HISTÓRIA DE PORTUGAL
A este destino, o Padrão, é a sua marca emblemática.
Pedra das Cinco Quinas. A esta força resta alegórica.
Da Lusa expansão meteórica.
Por todo este planeta, o qual, gira na ciência Cósmica.
Num boiar, coexistente com a universalidade rítmica.
De tanto Luso esforço, nasce em MCXLIII, a fundação.
Portugal, é reconhecido pelos mais reinos como Nação.
Esta nova Nação. Segue a monarquia como opção.
Do povo pretendida acepção.
D. Afonso Henriques, é a Portugal, o primeiro Reinante.
Por todos é eleito Soberano, este Português Infante.
Conquista merecida, foi alegre a celebração.
É ele, o Rei. O Soberano, da unanime proclamação.
No meio de grande ovação.
Os súbditos em aclamação.
Festejam a Portuguesa Coroação.
Entretanto no universal percorrer.
E com o boiar a decorrer.
Da terrena Igreja, interesse? Ou no real valor do reinante.
Que, aos seus juramentos, sempre foi constante.
A glorificar os seus honrosos feitos.
Em tantos militares pleitos.
Novo irradiante dia amanhece.
Em MCLXXIX, o Papa Alexandre III. o Reino reconhece.
Oficialmente pela Igreja, Portugal, como Reino é reconhecido.
Reconhecimento honrosamente merecido.
A Santa Virgem, não deixou Portugal esquecido.
Portugal, ao mundo, como Nação, é apresentado.
Mais uma Real Coroa, mais um boiante estado.
D. Afonso I, mais uma vez, é considerado e aclamado.
E por todos proclamado.
Rei, entre os Reis, no então mundo conhecido.
Mas a este tempo, já D. Afonso, era um Rei obedecido.
Com feitos de nobreza, na conquista de mais domínios e mando.
Pois o reino de Portugal, e o reino Cristão, foi com brio alargando.
Muitos infiéis, ao reino Cristão, ajoelharam em aceitação.
E rezaram a sua oração.
E com o essencial doutrinário explicado.
Ao seu novo Deus, comungaram o seu pecado.
Foi desta nova monarquia, a força e o legado.
De todo o navegado.
A navegação ainda é tosca e elementar.
Mas o mar chama! À que tentar!
O instrumento é rudimentar.
Mas a fé! O animo, o faz acalentar.
Neste ânimo, zarpa a caravela.
Com a Cruz de Cristo na alva vela.
Nascimento, vida e desenvolvimento.
De todo o mais boiante conhecimento.
De fazer navegar no mar salgado e misterioso.
Tosca caravela, a qual afoita, bolina de modo gracioso.
Desta estoicidade e coragem, o feito foi merecido.
Nunca será, pelo universo esquecido.
A Portugal, e ao mundo, o mar foi dobrado.
O boiar aclamou, com exultante brado.
O mundo, então, recôndito e insondado.
A todos os boiantes foi dado.
E assim, mais gente, ao mesmo Deus, passou a orar.
A sentir, a crer, e a adorar.
E nas terras que, Portugal prezou.
E ajoelhado rezou.
Ainda hoje, mora o encontrado.
Porque foi sempre respeitado, bem tratado e admirado
E quantos? Actualmente, de joelhos, choram o passado.
Com esse povo de Portugal, sempre atento e interessado.
Talvez rude! Mas a todos os problemas integrado.
E a viver em social conjunto, com agrado.
Quando se é grande nos feitos.
Não é necessário pinturas, para se ser eleito.
Quando se respeita e firma os legados.
E com o povo estamos chegados.
Não se governa a votos.
Mas de todos somos devotos.
Governa-se à Nação.
A comunhão de toda a população.
À sua reunião.
À nacional união.
À universal comunhão da paridade.
Que dará boiante prosperidade.
Com bandeiras, aonde todos vivam certos.
E libertos.
Desagregados destes preceitos.
Sem nacionais respeitos.
Juntam-se da Pátria os poltrões.
Ociosos e maldosos ladrões.
Ao serviço de outros padrões.
No interesse de países estrangeiros.
Aparecem como apocalípticos mensageiros.
Em missão de actos nacionalmente perversos.
Gente ao nacional bem estar, adversos.
Mercenárias toupeiras.
De incendiárias fogueiras.
Minam como ratos.
A partir todos os administrativos pratos.
Andam escondidos por todos os cantos.
Com seus subversivos cantos.
Em busca de escravos.
Que, na ignorância, viram a plantar cravos.
Para seus tétricos e nacionais agravos.
Má sorte, às gentes destes tempos. Que, vão ser vividos.
E por tanto inocente padecidos.
A ganância e a mentira fere os conceitos.
Fortificam os defeitos.
Apregoam-se confusões e infundadas acusações.
Envoltas em programatizadas traições.
Minasse na escola os filhos.
Por todo o lado se fomentam sarilhos.
Nos campos, desassossegam-se os agricultores.
Os pequenos lavradores.
Contra os grandes produtores.
Nas fabricas, agitam-se os operários.
A formarem governos proletários.
Nos quartéis, minam-se os exércitos.
Em busca de mais proletários acólitos.
Não tarda, apareceram os óbitos.
Motivados por tantos delitos.
E programados ilícitos.
Fala-se de filosofias e esgrimem-se argumentos.
Tudo são fartos prometimentos.
Apregoam-se maravilhas de outras ideologias.
Em camufladas demagogias.
Cantam-se deslumbramentos de outros estados.
Em que todos são prestados.
Ricos e anafados.
Neste devaneio.
De estrangeiro maneio.
São os filhos, operários, soldados e agricultores.
Os que, mais vão sofrer, com as grilhetas dos agitadores.
Depois de, pela mentira, terem sido abastardados.
Do farto bolo desirmanados, simplesmente deserdados.
Tristes e incongruentes desvairados.
Tão vilmente usados.
A servirem interesses apócrifos.
Como maliciosos grifos.
Aos bens nacionais.
Mentes irracionais.
A diabólicos recados.
Mercenários de mercados.
A muitos enforcados.
Homens sempre do boiar destronados.
Pois ao mundo, não são bem formados.
Mesmo que, agora andem engomados.
Ricamente perfumados.
E com créditos avultados.
Serão sempre uns desgraçados.
Em nada de bom, ficam bem apresentados.
São diabólicas nulidades.
Portadoras de boiantes iniquidades.
São de todas, e quaisquer, ideologias, seguidores adulterados.
Oportunistas sem credos, nem respeitos alcançados.
São os transportadores, de outros escudos e hinos.
Homens sem nacionais tinos.
Não respeitam nada, querem somente rápidos proveitos.
Dos seus nefastos feitos.
São homens sem ideais, Aos seus, não são prestimosos.
São sim, parasitas danosos.
Vulgares boiantes destituídos.
Sem nacionalidade, nem nacionais partidos.
Tanto bóiam na direita como na esquerda, simples criados.
Que à cata de trocos minguados.
E ensanguentados.
Dividem a Nação aos bocados.
Exauram os cofres, por outros, alcançados.
Sem nacionalmente criarem melhorias.
Ou sociais benfeitorias.
Sem as crianças, nas escolas, terem instrutivos alfarrábios.
Com saberes de homens eruditos e sábios.
Que cantem Camões, e a Portuguesa Fundação.
A inocular, respeitosa nacional educação.
Os velhos, lares próprios.
Abrigados do calores e frios.
Os pobres mesa e alimentos.
Os doentes medicamentos.
Antes da morte, sarar, os seus sofrimentos.
Mas, um mundo assim, não é fácil de harmonizar.
Até mesmo, com muito boa gente a organizar.
Mas não é inviável!
No entanto, é impraticável!
E nunca será viável.
Em politiquices de vendidos.
Com políticos de social sentido destituídos.
Sem bons sociais critérios.
Nem interessados em sociais ministérios.
E como toda a gente pode certificar.
Com os homens que, actualmente andam a politicar.
Saímos do mal, para cairmos no malíssimo.
Entramos num estado socialmente péssimo.
Com estes políticos das gritadas liberdades.
Mas infecundas sociais propriedades.
Que como nunca, fecundaram vividas desigualdades.
Com infindas e profundas sociais assimetrias.
A negar humanas alegrias.
A causa de tantos males, resulta da aceitação.
Destas políticas de nacional alienação.
Que deixam os mais pobres amordaçados.
Esquecidos e abandonados.
Triste fim, desta Nação de egrégios.
De homens régios.
Imortalizados em feitos e glórias.
Que ao longo dos anos, nos cobriu de honrarias.
Grandes, de um pequeno condado de libertados.
À fé de Cristo, outros granjeia, e na fé são conciliados.
Desde a costa oeste da Europa, Terra de Lusitanos.
Braços aos oceanos.
Até aos mais remotos confins oceânicos.
