Quando o vento
parou de sussurrar,
teu nome por um breve momento
percebi que continuei a respirar.
A dor não é mais minha
e assim continuo a aprender,
que na vida a minha alma não está sozinha
e todos caminhamos para viver.
Por vezes ando em passos
parado ou mesmo a correr,
assim em momentos escassos
em que não estou a morrer.
Parado morro
e deixo a poesia sair,
assim me escorro
de medos e incertezas que deixei vir.
Luto e viro então a página
para mais um novo parágrafo,
pois sei que a lágrima
vai cair em mais um desabafo.