OBSIDIANTE MEMÓRIA

Acho que hoje é dia de gente inspirada. É excepcional o poema acima que me leva a remotas e muito caras vivências.
Um abraço
Antonius

Excelente! Ao reviver o que fomos, percebemos melhor o que somos: «compreend[emos] a mudança que não é».

Parabéns, arfemo!

Beijinho

arfemo,
A essência está na infância, é nessa altura que se contrói aquilo que somos. Muito pouco muda, mas`há crescimento sempre que a revivemos e aceitamos tal como foi, como é.
Parabéns pela pertinência da reflexão.

Abraço,

Paulo Galvão

Gosto da ideia de balancé: fez as delícias da minha infância O poema, na sua interioridade tem mais substância, mas Heraclito podia muito bem andar por aqui: "Não é possível banharmo-nos duas vezes nas mesmas águas de um rio". De resto gosto da sua poesia mais reflexiva.

1 beijo
Joabreu

Olá poeta Arfemo,

Teu poema é o resgate da infância, e nela que formamos nossa personalidade, que nos marcam para o resto da vida, vamos somando experiências, na essência não mudamos.
Que ótimo teu poema!
Parabéns
Abraço

Fhatima

O ser humano está em constante mutação, porém a essência fica guardado seu interior.Às vezes são tentas as mudanças que tudo volta para o mesmo lugar....Parabéns por mais um expressivo poema!
Bjins

Arfemo
Um relicário de vivências e memórias.
Beijo
Nanda

A essência não muda, mas é difícil aceitar,o que fica aparte do essencial. Todavia se aceita.

O belo nada mais é do que o começo do terrível
RILKE

Abraço
rosa

UM GRANDE VERSO.
ESPECTÁCULO A VIDA E AQUILO QUE SEMPRE DESEJO.
ESTA A PARTE GRANDE A QUE ME LEVA A PERCORRER O GANHO É DIFERENTE. QUANDO SE É QUANDO SE JULGA E QUANTO É DA VERDADE TUDO ISSO FEZ EM MIM A VIDA E NISSO DE ESCRITA É DEFINITIVA. DIRIA UM MUNDO DE TOLERÂNCIA OU ESCOLHA A VER COM A VIDA DE CADA UM NO SEU VERSO.
UM ABRAÇO ARFENO PARA SI.
AMANDU

"E nos requebros esperados da maré,

Recuperei a infância, fiz um balancé:"

Quanta beleza, arfemo neste seu poema.
A sua escrita encanta-me

Abraço amigo,
Vóny Ferreira

Numa primeira leitura, arfemo, o seu poema é nostálgico e "derrotista", não estando em causa a sua beleza formal, de que gosto muito.

1 beijo
Sofia

...e se um dia,
depois de tanto tempo neste espaço,depois de tanto tempo a revisitar tantas feridas abertas...voltarias ao inicio do tempo que te foi permitido?

creio que seja isto a mensagem de "eterno retorno".

será alguma mudança possivel?
ou poderia ter feito muito mais?


abraço arfemo.

Gostei do excerto que traduz a nostalgia da infância.
Faz parte de nós, hoje vem, amanha pode não vir, mas virá sempre e irá sempre.

Gostei muito das rimas.

Abraço

Caro amigo Arfemo!

Já li muitas vezes este seu maravilhoso escrito e em cada passagem mais o quero para mim.

Quando dei conta, no meio da leitura, senti-me eu também no meu rio, não criei resistência, deixei-me correr na corrente e desaguei num momento recente desta minha meia-idade, compreendi a mudança que não é, passo a explicar: Num passado muito próximo fizemos um jantar especial com o intuito de juntar todas as gerações do nosso local de nascença.

Agradável ver pessoas que tinham envelhecido trinta anos, amigos com quem tinha partilhado a minha infância e que a vida tinha feito a maldade de nos separar. Mas caro amigo, a minha maior conquista dessa confraternização é que os amigos que eu em jovem achava que eram boas pessoas ainda o eram, talvez até melhores, o tempo tinha-lhes dado o encanto e a sabedoria que a juventude raramente tem. Os outros amigos, os que já faziam as dúvidas crescer, esses…, estavam mesmo muito piores.

Amigo Arfemo, quando nascemos mal acabamos por viver mal, as mudanças não existem ao nível dos pilares, apenas se vestem melhor ou aprenderam a escrever melhor.

Um abraço de quem gosta de o ler
JLL

Um poema com uma beleza extraordinária, que para além de nos levar a viajar nas asas do tempo, ainda nos delicia os olhos e nos consola o espírito que adormece no embalo das palavras suspensas nesta tua janela enfeitiçada...

Beijo

lindo poema! sábias palavras.
costumo dizer que "o que sou e o que fui saõ sonhos diferentes."
abraço.

Maria verde

O encontro de si com a mudança que não é.
Aplausos!
Lindo!

Bj
Vania

Ressonâncias do passado distante que nos alicerçam e dão estabilidade ao futuro.
Gostei muito
Abraço
Olema