Fomos únicos
Demos a outros povos, a nossa igualdade.
Sem gritos, sem favores, mas com lealdade!
A Portugal confiados.
Na Graça de Deus, ao mundo encontrados.
Neste boiar de aguardados.
Ao mundo esperados.
Nasceu no mundo Do Altíssimo.
Mais uma nação devotada ao Santíssimo.
PORTUGAL
País Atlântico.
De proeza e cântico.
Com obra feita em todos os continentes.
Neste ainda estranho boiar, em demanda de melhores gentes.
Primeira Dinastia
Na Graça De Deus, O Universal Criador.
Deste mundo ainda tão pecador.
1ª REI DE PORTUGAL
EL REI
D. AFONSO HENRIQUES
O CONQUISTADOR
Em Guimarães, santo ano de MCXI,, nasce o libertador.
Egas Moniz, honrado e integro carácter, foi seu educador.
D. Afonso Henriques, o Conquistador.
De Portugal, heróico fundador.
Procede, com sina de triunfador.
Filho do Conde D. Henrique, igual lutador.
E de D. Teresa, Dama de nobre candor.
E real esplendor.
De D. Afonso VI, de Leão, vem a sua descendência.
Monarca Castelhano, de real ascendência.
Após a morte do Conde D. Henrique. Por amores?
Ou por políticos temores?
Quem sabe? Se foram as origens, o enleio dominador?
O modos motivador.
De D. Teresa, com um fidalgo galego, se fazer de amizades.
Era Fernão Peres de Trava, o fidalgo galego de suas intimidades.
A esta união, não ficam os do condado indiferentes.
Logo desconfiados e inerentes.
A nobreza e o povo, do condado descontentes.
Feitos à ideia de, do Reino de Leão, serem independentes.
A sua discórdia, manifestam plangentes.
Ao Infante D. Afonso Henriques, Senhor da mesma opinião e razões
A quem logo, juraram vassalagem de armas e brasões.
Se, o Infante, os livra-se dos opressores.
Da dependência aos castelhanos senhores.
E na sorte, ao novo reino, serem fieis servidores.
E convictos seguidores.
Quis a sorte, apadrinhar estes valentes.
Que se queriam ver independentes.
O Infante, contente com tanta adesão.
Logo projecta a nacional coesão.
Às novas formações.
Pois sofria na mesma comunhão de ideias e intenções.
Ser livre, também eram as suas mais fortes aspirações.
Não perde tempo, contra os opressores, arma as suas gentes.
Povo e nobreza, tudo homens valentes.
Ao sonho da Portuguesa Nacionalidade.
À realidade da Portuguesa Liberdade.
Assim, o Infante D. Henrique, à frente de hostes leais.
E todos a perfilhar iguais ideais.
Em MCXXVIII, trava em S. Mamede, dura contenda.
A luta é tremenda.
Mas, liberta o condado, da influencia dos opressores.
A partir desta contenda, são os Portugueses, legítimos senhores.
Homens de seus valores e seu penhores.
Poucos mas valentes e contentes.
Mais livres, para vencer novos horizontes!
Com este novo reinado, de heróicos batalhadores.
Embrião de audazes navegadores.
Nautas da planetária universalidade.
Neste boiar de tanta diversidade.
Mas muito longe ainda, de toda a universal multiplicidade.
O tempo, até mesmo hoje, ainda é intransponível.
Mas o espaço, um dia, trará a distância ao mesmo tempo e nível.
Sem som, nem vibração.
Quando o tempo, cobrir todo o espaço, num só movimento.
Na diferença do tempo, entre a distância, e o espaço do mesmo momento.
D. Afonso I, nos primeiros tempos de governação.
Faz frente à situação política da povoação.
A qual, vivia entre muitos enredos.
E populacionais medos.
Entre as Leonesas e Portuguesas motivações.
Adivinhavam-se grandes transformações.
E grande, era a populacional perturbação.
A esse tempo, ainda não éramos Nação.
O Condado Portucalense, por essa altura.
Ainda dependia da castelhana ventura.
Éramos dependentes de outra coroação.
Não tinha-mos nacional determinação.
Era-mos um condado a depender de outra nação.
Mas D. Afonso I, tudo fez, para anular tal situação.
Desde confrontações, até à sublevação.
No entanto, Afonso VII, de Castela, não ousava a confrontação.
Tardava a declarar-se com equidade.
E com a necessária celeridade.
A outros problemas dava prioridade.
Assim, vivia o condado em grande agitação.
Por vezes, o conflito exaltava a população.
Tornava-se mais agudo, estalava a amotinação.
Mas, em vez de rematar, em convénios de aproximação.
Avolumava-se em feroz revolução.
Ainda sem positiva resolução.
Tréguas que, a cada passo, adiavam a solução.
No entanto, D. Afonso I, sempre firme na sua obstinação.
Prossegue os seus objectivos na Portuguesa afirmação.
Com fé em Deus, e perseveração.
Não descansava, vivia batalhando.
A nacionalidade argumentando.
Persistência forte, nos tempos, muitas lendas foi originando.
Muito de bem, e de mal, se foi contando.
Muitos, representavam este Rei, como soldado.
Sempre pronto e armado. Mas, pouco dado.
Um campeador terrível, na peleja arrojado, incansável.
Um militar insaciável.
Duro no social mando.
E inquebrantável no militar comando.
Sempre na vitória obstinado.
Sem permitir que, se infringisse o ordenado.
Enfim, um Rei, nem sempre bem intencionado.
Estas, eram algumas das ouvidas arengas.
Entre algumas maliciosas lenga lengas.
De arruaceiros impertinentes.
De mal crentes.
De homens, de dizeres descrentes.
Quem sabe se, não eram, mercenários pagos por malquerentes?
Ou os castelhanos, a fomentarem descontentamentos?
Entre os insubmissos ajuntamentos.
Para facilitar infiltrados.
Por Castela amestrados.
Para de novo terem os do condado à castelhana coroa afeiçoados.
Às ordens, e necessidades castelhanas, obedecidos.
Mas estes ditos imerecidos.
Não tiveram ouvidos.
Ainda se vivia, ao orgulho de uma nação, de uma nacionalidade.
DR uma verdadeira liberdade.
Os homens, ainda não eram tão gananciosos.
Tão cruelmente facciosos.
E não se podia esconder o construído.
Tudo o que, a Portugal, foi atribuído.
Com a obra deste Rei, em vida dedicado.
A todo um Portugal edificado.
Ao espargir do seu domínio.
E do português predomínio.
Obra levada a bom cabo, por este Rei aguerrido.
E por todos querido.
No entanto, à que ter cuidado, na procura do passado.
Deste Rei, nosso glorioso antepassado.
A sua glória, não se deve unicamente à espada de guerreiro.
Mas também à postura de político e conselheiro.
DE homem nacionalmente obreiro.
Ao génio diplomático, pronto e esforçado.
Optimista e esperançado.
Sempre infindo e vigente.
Na procura, de um Portugal independente.
Foi o modos de viver deste Rei destemido.
Pelo inimigo, respeitado e temido.
Que de um pequeno condado, fez esta Nação de universalidade.
De vitoriosa e honrosa prosperidade.
Portugal, aos homens de estado, deve a sua existência.
Na força da sua inabalável insistência.
Aos guerreiros indómitos, sempre prontos à capitania.
Da portuguesa cidadania.
Aos homens da igreja, a este objectivo merecido.
E pela Santa Sé favorecido.
À coragem, do seu povo, no conflito, o corpo sofrido.
Mas sempre aguerrido.
Firme! Paciente! E com o todo concomitante.
A pelejar sempre na frente, como o seu Rei Infante.
Corpo a esta Nação, forma, escudo e bandeira.
Armada da independência fiel companheira.
Na força de tão grande unanimidade.
E humana magnanimidade.
Chegou-se a constituir como Nação armada, este condado.
O povo, já não queria por Castela, ser comandado.
Queria a liberdade!
Pretendia e exigia a nacionalidade!
Na mente, já havia fronteiras reais.
Já era uma Nação, ao encontro de ideais.
Era no planetário boiar, um movimento imparável.
Era a comunhão do realizável.
O constatar da universalidade.
No movimento da reciprocidade.
Era a união a uma corrente magnética.
Que estabeleceu em parte do boiar, opinião política.
Formando mais um estado.
Que ao mundo, viria a ser prestado.
Nas crónicas dos Muçulmanos, palpita pânico e terror.
Assim como, assombroso horror.
Mas também, sentidos respeitos.
Pois foram, muitos os militares feitos.
Deste Rei resoluto e audacioso.
Português intrépido e brioso! Rei audaz e glorioso!
Digam o que disserem os facciosos.
Os invejosos.
No planetas, restam os factos.
O homem de bem, que aproveite os actos.
D. Afonso I, na conquista de novas possessões.
Tomou parte em muitas armadas missões.
