Poemas : 

Razón de mi vivir

 


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Llego a tu boca como la lluvia llega la tierra dándole vida.
Me miro en tus ojos tan dulcemente que no podía ser otra cosa.

Cedí a la respiración profunda de tu alma, y tú, me dirijo.

Yo por mi con mis manos y me hizo todo tuyo en tu afecto.

Sentí tu piel suave, su forma y su cálida sonrisa de una mujer cautiva.

Da vida a los ojos a su trazo firme y delicada como una rosa sin espina.

Llamé a sus manos al tocar las nubes en un sueño de niño.

Enlaço de su pelo negro suave llevándolos cerca de mí.
Sentí la frescura de su aliento cuando cerca de usted, respiraba el mismo aire.
Y a su pecho, abrazando a usted en una carrera desesperada por amor.
Yo te hice en mi piel, al lado de mi sangre, y me perdí en el camino de sentido.

Te amo como un loco y me perdí en esta locura de su amor que és la razón de mi vivir.


****


Chego à tua boca como a chuva chega a terra dando-lhe vida.


Olho-te nos olhos tão docemente, que não posso ser mais nada.

Rendo-me ao suspiro profundo de tua alma, e em ti, faço morada.

Faço-te minha com minhas mãos e faz-me todo teu em teus carinhos.

Cortejo tua tez suave, teu jeito quente e teu sorriso cativo de mulher.

Avivo meus olhos aos teus traços firmes e delicados como a rosa sem espinhos.

Toco-te as mãos como se tocam as nuvens em sonhos de menino.

Enlaço teus cabelos negros delicadamente, aproximando-os de mim.

Sinto o fresco do teu hálito, quando junto a ti, respiro o mesmo ar.

Trago-te junto ao peito, abraçando-te num ímpeto desespero de amar.

Faço-te em minha pele, junto ao meu sangue, e, entrego-me ao teu jeito de querer.

Amo-te como um louco, e perco-me no insano deste amor, que é a razão do meu viver.


Jey

A ti e a Neruda
 
Autor
Jey
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