Até ao sofrimento dizes que ama a vida,
Cuja mesmicidade cala-te a ferida,
E procura aproveitar o que tem em vão,
E o pessimismo que devora a mão.
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Cujo o amor imundo acalanta a ida,
Da qual todos somos, fomos na corrosão
Da carne, enfim digamos da nossa vida:
Que alegamos parte da social missão.
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A sombra de tua honra das ciências sociais,
Que retome de tua ignota ignorância
As ofídicas verdades que cujos ais...
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Tornam-nas o cantabile lamento de ânsia.
Almas orgulhosas lampejam seus feitios,
E adornar-se-ão com as utopias morais.
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Vida, verme decrépito rebento em chamas!
(Davys Rodrigues de Sousa - Feita no dia 04 de Março de 2004 às 14:20)
Davys Sousa
(Caine)