Rasgo a pele dos preconceitos inocentes dos outros, rasgo a pele e vejo o sangue, vermelho sangue de vida, caindo docemente dos meus braços. Escondo-me entre as paredes desavindas, escondo-me e empurro a cabeça contra este chão de fracassos. Estou doente!
Caio sobre o chão molhado pelo sal das lágrimas,os meus olhos postos no tecto branco, os meus braços escorrendo de sangue, deixo os meus lábios sorrir um pouco, caia de novo, agito as minhas mãos para a frente e para trás e nada feito, só sangue no chão, sangue que me cobre e me sufoca.
Perdas e dores,
segredos tamanhos...
curvas de amores
sobre o peso de almas.
Ai como me dói a alma, se tu soubesses como me apetecesse rasgar a cabeça para tirar esta dor de cima de mim, dói-me tanto... no lugar do coração, no lugar do peito, n0o lugar do corpo inteiro, dói só assim.
Rasgo-me toda sem orgulho, quebro a aragem ao meio enquanto me doem as veias abertas, perco o norte, só consigo resistir aos gritos que não dou, volto as mãos contra o peito e deixo-me morrer...
. façam de conta que eu não estive cá .