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Mel de Carvalho
Nada existe que não seja
Nada existe que não seja Desânimo Desalento Inacção, esmorecimento, e o verbo cardo, este que rab...
Enviado por Mel de Carvalho
em 28/05/2007 22:01:58
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Mel de Carvalho
Falou em mim um tempo nosso
Falou em mim um tempo nosso, exangue, em que os silêncios se proviam nos olhos rasos dos abraço...
Enviado por Mel de Carvalho
em 28/05/2007 11:32:56
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Mel de Carvalho
Da planície das coisas por escrever
Da planície das coisas por escrever nasceu um lírio sem trono sem tecto sem espelhado afecto. Nas...
Enviado por Mel de Carvalho
em 27/05/2007 20:14:55
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Mel de Carvalho
Hálito de Dante
Terra - granítica, areada, arenosa, da mais fina à mais rochosa, chama-me para o teu útero que o...
Enviado por Mel de Carvalho
em 26/05/2007 10:52:43
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Mel de Carvalho
Entrelacei o verbo e o ventoso vento
Entrelacei o verbo e o ventoso vento e da brida brisa construí líquida barragem. Arquitectei um ...
Enviado por Mel de Carvalho
em 22/05/2007 22:24:45
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Lunar
Nevoeiro
Desce o nevoeiro sobre a terra Sob a forma de algum lamento Mais uma alma que se esqueceu Que do ...
Enviado por Lunar
em 22/05/2007 20:58:44
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Lunar
Música
Escuro que se alastra Pelos corpos que se movem Na confusão da música Na intensidade do movimento...
Enviado por Lunar
em 22/05/2007 20:57:22
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Mel de Carvalho
Ancorada a píncaros bravios
Acorda o corpo elevado em cordas em ascensão, na lírica beleza do despertar das horas. No incenso...
Enviado por Mel de Carvalho
em 20/05/2007 22:01:31
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Mel de Carvalho
Regresso a um tempo medievo
Regresso e desço a montanha do vento em ventania. Esta em que as folhas dos lilases têm sortilég...
Enviado por Mel de Carvalho
em 19/05/2007 22:02:29
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JSL
Morte vivida
MOTE A poesia dá vida á morte Mesmo a morte desta vida Nesse jogo de azar e sorte Dá vida á mort...
Enviado por JSL
em 17/05/2007 12:44:05
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tactos
Será?
Estou só. As prisões estão apinhadas com os nossos amigos. Tive com eles mesmo agora em sonhos. O...
Enviado por tactos
em 15/05/2007 18:18:41
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Mel de Carvalho
Sou a distância de mim ...
Sou a distância de mim a um tempo inteiro. A distância distanciada da mulher edificada à menina s...
Enviado por Mel de Carvalho
em 14/05/2007 17:06:51
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HorrorisCausa
Em queda livre
Contra todos os séculos enquanto a memória esquecia os golpes do cansaço armada com palavras de f...
Enviado por HorrorisCausa
em 14/05/2007 11:56:07
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Mel de Carvalho
Foste o silêncio na boca do meu beijo
Hoje Foste o silêncio na boca do meu beijo quando o desejo De te ver De te ter falou mais alto,...
Enviado por Mel de Carvalho
em 13/05/2007 18:43:34
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cleo
Não vejo luz no negro da minha vida...
Sombras no escuro da noite Vozes que martelam sem parar Bem no meio da minha cabeça… Vultos qu...
Enviado por cleo
em 13/05/2007 09:53:35
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Lunar
Trevas
As trevas abatem-se sobre mim Como corvos Que só me querem a morte. Tenho de chorar, Tenho de lam...
Enviado por Lunar
em 09/05/2007 20:07:53
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Mel de Carvalho
Para lá do infinito
Para lá do infinito, o grito. O grito que se alteia da falésia e que me chama, que me clama na on...
Enviado por Mel de Carvalho
em 06/05/2007 11:27:14
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Mel de Carvalho
Madrugaram-se-me os olhos no vazio
Madrugaram-me os meus olhos no vazio dos teus, permanentemente distantes. Madrugaram-me os olhos...
Enviado por Mel de Carvalho
em 04/05/2007 20:02:51
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Lunar
Aparição
Aparição De meras vontades Mostras-te triste Com eterna saudade. Olho tua silhueta estranha Repl...
Enviado por Lunar
em 03/05/2007 18:23:54
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Gilberto
MEU CORPO
Meu corpo... Jaz inerte no silêncio No chão, vazio de mim Nas cinzas que restam de nós Me evaporo...
Enviado por Gilberto
em 02/05/2007 21:09:43
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