E me livrando de cargas e cargas na subida,
eu tropeço no solo,
em fissuras distribuídas.
Contabilizo os erros
desprezando os meus atos,
mas não foi bem assim que alcancei o auge.
O auge do medo
e sem sair de casa a minha pele negra ganha uma cor pálida
e foi sem devaneios,
que todo um planeta foi amaldiçoado.
Eu pensei que o meu sangue fosse suficiente
para aplacar seu ódio tão expansivo.
E eu pensei que o meu silêncio o acalmasse
e eu chorei em segredo para que não me alcançasse.
A solidão que associa
a multidão que se acumula em vão
no centro da cidade,
e foi de grão em grão que se encheu o papo do grande vilão.
Mas a fissura se abriu e o tempo não parou,
uma vida continua sob o que restou.
E o silêncio abate os corpos presentes
todos numa espera para continuar.
Um som corta o silêncio,
é a hora certa para seguir
e sob o que sobra uma vida salvar.
Amanda