Deslocou a fronteira cristã, às terras sarracenas.
Por todo lado, começaram a entoar as cristãs novenas.
Do Mondego para o Tejo, avança em conquistas.
O condado alargava as vistas.
Na província, hoje, Alentejana, forma abrigos.
Para defesa de possíveis perigos.
E primeiros postos avançados a outras objectivos.
Que já se avizinhavam produtivos.
No seu, e de seus homens esforço, foram os benefícios.
Aos nacionais ofícios.
Fortes à Nação e às suas fronteiras.
Imparáveis Lusas esteiras.
Quando grandes são as almas, o universo aclamam.
E o mundo acalmam.
Aos homens medíocres, Negras são as almas.
E sangrentas as palmas.
As mãos, somente ao mal, guerreiam
De bem, nada planeiam.
As mentes, obscuras e tenebrosas.
Planeadoras de manhas ardilosas.
E ao verem de outros feitos de afoiteza.
A nacional certeza.
Não suportam as galhardias.
E por meio de traições e cobardias.
Fomentam a discordância.
A nacional dissonância.
Ao serviço de terras estrangeiras.
Que tudo, fazem para alargar as suas fronteiras.
Mesmo em ambições eclesiásticas.
Podem surgir escabrosas políticas.
Forjam-se aldrabices.
E muitas vigarices.
A estes interesses malfadados.
Muitos dados são falseados.
E quando as invejas, da diplomacia transbordam.
E os malandros acordam.
Tudo se inventa, para rapina, de outros benefícios.
De outros prósperos e lícitos ofícios.
Assim, o bom nome de D. Afonso, Senhor de grandes glórias.
E honrosas vitórias.
Convém denegrir. Pintando-o como herege, amigo de lutas.
E inglórias disputas.
Homem de má índole, mau, ruim, truculento.
Homem sem humano sentimento.
Que não respeitou a castelhana soberania.
Para reinar no condado com brutal tirania.
Os castelhanos, bem tentam minar com falsidades.
As futuras visíveis Portuguesas prosperidades.
Mas o povo, não se deixa embustear.
Pois foi D. Afonso I, que deu à nacional bandeira o hastear.
E felizmente, já os feitos são grandes, muitas as fortalezas.
E as nacionais certezas.
E a soberania agora, é a nossa bandeira.
Cores à vitoriosa Lusa esteira.
Sem interferência estrangeira.
E aos olhos, e à barriga, as mesas e as terras são abundantes.
Por todo o lado há homens contentes.
As colheitas são abundantes.
Findaram as castelhanas sangrias.
O povo, vive farto nas nacionais alegrias.
Conseguidas com este Monarca, as quais, lhes fez chegadas.
Por meio de muitas persistências abnegadas.
Assim, não foi fácil adulterar a verdade.
O povo, vivia agradado à sua nacional realidade.
Também, naquelas épocas, não era acessível.
Nem razoavelmente possível.
Falar em falsos cabedais e melhores abundâncias.
Pois curtas, eram as andanças, e longas as distâncias.
E as terras das cercanias, eram conhecidas.
E as suas gentes, de ambos os lados recebidas.
Pois o povo corria às feiras.
A vender o arrecadado e excedente das suas leiras.
Assim, os agitadores, falavam das longinquamente distantes.
Das quais, não se conheciam usos nem habitantes.
Terras pelos monstros habitadas.
Paragens inusitadas.
Das próximas, sabia-se das carências.
Pois eram amigáveis as convivências.
As fronteiras não eram fechadas.
E o povo, vagueava pelas raiadas.
Não se podiam esconder as mendicidades.
As reinantes adversidades.
Assim, como o prospero desenvolvimento.
E populacional contentamento.
Este Rei, podia ter sido austero em sua governação.
Mas construiu uma Nação.
E foi firme, em suas causas e mandos.
E sempre pronto em seus comandos.
Nunca fugiu a estafas e afrontas.
À Pátria, sempre teve as tropas prontas.
Nunca fugiu a canseiras.
Estava sempre alerta em suas fronteiras.
Assim, o povo, sem olhar às falsas arremetidas.
Nem às loas e afirmações fingidas
O nobre Rei, continuamente aclamava.
E sentidamente amava.
À que ter cuidado com os ditos, muitos são loas perversas.
Sempre tidas como falsas conversas.
Atenção no ouvir das murmurações.
Que clamam por revoluções.
Pois tanto, podem querer enaltecer aventureiros.
Nacionalmente embusteiros.
Denegrindo honras e benfeitorias merecidas.
De homens que, pela Pátria, deram as suas vidas.
Devemos ter atenção às atoardas inventivas
E maliciosamente nocivas.
De espíritos sectários, sempre prontos a falsidades.
E aleivosas deslealdades.
Boatos de homens transviados.
No tempo, sempre odiados.
Rumores de homens vendidos.
No planetário boiar perdidos.
Os portugueses, dos anos MCMLX, por certo ainda boiantes.
Pois os tempos não são distantes.
E as dores, são muitas e bastantes.
A fazerem-nos sempre lembrados.
Tristes e dolorosas magoas, nos fazem recordados.
Dos acontecimentos desses anos, tempos imerecidos.
Meu Deus! Quantos não foram os desaparecidos?
Pátrios esquecidos.
No fruto de ontem, hoje, nacionalmente.
E lamentavelmente.
Muitos padecidos.
Restam pelo boiar estarrecidos.
A evocar os de ontem acontecimentos.
Causadores de tantos tormentos.
Começo pelas escaramuças transoceânicas.
Aos feitos das nossas proezas atlânticas.
As revoltas nas nossas ultramarinas províncias.
Fruto de internacionais ganâncias.
E de nacionais ingerências.
Causadas por arautos sem políticas competências.
Internacionalmente pagos para fomentar nacionais divergências.
Por todo o lado, havia camufladas ingerências.
A minarem às actuais Portuguesas falências.
As estudantis revindicações.
Talvez para fugirem às militares corporações?
E às suas nacionais obrigações.
Quem sabe, se por medo dos canhangulos?
Ou o peso dos alfarrábios, os tornou humanamente nulos?
Tristes eruditos, criadores de nacionais decepções.
E traiçoeiras abjurações.
Neste país de doutores doutorados.
De portais e janelas com tabuletas, a anunciar letrados.
Letras perdidas, sereis sempre o escrito, de tétricas recordações.
Sereis sempre, os diplomas das nacionais abjurações.
Vossas negras capas, serão sempre vermelhas de sangue inocente.
Convosco, a faculdade passa de docente a indecente.
Neste doutoral politicar incongruente.
Portugal politiza-se num repente.
Até o mais brutal analfabeto, é um político competente.
E logo, apelidado, socialmente baptizado de doutor ou engenheiro.
Para melhor se enquadrar no mandante retrato politiqueiro.
Com tanto politicar, extravasa o nacional chiqueiro.
Entre as forças armadas, gera-se alguma vivida displicência.
Causadora de muita maledicência.
O descontentamento no operariado.
Também foi, internacionalmente angariado.
Portugal, parecia um mundo contrariado.
Tristes e vergonhosos factos passados.
A renegar este Portugal, de egrégios antepassados.
Os factos, nunca permitiram esquecer, esses tempos amargurados.
E na conseguida, actual miséria e fome, tristemente recordados.
Hoje, mitigam homens ainda desvairados.
Pelos antigos tempos dourados.
E miseravelmente choram a sua inércia de calados.
A sua posição de acomodados.
Aos fazedores de boatos, por esses anos tão apregoados.
Por todo o lado, se ofereciam riquezas e amealhados.
Todos queriam sem trabalho, comer dos aforrados.
Por isso hoje, os políticos nacionalmente improdutivos.
Para comer, vendem os ouros, dos de ontem, políticos produtivos.
Enquanto o país, miseravelmente depaupera.
E o seu povo na fome, da política ignomínia desespera.
Mas os políticos, esses abutres, rapidamente enriquecem.
E da fome do seu povo, não se padecem.
Embarcam à caça dos arrecadados.
Como estrangeiros criados.
Por todo o lado, esgrimem traiçoeiros boateiros.
Mercenários arruaceiros.
Com estes apaniguados.
Pela cobiça politicamente treinados.
O cobiçoso mundo da finança, procurava novos mercados.
Novas formas de rápidos amealhados.
Sem canseiras nem tarefas pesadas.
Mas lucros e pagas avultadas.
Paraísos aos cobres roubados.
São pelas nações institucionalizados.
È um carregar de dinheiros pelas fronteiras.
Das novas finançeiras ratoeiras.
Pelas fraudulentas políticas oficializadas.
Para tanto, à que, desprestigiar as boiantes benfazejas governações.
Influenciar, políticas e sociais transformações.
O sistema económico, no ver dos magnatas, requeria alterações.
