assim foi comida a batata. um prato vazio, talvez à espera, quem o sabe de barriga vazia anseia, lamurias como pano de fundo e uma mulher ao fogão que apressada coloca na mesa uma bandeja cheia de batatas.
uma porta que se abre, ouve-se um rosto suado de uma manhã de trabalho, cumprimenta os filhos e, enroscado na esposa quem dirá que é o vapor que lhe deixa as lentes embaciadas?
na casa de banho a água fria corre, a poeira levanta-se seguindo o olhar que se dirige ao céu enublado, hoje o sol projecta o seu olhar para o céu e para nós, que não o vemos, tudo nos parece cinzento.
Um gato preto observa um indivíduo a calçar as botas para uma manhã de trabalho.
a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..