba e Poesia até que a morte nos separe.
Aproveitando a oportunidade que o tópico dá. Quero agradecer de grande, as orações, os PMs e emails que continuo recebendo diariamente com mensagens de otimismo e de amizade. É uma corrente de solidariedade tão grande, que me leva a emocionar-me muitas vezes. É uma multidão de amigos que me querem bem, e que eu não sabia que tinham tantos. Se eu pudesse abraçaria um a um, num abraço forte e fraterno de amizade e agradecimento, especialmente aos que se comunicavam diariamente comigo. Um beijo de carinho para todos vocês.

- Deixe uma mensagem para os novos autores...

Se você recebeu o chamado, seja da poesia, conto, crônica, ou qualquer outra forma de comunicação escrita. Acredite no seu sonho e vá. Vomite suas palavras no papel, incruste os seus versos na alma qual pedra preciosa encravada na rocha. E você será feliz. Há um pensamento premiado, escrito por mim que diz: ”O escritor com sua obra tanto pode ascender num salto, como de degrau em degrau. As duas concedem a ele o mesmo prazer. O de ter escrito".

- Cite uma poesia de sua autoria, que cala seu coração:

Que me cala o coração?... São muitas! Sou um poeta apaixonado por natureza. Mas há uma que é especial. E isso é uma grande verdade minha querida entrevistadora e poetisa Helen De Rose. Primeiro por você ser um pessoa muito querida. Segundo pela oportunidade proporcionada por você, de eu ter experimentado pela primeira vez um poetar em dueto, e que por ter sido contigo, foi maravilhoso. E como foi o primeiro, e ficará sendo a minha eterna homenagem a você. Eis em revival, a nossa obra. Obrigado de coração.

DUETS IN, TON SUR TON

Penetra em mim com teu olhar masculino
Desejando descobrir todos os meus desejos
Fazendo-me de musa nos teus pergaminhos
Escrevendo nas madrugadas dos teus lampejos

Fecunda em mim a sensação de ser amada
Nos versos que revelam minha essência feminina
Poeta com olhos de anjo e alma de luz alada
Serei tua musa, tua deusa e inocente menina

Despindo-me sem pudor nas tuas fantasias
Alcança pra mim as estrelas com a força do amor
Voando sem fronteiras até o amanhecer dos dias
Estarei no teu coração com meu sorriso fruta-cor

Minha musa... Minha musa como eu te amo!
Encantaram-me o colorido dos seus versos,
Seus escritos misturaram-se aos meus traços,
Invadindo com poesia o meu ser, o meu espaço.

Passei a esculpi-la dia a dia em pensamento,
Sonho que moldo no mais precioso metal,
Faço os talhos serem sutis, suaves e sinuosos,
Adentro à noite, num átimo atemporal.

Pinto-a por meio dos meus olhos cor ray-ban,
Usando como tela as minhas cansadas retinas,
Dando pinceladas em tons “de rosè” e “silver”,
Um querer diferente, de matiz mais vivo e sensual.

Acordo exausto, mais uma vez dormi sobre os meus versos,
Como sempre, debruçado na mesma velha escrivaninha,
Poema que agora encerro para que se eternize.
“Minha musa... Eu te amo, como te amo musa minha”.

Helen De Rose e José Silveira

Quanto ao futuro, como a ele Deus pertence, tomei uma decisão... “Vou deixar a vida me levar”. E neste final de entrevista, eu deixo o meu abraço a todos que me acarinham aqui no Luso-Poemas, é um prazer grande fazer parte dessa grande família amantes da escrita e apaixonados pela poesia.

- Quem é o teu Luso do mês de ABRIL?

Dentre muitas, uma também muito querida amiga, a poetisa TÂNIA MARA CAMARGO.

Muito obrigada, meu querido José Silveira, por ter aceito e compartilhado conosco esta entrevista. É sempre um prazer ver seu sorriso saindo do seu coração. Sinta-se abraçado.

*Esta entrevista foi realizada em "Meu Luso do Mês de Março é José Silveira", dando continuidade à proposta do nosso amigo Alemtagus. Entretanto, para que haja um novo link para todos poderem ler a entrevista, em concordância com o idealizador Alemtagus, com o entrevistado José Silveira e com o administrador deste site Trabis, estou reeditando a entrevista.
 
Meu Luso do Mês é...