O vigente, não lhes facultava, extorsões e usurpações.
Nem fáceis corrupções.
Era então ver, por todo o mundo, os actuais políticos predadores.
À cata de magnatas penhores.
E como actores fantasistas.
Diziam-se das novas ideias apologistas.
E seus preconizadores.
Por todo o lado, farejavam dissimulados destabilizadores.
A dizer mal dos seus nacionais governantes.
Pois queriam ser eles os mandantes.
E a tanto, vendiam-se a quais queres apoiantes.
Que os eleva-se ao poleiro de senhores reinantes.
Brutal correr a nacionais riquezas.
Autentico boiar de avarezas.
Na força destas gananciosas mediocridades.
Sofre o planeta inúmeras calamidades.
Que se vão agravando, consoante se deterioram os ambientes.
Com políticas ambientais despropositadas e imprudentes.
Que de dia para dia, mais acentua e agravam a planetária habitabilidade.
Na história da boiante humanidade.
Nunca o boiar, atravessou tanta adversidade.
Por todo o lado, se ouviam renegados.
Políticos, a sujos dinheiros obrigados.
Diplomatas a angariar terroristas.
Que a bem das suas nações, os queriam ver nas outras, como estadistas.
Todas as nações, corriam a mais poder e influência.
A maior, mundial importância.
Fomentam-se guerras, por meras interesseiras desconfianças.
Motivam-se internacionais desavenças.
Para fomentar outros mercados, outras políticas crenças.
Mundo de agiotas.
Não passais de boiantes idiotas.
Presentemente emproados.
Mas o espaço, dar-nos-á outros tempos chegados.
E então, sereis universalmente condenados e anulados.
De todo o universal progresso desviados.
Nestas fraudulentas políticas de desvairados.
Entre a muita boiante ignorância.
Prometia-se este mundo, e ainda, outros inexistentes.
Mas tudo, eram promessas inconsequentes.
Que ultrapassavam, os possíveis planetários recursos.
Mundo de ursos.
A quererem mel sem abelhas.
As casas, constróem pelos alicerces, não se começam pelas telhas.
Mas quem é cobiçoso, não quer ver que é ludibriado.
Que vai ser espoliado.
Os magnatas, queriam era mais créditos.
E os políticos, a pança cheia, mesmo sem quais queres méritos.
E Portugal, a essa época, era um país abundante.
Motivo de internacionais conspirações.
Era um país invejado por muitas nações.
E nós, a ouvir falsos boatos, ficamos parados.
Extasiados.
Com cara de escandalizados.
A aplaudir os boateiros.
Os desordeiros.
Hoje, choramos, ontem, fomos incautos.
Aceitamos ouvir e enaltecemos os falsos arautos.
Acreditamos nos fáceis lucros prometidos.
Fomos gananciosos e ávidos.
Deixamos rasgar a bandeira.
Dizer mal de quem teve política obreira.
Acreditamos em falsas histórias de países, com povos encarcerados.
Aonde tarrafais, seriam paraísos desejados.
Acreditamos em boatos de países fechados, com povos mantidos calados.
Dentro de fronteiras repletas de cadeados.
Seguimos promessas, de filhos à Pátria moribundos.
De seres sem mundos.
A vaguear à cata de pessoais e melhores económicos fundos.
Que infelizmente, na boiante aprendizagem, vão aparecendo.
E o horizonte escurecendo.
Ouvimos intrigas, dos fugitivos aos bons princípios.
Para cairmos nos actuais horrendos precipícios.
Negamos honestos, honrados e humanos ensejos.
De Pátrios, prósperos desejos.
De quem tudo fez , em sonhos e despertos sentidos.
Para que, no mundo, fosse-mos respeitados e obedecidos.
Mantendo os seus povos dignos e libertos.
Deste ganancioso usurpar e politicar de incertos.
Que somente, querem expropriar e violentar.
Assim como, somente querem acorrentar.
Nações e povos, à violência de seus mercados.
Querem a seus pés, os desprotegidos subjugados.
Retirar-lhes o pouco que ainda lhes é sobrado.
Do tempo do prospero arado.
Não são senhores, de criar mundial riqueza.
São sim, abutres! A viver da boiante fraqueza.
Em boa fé, escondemos traidores sem merecimentos.
Dava-mos guarida a todos os pensamentos.
Por isso hoje, a Pátria, são lamentos.
Éramos um povo de piedosos.
Hoje, somos uma nação de idosos.
Rostos causticados.
Sem lágrimas, restam abandonados.
Andam perdidos desorientados.
Mas ontem, alegres e contentes, cantava-mos.
Ainda havia lágrimas, e chorava-mos.
Contentes ou não, os ministros aclamava-mos.
Não éramos animais políticos.
Nem das políticas analíticos.
Éramos gente de costumes serenos.
Sempre pedimos, do mal o menos.
Ao partir um braço, dizia-mos que, tínhamos dois braços.
E contentes, as melhoras, agradecíamos com amigáveis abraços.
Fossem lá, quais os pressupostos.
De alegrias ou desgostos.
Seguia-mos no boiar bem dispostos.
Éramos um povo de costumes brandos.
Prontos a acatar todos os comandos.
Não éramos dados a desmandos.
Éramos condescendentes.
Vivia-mos com todas as gentes.
Aceitava-mos de todos, seus credos e crenças.
Não procurava-mos desavenças.
Éramos Lusos, éramos diferentes.
Mas respeitadores de todas as gentes.
Não nos julgávamos importantes.
Vivia-mos na defesa da Nação.
De pequeninos, em casa, sentia-se essa estimulação.
Na escola, recebia-mos essa educação.
Na mocidade portuguesa, com brio, seguíamos o esclarecimento.
Do nobre Pátrio merecimento.
Enraizava-se em nós, o dever e a obrigação.
De a Pátria, servir com orgulhosa abnegação.
De respeitar os mais velhos.
E seguir os seus conselhos.
Claro que havia dissidentes.
Homens de ideias diferentes.
Alguns visionários.
Uns honestos, outros, traiçoeiros mercenários.
À cata de melhores honorários.
Em prejuízo, de quem cumpria, nacionais itinerários.
Para esses, havia a policia, as detenções.
As prisões, e os campos de concentrações.
Servir a Pátria, para alem de tudo, era nacional obrigação.
Era o imperativo da governação.
Mas todo o mundo, seguia esta política ordenação.
Com maiores, ou menores, penais agravações.
E punitivas condenações.
Aos insinuadores de enredos, e nacionais implicâncias.
Por todo o mundo, caiam, as judiciais políticas instancias.
Em alguns países, correspondia a prisão em negros buracos.
Até que, suas mentes e corpos, caíssem de fracos.
Em países de duras políticas.
Outras eram as praticas.
Em julgamentos sumários, decretava-se o fuzilamento.
Ou sugeria-se, ou fantasiava-se, o suicídio por enforcamento.
Ou o envenenamento.
O exaurir da vida, a sangrentos muros encostados.
Pois à Pátria, não eram prestados.
De todos os governantes, neste boiar era a unanime condenação.
Raras vezes, havia apelação.
O mundo não perdoava a traição.
O faltoso era sempre condenado, para servir de lição.
Mortes sem hinos, sem bandeiras.
Quantas canseiras.
Ideias que, poderiam ser boas à humanidade.
Mas foram caladas, sem piedade.
Quase sempre, sobrevive o injusto, para castigo do justo.
Mas também, foi castigado muito injusto.
Nem sempre o dono, come do magusto.
Mas também, quantos nacionais agoireiros.
Boateiros e arruaceiros.
Sem qualquer préstimos.
Nem nacionais ânimos
Escaparam à malha da probidade.
Para hoje, politicarem em tétrica leviandade.
Homens, a quem outras nações, pagaram os sujos políticos trabalhos.
Para nas suas próprias nações, fomentarem infundados sarilhos.
Traidores desirmanados.
Por ninguém amados.
As nações, pagam-lhes! Mas, querem-nos dos seus afastados.
Não se lhes fosse pegar o mal, destes homens desterrados.
Que em vez, das suas nações aclamar.
Andam pelo mundo a difamar.
São agentes indesejados.
Com os seus, não os querem misturados.
Estes casos, devem ser sempre lembrados.
Para recordar, volto a editar.
E para não esquecer a citar.
Um venho dito.
Aqui já escrito.
Já alguns antigos filósofos, em suas escrituras.
Afirmam idênticas posturas.
Assim do antigamente, hoje, subsiste.
E escrito, para ler e recordar existe.
Este filosofo pensamento.
De grande valimento.
Aos nossos traidores, temos o dever de fuzila-los.
Aos vossos traidores, não podemos ama-los.
Nem neles confiarmos.
Mas, a sua suja lide, somos obrigados a remunerarmos.
Resta-nos, paga-los.
E dos nossos, afasta-los.
