Enviado por | Tópico |
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Moreno | Publicado: 14/09/2009 22:54 Atualizado: 14/09/2009 22:54 |
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Re: #27
profundamente belo!
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Enviado por | Tópico |
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Amora | Publicado: 15/09/2009 00:28 Atualizado: 15/09/2009 00:28 |
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Re: #27
É bem que certos ciclos que nunca se completem.
Leio-te e encontro-me, Mar. Um beijo |
Enviado por | Tópico |
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FredericoSalvo | Publicado: 15/09/2009 01:13 Atualizado: 15/09/2009 01:13 |
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Re: #27
Como sempre belo.
Parabéns! Frederico. |
Enviado por | Tópico |
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Vania Lopez | Publicado: 15/09/2009 01:30 Atualizado: 15/09/2009 01:30 |
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Re: #27
Procurando aqui dentro umas palavras...
Olha gostei muito! Lindo! Parabéns! Vania |
Enviado por | Tópico |
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Alexis | Publicado: 15/09/2009 01:52 Atualizado: 15/09/2009 01:52 |
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Re: #27
este teu belíssimo e profundo texto fez-me lembrar este de Pessoa:
Esqueço-me das Horas Transviadas PASSOS DA CRUZ Esqueço-me das horas transviadas o Outono mora mágoas nos outeiros E põe um roxo vago nos ribeiros... Hóstia de assombro a alma, e toda estradas... Aconteceu-me esta paisagem, fadas De sepulcros a orgíaco... Trigueiros Os céus da tua face, e os derradeiros Tons do poente segredam nas arcadas... No claustro seqüestrando a lucidez Um espasmo apagado em ódio à ânsia Põe dias de ilhas vistas do convés No meu cansaço perdido entre os gelos E a cor do outono é um funeral de apelos Pela estrada da minha dissonância... Fernando Pessoa, in "Cancioneiro" |