vaidade
Somos tao vaidosos e competitivos que queremos ganhar e ser os melhores entao pq nao podemos ser os melhores humanos ? Os melhores para as crianças de rua ? Os melhores para o lugar onde vivemos ? Pq nao competimos contra fome contra miseria contra a falta de saude e educaçao contra falta de amor falta de esperança falta de solidariedade e contra o preconceito ? Essas batalhas sim temos que ganhar ai sim poderemos dizer que somos os melhores os melhores para o mundo onde vivemos
Se alcançarmos tais vitorias entenderemos que somos todos iguais e o sentimento de superioridade sera infimo diante de tais qualidades
SEM ESPERANÇA, O AMOR E A AMBIÇÃO...
Sem esperança, o amor e a ambição morrem
Sem boa vontade, a paz acaba
Sem curiosidade, o espírito se encerra e
Sem humor, mil alegrias voltam da sua porta
Guru Evald
Nas LETRAS...
Nas LETRAS...
O AMOR,
O OTIMISMO
E a ESPERANÇA em gotas.
TEMPO
“O tempo é um senhor de cabelos e barba brancos e longos que nos acompanha eternamente, ele é: paciente, manso e uniformemente justo; um servidor de múltiplas e imprescindíveis facetas que ora nos: acalanta, incentiva, esmorece, castiga, condena; e, finalmente presencia o nosso sucumbir”.
Primavera
Era um recanto de jardim florido, como se espera, em manhã de primavera! A sinfonia de cores anunciava momentos felizes, encantos de perene jovialidade, gritos de renovada esperança e coragem - ali não havia espaço para tristezas: era um novo dia e cada flor, mais e mais viva, pujante no gozo da luz renascida, era um convite à alegria!
Chegava-se de mansinho e, mergulhando naquela quietude, desafio de promessas por cumprir, ficava-se com desejos de eternidade,
(e como isso de eternidade, por vezes, incomoda!...)
capazes de tudo e do nada, do melhor e do pior, mesmo do sem sentido - consentido, contrariado até mais não poder ser - a doer se parados, a magoar quando agitados, inquietos na curiosidade do devir, esse que sempre e só foi e será na possibilidade de ser, já incapazes de querer mais do que o "quero", calados, quietos, repletos!
será isso que esperam de nós as flores numa manhã de primavera?
será para isto que se perturba o silêncio de um recanto de jardim numa manhã de primavera?
será possível ter-se algo a ver com as flores no recanto do jardim?
Cada gesto, cada grito, cada silêncio, tudo ecoa nessa nesga de eternidade - ou será finitude? - que arrebata, que toca e foge, qual arrepio no âmago do instável, frágil, pequenino! Se ainda é possível sentir algo, talvez só isso, mais nada além ou aqui, mais o quê, ou quem, ou até como, só isso, esse arrepio a fustigar, a desafiar a inércia, a clamar por solidariedade:
ninguém pode ficar nesse recanto assim, sem mais!
ninguém pode ficar impune se incerto!
ninguém!
Quase sem se dar conta, a manhã passou, a tarde escondeu-se com a luz por detrás do horizonte e a noite veio devolver o silêncio perdido ao recanto assustado do jardim. Já não haveria mais espaço para a inquietação nessa experiência de plenitude!
já não haverá mais amanhãs de silêncio nas "primaveras" de cada vida?
já não se voltará a escrever sobre as flores nos recantos de jardins?
já se deixará florir os jardins em cada manhã de primavera?
já ninguém se vai incomodar com os desafios nas manhãs que florescem?
A sinfonia de cores anunciava momentos felizes, encantos de perene jovialidade, gritos de renovada esperança e coragem... ainda é manhã de primavera!