SERENAMENTE

Meu amigo,
Tenho lido com atenção teus últimos trabalhos.Por não conseguir alcançar a dimensão do que tens expresso (para não cair no costumeiro "gostei") eu preferi não comentar.Esse texto, diferente dos outros, levou-me a interpretação que os sonhos e a imaginação não tem forma nem estrutura definidas.
Podem até chegarem perto as palavras sua expressão, porém nem elas tem precisão para tal. Então tá...É isso!rs
Bjins, Betha.

Creio que, na vida, haverá poucas coisas rigorosamente geométricas e objectivas, pois tudo passa pelo sujeito que percepciona. E o que se vê com os olhos é sempre pouco face ao «lado oculto» das coisas, que só se pode ver com o sonho e a imaginação. Assim li, serenamente, o seu poema.

Gostei muito!

Beijinho

Pois é... quantas faces tem o polígono da razão?...
Na razão inversa da profundidade deste imenso poema, a superficialidade dos julgamentos lineares...

Um abraço!...

FEZ-ME LEMBRAR A LUA POIS POR VEZES ASSIM ACONTECE AO FITARMOS UMA CIRCUNFERÊNCIA E A TENTARMOS ESPREMER OU DESENVOLVER. EU QUE ANDEI AO AR ANOS E AINDA ESSE POLÍGONO É. E ISTO É O CURIOSO QUE SE DEVOLVE DO MUNDO COMO VEJO TAMBÉM EM TI.
QUE FAZERMOS QUE OLHARMOS E QUE VERMOS. QUE IMPORTÂNCIA DAREMOS ÀS PALAVRAS.
MUITO BOM ARFENO PARA A MINHA SERENIDADE. EMBORA O VEJA ASSIM PENSO QUE POSSA ESTAR MAIS ALÉM DO QUE SINTO MAS DUVIDO NA IMPORTÂNCIA DO ALCANCE DADO. EXISTEM MUITAS CORRENTES COMO AFIRMAS MAS NÃO AS VISÕES QUE SÃO FEITAS DOS SONHO.
É IMPORTANTE VERMOS QUE O MUNDO GIRA NÃO GIRA REDONDO MAS GIRA QUADRADO. ISTO É NADA VEMOS E NADA SOMOS E ISSO É MAIS COMPLETO QUE O MUNDO.
ABRAÇO.
AMANDU

arfemo,
De tantos ângulos pode ser visto o mundo e a vida, que não há figura geométrica que os espelhe.
Parabéns,

Abraço,

Paulo Galvão

Então permite-me
irei desenhar um só para ti :))

é convexo de faces sólidas, geométricas
de quatro vértices traz seis arestas
tem quatro faces rosadas de um sólido, Platónico!
O Polígono que nunca nos fará quadrados!

o sólido associado ao Fogo!
O fogo associado ao amor!

Que haja sempre muito amor na tua vida! ;)
Beijo de mim
"serenamente"

o intento humano leva-nos a querer concluir todos os sentidos das coisas. porque não descrever o que nos faz sentir hoje?


abraços

Com os dedos tentei desenhar
Um coração...
Que pena! Meus dedos estavam
Trêmulos!...
Saiu um coração muito pequeno
Mal cabia na palma da mão!
Distorcido os traços cordiforme
Distorcida minha imaginação!

Quem dera eu pudesse eu fazer
Um polígono com meu coração!

Abraços amigo, amigo poeta-irmão!

Quantas, mas são elas que adocicam os dias!
Um abraço Arfemo

então Arlindo, não terá descoberto a forma inversa da poesia. das tantas faces, dos quantos sonhos e frutos da imaginação. quem sabe se que com esses elementos desenharias um polígono rigorosamente geométrico e escreveria um poema rigorosamente perfeito. quem sabe isso já é a fórmula. cabe apenas descodificá-la.

(viajei legal)

fraterno abraço irmão.
Silveira

Olá Arfemo!

Eu me identifiquei com o seu poema, pois percebi que a eterna procura do homem em bem estar no mundo é muitas vezes entendida de que temos que dar o melhor de nós em tudo. Quando então, mostramos na realidade nossas fraquezas, seja nas emoções, seja nas situações. A perfeita linha vital descrita jamais será traçada por ninguém...
Linda reflexão, maravilhosa poesia!


Um abraço
Ledalge

Na verdade nada é absoluto, absoluto é cada olhar
que serenamente muda a cada olhar.


Bj
Vania

Querido Amigo Arlindo!

Estou perdido no meio de tanta genialidade.
O que para mim é perfeito não se descreve, sente-se nalguns dias e em outros chora-se.

Assim meu amigo sei que irei pecar por defeito nesta minha escrita, espero apenas que sinta que gosto de o ler.

Um abraço
JLL

Quantas faces... quantos lados de uma mesma impressão! Palavras sábias!
maravilhoso, como sempre.
abraço poeta!

Maria verde

Quantas faces tem a mesma palavra?..tantas uanto os ouvintes a quizerem dar...quantos lados tem a razão?...aquela que o coração quer escutar, nele existe a essência de cada verdade.

Amigo foi assim que pensei ao ler as suas nobres palavras.

Beijos

Por certo que muitos,
mas não faz mal...
valerá sempre a pena sonhar, meu bom amigo.
beijo daqui, para onde... não sei!
Vóny Ferreira

Poeta arfemo. Sou leitora assíduo-a e visitante da sua pagina. Gosto de o ler e reflectir em silêncio. sinto a minha pequenez para comentar poemas aliados á filosofia. compreendo-os mas não sei deitar para fora o que me inspiram, assim como este poligono visto-o do avesso e as suas arestas tornam-se mais suaves.É como o sonho que vive em nós!

Temo ter ficado muito confuso!

Beijo azul

Caro arfemo,

a semântica das palavras são de uma geometria variável (assim como a imaginação).
Gostei do rigor do polígono e da polissemia do poema.

DM