Não foi por acordar,
Que meus sonhos em mim morreram;
Mas sim a falta de respostas,
Ás dúvidas que me consumiam…
Fé,
Palavra estranha,
A quem não vê mais do que aquilo que sente!
Esperança,
À muito se consumiu,
Na aberta entranha
Da dor que se pressente!
Não foi ao acordar,
Que meus sonhos desapareceram;
Se já a dormir, sorrindo me viraste as costas
Enquanto todas as memórias se iam contigo sumindo
Fé!
Esperança!
NADA!
Tristeza, desilusão;
Cobrem o chão da alma,
Como cimento indestruível pela falta de amor…
E foi assim,
Que cada sonho, cada plano traçado,
Se auto-apagou, como se o tempo
Voltasse atrás,
Deixando de novo em branco,
O livro negro do meu destino…
Paulo Alves