Nasci para ser nos outros o melhor de
cada um e trazer as ovelhas
tresmalhadas para junto de suas irmãs,
sem redil nem reprimenda, que não
um chamado de atenção,
dizendo-lhes que a liberdade não se
consuma assim, mas de entre os outros
dar a mostrar suas opiniões e só depois,
se se der o caso de se sentirem presas
a um destino que não o seu partirem,
nunca fugindo sem dizer
ao que vão e porquê, pois esse é seu cenho.
Devemos assumir sempre as nossas ideias
e ideais, sejam elas políticas ou científicas,
ou nenhum dos casos, nunca escondendo nem
tão pouco de nós, quanto mais dos outros,
o que somos, pensamos e idealizamos para
nossas vidas presentes e futuras.
Quem se esconde é o avarento, julgando-se
mais que os demais, sorrindo para o espelho
oblíquo, onde não entra luz nenhuma…,
autêntico serviçal na sua arrogância pueril.
Quem não conquista sua liberdade ante
o arrostar convencional, luta e sai
de nome soletrado em cada boca,
não conquista nada, que se preze ou valha –
Frustrado vai na vida, olvidado da prata.
Jorge Humberto
10/09/09