Eu não habito “um nada”.
Minha morada é segura, mesmo que imperfeita.
Não moro mais em uma casinha branca,
Como todas as outras daquela rua igual,
Da mesma cidade de sempre.
Eu sou talvez, só o que acho “normal”,
mas, sou sempre eu, em qualquer casa que eu entre.
Moro no meu mundo e nele há poesia,
E nesse mundo, digo, somente o que sou:
Eu sou aquela que na escrita, um dia se salvou.
Jey
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