É, comadre...
Nós duas estamos mesmo arrumadas
Eu cá com meu Zé, na ilha dos bois chifrudos,
cuidando do meu “teso” e tocando a boiada
E tu aí, com tua “cobra feroz”. Mostrando a bunda
para o seu povo, e sambando, na terra rasgada
E enquanto a gente ri, com as bocas sem dentes
já totalmente molhadas, as outras “meninas” da
praça vão ficando a cada dia mais enfezadas
Mal sabem elas que os dois velhinhos,
coitados, não valem quase nada...
Se não fosse o pramil, que atravessa o paraguai
e apesar de verde imita o azul que é uma beleza,
nos faz ouvir sininhos e ver estrelas de tanta alegria
na madrugada, nós estaríamos numa roubada!
Rudá