Mas há governos pouco escrupulosos.
E extremamente ambiciosos.
Que o mundo, minam de forma silenciosa.
E insidiosa.
Os traidores, continuam incentivando.
Ao mal ensinando.
E traiçoeiramente armando.
Traidores que, nem dos seus são defensores.
Até de si próprios, são desertores.
Neste boiar, ainda desumanizado.
Por isso, tão penalizado.
Pois todos, do universo, não somos protectores.
Mas sim, boiantes agressores.
Por meras migalhas, das quais, pensamos ser possuidores.
Meu Deus, como a nós próprios, somos impostores.
Recordai, o escrito dos mendicantes.
A patrocinar mais indigentes.
Reconhecido como a "Carta" da autoria de teoréticos.
Ideólogos aos serviços dos soviéticos.
Que, pelos países ambicionados.
E cobiçados.
Andavam à cata dos desacautelados.
Mais fáceis de serem enganados.
Este escrito, tal conto de escarnecimento.
Só por si, prova a falta de discernimento.
E o quanto de fraudulento.
E enganoso, pode acontecer, a quem não é cauteloso.
E minimamente meticuloso.
No escolher e aceitar seguir boateiros.
Políticos candongueiros e trapaceiros.
Este escrito, hoje, está sobejamente desmistificado.
Ruiu! a sua prosa de belo edificado.
Aluíram os muros, abriram-se os cadeados.
Saíram os esfomeados.
Tristes miseráveis.
Boiar de lamentáveis.
Este apócrifo escrito, em Portugal, aos quatro ventos, foi espalhado.
E com tanto fausto, descrito foi, que logo, por alguns foi apadrinhado.
Mas este escrito, não foi lançado por devotos altruístas.
Nem por honestos estadistas.
Que Portugal, queriam ver melhorado.
Com o seu povo, mais bem remunerado.
A viver em liberdade.
E igualdade.
Não! Basta olhar para os dias de hoje, para saber o pretendido.
Deste híbrido escrito, tão difundido.
Os políticos, que assim, tão aleivosamente nos andavam a endrominar.
De bem nada queriam, somente ambicionavam enganar e minar.
Trazerem para cá, os seus cadeados.
Para o planeta, passar a boiar, com mais condenados.
Este escrito, foi o seguimento de estudos saturados.
Estratégias de mercenários, nas nacionais fronteiras infiltrados.
Caçadores de fortunas encapuçados.
Que corriam atrás das portuguesas abundâncias.
Das portuguesas ultramarinas províncias.
De todas as portuguesas abastanças.
Que neste boiar, eram humanas esperanças.
Em todos os horizontes, haveres e credos, pelo boiar espalhados.
E com Portugal, A Deus, agradecidamente ajoelhados.
Mas destas fortunas, muitos eram os cobiçosos.
Assim, tais animais sequiosos.
Com astuciosos ditos, a elas, espreitam desejosos.
Não como na Hungria, com tanques e morteiros.
Aqui, querem entrar sorrateiros.
Usando da astúcia, como ratos escondidos.
Esperam pelos desprevenidos.
A finalidade, é enganar os desapercebidos.
Os do país, mais queixosamente aborrecidos.
Tão belos eram os trinados.
Que, todos deixavam abismados.
Simplesmente encantados.
Este escrito, era pleno de atractivos.
Forjado num país, de povos cativos.
Assim, ao sistema, seguidores silenciados.
E coercivamente obrigados.
Nesse país de aprisionados.
O simples requerer, a pessoais documentos.
Tais como passaportes, para facilitar internacionais deslocamentos.
Era impensável, neste país, de tantos encantos apregoados.
Mas com tantos enclausurados.
E quem tentava fugir, aos tão divulgados atractivos.
Logo os algozes, lhes caiam em cima, severamente punitivos.
Não podia haver fugitivos.
Todos de uma ideia, um pensamento, eram cativos.
A lei vigente, era só uma política filosofia, um governo um pensamento.
A administrativa doutrina, somente permitia um filosófico seguimento.
Tudo tinha que ser cinzento, consoante a filosofia do momento.
Deixemos este tormento.
Voltemos ao boiar, deixai de sonhar. O boiar, tem que trabalhar.
Por mais que as ideias, se venham na confusão a baralhar.
Observai, vagueai, recordai, lançai pelo mundo o vosso olhar.
Chorai! E no que ainda vos resta de dignidade.
E de respeito pela humanidade.
Sentireis a sensação de envergonhados.
Muitos dos vossos filhos, já vos dão por culpados.
Pois cedo viram, que foram enganados.
À triste recordação de tantos aprisionados.
Rocambolescos, reais e patéticos vividos factos.
Depois, deste exercício, aos tempos transactos.
Contai, com calma, nos anos de MCMLX, quantos eram os soviéticos.
Atenção! Não contam os diplomatas, os policias, nem os políticos.
Se viam por este mundo, em esplanadas sentados?
Risonhos e descansados.
Vá, divulgai os contados!
No vosso recordar registados.
Notai, dos poucos, a esse inferno fugidos.
Eram sempre prosseguidos.
Livres, continuavam, submissos e ameaçados.
Pois à Pátria, estavam ligados.
E lá, restava a família aos sofrimentos.
Aos punitivos tormentos.
Por terem um desertor, entre os seus familiares elementos.
Vá, continuai como meus convidados.
Não vos fazeis rogados.
Verdades, são verdades.
Eu sei que, sempre são amargas as realidades.
Mas este boiar, não vive de contos apócrifos.
Nem de necrófagos grifos.
Descei até ao cais, olhai o colorido de marinheiros.
Como em tantas línguas eles são companheiros.
E galhofeiros.
Os seus países, em seus rostos estão reflectidos.
Em seus movimentos e gestos, eles são destemidos.
Uns, festivos, ás namoradas agarrados.
Alguns a cantarolar embriagados.
Outros, com os estivadores em alegre conversação.
Tratam de possível contrabandista negociação.
Ou indagam, por melhores tavernas e bons petiscos.
Querem diversão, não são ariscos.
Olhai agora aqueles navios cinzentos!
Olhos desconfiados, olhares atentos.
Notai, em seus portalós, homens agrupados.
Até, mesmo entre si, calados.
Tristes filas de marinheiros.
A navegar como prisioneiros.
Amarrados, aguardam os seus políticos comissários.
Algozes plenipotenciários.
Guias e policias, destes breves e exíguos passeios.
A que vêem tantos receios?
Quando os seus navios, no estrangeiro estão atracados.
Navios, pela tristeza, dos restantes destacados.
Assim, eram estes marinheiros tratados.
Para não haver fugas, falas ou descuidos.
Pois sempre, à curiosos ouvidos!
Assim, só lhes era permitido sair policiados.
Pela Pátria política, navegavam manietados.
Mas havia quem, os cantava como um povo, que vivia ricamente.
Num paraíso de alegria, liberdade e sustento abundante.
A onde tudo cantava alegremente.
Com ferias pagas na Sibéria, para patinar livremente.
Voltando ao escrito de dedáleos floridos.
E tão luminosamente coloridos
Como era doce, ao pobre, ouvir esses cânticos.
Sonhos fantásticos.
Odes a um país cheio de encantos.
Sem prantos.
Como seria bom o mundo sem espinhos.
Tudo vivido em cor de rosa, como nos mais belos sonhos.
Um mundo sem Pides, KGB, CIA, e muitas mais secretas.
Que por ai andam, algumas vezes, paradas, discretas.
Outras vezes, camufladas, encobertas, mas laboriosas.
E muitas vezes, a governamentais mandos criminosas.
Mas desgraçadamente elas, ainda são imprescindíveis.
Muitos governos, é que são desprezíveis.
Aos Pátrios prosseguimentos.
E humanos melhoramentos.
Fronteiras de tantos sofridos.
A quantas misérias por elas foram padecidos.
Mas dever sagrado é defende-las
E protege-las.
Os governos, nem sempre são à Nação, os seus ouvidos.
Nem a ela, muitas vezes, são queridos.
Às vezes, até são, os piores inimigos.
Autênticos nacionais castigos.
São factos, registados, observados.
E a história, muitas vezes, dá-os lembrados.
Mas, se os feitos, às fronteiras e aos povos, forem proveitosos.
Prósperos e honrosos.
O mundo, os trará sempre recordados.
Em cada momento do seu boiar, a novos estados.
Serão celebrados.
Canhões, e gritos, fuga de libertados.
Cordas de enforcados.
Nunca mais serão prestados.
Fardas em heróicos movimentos.
Navios aos ventos
De outros tempos glórias
Honras e vitórias
No cais as lágrimas restam
Enquanto os navios as tropas afastam
Lenços brancos oscilam
Mas as gentes não vacilam
Neste Pátrio horizonte de Nação imarcescível
Até outro horizonte desta mesma Pátria imperecível
Jovens, a estes anos gerados.
