Prostrado por terra,
fustiga-me esta chuva ácida
que se abate sobre o incrédulo vulto…
Inunda-me esta abjecta lama
que prolifera na pálida sombra,
abunda na penumbra do estilhaçar…
(Absorto na torpe náusea)
Desponta na bruma do horizonte
a incandescente centelha da aurora,
fulminando esta letárgica existência…
Iluminado nesta metafísica penetrante,
renasço como Fénix das próprias cinzas…