Voltando
[img align=center]https://www.luso-poemas.net/uploads/img59a320314c2ea.jpg[/img Voltando aos velhos amigos!
A saudade bateu forte.
E Deus é meu testigo
E me deu muita sorte.
Por motivos impensados
Um repente angustiado
Faz com que atrasados
Perceba os atos repudiados
Um chamado amoroso
De amiga cem-por-cento
Como amei:-foi carinhoso
Perdoa o contra censo.
Recebam pois,meu carinho
A todos que me sentiram
O bom filho volta ao ninho
Os maus fluídos se retiraram
Nereida
Obrigada a todos,recebam meu carinho.
Em especial à amiga Eureka! Meu apreço e grande abraço.
Te admiro Maria!!!!!
Nereida
Carta ao meu amigo imaginário
Querido Petito,
Sei que não te vejo, não te oiço e não te sinto, mas para mim és o meu amigo que adoro.
E só te vejo, só te oiço, só te sinto, se fechar os olhos e imaginar as aventuras em que me acompanhas e vivê-las contigo no imaginário do meu ser.
Estás guardado num sítio sem portas nem janelas, onde nem toda a gente pode estar.
No meu pássaro da alma tens uma gaveta única, decorada de sonhos e vestida de fantasia, e é lá onde me divirto contigo e com as personagens que adoramos, que só existem nos contos de fada.
Quando sonhamos juntos somos um só e ninguém nos pode separar, pois a nossa amizade é inquebrável.
Por isso, tenha a idade que tiver nunca te vou esquecer, e continuarei a aventurar-me contigo pelos sonhos!!!
Muitos abraços da tua amiga
Beatriz
"EU NEM IMAGINAVA".
“EU NEM IMAGINAVA”.
Eu não confessei o meu amor por ti, enquanto dançávamos, falamos coisas banais, você desabafou comigo... E eu sofria enquanto você falava de outro alguém; senti-me um tolo quando a festa acabou, senti-me ombro de consolo... Mas foi bom ter-te em meus braços, mesmo como amiga, mas eu senti o teu calor, a tua voz sussurrando em meu ouvido; mas quanta vontade dá de beijar-te, de ser sincero contigo... De falar do meu amor.
Hoje você me liga, e diz que quer encontrar-se comigo, será que terei forças para segurar esse segredo? Sinceramente eu espero que não, que eu rompa esse silêncio... E confesse o meu amor.
Quando fui ao encontro contigo, você estava tão linda! Que foi difícil me segurar, mas quando saímos pro jardim, que estávamos de mãos dadas... Quando eu me sentei naquele banquinho... E não sei se porque não tinha outro banco... Ou porque, você sentou na minha perna... Quanta imaginação me veio; coisas bonitas... Coisas não tão de amigos, mas eu me surpreendi quando você me beijou... Você estava tão determinada! Nem parecia você.
Ah! Aquele beijo me deixou louco! Então eu te pedi desculpas, foi ai que você me disse que estava se apaixonando por mim.
Agora eu estou sonhando acordado, estou beijando a tua foto, e na minha imaginação estou beijando você.
Amanhã eu vou te encontrar, mas já serei seu namorado... Eu não vejo à hora... De o outro dia nascer.
Antonio Hugo.
A Covardia de não ter te Amado
Eu te amo! Muito tempo depois de ouvir esta frase dos teus lábios, ainda busco entender o porquê de tê-la deixado. Quando o amor dominava os nossos sentimentos, eu deixei que o orgulho imperasse em meu pensamento e falasse mais alto que a razão. Ainda me lembro dos tempos que ainda sozinho caminhava como criança que brinca no quintal, e ao abrir o portão com dificuldade, entrava para um mundo de imaginações. Foi um erro subestimar as tuas vontades, você teimava em mostrar o seu mundo, ele era puro e ao mesmo tempo sonhador.
Eu insistia em caminhar na realidade onde pedras duras machucavam meus pés. Eu te via com os olhos da carne, quando devia te ver com o coração. Talvez estivesse nos preparando para o futuro, então eu não percebia que o tempo era meu maior inimigo.
Achei que a distância pudesse te oferecer outros valores, e na tua ausência deixei que minha cabeça virasse um alçapão, ele era farta de pensamentos confusos, intermináveis solidão nas madrugadas em meu quarto. Fui um covarde e não lhe dei a menor chance quando voltastes aos meus braços. Como castigo hoje vivo sozinho eu e a solidão, e não há que possa me fazer sorrir como outrora.
Vivo das lembranças dos teus beijos, e só eu sei por que vivo, por que o ar que respiro é combustível, muito tempo depois de ouvir dos teus lábios eu te amo.
*** Carta escrita por um homem que perdeu seu amor por causa do seu próprio orgulho. ***
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Janeiro de 1998 no dia 19.
O Despertar de um Sentimento
Teus lábios me fez acordar de um profundo sono, há tempos havia descansado na monotonia dos meus pensamentos. Já não encontrava palavras para expor meus sentimentos, meus lábios estavam mudos, e descansava no som suave de uma música que parecia jamais terminar. O tempo cobriu de teias o meu coração, eu já não sentia mais... O fogo brando da lareira aquecida, já não aquecia a minha alma. Julgava morto o meu corpo, consumido pela lembrança de um beijo. Andei tanto tempo sozinho, quando na verdade nem mesmo sai do lugar, busquei tanto por um objetivo, e agora descobri que estava tão perto de mim. É um tanto certo perigoso este sentimento, não quero ter que acordar assim Derrepente e não suportar a saudade, e tudo que conquistei estará arquivado num diário de palavras esquecidas. Prefiro ter que te olhar pelo espelho, viver dos reflexos dos teus beijos. Terei na memória as lembranças dos teus cabelos molhados, eu já nem saberia como afagá-los. Tenho medo de acordar ao som de tuas palavras doces, e me seduzir com o leve toque dos teus dedos, para que no pecado não haja mais tempo de me redimir. Eu te suplico, não deixe que te toque o teu corpo, pois o meu pode haver espinhos que possa ferir tua alma. Não me entregues a tua sensibilidade, pois ela pode me parecer preciosa. Não deixe que roube os teus sentidos, por que sinto como uma máquina desgovernada incapaz de controlar a minha emoção. Você foi o despertar de um sono profundo, que me fez sonhar no amanhecer, e me fez acordar sem vida no entardecer. Emudeça tua voz, esconda teus lábios de minha boca, aumente o som da música agora, para que eu volte a dormir e sonhar que estou te amando e nunca mais acordar.
*** Carta de um homem que sente medo de amar, depois de muito tempo sozinho.***
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Julho de 1997 no dia 29.