Com anos de conflitos esperados.
Alguns fugiram, serão sempre ausentes.
Mas outros, ficaram! Valentes, à Nação foram presentes.
Jovens que, como Nação, ao ultramar foram constantes.
De corpo e alma valente.
Sofreram, mas gritaram presente.
Mesmo nestes momentos angustiosos.
Até mesmo insultuosos.
E duramente conflituosos.
Não estavam devidamente preparados.
Nem com armamentos adequados.
Mas com coragem, e engenho, tudo se levava de vencida.
E a Pátria, seria mais uma vez obedecida.
Não fossem as artimanhas, das guerras de brancos colarinhos.
Que em tudo semeavam espinhos.
Em contos de apócrifos eldorados.
Para a ocasião programados.
Por agentes infiltrados.
Enquanto muitos, pelos matos, caminhavam a Pátrias glórias.
E nacionais honrarias.
Os infiltrados, com ditos maliciosamente elaborados.
Denegriam a Pátria dos esforçados.
Ditos estrategicamente metralhados.
Mais dolorosas, não eram as balas, dos terroristas revoltados.
Assim chamados, nesses tempos, por generais e jornalistas.
E por alguns políticos estadistas.
Hoje, pelos mesmos homens, são tidos por nacionalistas armados.
Por quem serão amados?
Ou, serão só os tempos, da caça aos amealhados.
Homens falhados.
Sem a paz de pombas brancas.
Originam brutais broncas.
Negando soluções a dias mais prósperos.
Pois tudo o que se seguiu, foram sangrentos desesperos.
Foi o desencontro das criações.
Foram as Pátrias negações.
Foram os cantares das traições.
Libertos, pretos e brancos, entre as amigas populações.
Injectavam maldições.
Tanto civis como fardados.
Analfabetos ou doutorados.
Com outras ideias outros interesses.
À espera de melhores benesses.
Injectavam a quem a Pátria defendia.
E pela Pátria, dava a vida, e não se rendia.
Com propostas subversivas.
Com falas evasivas.
De ideias destrutivas.
Eram de negros rumos, os fomentadores.
Os boateiros apregoadores.
Os quais, minavam brancos e negros, com ditos bem arquitectados.
Estrategicamente bem estruturados.
E ditos, em situações de desesperação.
Quando se procurava a conciliação.
Da revoltosa situação.
E se andava pelo mato, em constante mortificação.
E nos momentos mais negros, logo os ditos eram apregoados.
E aos nossos ouvidos injectados.
Tais como: África é dos negros, e nós aqui arriscados.
A defender os machambeiros, fascistas abastados.
A perpetuar os salazarismos.
E o seu político sistema de fascismos.
A proteger os homens dos cafés, do cacau, e dos coqueiros.
A tutelar os negreiros.
Os fascistas dos dinheiros.
Fúnebre miséria, fomos desconfiados.
Não fomos atilados.
À traição vacilamos.
Pelo mal claudicamos.
Acreditamos em renegados.
Em parasitas, que hoje, andam fartos e regalados.
E pelas africas, mantêm escravizações a pessoais eldorados.
Por isso, tanto africano foge, deste novo tormento.
Pois não vislumbra nem a mais pequena hipótese a minguado sustento.
E nesta quase só, por vontade de Deus, ainda Portuguesa Nação.
Que por tantos, sofreu tanta falsa difamação.
Quantos empresários? Aqui comercializam produtos de outras nações?
Mas em paraísos fiscais, implantam as suas administrações.
Para fugirem às nacionais contribuições.
Motivando no país, gravíssimas económicas disfunções.
Quantos políticos? Negando!
Amplamente e claramente demonstrando.
Falta de confiança!
Na sua política liderança.
Na política que, aos portugueses, afiançam ser de prosperidade.
De dinamização e florescente viabilidade.
Depositam os seus dinheiros em bancos de estrangeira nacionalidade.
Em estrangeiros paraísos bancários.
Que muitas vezes, garantem o anonimato dos seus depositários.
Para não se saber, quais são os montantes depositados.
Das fortunas, das mais valias em dinheiros, da nação retirados.
Que esses senhores, auferem no estrangeiro, em contas confidenciais.
Muitas vezes, sem terem passado, pelos legais tramites cambiais.
E às escondidas, ainda gozam, dos que foram aldrabados.
Alguns até dizem, é a nossa altura de comer, vamos aos arrecadados.
E assim, ficamos depenados!
Não vimos que dependia-mos.
Dos bens que defendia-mos.
O nosso povo, searas e arados.
A história, dos que, ao boiar foram mais chegados.
Séculos de conquistas, nacionalmente perseveradas.
E nacionalmente com as cinco quinas embandeiradas.
Infelizmente hoje, porque escutamos.
E, indecisos, paramos.
Portugal, resume-se a castelos e monumentos.
Sem lusos sentimentos.
Sem políticas de benfeitorizados rendimentos.
Com estes novos governantes.
Portugal, transformou-se num país de pedintes.
Caímos para o lugar dos europeus mais paupérrimos.
A viver de subsídios e empréstimos.
Todos os outros países, se nos adiantaram.
Com a Europa prosperaram.
Nós, com tanto político poliglota, empobrecemos.
Com a Europa, orgulhosamente acompanhados, retrocedemos.
De cavalos, passamos a burros, sem recursos nem alimentos.
Todos à espera de financiamentos.
Vivemos, com as praças abandonadas.
Por nós próprios minadas.
Solares, outrora de nobres.
São hoje casebres.
Ruínas a mendicantes.
Ou esconderijos a traficantes.
Alguns, passaram a turísticos dormitórios.
E outros, de tão arruinados, são mal pestíferos mictórios.
As nossas propriedades, aos nossos solos são poluição.
Sem produtiva fruição.
Por todo lado, se vive nacional destruição.
Com estes governos de satânica e maligna intuição.
As fabricas, são temporariamente abertas, a internacionais proveitos.
Em políticos, arranjinhos e jeitos.
Algumas, até merecem fiscais benefícios.
Neste viver de política arteirice e artifícios.
Os lucros, de tais fabriquetas, longe são depositados.
Noutros países guardados.
Para por eles, serem aproveitados.
E com mais força, espezinharem, os pequenos desgraçados.
Que, nos escombros das fabricas, ficam pendurados.
Gastos os mercados, as fabricas, deixam os nossos desempregados.
A viver de solos contaminados.
Neste país de desgovernados.
A Portugal, resta o campo, a poeirentos passeios.
E a melancólicos devaneios.
Para quem gosta de matos queimados.
Mas, se quiserem, visitar alguns ainda estrumados.
E ver azinheiros e porcos a comer bolotas.
Tereis que ser poliglotas.
Dos oceanos, mares aos nossos grandes paquetes.
Restam-nos as poluídas praias, para corporais brilharetes.
Desnudados em biquinis brasileiros.
E bronzeados com cremes estrangeiros.
E óculos de imitação de fabricos candongueiros.
As docas, dantes a navais ocupações.
São hoje, discotecas e tascas a turistas distracções.
As africas.
Outrora ricas.
Produtivas e abundantes.
Embora com muitas vidas diferentes.
Não viviam ontem, tantas calamidades.
Tantas crueldades.
Tantas adversidades.
Como as que vivem actualmente.
Sem o europeu mandante.
Sem o integrado branco colonizador.
Hoje, vive-se lá mal, na força do ausente explorador.
Que de longe, negoceia a pouca produtividade.
E incentiva, cruel mortandade.
Para vender os seus armamentos.
E comercialmente impor os seus mandamentos.
Pois a África, continua como região de riqueza.
Mas na nociva e interesseira ingerência, a viver muita pobreza.
Por todo o lado, há conflitos e famintos refugiados.
Mas os políticos, vivem sobejamente abastados.
Sem que as riquezas, dentro das devidas proporções.
Sejam equitativamente distribuídas, pelas miserabilistas populações.
As quais, vivem inúmeras dificuldades, em vergonhosas privações.
Enquanto os lideres, vivem lauta sumptuosidade.
Entre tanta populacional adversidade.
A qual, politicamente desamparada.
Sem forma de assim ver a vida melhorada.
Para fugirem a tantas desditas.
E sortes malditas.
Tudo arriscam para sair deste Averno
Deste actual africano inferno.
Tentam clandestinas imigrações.
Em barcaças sem quaisquer condições.
Quantos afogados? Somente porque à vida queriam ser agregados.
Queriam trabalho! Queriam ser empregados!
Queriam os seus amados!
Vidas de enganados!
Que também queriam ser respeitados.
Mas nas novas políticas, pelo mundo, foram rejeitados.
Talvez até, seja bem pior, pouco nos é dado ao conhecimento.
Mas barcos e corpos, pelas praias vão aparecendo em busca de alimento.
