E a vida vai se despetalando
Com o passar do tempo,
O amadurecer dos anos....
E caminhamos a essência crua,
Com a alma nua em busca de nós mesmos!...
Quando o mel nos estagna
Na cômoda alegria de nada procurar,
E as farpas e punhas pela estrada
Quando buscamos respostas e caminhos
Nos transforma o destino
Em sombras ou luz quase definitivas...
Nada é o mesmo,
Nem o segundo passado
Que o verbo proferido, repetido
Não se faz exato, semelhante,
Incompleto fora do ato!...
As canções não são as mesmas
Apenas recordações sob a mesa do tempo
Que vão esmaecendo ao soprar dos ventos
Como tudo que a metamorfose da vida
Em toda sua sabedoria propicia.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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