Amo-te, tanto, por que quando te fito
Este teu belo semblante
Meus olhos opacos
Só enxergam a mim mesma
Fito assim minha beleza
Refletida em teus olhos
Engano-me e aprofundo
Ainda mais em minha ignorância
E em meu egocentrismo
E ao primeiro sinal de vida
Como um rato pula do navio que esta a afundar
Pulo dos teus laços
Para assim não me decepcionar
Para manter a fantasia que me faz delirar e vibrar.
Renata V. de Lima