E pelas picadas africanas restam esqueletos.
A pairar na berma das estradas como agoirentos amuletos.
De governos, ONU, e mais organizações humanitárias, vivos espelhos.
Que no vazio de seus direitos, a morte esperam de joelhos.
Mas, voltemos aos tempos passados.
Quando por África, havia colonizadores presentes e interessados.
Trabalhadores a África arreigados e radicados.
Recordemos os tempos das africanas campanhas.
Manobras estranhas.
Muitos militares, às cidades, eram aquartelados.
Mas outros, coitados.
Levavam com as canhanguladas.
Nas matas, dadas a brutais ciladas.
Caminham nas picadas, de matos profundos.
Desconhecidos e ferinos mundos.
Muitos, nem viam as capitais das províncias.
Eram logo empurrados para as matas, das canhanguladas violências.
Mas eles lá andavam, carregados com a solidão e morteiros.
Caminhavam prazenteiros.
Eram militares ordeiros.
Pena que, em Lisboa, reinassem desordeiros.
Porque nos ultramares, as pessoas eram à Nação.
Às Cinco Quinas, sustentavam gloriosa e honrosa afirmação.
Com incipientes bélicos instrumentos.
Impunham os seus nacionais valimentos.
E assim, pelos matos, viviam os nacionais tormentos.
As caixas da E 20, restam em seus bolsos. é o campal sustento.
Sofrido e enlatado alimento.
Servirá de merenda, quando sentados.
Das marchas cansados.
À sombra dos embondeiros.
Até novo estrondo dos morteiros.
Levantar-se-ão os que escaparam dos certeiros.
No meio de tantos perigos.
Assim, restavam a descansar, camuflados aos de fora inimigos.
Mas desprotegidos dos que, julgam amigos.
Nestes tempos, as emissoras, ao serviço dos adversários.
Em seus falaciosos noticiários.
Continuamente, Portugal, e o seu governo, desacreditavam.
As tropas minavam e Insultavam.
Lançavam para o ar, em Portugal, tudo são falsos palavreados.
Fantasiados fraseados.
Arquitectados pelos assalariados Salazaristas.
De índoles fascistas.
Os quais, para calar os menos abastados.
E os manter sossegados.
Na defesa dos mais endinheirados.
Com futebol e fados, anestesiam os desgraçados.
Escondendo assim, as Salazaristas realidades.
As pidescas criminalidades.
Do regime fascista Salazarista.
E da sua militar e financeira elite oportunista.
Hoje, os de ontem, facciosos revoltosos.
Instalados em seus ditos insultuosos.
Entre si contraditórios.
Mas todos, para os seus bolsos, largamente finórios.
Em afirmações de contextos gravíssimos.
Em faltas a legalismos e honestos formalismos.
Com palmas e gritos, restam aos salários.
Como políticos operários.
Nos de ontem palácios instalados.
Com chorudos ordenados.
Vivem protegidos e defendidos.
Na força dos novos grupos secretos, por eles constituídos.
Vivem de privilégios e imunidades.
Governamentais e diplomáticas, e mais judiciais formalidades.
De políticos sem nacionalidades.
Que acharem úteis às suas necessidades.
Nestas condições, de tão nocivas governações.
A boiantes humanas negações.
Os governos, somente pelos seus partidos são aplaudidos.
Mas muitas vezes, por ganâncias internas, são preteridos.
Até mesmo enxovalhados.
Miséria, sem humanos e sóbrios, políticos estados.
Estes senhores, hoje, somente a si prestados.
Atordoam aos portugueses os ouvidos.
E os sentidos.
Com fados, e futebol comercializado.
Até já, com ministro oficializado.
Mas como nunca, tão escandalizado.
Estes programas, hoje, assim no ar difundidos.
E por muitos jornais distribuídos.
Não são, aos mesmos homens, sistemas falaciosos?
Nem politizados métodos artificiosos?
E como nunca, os políticos, destas novas nomeações.
E catastróficas governações.
Que ontem, gritavam escandalizados.
Contra tais métodos que diziam ser politicamente organizados.
Como nunca, à roda dos chuta na bola, andam oficiosos.
Envaidecidos e cerimoniosos.
É o que temos!
Esses homens, hoje, infelizmente conhecemos.
Será que os merecemos?
Voltemos aos tempos passados, a outros assuntos radiofónicos.
Também de maliciosos difundidos políticos.
No mato, trepa-se com as antenas, aos embondeiros.
De Moscovo, ouve-se a rádio, rádio dos verdadeiros.
Segundo os políticos boateiros.
Eram sempre os mesmos fraseados.
Desprestigiantes palavreados.
De portugueses, da Pátria afastados.
Eram à Pátria embusteiros.
Estes interesseiros falsos boateiros.
Recordai, uma das muitas noticias, desses trapaceiros.
Os soldados de Salazar, do fascismo mercenários.
E ao fascismo sectários.
Pagos a peso de ouro, massacram os povos africanos.
Boateiros de tétricos enganos.
Mentirosos, os factos são ínclitos!
Não escondidos ilícitos.
Os vossos bolsos, são a prova destes caluniadores!
Recordai os vossos prés, sereis vós os impostores?
Sereis vós criminosos.
Meu Deus! Quantos sacrifícios honrosos.
Sofreram muitos dos nosso militares.
Quantas vidas, choradas em africanos altares.
Não sejais agora, sectários.
Aonde está o ouro? Saíram da tropa milionários?
Os meus bolsos vazios, desmentem por si, estes criminosos noticiários.
Se tivéssemos, procuradores da republica honrosos.
E no combate ao crime, fossem minuciosos.
Não havia tantos caluniadores com boa renda.
A comer da nacional fazenda.
Se, ainda recordais o magro pré, e os sacrifícios.
E os muitos sofridos suplícios.
Gritai alto os vossos direitos.
Quem ficou com os proveitos?
Em tribunal, requerei os ouros merecidos.
Mundialmente e genialmente, fraudulentamente difundidos.
Infelizmente para os militares activos.
Os prés, não eram assim tão efectivos e atractivos.
Os salários, nesse tempo recebidos.
E sacrificadamente vencidos.
Por alguns em artes de magia amealhados.
Eram bem diferentes dos valores divulgados.
Se bebe-se-mos umas bazucadas, logo ficava-mos sem trocados.
O certo, com dor, resta para vermos.
E mundialmente temermos.
Destes insultos traiçoeiros.
Perpetrados por profissionais arruaceiros.
Pagos por nações, com governos desordeiros.
Restam nas Africas, corpos famintos de crianças.
Sem vividas esperanças.
Morrem dos ditos prolixos, desamparados.
Pelas nações da fraudulenta mentira abandonados.
Crianças soldados, marcham descalços.
Por caminhos de tétricos percalços.
De armas nos braços.
Seguem sem maternos regaços.
Outros sentados, olham das pernas os cotos entrapados.
Que lhes foram amputados.
Minas, e mais minas, à morte tétricas sementeiras.
Campos de mortíferas ratoeiras.
Já não há espaço à mandioca, findam as comezainas.
Acendem-se as militares fainas.
Na força dos traiçoeiros difundidos.
Que alguns deu confundidos.
No continente com a miséria latente.
O povo não anda contente.
Com os vulgares concorrentes aos ministérios.
Sem nacionais critérios.
Restam os discursos empobrecidos.
Feitos no acordo aos traiçoeiros difundidos, sobejamente vencidos.
No meio de todos os perdidos.
Os portugueses, infelizmente, continuam um povo de imigrados.
Mas agora, com estas políticas, não respeitados.
E cada vez mais, e mais esfomeados.
Andam por essa Europa, como nunca escravizados.
Olhai os lucros, de termos ficado parados.
Ao darmos ouvidos, aos difundidos arrazoados.
Apregoados por agitadores renegados.
De finórias subtilezas.
À cobiça das Pátrias riquezas.
Tenebrosos lindos cantos.
De falsos encantos.
De cantores, com a realidade desafinados.
Arautos de amargos resultados.
Mas bem treinados.
Em seus trinados!
Hoje, os seguidores destes excomungados.
Que deixaram enforcar estatuas de egrégios.
Nacionalmente régios.
Na opulência, demarcam os seus êxitos.
E abafam os seus de ontem, fraudulentos gritos.
No nacional empobrecimento, dos seus cantares eversivos.
E nacionalmente subversivos.
Enquanto, o saqueado ouro, depositam em contas fantasmas.
Sem respeitarem o sofrimento das trabalhadoras almas.
Que tanto sofreram para angariar pecúlio condigno.
Conseguido no fruto, de trabalho hercúleo e digno.
Hoje, neste país sem nação, abundam os sofredores.
Os secos e mirrados frutos, são tristemente esclarecedores.
De como ao escutarmos estes inúteis, fomos pecadores.
Da Nação, fomos os incautos destruidores.
