É tão bom quando estamos sozinhos à mesa, Flores gentis á luz de velas, Bombons...Olhos nos olhos, Puro delírio e sedução... E a penumbra propiciando todo o mistério As bocas sedentas... E quando o toque das mãos excitam E o corpo pede a entregue Numa espera inquietante Como enamorados amantes Num desejo profundo Que s'expande aos céus Sagradamente profano, E a cada sorver de vinho O aroma dos anjos cupidos, A imaginação avança... E o arrepio no corpo, Um desassossego gostoso No roçar dos pés, No verbo impronunciado, No açúcar dos lábios e unhas, Do querer selvagem Qu'envolve num ritual de arte E qu'explode incontrolável, depois, Depois da luz de velas.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.