Olhai as flores nos campos, não estes, nestes mandos, desertificados.
Nacionalmente poluídos e anulados.
Os de ontem! Quando ainda validos e pacificamente floridos!
Quando ainda nacionalmente respeitados e queridos.
E guardados por nacionais soldados.
De armas municiadas.
Que à Pátria eram dadas.
Sempre prontas e sacrificadas.
Meu Deus! As armas, foram à Pátria abandonadas?
Tantas vidas serão choradas.
Nacionalmente lembradas.
A mão, força ao corpo, abre os dedos.
Não são medos.
São pressentimentos.
De quem espera tormentos.
É prossecução de corpóreos sentidos.
São sentimentos consentidos.
O crucifixo, firme inamovível.
Na mão invencível.
Resta na alma o seu Cristo.
Um dia no Céu será visto.
Na outra mão. Bandeira e credo.
Meu Deus! Da Nação, não me arredo!
Resta o hino no coração.
E à voz, bem a oração.
A modular por todo o universo.
Uníssono planetário verso.
Que clama pela Nação.
À Santíssima Virgem em pungente oração.
As lágrimas, aos olhos fenecem.
Os corpóreos órgãos, já não padecem.
Lábios secos, em mortos ritos.
Sem aflitivos gritos.
Nação! a vós, as minhas mãos ofereço.
Se por vós, vos mereço!
Vamos voltar ao passado em nova incursão.
Entremos em mais esta remota excursão.
Por volta de MCXX, a península ibérica vivia em amotinação.
Era constante a confrontação.
Por todo o lado surgiam reais oposições.
Todos, queriam fazer valer as suas posições.
D. Urraca, a fazer frente às de D. Teresa, dissenções.
Invadia o condado com forte militar dispositivo.
Mas por outros dissídios, de mais urgente imperativo.
A paz, propõem a D. Teresa, a qual fica surpreendida.
Pois já se via perdida.
Quando no castelo de Lanhoso, por má sorte sitiada.
Se encontrava refugiada.
E pela irmã vencida.
Mas a sorte, foi-lhe merecida.
E assim, o condado, continua a territorial ampliação.
No entanto, internamente, entre os fieis a Portugal, reinava a consternação.
Pois a volta de D. Teresa, crescia galega influência.
Fernão Perez, é armado conde de Portugal, com grande deferência.
Pompa e magnificência.
Por D. Teresa, vontade e consciência.
Esta situação, de amores, galegos deferimentos e reconhecimentos.
À portuguesa nobreza, cria sentidos descontentamentos.
No ceio dos portugueses Infantes, gera-se certo ressentimento.
Em MCXXVI, morre D. Urraca, por seu falecimento.
D. Afonso VII, é coroado. No reinado desta nova coroação.
O Rei, pretende dar ao reino, a força e paz da unificação.
Assim, Afonso VII, contra o condado avança de arremetida.
Tão grande força, não é pelos do condado contida.
E D. Teresa e D. Afonso Henriques, para Guimarães vão de retirada.
Situação aflitiva e desesperada.
Nada se dá por escapado a esta força de retaliação.
Que impõem ao vassalo, prestativa resignação.
Com esta força, o castelo é cercado.
Mas Egaz Monis, de D. Afonso Henriques, aio dedicado.
Perante Afonso VII, de corda ao pescoço, em sinal de vassalagem.
Foi garantir, por palavra e honra, a do condado menagem.
E assim, o cerco é levantado.
Mas o condado continua, como vassalo limitado.
No entanto, D. Afonso Henriques, vai ganhando apoiantes.
Forças importantes.
D. Teresa descontente.
Que na Galiza se encontrava com o seu galego pretendente.
Organiza com galegos, um exercito, e com Fernão de trava, à sua frente.
Marcha sobre S. Mamede, para lutar contra seu filho, e seus simpatizantes.
A vitória sorri aos portugueses Infantes.
Esta vitória, foi a primeira pedra à Portuguesa fundação.
O culminar da Portuguesa grande Nação.
Estes baixos e altos.
Desencontrados saltos.
De históricos enxertos.
Porventura nem certos.
Têm por finalidade.
A actual realidade.
Os actuais ditos e mexericos.
A mesquinhes dos actuais polémicos.
Que procuram, por todos os meios, o que é nacional, desvalorizar.
Ferinamente ridicularizar.
Quando seria axiomático que a Pátria glorificassem.
E honradamente enaltecessem.
Mas infelizmente, muita gente, tem diferente comportamento.
E até aos seus, nega e duvida do devido valimento.
Enquanto, todas as outras nações, os seus valorizam e glorificam.
Algumas, até antigos piratas, fortificam.
E promovem a almirantes, e assim os dignificam.
Em Pátrio blasonar.
Nacional abonar.
Mas nós, por cá, somos diferentes.
Boiamos indiferentes.
Cada vez, com mais analfabetos.
E mais incompletos.
Mas sempre, prontos para denegrir, e ovacionar.
Toda e qualquer palhaçada que à nossa frente se ponha a contorcionar.
Mesmo sem, raciocinar.
Para bater palmas e mexericar.
E a tudo politicar.
Somos os primeiros.
Não temos parceiros.
Somos estranhos.
Algumas vezes, até tacanhos.
Se corre um boato, que os nossos vem a enegrecer.
Ainda mais a escuridão acentuamos, para o escurecer.
Diz-se que, D. Afonso Henriques, a Senhora sua mãe, maltratou,
Cruelmente desbaratou.
Nela bateu e injustamente lesou e prejudicou.
E logo, este pacóvio povo, no boato, o Rei crucificou.
Sem verem que, estão a denegrir a história da Nação.
A abonar o desejo de quem almeja a nossa anulação.
E assim, divulgam os pacóvios em jocosa exclamação.
Isto é um país, de maus começos, sem boa abonação.
Um Rei, que vate na mãe, não merece a coroação.
À até, à quem diga que, D. Afonso, foi trocado à nascença.
Por falta de sadia e fortalecedora esperança.
Por um filho de Egas Moniz, o seu tão honrosamente falado educador.
E perante D. Afonso VII, seu abonador.
Em fim, não se abona o construído.
O Pátrio conseguído.
Segue-se e propaga-se o boato que, nos vai dando como diminuídos.
Como uns pobres coitados, sem honrosos erguidos.
Até parece que, já quiseram de D. Afonso, exumar as ossadas.
Talvez para admirar a real mão que, esgrimia tão longas espadas.
O certo, é que, D. Afonso Henriques, construiu. Una Nação, fundou!
A qual, na actualidade, em falso boato, a abrilada afundou.
Pouco me importa, se ele, era pirata, maltês ou conquistador?
Uma coisa é certa! Por Portugal, foi lutador!
Esta terra amou e conquistou.
E ao mundo, como Nação registou.
Mas os mal dizentes de agora, dividiram criminosamente.
A conquista desse Rei, a Portugal, valente.
Não quero aqui, descrever todas as conquistas audaciosas.
Que ao reinado de Portugal. foram preciosas.
E por este Grande Rei, concluídas.
E a Portugal, incluídas.
D. Afonso Henriques, foi um gigante, entres os gigantes.
Que neste boiar, se agiganta, no continuo nascer de novas gentes.
Neste reinado, muitas foram as conquistas, a rememorar.
Vamos começar por balancear, como se estivéssemos a comemorar.
D. Afonso Henriques, Senhor de grandes conquistas e glórias.
De nobres e heróicas memórias.
Em MCXLVII, Santarém, aos sarracenos é conquistado.
É mais um castelo a Portugal, prestado.
Lisboa, sobre o Tejo, era um sonho a alcançar.
À sua conquista, tínhamos que avançar.
Assim, aproveitando uma armada de cruzados.
De passagem para a Síria, mas em Lisboa ancorados.
Logo D. Afonso Henriques, os fez interessados.
Aos seus planos de Lisboa conquistar.
A este plano, todos os cruzados, se vieram a alistar.
Pois as condições eram proveitosas.
E a divisão dos despojos vantajosas.
São alemães, ingleses, flamengos e normandos, tudo homens armados.
E a estas lides habituados, e militarmente vem treinados.
O cerco, vence aos moiros, a heróica resistência.
Ao fim de quatro meses, tornava-se impossível a persistência.
A fome, foi a causa da capitulação.
Lisboa, era assim ocupada, mais um castelo à portuguesa Nação.
Portugal, conquista maior afirmação.
Sintra e Palmela, submetem-se à coroa sem apelação.
Alcácer do Sal, Beja, tudo são castelos de portuguesa ocupação.
D. Afonso Henriques, Muito para sul do Tejo, o seu território distância.
A demarcar a Portuguesa dominante existência.
Tantas foram as vitórias.
Que nunca findarão nas universais memórias.
Em MCLXX, D. Sancho, é pelo Rei, Senhor seu p